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AULAS - ADM I

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Plano de Aula: Administração Direta e Indireta. Função Administrativa. Órgãos Públicos.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Administração Direta e Indireta. Função Administrativa. Órgãos Públicos.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
1 
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
1. (OAB) Processual Civil. Recurso ordinário. Mandado de segurança. Descentralização do ensino. Escolas estaduais. Municipalização. Inércia do Executivo. Impetração de segurança. Legitimidade ativa da Câmara Municipal. Precedentes.
1. (...). Afetados os direitos do Município e inerte o Poder Executivo, no caso concreto (municipalização de escolas estaduais), influindo os denominados direitos-função (impondo deveres), não há negar a manifestação de direito subjetivo público, legitimando-se a Câmara Municipal para impetrar mandado de segurança. 2. Recurso ordinário conhecido e provido.? (STJ, RMS 12.068/MG, 17/09/2002). 
Considerando a ementa acima, responda:
a)   Qual a teoria adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro a respeito dos órgãos públicos? À luz dessa teoria, como se explica a manifestação de vontade do Estado (pessoa jurídica) através de seus agentes (pessoas físicas)?
Resp: a teoria em questão, denomina-se teoria do orgão, onde atraves desta se pode explicar como o Estado pessoa juridica, expressa suas vontades atraves de seus orgãos por intermédio da atuação de seus agentes publicos de direito também conhecida esta por imputação volitiva de vontade.
b)  Sabendo que a Câmara Municipal é um órgão público, é possível que se lhe reconheça capacidade processual, como na decisão supracitada? Justifique, do ponto de vista da personalidade jurídica dos órgãos públicos e da jurisprudência.
Resp: a decisão, ora em combate, deve ser alterada, uma vez que em se tratando de orgão publico de grandeza constitucional ser-lhe-a conferido a possibilidade ativa de propositura deste remedio para defender suas competencias, valendo citar para melhor ilustrar a esse respeito as seguintes jurisprudencias ADIN 1557-2004 e RE-AGRE 595176.
Questão Objetiva
(OAB/FGV ) - Marque a alternativa correta: 
(A) Na desconcentração, o Estado delega atividade a outra entidade, quer da administração direta, quer da administração indireta. 
(B) Na descentralização, há uma distribuição interna de competência na administração direta. 
(C) Na descentralização, o Estado delega a atividade a outra entidade. (correta)
(D) Na descentralização, o Estado delega a atividade tão somente a outra entidade da administração direta. 
Plano de Aula: Princípios Administrativos.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Princípios Administrativos.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
2 
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
(OAB) COMÉRCIO e IPORTADORA XYZ, que trabalha com produtos comestíveis importados, apesar de ter pago todos os impostos devidos, não obteve a liberação de sua mercadoria pelo Delegado da Receita Federal, em virtude de greve levada a efeito pelos fiscais daquele órgão. Preocupado com o perecimento dos produtos e, com o conseqüente prejuízo iminente, posto que não poderia aguardar o término da greve , diante da natureza das mercadorias , a empresa recorreu ao judiciário. Responda fundamentadamente.
1- A alegação de greve e consequente impossibilidade de prestar o serviço embasa legalmente a omissão do Delegado?
Resp: Não, muito embora o serviço esteja seriamente comprometido em virtude da greve, deve o mesmo ser prestado, ainda que em condições não muito favoráveis e satisfatórias, devido ao fato que o serviço publico, por essencial, deve ser mantido mesmo no decorrer da greve.
2- Qual a medida judicial cabível neste caso? Com que fundamento? 
Resp: a medida judicial cabivel é o mandado de segurança, conforme art. 5, inc. LXXXI da CF, por ter violação do direito liquido e certo da impretante em ter suas mercadorias liberardas, sob o risco de ocorrencia de dano irreparável.
3- A empresa alcançará sucesso na demanda? Por quê?
Resp: deverá ser concedida a segurança na ação mandamental impetrada, uma vez que o particular não pode sofrer as consequências advindas da paralisação do serviço público, seguindo o principio administrativo da permanência ou continuidade do serviço público.
Questâo Objetiva
