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HERANÇA MONOGÊNICA

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Herança monogênica 
Disciplina: Genética Humana 
Professora: Isadora Machado Teixeira Lima 
Introdução 
 Herança monogênica: é aquela 
determinada por um gene apenas, 
transmitido do genitor para a sua prole. 
 Pode causar os chamados distúrbios 
monogênicos. 
 Mutações de um único gene nos autossomos ou 
nos cromossomos sexuais. 
Introdução 
As contribuições de Mendel 
 As características monogênicas são 
também conhecidas como mende-lianas 
(Gregor Mendel). 
 Mendel estudou 7 características em 
ervilhas, cada uma determinada por um 
único gene (Ex: altura, forma da semente). 
3 princípios importantes 
As contribuições de Mendel 
1) Princípio da segregação: genes ocorrem 
aos pares, sendo transmitido apenas um 
membro do par para a prole. 
2) Princípio da distribuição indepen- dente: 
genes para dois ou mais caracteres são 
transmitidos de forma independente, 
recombinando-se ao acaso. 
3) Princípio da dominância: nos 
heterozigotos, as consequências de um alelo 
recessivo são “escondidas”. 
As contribuições de Mendel 
 
h 
 
h 
 
H 
 
Hh 
 
Hh 
 
H 
 
Hh 
 
Hh 
Quadro de Punnett 
Cruzamentos entre ervilhas homozigotas para 
os genes alto e baixo: 
As contribuições de Mendel 
 
H 
 
h 
 
H 
 
HH 
 
Hh 
 
h 
 
Hh 
 
hh 
Quadro de Punnett 
Cruzamentos entre HETEROZIGOTOS: 
Dominante Dominante 
Dominante Recessivo 
Dominância incompleta 
 A combinação de genes alelos diferentes 
pode produzir uma característica 
intermediária, um novo fenótipo (não é 
determinada por genes dominantes ou 
recessivos). 
 Ex: Flor Maravilha 
 VV = cor vermelha 
 BB = cor branca 
 VB = cor rosa 
Dominância incompleta 
 
V 
 
B 
 
V 
 
VV 
 
VB 
 
B 
 
VB 
 
BB 
Quadro de Punnett 
Cruzamentos entre HETEROZIGOTOS: 
Vermelha Rosa 
Rosa Branca 
Co-dominância 
 Na combinação de genes alelos diferentes, a 
prole vai manifestar as duas características ao 
mesmo tempo (não é determinada por genes 
dominantes ou recessivos). 
 Ex: Gado da raça Shorthorn 
 VV = cor vermelha 
 BB = cor branca 
 VB = malhados (branco e vermelho) 
Co-dominância 
 
V 
 
B 
 
V 
 
VV 
 
VB 
 
B 
 
VB 
 
BB 
Quadro de Punnett 
Cruzamentos entre HETEROZIGOTOS: 
Vermelho Malhado 
Malhado Branco 
Genótipo e fenótipo 
 Genótipo: constituição genética de uma 
pessoa em um locus (Ex: HH, Hh e hh). 
 Fenótipo: manifestação externa do 
genótipo (Ex: HH  ervilhas de planta 
alta). 
 
Fenótipo resulta da interação do genótipo 
 com o ambiente 
Genealogias ou heredogramas 
 O estudo da herança de uma 
característica é feito pela análise de 
genealogias ou heredogramas  
método abreviado e simples de 
representação dos dados de uma família. 
 Procura-se abranger o maior número de 
gerações e a maior parte dos seus 
membros. 
Genealogias ou heredogramas 
 Montagem realizada a partir de 
informações prestadas pelo probando ou 
caso-índice: indivíduo da família que 
chama primeiramente a atenção dos 
pesquisadores. 
Genealogias ou heredogramas 
HERANÇA AUTOSSÔMICA 
DOMINANTE 
Herança autossômica dominante 
 Doenças autossômicas dominantes são 
relativamente raras. 
 A reprodução entre duas pessoas afetadas 
pela mesma doença autossômica 
dominante são incomuns. 
 Comum: união de um genitor normal (aa) 
com um heterozigoto afetado (Aa) 
Herança autossômica dominante 
½ Doentes (Aa) 
½ Normais (aa) 
A = alelo mutante 
 a = alelo normal 
Herança autossômica dominante 
 Exemplo: polidactilia pós-axial 
Herança autossômica dominante 
 Características: 
 
