Buscar

A ECONOMIA COLONIAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A ECONOMIA COLONIAL
A datar de sua descoberta, a economia brasileira era administrada por Portugal, que detinha integral controle sobre as transações realizadas com a colônia. Junto à expansão do capitalismo comercial o Brasil dá inicio ao desenvolvimento econômico, em especial com as práticas de subsistência e venda de produtos aprimorados no período colonial.
Por um bom tempo o interesse exclusivo da Coroa Portuguesa era o pau-brasil, porém em meados do século XVI, ficou mais definido que novos proveitos passaram a existir.
A economia colonial dispunha de apenas um fim: Recompensar a coroa, além disso, deveria adquirir de Portugal o que fosse necessário para que pudesse ser viável a existência de qualquer forma de prosperidade. No inicio a principal operação econômica brasileira veio do pau-brasil, contudo, o desmatamento descontrolado desta espécie de árvore proporcionou a sua raridade, contribuindo para que novas formas de culturas fossem incorporadas ao dia a dia agrícola, a exemplo do algodão, tabaco, cana-de-açúcar e a mineração.
A monocultura e o Ciclo do açúcar
Entende-se por monocultura a forma de exploração agrícola que tem como pilar a produtividade de apenas um padrão de artefato. Geralmente ela está aliada a latifundiários (proprietários de amplas dimensões de terras). As extensas posses da colônia se mantinham da realização da monocultura, voltados ao exercício do mercado externo, adotando a mão-de-obra escrava para ser capaz de atender a procura. A princípio essa mão-de-obra foi indígena, sendo em seguida substituída pelos negros africanos.
Esses latifúndios praticavam plantação da cana-de-açúcar, que da mesma forma era intitulado de latifúndio monocultor ou plantation. Além do plantio, tinham alojamentos e ferramentas que auxiliavam na refinação do açúcar. Ficando popular como engenhos, diversas pessoas começaram a habitar neles para conhecer de perto a técnica de trabalho nos canaviais, ademais, os escravos eram aproximadamente cem por cento da mão de obra efetiva, era pequena a quantidade de servidores assalariados. Eles residiam em senzalas, locais com apenas um cômodo, sem qualquer higiene ou proteção, misturados homens, mulheres e crianças, como bichos. Mesmo com todo o serviço mecânico eles ainda ocupavam-se na casa grande, oferecendo serviços aos senhores de engenhos.
Como a coroa já sabia da plantação de cana-de-açúcar, esse item foi definido como o prevalecente gerado na colônia, até porque o item era bastante aprovado na Europa. Como a demanda europeia era grande, os holandeses optaram também por investir no Brasil, aumentando o número de engenhos.
Em meados do século XVII a fase do açúcar na colônia começou a se reduzir, por consequência dos fortes concorrentes. Portugal então começou a buscar outra maneira de se beneficiar das riquezas brasileiras, então no século XVIII iniciou-se o aproveitamento de diamantes e ouro, iniciando um novo período econômico.
O Ciclo do Ouro 
Assim que o açúcar perdeu espaço no investimento da colônia, a coroa começou a procura por outra maneira de exploração colonial, foi então que encontraram as primeiras minas de ouro brasileiras, encontradas onde se situam Minas Gerais e Goiás.
A relevância dessa exploração foi grandiosa para a coroa portuguesa, que os governantes optaram por alterar a capital, que era Salvador, para o Rio de Janeiro, deste modo ficariam mais perto das minas de ouro.
Foram instituídas as Casas de Fundição, estas coletavam taxas muito altas de quem retirasse o ouro. Entre essas taxas se sobressaiam:
O quinto – Vinte por cento de todo ouro produzido tinha que ser levado rei de Português;
A derrama – O Brasil tinha que coletar 1.500kg de ouro/ano;
A capitação – Imposto adquirido de cada escravo que atuava nas minas.
Essa fase do ouro durou até meados do século XVIII. A exploração e as diversas taxas não contentavam nenhum pouco os cidadãos, o que resultou a vários motins na época.
A escravidão
Quando se fala em economia colonial, uma fase que não se pode esquecer-se de comentar é: a Escravidão.
Conhecem-se duas maneiras de escravidão: a vermelha,  proveniente dos índios, e a afro, por causa dos negros vindos da África.
Na época que Martim Afonso chegou à colônia por volta do século XVI trouxe enttão a atividade escravista. Foi definida pela utilização de escravos africanos, que realizavam todo o serviço árduo e não eram tratados como pessoas. Muitos índios também receberam o mesmo tratamento, contudo, como conheciam a área, tinham mais facilidade para escapar. Eles realizavam serviços na agricultura, especialmente no cultivo da cana-de-açúcar, e na mineração.  Contribuíram bastante para a ascensão da economia brasileira.