(Cespe/UnB/Exame de Ordem) João, objetivando adquirir determinado imóvel no bairro X, fica sabendo, por meio de amigos, que, nessa região, será construída uma nova linha do metrô e, consequentemente, diversos imóveis serão desapropriados. Tendo em vista referido fato, pede informações à Companhia do Metrô, que se recusa a fornecê-las. Com tal atitude, restou preterido o princípio da Administração Pública denominado:
a) publicidade; (correta) 
b) imperatividade; 
c) supremacia do interesse público; 
d) impessoalidade; 
e) eficiência.
Plano de Aula: Poderes - Parte I.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Poderes - Parte I.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
3 
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto 
(OAB/ FGV) OTÁVIO é farmacêutico recém-formado que, após longos anos de faculdade, pretende assumir a Farmácia do pai, além de tentar concursos públicos para os hospitais locais e assim estruturar sua vida. Não obstante, o Diretor do Conselho Regional de Farmácia, Sr. THEODÓTUS, determinou que somente os primeiros vinte por cento dos formandos daquele ano teriam licença para exercer a profissão, pelo fato de existir um verdadeiro excesso de profissionais no mercado, ensejando a sua saturação e gerando desemprego para a categoria. Tais fatos foram devidamente documentados na Resolução do Conselho, respaldados, ainda, em estudos estatísticos do IBGE. Inconformado, OTÁVIO realiza consulta a Advogado, Dr. PTOLOMEU, que, por sua vez concordou com a Resolução acima citada, que estaria baseada no teor do art. 170, inciso VII e 173, §4°, todos da CRFB. Você concorda com o Dr. PTOLOMEU? Fundamentar.
Resp.: A ação do órgão fiscalizador de profissão constitui evidente abuso de poder, atentandocontra o direito individua de livre exercício profissional. A licença a ser expedida pelo órgão tem natureza vinculada, o que também condiciona um processo de avaliação e aprovação adequado ao fim a que se destina, ou seja: avaliar se o agente está apto ao exercício profissional. A saturação do mercado de trabalho, por outro lado, não legitima qualquer nova restrição que se queira impor àquele que deseje se fazer profissional na área de Farmácia, não se aplicando, na espécie, o teor dos dispositivos elencados no enunciado, preordenados que estão à atividade de regulação do Estado sobre o domínio econômico e proteção/repressão ao abuso de poder econômico.
Questão Objetiva
(OAB) Diz o art. 94 da Constituição Federal: "Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de 10 (dez) anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de 10 (dez) anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos 20 (vinte) dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação". 
Considerando a norma constitucional, para compor certo Tribunal Regional Federal, dentre os nomes A, B e C, o Presidente da República nomeou o indicado C. Inconformados com tal escolha, A e B ajuizaram ação em que alegam a inadequação da opção feita e a consequente nulidade do ato de nomeação de C. Nesse sentido, de acordo com doutrina e jurisprudência dominantes, é correto afirmar que: 
(A) por se tratar de exercício do poder discricionário da Administração, este ato não é passível de qualquer espécie de controle jurisdicional; 
(B) todo e qualquer ato praticado pela Administração Pública é passível de amplo e irrestrito controle jurisdicional; 
(C) porse tratar de exercício de poder vinculado, este ato só é passível de controle jurisdicional quanto ao chamado mérito administrativo;
(D) por se tratar de exercício de poder discricionário, o controle jurisdicional deve se restringir aos aspectos da legalidade e verificar se a Administração não ultrapassou os limites da discricionariedade. (correta)
Plano de Aula: Poderes - Parte II - Poder de Polícia.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Poderes - Parte II - Poder de Polícia.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
4 
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto 
(OAB / FGV) O Sr. Joaquim Nabuco, dono de um prédio antigo, decide consultá-lo como advogado. Joaquim relata que o seu prédio está sob ameaça de ruir e que o poder público já iniciou os trabalhos para realizar sua demolição. Joaquim está inconformado com a ação do poder público, justamente por saber que não existe ordem judicial determinando tal demolição. 
Diante do caso concreto em tela, discorra fundamentadamente sobre a correção ou ilegalidade da medida. 