 1) Aparece quase igualmente em homens e mulheres 
 2) Não há pulo de gerações (transmissão vertical) 
 3) Transmissão pai-filho do gene da doença 
 4) Em média: um afetado (heterozigoto)  ½ prole 
 Aa aa 
Herança autossômica dominante 
 Genitores em risco de ter filhos com uma 
doença genética perguntam: 
 “Qual a chance que o nosso futuro filho tenha 
essa doença?” 
- Não tiveram filhos: risco de ocorrência 
- Filhos já nasceram doentes: risco de 
recorrência 
Aa x aa = risco de 50% sempre 
(eventos independentes) 
Herança autossômica dominante 
 Outros exemplos: 
- Acondroplasia (nanismo genético mais 
comum) 
- Doença de Huntington (perda de 
neurônios cerebrais) 
- Neurofibromatose (doença cutânea) 
- Retinoblastoma (tumor ocular) 
- Osteogênese imperfeita (defeito na 
síntese do colágeno) 
 
Herança autossômica dominante 
Acondroplasia Osteogênese 
imperfeita 
Herança autossômica dominante 
Retinoblastoma 
Herança autossômica dominante 
Neurofibromatose 
HERANÇA AUTOSSÔMICA 
RECESSIVA 
Herança autossômica recessiva 
 Doenças autossômicas recessivas são 
relativamente raras. 
 Portadores heterozigotos de genes de 
doenças recessivas são muito mais 
comuns que os homozigotos afetados. 
 
Genitores de pessoas afetadas em geral 
são dois heterozigotos (portadores) 
Herança autossômica recessiva 
¾ Normais (AA, Aa) 
¼ Doentes (aa) 
 A = alelo normal 
 a = alelo mutante 
Herança autossômica recessiva 
 Exemplo: albinismo 
Bloqueio da síntese de melanina; 
ausência da enzima tirosinase nos melanócitos. 
Herança autossômica recessiva 
 Características: 
 
 1) Aparece quase igualmente em homens e mulheres 
 2) Há pulos de gerações (transmissão horizontal) 
 3) ¼ da prole de 2 heterozigotos será afetado 
 4) Consaguinidade costuma estar presente 
 Aa Aa 
Herança autossômica recessiva 
 Risco de recorrência 
 - Aa x Aa = risco de 25% (mais comum) 
 - Aa x aa = risco de 50% (incomum) 
Padrão de herança imita o de uma 
característica autossômica dominante: 
herança quase dominante. 
Herança autossômica recessiva 
 Outros exemplos: 
- Fibrose cística (distúrbio na secreção de 
glândulas exócrinas) 
- Surdez congênita 
- Fenilcetonúria (distúrbio do SNC) 
 
 
HERANÇA LIGADA AOS 
CROMOSSOMOS SEXUAIS E 
MITOCÔNDRIAS 
Herança ligada ao X 
 Homens: hemizigotos para o X (XY). 
 Existem 2 genótipos possíveis nos homens 
(XAY ou XaY) e 3 nas mulheres (XAXA, 
XAXa, XaXa). 
 Embora o homem tenha 1 X e a mulher 2, 
o produto formado por um gene ligado ao 
X é equivalente. 
 
Inativação do X 
 O mecanismo pelo qual essa com-
pensação de dose é obtida explica-se pelo 
princípio da inativação do X  
Hipótese de Lyon. 
 
 
Um cromossomo X em cada célula é 
aleatoriamente inativado no início do 
desenvolvimento embrionário das mulheres 
(Corpúsculo de Barr). 
Inativação do X 
Zigoto 
Divisão celular inicial 
Inativação do X 
C. Barr 
Células somáticas 
mosaicas na mulher 
Inativação do X 
XX XY 
Corpúsculo de Barr (cromatina sexual) 
Inativação do X 
 Além de aleatória, a inativação do X é: 
 - Fixada: uma vez que um X foi inati-vado 
em uma célula, ele permanecerá inativo em 
todas as células descen-dentes. 
 - Incompleta: várias regiões do X 
permanecem ativas (ex: pontas dos braços p 
e q). 
 
