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Resenha Bauhaus rev.3

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INSTITUTO VALE DO CRICARÉ 
FACULDADE VALE DO CRICARÉ 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
ARLINDO BERNARDO BATISTA 
BRENYZE TOMÁS FONSECA 
CLARICE DA SILVA GREGOLIM 
DALVA PARIS SOUZA 
EVALDO OLIVEIRA VIANA 
FLÁVIA CRUZ DE QUEIROZ 
IVANEIDE SILVA MOREIRA 
LUANA SOUZA CRUZ 
MARCOS MENDONÇA NUNES 
ROSIANE APARECIDA MENDES 
SILMARA PEROBA RODRIGUES 
 
 
RESENHA DO LIVRO “BAUHAUS: NOVARQUITETURA/ WALTER 
GROPIUS” 
 
 
SÃO MATEUS 
2015 
 
 
ARLINDO BERNARDO BATISTA 
BRENYZE TOMÁS FONSECA 
CLARICE DA SILVA GREGOLIN 
DALVA PARIS SOUZA 
EVALDO OLIVEIRA VIANA 
FLÁVIA CRUZ DE QUEIROZ 
IVANEIDE SILVA MOREIRA 
LUANA SOUZA CRUZ 
MARCOS MENDONÇA NUNES 
ROSIANE APARECIDA MENDES 
SILMARA PEROBA RODRIGUES 
 