Resp.: No presente caso a medida do poder público está respaldada na prerrogativa que a administração possui chamada Poder de Polícia, a qual confere a administração praticar atos com os seguintes atributos: discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade. Apesar de não ter ordem judicial, no presente caso, estamos diante de ato de policia, em que o atributo autoexecutoriedade permite a Administração executar o ato independente de ordem judicial.
O poder de polícia da administração está concentrado no artigo 78 da Lei 5.172 - CTN, o qual afirma que a atividade administrativa, que “limitando ou disciplinando, direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse públicoconcernente à segurança”.
Questão Objetiva
(OAB / FGV) Durante fiscalização em determinado estabelecimento comercial foi constatada a realização de atividade de venda de remédios manipulados no local, sem autorização dos órgãos estaduais competentes para tanto. Neste caso, os fiscais estaduais, dentre outras medidas eventualmente cabíveis em face da natureza da infração, devem: 
a) autuar o comerciante, facultada a concessão de prazo para apresentação de defesa, bem como recolher amostra do medicamento para análise de sua lesividade; 
b) notificar o comerciante a apresentar defesa, no prazo legal, para posterior análise do cabimento da lavratura do auto de infração, bem como solicitar as autoridades superiores que requeiram autorização judicial para apreensão das mercadorias irregulares; 
c) autuar o comerciante e comunicar as autoridades superiores para requerimento de ordem judicial para apreensão das mercadorias; 
d) apreender as mercadorias e notificar o comerciante para apresentação de defesa, no prazo legal, apenas após o que poderá ser lavrado, se for o caso, o auto de infração das mercadorias; 
e) apreender as mercadorias irregulares encontradas no local, lavrando auto de apreensão, bem como autuar o comerciante pelas infrações cometidas, concedendo-lhe prazo para apresentação de defesa. (correta)
Plano de Aula: Ato Administrativo - Parte I.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Ato Administrativo - Parte I.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
5 
Tema
Ato Administrativo - Parte I.
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto 
(OAB/CESPE)   Astrogildo Pinel, servidor público lotado na Secretaria de Obras do Município de Petrópolis, é o responsável pela expedição das licenças para construir. Após suspeitas, foi confirmado que Astrogildo havia sido declarado louco há mais de 15 (quinze) meses, pela junta médica da municipalidade, e que por um erro de comunicação, a Secretaria na qual ele estava lotado não havia sido informada. Tendo em vista a situação de Astrogildo, os atos praticados por ele nos últimos quinze meses poderão ser considerados válidos? Justifique.
Resp.: Em se tratando de ato administrativo vinculado onde não há que se falar em juizo de valor, tendo seu requerente atingido os requisitos necessários a sua concessão só restará ao agente conferi-lo, contudo dada a notória insanidade de astrogildo convém citar os pensamentos doutrinários a este respeito, ao passo que majoritariamente tendo ele obedecido objetivamente o modo de operar o ato tal qual um agente sã o faria será o ato passivel de convalidação, por outro lado o pensamento minoritário considera de forma mais radical os atos como sendo nulos, pois pouco importando o modo de operar, uma vez que prevalece a insanidade do agente. 
Questão Objetiva
(OAB/FGV) Com relação aos diversos aspectos que regem os atos administrativos, assinale a opção correta.
(A) Segundo a teoria dos motivos determinantes do ato administrativo, o motivo do ato deve sempre guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação de vontade, pois, se o interessado comprovar que inexiste a realidade fálica mencionada no ato como determinante da vontade, estará ele irremediavelmente inquinado de vício de legalidade. (correta)
|B| Motivo e motivação do ato administrativo são conceitos equivalentes no direito administrativo.
(C) Nos atos administrativos discricionários, todos os requisitos são vinculados.
(D) A presunção de legitimidade dos atos administrativos é uma presunção jure et de jure, ou seja, uma presunção absoluta.
Plano de Aula: Ato Administrativo - Parte II - Espécies de ato.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Ato Administrativo - Parte II - Espécies de ato.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
6 
Tema
Ato Administrativo - Parte II - Espécies de ato. 
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
 
