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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES 2a aula Diminuir Letra Lupa Aumentar Letra Vídeo PPT MP3 Exercício: CEL0032_EX_A2_201511221721_V1 23/04/2019 (Finaliz.) Aluno(a): LUIZ HARLEN GOMES TEIXEIRA 2019.1 Disciplina: CEL0032 - HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES 201511221721 Código de referência da questão.1a Questão Em 1549 foi instituído o governo-geral na administração da América portuguesa, que significou: Certo uma tentativa de centralizar a administração uma tentativa de terceirizar a administração uma tentativa de criar uma república no Brasil uma tentativa de acabar com a guerra com os Nagôs uma tentativa de destruir o governo dos Tupi. Explicação: A ineficiência do sistema de capitanias fez com que o rei português tentasse outra forma de administração. Foi instituído o governo-geral, uma tentativa de centralizar a administração da América portuguesa. Gabarito Coment. Código de referência da questão.2a Questão Fruto de uma importante discussão teológica em 1570 a Coroa Portuguesa: Certo Proibiu a escravização dos gentios Criou a proibição de escravização de escravos negros Impôs a obrigatoriedade de todos os indígenas cumprirem jornada de trabalho compulsório Criava o sistema assalariado para o trabalho dos indígenas Impôs um registro de escravos indígenas, limitando o número por propriedades Explicação: Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio – cujo fragmento vimos no início desta aula. Com exceção feita aos aimorés – que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar. Gabarito Coment. Código de referência da questão.3a Questão Na escravização indígena no sudeste do Brasil, os colonos tiveram um difícil adversário, os: As tropas de polícia portuguesa Os espanhóis, que defendiam os limites dos territórios Os escravos negros Os ataques dos franceses, interessados nos indígenas Certo Os padres jesuítas Explicação: Como pode ser visto no conteúdo online da disciplina na aula 2. Além das sociedades indígenas, os maiores opositores das expedições foram os missionários e demais religiosos responsáveis pela evangelização dos índios. Embora os indígenas trabalhassem em condições muito ruins nas missões e aldeamentos, ali não havia o discurso nem a prática efetiva da escravização. Soma-se a isso, nessas organizações, os índios recebiam instruções religiosas para que se convertessem ao cristianismo e passassem a seguir um padrão europeu de vida e de relação com o trabalho. Nenhuma dessas preocupações pautou a organização das expedições nos séculos XVII e XVIII. Gabarito Coment. Código de referência da questão.4a Questão "Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente." (ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89.) A assertiva que melhor explica a citação acima é: Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, explica qual era a importância do engenho para a economia colonial. Certo Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatiza a importância do trabalho escravo, mas não significa que valorize seu papel na sociedade. Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, analisa importância do trabalho escravo sendo isento em sua análise. Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, explica qual era a dinâmica de funcionamento dos engenhos. Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatiza a importância do trabalho escravo, valorizando seu papel na sociedade. Explicação: O autor da passagem é o padre jesuíta Antonil. Embora explique a importância do escravo de origem africana no trabalhos dos engenhos, em nenhum momento reconhece a sua relevância social. Só o fato de legitimar a escravidão, mostra que não defende estes indivíduos. É significativo lembrar também que os religiosos defendiam os indígenas da escravidão, mas legitimavam o aprisionamento daqueles oriundos da África. Código de referência da questão.5a Questão Durante o período colonial, havia atritos entre os padres jesuítas e os habitantes locais porque: os colonos desejavam escravizar o negro e os jesuítas se opunham; os religiosos pretendiam escravizar tanto o negro como o índio e os colonos lutavam para receber salários dos capitães donatários; os religiosos preocupavam-se com a integração dos indígenas no mercado de trabalho assalariado e os colonos queriam escravizá-los; Certo os colonos pretendiam escravizar os indígenas e os padres eram contra, pois queriam aldeá-los em missões. os colonos eram ateus belicosos, e os jesuítas, pacíficos católicos; Explicação: Além das sociedades indígenas, os maiores opositores das expedições foram os missionários e demais religiosos responsáveis pela evangelização dos índios. Embora os indígenas trabalhassem em condições muito ruins nas missões e aldeamentos, ali não havia o discurso nem a prática efetiva da escravização. Soma-se a isso, nessas organizações, os índios recebiam instruções religiosas para que se convertessem ao cristianismo e passassem a seguir um padrão europeu de vida e de relação com o trabalho. Nenhuma dessas preocupações pautou a organização das expedições nos séculos XVII e XVIII. Centenas de aldeias foram destruídas, e milhares de índios foram reduzidos ao cativeiro. Segundo Monteiro, o padre Montoya afirmava que as expedições haviam destruído 11 missões, o que significava o apresamento de praticamente 50 mil índios. Ao descrever as expedições no Rio de Janeiro, o padre Lourenço de Mendonça apontou quem 60 mil guaranis foram escravizados e levados para São Paulo (MONTEIRO: 1994, 73-74). Tais índios eram utilizados, sobretudo, na reposição da força de trabalho da região sendo poucos os que seguiam para as lavouras de cana. Gabarito Coment. Código de referência da questão.6a Questão A ocupação do interior da colônia brasileira aconteceu irregularmente, conforme o desenvolvimento das atividades econômicas. Marque a opção certa a respeito das principais atividades empreendidas pelas BANDEIRAS: garantir a instalação de núcleos coloniais familiares e o estabelecimento de acordos de paz com os indígenas; a busca de uma rota comercial para o Pacífico e garantir a liberdade dos indígenas, conforme a orientação dos jesuítas; Certo a procura de metais preciosos e a escravização dos indígenas; a agricultura monocultora do café e o comércio com os espanhóis no Sul; a criação dos aldeamentos, a escravidão e o teatro. Explicação: O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos. A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos. Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria),tendo como base o uso da mão-de-obra indígena Gabarito Coment. Código de referência da questão.7a Questão O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em dois grandes ciclos: o dos capitães do mato e de caça ao índio; o dos capitães do mato e de prospecção; o de expansão das fronteiras e o de busca do ouro. Certo da caça ao índio e o de busca do ouro; o de expansão das fronteiras e de prospecção; Explicação: As Expedições O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos. A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos. Escravidão indígena Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base o uso da mão-de-obra indígena (MONTEIRO: 1994, 59). Gabarito Coment. Código de referência da questão.8a Questão A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente abandonada e substituída pela africana entre outros motivos, devido: ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos. Certo aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à Coroa. à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios. à completa incapacidade dos índios para o trabalho. ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho. Explicação: O aluno deverá demonstrar conhecimento do fato que o comércio africano beneficiava os mercadores portugueses, gerando muito lucro para a metropole.
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