 
RESENHA DO LIVRO “BAUHAUS: NOVARQUITETURA/ WALTER 
GROPIUS” 
Resenha apresentada ao XIX Seminário 
Interdisciplinar, como avaliação parcial do Curso 
de Arquitetura e Urbanismo. 
Orientador(a) : Patrícia dos Santos Madeira , 
Graduada em Arquitetura e Urbanismo, Consultora 
de Mobilidade Urbana, Ergonomia, Acessibilidade 
e Mestre em Tecnologia Ambiental. Maria de 
Fátima Coelho Duarte, graduada em Arquitetura e 
Urbanismo, presidente do Conselho Municipal de 
Desenvolvimento Urbano da Prefeitura Municipal 
de Linhares, especialista em Competências 
Docentes com ênfase no Ensino Superior. 
SÃO MATEUS 
2015 
O livro “Bauhaus: Novarquitetura/ Walter Gropius”; cujo título original: “Dies 
neue Architektur und das Bauhaus”; sendo sua tradução para o português: 
“Essa nova arquitetura e a Bauhaus”. Pertence à 1ª reimpressão da 6ª edição 
de 2001, da coleção Debates; 47, dirigida por J. Guinsburg, Editora Perspectiva 
de São Paulo. 
O contexto do livro aqui apresentado aborda a criação e o funcionamento da 
Escola de Arquitetura e Artes – Bauhaus. Onde Gropius, antes de tudo, divide 
vivências e opiniões e descreve os métodos de ensino e maneira peculiar de 
como enxergava a arte e a arquitetura. Da mesma maneira aborda o 
surgimento do “novo”, e a integração do homem a essas mudanças. 
O livro é o passo a passo de como, o próprio Gropius desenvolveu e aplicou 
novas técnicas de ensino para a formação de designers, arquitetos e 
urbanistas na Bauhaus, no século XX. Gropius baseia suas idéias na 
necessidade de renovação na área de preparação destes profissionais, pois as 
metodologias e escolas existentes não formavam seus alunos para 
encontrarem soluções criativas e aplicáveis para as questões e problemáticas 
de sua época. 
A Bauhaus foi uma escola de arte que revolucionou, de forma vanguardista, a 
arquitetura e o design, visando o desenvolvimento de produtos e projetos que 
incorporassem as necessidades da época. Em meio à explosão industrial, 
guerra e crises econômicas, Walter Gropius criou um novo conceito acadêmico 
para a formação destes profissionais, integrando-os a sociedade. Este novo 
conceito foi responsável por mudanças na estética moderna e que até hoje 
influenciam escolas de design e arquitetura em todo o mundo. 
Ele evidencia que estes profissionais deveriam ter uma instrução mais prática, 
realista e tecnológica, ao invés de uma formação subjetiva e totalmente teórica 
como era aplicado até então. Deixando claro que os alunos deveriam receber 
uma formação baseada no conhecimento e aperfeiçoamento de novas 
técnicas, inserindo-os no cotidiano prático das atividades de um arquiteto, a fim 
de proporcionar conhecimento e experiências suficientes para que estes 
fossem capazes de desenvolver, por si só, propostas criativas na busca de 
soluções para as questões a serem solucionadas em suas áreas de atuação. 
Gropius enumera várias propostas de como deve atuar os professores e a 
instituição na formação acadêmica destes novos designers e arquitetos, 
direcionando cada etapa do curso de formação e como cada área e disciplina 
deveriam ser dispostas no decorrer do curso, para que ao final deste fosse 
formado um profissional completo. A busca incessante de Gropius por preparar 
arquitetos com embasamento teórico-prático e criativo, capazes de gerar 
transformações significativas em suas áreas, foi o que direcionou a base de 
ensino da Bauhaus. 
Ele percorre por todos os assuntos da arquitetura. Tudo é detalhado, como a 
nova arquitetura, e a maneira com que os materiais são utilizados. Dando 
importância ao planejamento, as tendências na construção com o máximo de 
economia na utilização do solo, das técnicas construtivas e dos materiais. 
Tendo atenção as diferentes formas de materiais, como vidro, madeira, metal e 
outros. Por fim ressalta a importância do trabalho em grupo, e trata da 
arquitetura e do design como um serviço para a humanidade. 
Walter Gropius nasceu em 18 de maio de 1883, em Berlim, Alemanha, 
originário de uma tradicional família de Braunschweig. Estudou Arquitetura no 
Politécnico em Munique e em Berlim- Charlottenburg, não finalizando o curso. 
Com o auxílio de Karl-Ernst Osthaus, Gropius conseguiu um lugar como 
assistente no atelier de Peter Behrens, famoso arquiteto e designer de Berlim. 
Neste momento, Gropius aprendeu a aplicabilidade das ferramentas de um 
arquiteto, as bases de marketing e uma maneira de entender o contexto no 
qual se inseria todo o processo de criação e construção. 
Em 1910 abriu o seu próprio atelier. E buscou apoio em colaboradores como: 
Adolf Meyer, Carl Fieger e Ernst Neufert. Sendo que Adolf Meyer teve grande 
importância no desenvolvimento deste novo projeto de Gropius, devido ao fato 
de não ter habilidade com desenhos, dependia do apoio de seus 
colaboradores. 
Walter Gropius e o seu então sócio, Adolf Meyer, foram responsáveis pela 
criação e constução do projeto dos edifícios da Fábrica Fagus em Alfed, em 
1911. Com enormes estruturas em vidro, “sem apoios”, reduziram ao máximo o 
uso de tijolos. Gropius desenvolveu uma nova forma de criação e construção 
para os edifícios fabris, que até hoje é considerada um dos principais modelos 
do modernismo arquitetônico. Gropius acreditava que o projeto de um edifício e 
a sua funcionalidade, precisavam ser direcionados para um nível artístico e 
tecnológico. 
Em 1918, com o fim da Guerra, tornou-se membro fundador do Conselho de 
Trabalho para a Arte, em Berlim. 
Foi nomeado diretor, em 1919, da Academia de Belas-Artes e da Escola de 
Artes e Ofícios de Weimar. Que originaram, de suas junções a Staatliches 
Bauhaus de Weimar. Gropius foi responsável pela direção da Bauhaus até 1928, 
quando teve que se afastar da instituição por questões políticas. 
Walter Gropius passa a lecionar na Universidade de Harvard, nos EUA a partir 
de 1937, e no ano seguinte torna-se diretor do departamento de arquitetura da 
mesma. 
Morreu em Boston em 1969, e foi sepultado em Brandemburgo, na Alemanha. 
A obra de Gropius volta-se inteiramente para a arquitetura, mas com uma 
essência multidisciplinar, que evoca as funções pedagógicas e didáticas, além 
de sociológicas e econômicas de maneira mais clara e expressiva para o seu 
contexto histórico. 
Este legado deve ser levado em consideração na formação e preparo de 
arquitetos e urbanistas também nos dias de hoje. A busca de novas 
metodologias de ensino, novos materiais, novas tecnologias construtivas e 
novas visões criativas são imprescindíveis para o desenvolvimento de soluções 
para as problemáticas construtivas atuais. Pois se, naquela época, a 
industrialização, o crescimento tecnológico, as guerras e crises econômicas 
direcionaram a busca de uma nova maneira de enxergar a formação destes 
profissionais e sua responsabilidade junto a sociedade; nos dias atuais também 
enfrentamos diversas mudanças nonosso meio que requerem o 
desenvolvimento de metodologias apropriadas para a formação de arquitetos e 
urbanistas, na busca por formas criativas de atenderem às necessidades na 
organização e interação das diversas funções humanas no meio que ela está 
inserida.

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