            (OAB/FGV) Abílio, vendedor ambulante e camelô, comercializava os seus produtos em uma calçada no centro da cidade do Rio de Janeiro, mediante autorização expedida pela Prefeitura do Município do Rio de Janeiro. Em razão de obras no local, todos os ambulantes foram retirados e impedidos de comercializar seus produtos na calçada onde Abílio e seus companheiros vendiam seus produtos. Abílio, não conformado com a decisão da Administração Pública municipal, resolve ingressar com uma 
ação na Justiça, por meio da qual pretende uma indenização por danos morais e materiais, em virtude do período em que ficou sem seu trabalho, além do restabelecimento da autorização para que volte a vender seus produtos no mesmo local. Na qualidade de advogado de Abílio, identifique a natureza jurídica da autorização municipal e exponha, de forma fundamentada, se Abílio possui ou não direito às indenizações pelos danos morais e materiais, além do restabelecimento da autorização. 
Resp.: juridicamente considerando tratar-se de uma autorização administrativa não caberá qualquer trativa reparatória em favor de Abílio, pois a luz da supremacia do ente publico, e diante da natureza legitimamente precária e discricionária do referido ato prevalecerá a vontade do poder público 
 
Questão  Objetiva
 
(OAB/Exame Unificado - 2011.1) Um ministro de Estado, após o recebimento de parecer opinativo da consultoria jurídica do Ministério que chefia, baixou portaria demitindo determinado servidor público federal. Considerando essa situação hipotética e o conceito de ato administrativo, assinale a opção correia.
(a) O ato opinativo, como o parecer da referida consultoria jurídica, por não produzir efeitos jurídicos imediatos, não é considerado ato administrativo propriamente dito. Dessa forma, será ato administrativo o ato decisório que o acolha ou rejeite, mas não o parecer, que é considerado ato da administração.(correta)
(b) O ato de demissão é ilegal por ter sido proferido por autoridade incompetente, haja vista que a delegação de poderes, nessa hipótese, é vedada.
(C) O motivo, na hipótese, é o parecer da consultoria jurídica do Ministério.
(D) O ato de demissão do servidor não é passível de anulação pelo Poder Judiciário, visto que a valo-ração acerca da existência, ou não, da infração è tema que compete exclusivamenteao Poder Executivo.
 
Plano de Aula: Ato Administrativo - Parte III.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Ato Administrativo - Parte III.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
7 
Tema
Ato Administrativo - Parte III.
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
 
            (OAB) Os atos administrativos ficam sujeitos à apreciação do Poder Judiciário, no que tange à sua legalidade, sendo defeso ao mesmo verificar a conveniência e a oportunidade dos atos discricionários da Administração Pública? (Trecho do acórdão proferido no processo 2001.02010156069/RJ  8ª Turma do TRF2ª Região- Remessa ex-officio 263705).
Acerca dos atos administrativos responda, justificadamente:
a) O Poder Judiciário pode revogar ato administrativo de outro Poder? Por quê?
Resp.: Tendo em vista que atitude extintiva revogatória se dá por desnecessidade pública e não por ilicitudes, caberá ao poder judiciário revogar tão somente atos administrativos por ele praticado quando do exercício de função pública atípica.
Sendo assim, não pode o judiciário revogar atos de outros poderes sob pena de lesão direta a separação constitucionalmente definida entre esses, conforme art. 2º do texto constitucional.
b) A Administração Pública pode revogar seus próprios atos, inclusive os vinculados? Fundamente indicando o princípio de direito administrativo
Resp.: Diante do princípio da auto tutela já estudado, se faz plenamente possivel o uso da revogação pela administração pública, contudo, aqueles atos de natureza vinculada dada sua caracteristica de definitividade não poderão ser atingidos por tal forma extintiva a não ser que se venha por revogar a base legal que os legitima, o que mesmo assim terá que manter aquilo que já fora legitimamente concedido.
c) Como se distinguem a anulação e a revogação dos atos administrativos, no que tange aos efeitos?
Resp.: Na revogação dada a produção de efeitos até sua aplicação considera o ex-nunc. Já na anulação apesar da modulação entre nulo e anulável, opera-se o efeito ex-tunc dada a retroatividade que atinge o momento originário do ilicito.
 
Questão  Objetiva
 
(OAB/Exame Unificado - 2011.2) O prefeito de um determinado município resolve, por decreto municipal, alterar unilateralmente as vias de transporte de ônibus municipais, modificando o que estava previsto nos contratos de concessão pública de transportes municipais válidos por vinte anos. O objetivo do prefeito foi favorecer duas empresas concessionárias especificas, com que mantém ligações políticas e familiares, ao lhes conceder os trajetos e linhas mais rentáveis. As demais três empresas concessionárias que também exploram os serviços de transporte de ônibus no município por meio de contratos de concessão sentem-se prejudicadas. Na qualidade advogado dessas últimas três empresas, qual deve  ser a providência tomada?
(A) Ingressar com ação judicial, com pedido pa que os benefícios concedidos ás duas primeiras empresas também sejam extensivos às três empresas clientes.
(B) Ingressar com ação judicial, com pedido de indenização em face do Município pêlos prejuízos de ordem financeira causados.
(C) Nenhuma medida merece ser tomada na hipótese tendo em vista que um dos poderes conferidos à Administração Pública nos contratos de concessão é a modificação unilateral das suas cláusulas.
(D) Ingressar com ação judicial, com pedido de liminar, para que o Poder Judiciário exerça o controle do ato administrativo expedido pelo prefeito e decrete a sua nulidade ou suspensão imediata, já que eivado de vício e nulidade, por configurar ato fraudulento e atentatório aos princípios que regem a Administração Pública.(correta)
 
