Buscar

AULA 04

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Arquitetura efêmera 
AULA 4: CENÁRIOS 
ARQUITETURA EFÊMERA 
Aula 4: Cenários 
Arquitetura efêmera 
AULA 4: CENÁRIOS 
Objetivo 
Cenários – A efemeridade na concepção e montagem de cenários 
 
• Ampliar a percepção do tema da efemeridade ligada a um 
espaço físico conhecido dos alunos apenas como espectadores; 
 
• Compreender as estratégias e técnicas utilizadas por trás da 
cena para se criar a “magia do espetáculo”; 
 
• Ampliar o conhecimento sobre as produções audiovisuais, 
performances e shows que permitem inúmeras formas de 
atuação na criação espacial e cênica. 
Arquitetura efêmera 
AULA 4: CENÁRIOS 
Cenários – A efemeridade na concepção e montagem de cenários 
 
Significado da palavra cenário: 
 
 - nome masculino, adjetivo. 
 1. decoração do espaço de representação numa peça de teatro, num filme etc.; 
 2. lugar onde se desenrola a ação (ou parte da ação) de uma peça teatral, de 
 um filme ou de uma narrativa; 
 3. ambiente que rodeia um acontecimento; 
 4. situação; cena; panorama; 
 
 
cenário in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2017. Disponível 
em: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/cenário. Acesso em: 20 dez 2016. 
Conceito 
Arquitetura efêmera 
AULA 4: CENÁRIOS 
Cenários – A efemeridade na concepção e montagem de cenários 
 
A cenografia tem por origem as palavras skenographia (do grego) e scenographia (do latim) e pode ser 
compreendido como a “síntese histórica e tecnológica do ato projetivo cênico, abrange atualmente todo o 
processo de criação e produção do evento estético-espacial e da imagem cênica” (URSSI, 2006, p. 14) 
 
De maneira geral, a literatura dramática fica documentada em livros, porém os cenários e figurinos 
subsistem por meio de fotografias e desenhos, o espetáculo é uma arte efêmera, que se realiza 
integralmente ao longo da sua duração. Pois, ao término de “uma temporada, restará dele apenas a 
memória. A concentração de esforços artísticos, em torno do efêmero, atribui ao teatro miséria e grandeza 
inconfundíveis” (MAGALDI, 1996, p.). 
 
A definição parece mais adequada, no entanto, quando “menciona a origem grega, mas errônea quando 
afirma que cenografia é a arte de representar em perspectiva” (ROSSINI, 2012, p. 162). 
Conceito 
Arquitetura efêmera 
AULA 4: CENÁRIOS 
A cenografia 
Cenários – A efemeridade na concepção e montagem de cenários 
 
A função da cenografia é mais ampla do que simplesmente a substituição da situação original “ela é 
também um elemento narrativo, um auxiliar que permite situar espacial e temporalmente o tema 
abordado por um texto teatral ou por uma exposição.” (ROSSINI, 2012, p. 158). 
 
Nos primórdios do teatro, o cenário era utilizado para construir uma ilusão do espaço aberto, de uma rua, 
de um jardim ou de um espaço interior como um quarto, uma alcova ou uma sala de um palácio com o uso 
da perspectiva e de trompe-l’oeil (técnica artística com truques de perspectiva). 
Arquitetura efêmera 
AULA 4: CENÁRIOS 
A cenografia 
Cenários – A efemeridade na concepção e montagem de cenários 
 
A cenografia tem ampliado cada vez mais a sua atuação e cumpre papel importante no contexto 
contemporâneo dos museus, cinema, televisão e teatros, na arte e em atividades diversas da vida 
contemporânea. 
 
Os termos cenografia de exposições, arquitetura de exposições ou design de exposições são empregados 
para designar o trabalho de organização do espaço e das formas de expor um conteúdo. 
 
São cada vez mais amplas a aplicação e a utilização, os museus, por exemplo, “investem, cada vez mais, em 
espaços flexíveis que possam ser modificados e adaptados a cada novo projeto curatorial. A cenografia de 
exposições é um recurso que se constrói no espaço para oferecer ao visitante uma experiência sensível do 
conteúdo escolhido por meio da cor, dos percursos e das imagens” (ROSSINI, 2012, p. 158). 
Arquitetura efêmera 
AULA 4: CENÁRIOS 
A cenografia 
Cenários – A efemeridade na concepção e montagem de cenários 
 
Na maior parte dos casos, o responsável pelo projeto, que pode ser o cenógrafo, o arquiteto, o artista ou o 
designer, deve preservar alguma sobriedade na escolha dos materiais, cores e organização espacial, os 
quais possam acolher e mostrar, da melhor maneira possível, as peças escolhidas. 
 