 
Herança recessiva ligada ao X 
 Relacionada à doenças causadas por genes 
recessivos ligados ao X. 
 Expressa-se fenotipicamente em todos os 
homens que herdam 1 gene mutante 
(hemizigotos: XaY),mas apenas nas 
mulheres homozigotas mutantes (XaXa). 
 
 
Homens são mais comumente afetados por 
doenças recessivas ligadas ao X. 
Herança recessiva ligada ao X 
 Características: 
 
 
1) Maior frequência nos homens 
2) Genes ligados ao X não são transmitidos de pai para 
filho (passa o Y, mas não o X) 
3) O gene é transmitido por um pai afetado a todas as 
suas filhas (portadoras) 
4) Geralmente há pulos de gerações 
Herança recessiva ligada ao X 
 Tipo mais comum de reprodução: mulher 
heterozigota x homem normal 
 
 
Herança recessiva ligada ao X 
 Exemplos de doenças: 
 - Hemofilia A (distúrbio de sangra-
mento; fator VIII da coagulação) 
 - Distrofia muscular de Duchenne 
(fraqueza e degeneração muscular) 
 - Daltonismo (defeito nos cones ocu-
lares  visão em cores) 
 
Herança recessiva ligada ao X 
 Hemofilia A 
 
Hemartrose 
(sangramento nas articulações) 
Extensos hematomas 
Herança recessiva ligada ao X 
 Distrofia muscular de Duchenne 
 
Degeneração e perda muscular Hipertrofia da 
panturrilha 
Herança recessiva ligada ao X 
 Daltonismo 
 
Herança dominante ligada ao X 
 Características: 
 
 
1) Maior frequência nas mulheres (dobro) 
2) Genes ligados ao X não são transmitidos de pai para 
filho (passa o Y, mas não o X) 
3) O gene é transmitido por um pai afetado a todas as 
suas filhas (todas afetadas) 
4) Não há pulos de gerações (transmissão vertical) 
Herança dominante ligada ao X 
 Exemplos de doenças: 
 - Raquitismo hipofosfatêmico (rins:  
capacidade de reabsorver fosfato  
ossificação anormal) 
 - Incontinência pigmentar (pigmen-
tação anormal da pele). Afeta apenas 
mulheres. 
 
 
Herança dominante ligada ao X 
 Raquitismo hipofosfatêmico 
 
Curvatura dos ossos 
Herança dominante ligada ao X 
 Incontinência pigmentar 
 
Lesões de pele vesiculares eritematosas inflamatórias 
Herança ligada ao Y 
 O cromossomo Y é bem menor que o X e 
contém relativamente poucos genes. 
 Genes ligados ao Y = holândricos 
 Ex: genes que iniciam a diferenciação do 
embrião em masculino. 
 
 
 
 Distúrbio: hipertricose auricular. 
 
 
Herança ligada ao Y 
 Hipertricose auricular 
 
 
Pêlos longos e abundantes nas orelhas 
Herança ligada ao Y 
 Heredograma: distúrbios ligados ao Y 
 
 
 
Transmissão estritamente de pai para filho 
Herança mitocondrial 
 As mitocôndrias têm seu próprio DNA: 
 - Molécula bifilamentar circular 
 - Taxa de mutação 10x maior (falta de 
mecanismos de reparo do DNA) 
 
 
 
 
Herança mitocondrial 
 O mtDNA é herdado exclusivamente da 
linhagem materna. 
 Os homens herdam das suas mães o 
mtDNA, mas não podem transmiti-lo para a 
sua prole (sptz com  mt) 
 
 
 
 
Ovócito 
Sptz 
Mitocôndrias 
Zigoto 
Herança mitocondrial 
 Heredograma: distúrbios ligados ao mtDNA 
 
 
 
 
 
 Transmissão estritamente a partir da mãe 
Herança mitocondrial 
 Exemplos de doenças: 
 - Neuropatia óptica hereditária de 
Leber (LHON)  morte do nervo óptico 
 - Epilepsia mioclônica com fibras 
anfractuadas (MERRF)  epilepsia e 
demência 
 - Diabetes mellitus adulto (tipo II) 
 hiperglicemia ( insulina)

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