Plano de Aula: Licitação - Parte I.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Licitação - Parte I.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
8 
Tema
Licitação - Parte I.
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
 
(OAB / FGV) A empresa W.Z.Z. Construções Ltda. vem a se sagrar vencedora de licitação, na modalidade tomada de preço. Passado um mês, a referida empresa vem a celebrar o contrato de obra, a que visava à licitação. Iniciada a execução, que se faria em quatro etapas, e quando já se estava na terceira etapa da obra, a Administração constata erro na escolha da modalidade licitatória, pois, diante do valor, esta deveria seguir o tipo concorrência. Assim, com base no art. 49, da Lei nº 8666/93, e no art. 53, da Lei nº 9784/98, declara a nulidade da licitação e do contrato, notificando a empresa contratada para restituir os valores recebidos, ciente de que a decisão invalidatória produz efeitos ex tunc. Agiu corretamente a Administração? Teria a empresa algum direito? 
Resp.: A atitude adotada pelo poder público deve ser considerada correta, tendo em vista a ilegalidade insanável ante a escolha equivocada da modalidade licitatória, o que nos termos dos arts. 49 e 59 da lei 8.666/93, enseja a anulação refletiva do contrato dada a nulidade do procedimento licitatório.
É bem verdade que a empresa contratada já tendo efetuado parte da obra poderá pugnar de forma legitima, uma vez que não contribuiu para os ilicitos, nos termos do § Ú do art. 59 da lei 8.666/93 a respectiva reparação pecuniária a este respeito.
 
Questão  Objetiva
 
(OAB/Exame Unificado - 2010.1) Com base nas modalidades de licitação previstas na Lei n.° 8.666/1993, julgue os itens abaixo.
I -  Leilão é a modalidade de licitação realizada entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados. Não é cabível, entretanto, para bens semoventes e bens imóveis.
lI - Concorrência é a modalidade de licitação que permite a participação de interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para a execução de seu objeto.
III - Convite é a modalidade de licitação entre, no mínimo, três interessados do ramo, escolhidos e convidados pela unidade administrativa, e da qual podem participar também aqueles que, mesmo não estando cadastrados, manifestem seu interesse com antecedência de até 48 horas da apresentação das propostas.
IV - Tomada de preços é a modalidade de licitação realizada entre interessados devidamente cadastrados ou que preencham os requisitos para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
Estão certos apenas os itens
(A) l e II.
(B) l e III.
(C) II e IV. (art. 22)
(D) III e IV.
 
Plano de Aula: Licitação -Parte II.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Licitação -Parte II.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
9 
Tema
Licitação -Parte II.
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto 
 
(OAB / FGV) - O presidente de uma sociedade de economia mista estadual prestadora de serviço público, preocupado com o significativo aumento de demandas judiciais trabalhistas ajuizadas em face da entidade (duas mil), todas envolvendo idêntica tese jurídica e com argumentação de defesa já elaborada, decide contratar, por inexigibilidade de licitação, renomado escritório de advocacia para realizar o patrocínio judicial das causas. 
Nesse cenário, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
a) Na qualidade de assessor jurídico da presidência da estatal, analise a viabilidade jurídica da contratação direta.   
Resp.: Houve nitida malversação do instituto da inexigibilidade, uma vez que, conforme dispõe o art. 25, II e o art. 13, IV todos da lei 8.666/93, não restou configurada a natureza singular da atividade em questão o que torna ilegal tal contratação.
 
b) Nas hipóteses de contratação direta, em sendo comprovado superfaturamento durante a execução contratual, é juridicamente possível responsabilizar solidariamente o agente público e o prestador do serviço pelo dano causado ao erário?
Resp.: Quanto a possível responsabilização em sede solidária do agentee do prestador envolvido no superfaturamento a expressa previsão legal do art. 25, II da lei 8.666/93.
 
 
QuestÃO  Objetiva
 
(OAB/Exame Unificado - 2011.3) Sendo o contrato administrativo nulo, é correto afirmar que
(A) seu reconhecimento não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado de boa-fé, por tudo o que este houver executado e por outros prejuízos comprovados.(art. 59, § Ú)
(B) a declaração de nulidade não opera retroativamente, obrigando o contratado a indenizar a Administração pêlos danos por esta sofridos.
(c) a declaração não opera retroativamente, respeitando o direito adquirido ao término do contrato, caso tenha o contratado iniciado sua execução.
(D) que essa nulidade só produzirá efeitos se o contrato for de valor superior a 100 (cem) salários mínimos, caso o contratado tenha iniciado a sua execução.
 