“O ideal contemporâneo defendido e desejado, especialmente pelos artistas e curadores, segue sendo o 
espaço com pouca interferência: paredes perfeitamente niveladas e com pé direito alto; um conjunto de 
elementos articulados para proporcionarem uma leitura do público focalizada nas obras expostas. Se, para 
as exposições de obras de arte, a cenografia, quando cria um espaço ficcional, pode ser um concorrente 
que as deprecia e as coloca num segundo plano, como no caso citado, em outros, é a cenografia que 
apresenta e dá o acesso ao conteúdo de uma exposição” (ROSSINI, 2012, p. 164). 
 
 
Arquitetura efêmera 
AULA 4: CENÁRIOS 
A cenografia 
Cenários – A efemeridade na concepção e montagem de cenários 
 
Ao final do século passado e ao longo do século XXI, a cenografia e o design de performance têm 
progressivamente se deslocado do espaço fechado do teatro para um território híbrido situado na 
interseção entre teatro, arquitetura, exposição, artes visuais e mídia. 
São espaços simultaneamente híbridos, mediados, narrativos, resultado de transformações no 
entendimento transdisciplinar do espaço e numa consciência distinta de intervenção social. Esses dois 
fatores de “expansão” podem ser vistos como forças centrais na prática e no pensamento cenográfico 
contemporâneo. 
A evolução das possibilidades de atuação no campo dos cenários tem se ampliado progressivamente para 
outros campos do conhecimento. As produções audiovisuais, performances e shows permitem “inúmeras 
formas de atuação na criação espacial e cênica” (URSSI, 2006, p.112). 
Arquitetura efêmera 
AULA 4: CENÁRIOS 
Estruturas de conteúdo 
Teatro 
 
Teatro tradicional 
O teatro ocidental tem sua origem na Grécia entre os séculos VII 
e VI a.C. Os principais elementos que compõem o espaço cênico 
grego são: o teatro, a orquestra e a cena. Todo esse espaço era 
originalmente uma tenda onde os atores trocavam de figurinos 
e, posteriormente, onde o aparato cenográfico era guardado. 
Na Renascença, foi concebido o espaço cênico com a estrutura e 
com os princípios da harmonia clássica da arquitetura greco-
romana proposta por Vitrúvio (Séc. I a.C.) sobre o ofício do 
projeto para teatro e que serviu de base para o teatro 
contemporâneo. 
B-Floor Theater Companhia de Teatro, Bangcoc, Tailândia, 
setembro 2012. 
Fonte: Wellcome Library, 2016 
Arquitetura efêmera 
AULA 4: CENÁRIOS 
Estruturas de conteúdo 
Teatro 
 
Teatro de rua 
O espaço urbano e o espaço de exibição são definições de 
adequações para realização da atividade cênica do teatro de rua. 
 
Segundo o teatrólogo Patrice Pavis o teatro de rua é aquele “que 
se produz em locais exteriores às construções tradicionais: rua, 
praça, mercado, metrô, universidade etc.” (1999, p.385). 
São motivações diversas que podem conduzir à escolha pelo 
teatro de rua, pode ir desde uma tentativa de levar o teatro às 
pessoas que não têm acesso ao espaço teatral convencional, até 
uma forma de teatro político com uma plateia quase sempre 
heterogênea e imprevisível 
Artistas apresentando-se em rua no centro de Barcelona, 
Espanha, 2014. 
Fonte: Fábio Bitencourt, 2016. 
 