Os escravos sofriam maus-tratos, eram açoitados, contudo, tinham forças para lutar por sua liberdade, luta esta que formou os primeiros quilombos (abrigos executados para os negros que escapavam de seus senhores).
A escravidão foi até o século XIX quando a Lei Áurea proibiu qualquer modo de escravidão brasileira. Os negros estavam livres, porém ainda tinham que sobreviver ao preconceito da população.
A SOCIEDADE COLONIAL
A alta sociedade esbranquiçada, dona de terras e de escravos, localizava-se no topo da sociedade colonial. Os senhores de engenho, constituíam um grupo de posses e poder, porém não era uma aristocracia inata como na Europa. O rei presenteava nomeações de nobreza por trabalhos servidos ou por meio de remuneração. Esses brancos abastados que efetuavam o comando político no Brasil, controlavam todas as decisões. 
O alicerce desta sociedade era constituído pelos negros escravos. O serviço obrigatório, em regime final na Europa, foi empregado na América, ofertado pelas circunstâncias da constituição e estabelecimento do capitalismo comercial: por volta século XVI, o maior alvo dos influentes europeus era a condensação de recursos e, para consegui-los, fora usado em várias colônias da América o trabalho humano hostil. 
Eram os escravos que realizavam todas as práticas lucrativas no engenho: plantavam e colhiam cana; participavam na mudança da cana em açúcar; realizavam os serviços domésticos da casa-grande; conservavam roça para extração de boa quantia de seu mantimento; cuidavam dos animais. Nas cidades, eram encarregados por qualquer serviço que precisasse de algum tipo de força física.
O primeiro grupo de escravos africanos chegou à colônia por volta do século XVI em Salvador. No decorrer da época colonial e até a abolição da escravatura brasileira, muitos negros detidos na África chegaram ao Novo Mundo para servir nas tantas práticas econômicas. 
A mortandade nos navios negreiros era tão grande quanto asseguravam as descrições de vários investigadores. Ao chegar à colônia, eram levados a mercados, em que eram negociados. Sendo aí o momento de desmembramento de várias famílias por causa do favoritismo dos clientes por homens adultos. 
Contudo, os escravos brasileiros não receberam indiferentemente o fardo da escravidão e geraram várias maneiras de relutância. A mais conhecida é a fuga, que resultava, na maior parte, a constituição de quilombos. Mas o suicídio, o aborto, o homicídio de senhores e feitores, aconteciam com frequência.
O mais significativo ícone de resistência contra a escravidão foi o quilombo dos palmares. Comandados originalmente por Canga, Zumba, e posteriormente por Zumbi, os negros formaram em Alagoas e no sul de Pernambuco um verídico regime livre. A ocupação holandesa aumentou os habitantes do quilombo, que com o decorrer do século XVII, enfrentaram as investidas dos senhores e soberanos portugueses.
No século XVII, os lusitanos resolveram formar uma investida potente a comunidade quilombola. Deste modo, contrataram Domingos Jorge Velho, renomado por sua competência em aniquilar quilombos. Os negros, todavia, não se aparentavam estar propensos a se renderem e guerrearam até os resultados finais. O método usado por Jorge Velho foi o cerco, instituído por longo período. Porém não teve sucesso e apelou para outra estratégia: enroupou váriosnegros contaminados com varíola e forjou para que fossem recebidos pelos quilombolas. A doença difundiu-se com facilidade pela população, o que se transformou em uma situação desesperadora para os escravos. Palmares, depois de tamanha luta foi extinta por volta do século XVII. 
Entre esses dois polos da sociedade colonial, situavam-se os livres e os trabalhadores brancos. Muitos deles realizavam funções artesanais no campo e nas cidades; outros tinham certa aptidão diferenciada e sendo assim, eram bem pagos. Vários dos livres terminaram sendo uteis na vigília aos escravos. Existiam também alguns donos de terra, subordinados a um senhor de engenho, que cultivavam cana para posteriormente moer no engenho do privilegiado dono, além de poucos lavradores que se destinavam a cultura de categorias de mantimento em limitados campos. 
REFERÊNCIAS
FRAGOSO, J.; FLORENTINO, M.; FARIA, S. C. A ECONOMIA COLONIAL BRASILEIRA (SÉCULO XVI-XIX). São Paulo: Atual, 1998.
A SOCIEDADE COLONIAL. https://www.educabras.com/enem/materia/historia/historia_do_brasil/aulas/a_sociedade_colonial. Acesso em: 23/06/2018

Outros materiais