Plano de Aula: Contratos Administrativos - Parte I.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Contratos Administrativos - Parte I.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
10 
Tema
Contratos Administrativos - Parte I.
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
 
(OAB-CESPE) A administração pública decidiu alterar unilateralmente o contrato firmado com uma empreiteira para a construção de um hospital público, com vistas a incluir, na obra, a construção de uma unidade de terapia intensiva infantil. As alterações propostas representavam um acréscimo de 15% do valor inicial atualizado do contrato, tendo a administração assumido o compromisso de restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial pactuado. Entretanto, a empreiteira contratada recusou-se a aceitar as alterações propostas, demonstrando desinteresse em permanecer desenvolvendo a obra.
Em face dessa situação hipotética, pode-se dizer que a administração tem o direito de exigir que a empreiteira se submeta às alterações impostas? Diante da recusa da empresa que tipo de providência pode a administração adotar? Justifique as respostas.
Resp.: Considerando os limites de alteração unilateral previstos nos arts. 58 e 65, § 1º da lei 8.666/93, irá se constatar o teor legitimo da alteração imposta pela aministração pública contratante.
Com isso, mantida as condições do equilibrio economico contratual estará o contratado, sob pena das sanções do art. 87 e da rescisão unilateral do art. 78, I obrigado a realizar o objeto contratual com o referido acréscimo legal.
 
 
Questão  Objetiva
 
(OAB/Exame unificado-2010.1) Acerca do contrato administrativo, assinale a opção correta.
(A) Mediante acordo entre as partes, pode a supressão de um objeto contratado ser superior a 25% do valor atualizado do contrato. (art. 65, § 2º)
(B) O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos que se fizerem nas obras, serviços, compras ou reforma de edifício, até o limite de 25% do valor inicial atualizado do contrato.
(C) Em atenção ao princípio da supremacia do interesse público, a majoração dos encargos do contratado advinda de alteração unilateral do contrato não implica o restabelecimento do equilíbrio econômico-fínanceiro inicial.
(D) A responsabilidade do contratado pela reparação ou correção dos vícios encontrados no objeto contratado somente ocorrerá se houver previsão expressa nesse sentido no contrato firmado entre a administração pública e o fornecedor.
 
Plano de Aula: Contratos Administrativos - Parte II.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Contratos Administrativos - Parte II.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
11 
Tema
Contratos Administrativos - Parte II.
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
 
 
(OAB-CESPE) Determinada prefeitura assinou, com um empreiteiro, contrato administrativo que visava à execução de uma obra de implantação de rede de saneamento em bairros da cidade. No curso da obra, ocorreram problemas que provocaram danos a diversas residências, por culpa exclusiva do empreiteiro, em razão da não-adoçâo de providências e medidas previstas no contrato. Nessa situação, a responsabilidade pelo ressarcimento dos danos é apenas do contratado, ou o município também tem responsabilidade primária e solidária? Fundamente sua resposta.
Resp.: Considerando o cometimento de danos por total desídia contratual do contratado prevalecerá o disposto do art. 70 da lei 8.666/93, sendo aplicável a chamada responsabilidade subjetiva devendo assim se demonstrado sua culpa ou dolo respondendo o poder público contratante apartir da insolvência do contratado de forma subsidiária, não podendo nas condições do presente caso ser invocada responsabilidade primária ou solidária deste.
Vale ainda acrescentar em sede ilustrativa a matéria que contratada a empresa em sendo o dano causado de forma imprevisível ou por natureza da obra em si imposta pelo poder público correria o entendimento da responsabilidade objetiva do poder público contratante.
 
 
Questão  Objetiva
 
(OAB/Exame unificado - 2010.2) Os motivos para rescisão determinada por ato unilateral e escrito da administração não incluem
(a) Razão de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificada e determinada pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exarada no processo administrativo a que se refere o contrato.
(B) A supressão, por parte da administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite previsto em lei.(art.78)
(C) A lentidão do cumprimento de uma obra, em que a administração comprove a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados.
(D) O atraso injustificado no início de obra, serviço ou fornecimento.
 