Arquitetura efêmera 
AULA 4: CENÁRIOS 
Estruturas de conteúdo 
Teatro 
 
Teatro em espaços alternativos (igrejas, museus, colégios etc.) 
A diversidade de possibilidades que o ambiente possibilita ao 
teatro é também resultado da proposta da mensagem que se 
pretende passar adiante, o públicoa quem se destina e a 
expectativa do autor combinado com os atores do espetáculo 
cenicamente combinados. 
O espetáculo, por sua vez, “constrói um ambiente, resultado de 
uma cadeia infinita de significados, onde o espectador recebe 
simultaneamente diversos tipos de informações vindas do 
cenário, da iluminação, do figurino, dos gestos, da fala” (URSSI, 
2006, p. 78). Cenário para filmagem durante as festas juninas de São 
João no Bairro do Anhembi, São Paulo. 
Fonte: Rede Globo, 2016. 
Arquitetura efêmera 
AULA 4: CENÁRIOS 
Ópera 
 
O teatro para representação da ópera visa apresentar um 
espetáculo que revive a aura do drama antigo com o equilíbrio 
entre música, poesia e teatro. 
Os cenário eram elaborados inicialmente em trompe-l’oeil 
simulando a tridimensionalidade. 
Para a realização da ópera, os cenários buscam a representação 
do espaço idealizado proporcionando uma espécie de 
ilusionismo na perspectiva visual do espectador, permitindo-o 
“mergulhar no palco” (URSSI, 206, p. 39). 
Estruturas de conteúdo 
Cenário da ópera Aída, de Giuseppe Verdi, Teatro 
Municipal de São Paulo, SP, 2013. 
Fonte: Heloisa Ballarini/SECOM, Prefeitura de São 
Paulo, 2016. 
 
Arquitetura efêmera 
AULA 4: CENÁRIOS 
Referências 
Referências 
 
COHEN, Renato. Performance como linguagem: criação de um tempo espaço de experimentação. São Paulo: 
Perspectiva, 1989. 
 
GONÇALVES, Fernando do Nascimento. Fabulações Eletrônicas: Apropriações artísticas da comunicação e da 
tecnologia em Laurie Anderson. E-papers Rio de Janeiro, 2006, 286 p. Disponível em: 
https://www.academia.edu/9823090/FABULAC_O_ES_ELETRO_NICAS_Apropriac_o_es_arti_sticas_da_comu
nicac_a_o_e_da_tecnologia_em_Laurie_Anderson. Acesso em: 22 nov 2016. 
 
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. São Paulo, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São 
Paulo. Disponível em: http://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/33457534/-
_Iniciacao_ao_Teatro.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAJ56TQJRTWSMTNPEA&Expires=1483563211&Signature=M
W9yhmXdvk8FAbvj3iF8SU%2Bh%2BWo%3D&response-content-
disposition=inline%3B%20filename%3DIniciacao_ao_Teatro.pdf. Acesso em: 03 jan 2017. 
 
 
Arquitetura efêmera 
AULA 4: CENÁRIOS 
Referências 
MAGALDI, Sábato. Tendências contemporâneas do teatro brasileiro. Estudos Avançados. vol.10, n. 28, São 
Paulo Sept./Dec. 1996. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40141996000300012 . Acesso em: 15 
dez 2016. 
 
ROSSINI, Élcio. Cenografia no teatro e nos espaços expositivos: uma abordagem além da representação. 
TransInformação, Campinas, 24(3):157-164, set./dez., 2012. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/tinf/v24n3/a01v24n3. Acesso em: 05 dez 2016. 
 
SANTOS, Milton. Sociedade e Espaço: a formação social como teoria e como método. Editora Vozes, São 
Paulo, 1997. 
 
URSSI, Nelson José. A linguagem cenográfica. Escola de Comunicação e Artes, USP, São Paulo, 2006, 119 p. 
Disponível em: http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/C%EAnica/Pesquisa/a_linguagem_cenografica.pdf . 
Acesso em: 02 dez 2016. 
 
Arquitetura efêmera 
AULA 4: CENÁRIOS 
Saiba mais 
Articulação prático-teórica 
 
• Realizar visita a um espetáculo de teatro ou ópera em cartaz, dedicando atenção exclusiva ao cenário e 
suas técnicas, materiais e controle do ponto de vista do espectador etc. 
 
• Elaborar resenha com as informações técnicas e respectivas críticas e avaliação dos aspectos relacionados 
ao cenário: técnicas, materialidade, plasticidade e compatibilidade funcional entre este e o tema do 
espetáculo. 
Arquitetura efêmera 
AULA 4: CENÁRIOS 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Cenários (continuação); 
 
Concepção e montagem de cenários; 
 
Cenários para shows, exposições, 
cinema e novelas. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.

Outros materiais