Plano de Aula: Consórcio Público e Bens Públicos.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Consórcio Público e Bens Públicos.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
12 
Tema
Consórcio Público e Bens Públicos.
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
 
(OAB-CESPE) O Município de General Severiano, impossibilitado de honrar com seus compromissos financeiros oriundos de um contrato administrativo, propõe pagar parte do contrato transferindo ao contratado imóvel público destinado à escola municipal. Instado a se manifestar nos autos, você, na qualidade de Procurador municipal, opine a respeito dos seguintes questionamentos, de forma fundamentada e indicando os respectivos dispositivos legais: 
a) É possível ao Poder Público alienar bens imóveis desta natureza?
b) Em sendo bem dominical, seria possível este tipo de negócio? Mediante o cumprimento de quais exigências legais?
 
 
Caso Concreto
 
(OAB-CESPE) O Município de General Severiano, impossibilitado de honrar com seus compromissos financeiros oriundos de um contrato administrativo, propõe pagar parte do contrato transferindo ao contratado imóvel público destinado à escola municipal. Instado a se manifestar nos autos, você, na qualidade de Procurador municipal, opine a respeito dos seguintes questionamentos, de forma fundamentada e indicando os respectivos dispositivos legais: 
a) É possível ao Poder Público alienar bens imóveis desta natureza?
b) Em sendo bem dominical, seria possível este tipo de negócio? Mediante o cumprimento de quais exigências legais?
 
Questão  Objetiva
 
(OAB/Exame unificado-2010.1)  O bem imóvel público de uso especial:
 
(A) somente poderá ser hipotecado em ação de execução de sentença proposta contra 
o Estado; 
(B) poderá ser entregue pela Administração como dação em pagamento, desde que 
previamente desafetado da destinação originária, através de lei, passando à categoria 
de bem dominical; 
(C) poderá ser adquirido por usucapião extraordinário, devendo o cidadão comprovar o 
período de vinte anos de posse, na ação proposta para o reconhecimento de seu 
domínio; 
(D) poderá ser adquirido por usucapião especial, devendo o cidadão demonstrar a boa 
fé e a destinação específica do bem; 
(E) poderá ser penhorado para a satisfação dedébito através da adjudicação do bem, 
por determinação judicial. 
 
Plano de Aula: Administração Pública. Administração Direta e Indireta. Estrutura, composição e princípios.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Administração Pública. Administração Direta e Indireta. Estrutura, composição e princípios.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
13 
Tema
Administração Pública. Administração Direta e Indireta. Estrutura, composição e princípios.
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
 
 
(OAB) A Câmara Legislativa do Município de Glorioso promulgou Emenda à Lei Orgânica municipal incluindo entre as atribuições privativas da referida Casa Parlamentar a escolha e aprovação, por voto secreto, após argüição pública, dos presidentes de todas as entidades que integram a Administração Pública Indireta do Município. O Prefeito determina a argüição de inconstitucionalidade da Emenda. Analise a constitucionalidade do referido dispositivo legal, à luz dos princípios que regem a atuação da Administração Pública Indireta e do regime jurídico das estatais.
Resp.: Faz-se provável que o respectivo orgão especial ao analisar tal situação entenderá por total analogia ao art. 52, III, “d” do texto constitucional, que junto ao pensamento neste sentido do STF, poderá o legislativo invocar mediante legalidade expressa um poder de aprovação enquanto que a escolha deve perdurar nas mãos do chefe do poder executivo. A este respeito vale citar a ADI 1642-MG, Min. Eros Grau
 
Questão  Objetiva
 
(FGV/ OAB/Exame unificado-2010.1) Não è uma característica comum às entidades da Administração Indireta:
(A) criação e extinção por lei
(B) controle interno pelo Poder Executivo. (o controle é externo)
(C) desempenho de atividade de natureza econômica.
(D) contratação de obras e serviços mediante licitação pública. 
(E) exigência de prévio concurso público para ingresso de pessoal efetivo.
 
Plano de Aula: Administração Indireta
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Administração Indireta
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
14 
Tema
Administração Indireta: Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. Fundações Públicas. Outras Pessoas Jurídicas Vinculadas ao Estado.
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto 1
 
(OAB/-CESPE) Um indivíduo ingressou com ação de responsabilidade civil contra urna empresa pública que se dedica à exploração de atividade econômica, visando o ressarcimento de danos que lhe foram causados em virtude da má atuação da empresa. O autor alega que essa empresa, apesar de se constituir em pessoa jurídica de direito privado, é entidade integrante da administração pública, razão pela qual sua responsabilidade é objetiva, devendo a reparação ocorrer independentemente de ela ter agido com culpa ou dolo.
Na situação apresentada, é procedente a pretensão do autor da ação? Justifique a sua resposta.
Resp.: Ainda que seja de costume aplicar precocemente a responsabilidadeobjetiva do art.37, § 6, quando incidir situação danosa advinda de entidade da administração indireta faz-se necessário ressaltar que apartir dos entendimentos jurisprudênciais do STF e das decisões sobre o tema do professor Sergio Cavalieri Filho deverá ser dividido o universo entre responsabilidade de duas maneiras: objetiva para pessoas juridicas de direito privado prestadoras de serviço público, e subjetiva para as pessoas juridicas de direito privado exercentes de atividades economicas, como no presente caso_art. 37, § 6º e RE 262.651-SP
 
Questão Objetiva
 
(OAB / FGV-2010) No direito brasileiro, existem duas diferenças fundamentais entre as sociedades de economia mista e as empresas públicas. Assinale a alternativa que explicita essas diferenças.
(A) composição do capital e forma jurídica
(B) personalidade jurídica e forma de extinção.
(C) forma jurídica e controle estatal
(D) forma de criação e personalidade jurídica. 
(E) controle estatal e composição do capital.
 
Plano de Aula: Serviços Públicos.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Serviços Públicos.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
15 
Tema
Serviços Públicos.
Aplicação Prática Teórica
 
Caso Concreto 
 
(OAB/CESPE) O Prefeito De Caxapó-mirim do Norte decidiu aprimorar o sistema de iluminação de vias públicas da cidade. Para isso, precisou abandonar o plano de construção do futuro e único Hospital Público, já que não haveria verba suficiente para desenvolver os dois projetos. Os moradores ficaram revoltados com a escolha do único trecho agraciado com os postes de iluminação: o trecho compreendia a saída da estrada principal da região e a estrada secundária que se dirigia exclusivamente à Fazenda do Prefeito, não beneficiando nenhum outro morador da localidade.
 Pergunta-se:
 1) O administrador agiu corretamente? Explique.
 2) Ele poderia paralisar uma obra em detrimento da outro hospital em outra região? Explique.
 3) O Poder Judiciário pode evitar a paralisação da primeira obra? Pode evitar a construção da segunda obra? 
 
 
 
Questão Objetiva
 
(OAB/FGV) Assinale V (verdadeiro) ou F (falso). Marque a seqüência correta: 
A) os serviços uti universi são aqueles que a Administração presta sem ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo, como os de polícia;
B) os serviços industriais não produzem renda para quem os presta, são indivisíveis, geralmente cobrados por imposto;
C) os serviços uti singuli são os que têm usuários determinados e utilização particular mensurável para cada destinatário, não podendo ser remunerados por imposto;
D) os serviços uti universi são mantidos por imposto, taxa e preço público.
 
(A)    V V F F;
(B)    V F V V;
(C)    F F V F;
(D)    V F V F.
 
 
Plano de Aula: Concessões e Permissões de Serviços Públicos.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Concessões e Permissões de Serviços Públicos.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
16 
Tema
Concessões e Permissões de Serviços Públicos.
Aplicação Prática Teórica
 
Caso Concreto 
 
(OAB / CESPE) Em 30/8/2010, Jairo trafegava de bicicleta por uma rua de Goiânia - GO, no sentido da via. na pista da direita, quando foi atropelado por um ônibus de uma concessionária do serviço público de transporte urbano de passageiros, em razão de uma manobra brusca feita pelo motorista do coletivo. Jairo morreu na hora. A mãe do ciclista procurou escritório de advocacia, pretendendo responsabilizar o Estado pelo acidente que resultou na morte de seu filho.
Em face dessa situação hipotética, discorra sobre a pretensão da mãe de Jairo, estabelecendo, com a devida fundamentação, as diferenças e (ou) semelhanças entre a responsabilidade civil do Estado nos casos de dano causado a usuários e a não usuários do serviço público.
 
 
Questão Objetiva
 
(OAB/FGV) Sobre a extinção da concessão de serviço público e à vista do disposto na Lei no 8.987/95, é correto afirmar: 
(A) a caducidade será declarada mediante decreto do poder concedente, independentemente de prévia indenização;
(B) a encampação far-se-á mediante lei autorizada, independentemente de prévia indenização;
(C) a caducidade será declarada mediante lei autorizativa, assegurada pela prévia indenização;
(D) a anulação não se inclui entre as formas de extinção da concessão.

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