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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA TEORIA E PRÁTICA DA GINÁSTICA ARTÍSTICA PLANO DE ENSINO Prof. José Carlos Eustáquio dos Santos Título Aula 1 Número de aulas por semana 4,000 Número de semana de aula 1 Tema Apresentação do docente e da disciplina; Apresentação dos fundamentos históricos da Ginástica Artística; Por que a denominação Ginástica Artística?; Apresentação das modalidades oficiais de Ginástica. Objetivos • Conhecer a disciplina e o docente por ela responsável; • Conhecer o Plano de Ensino da disciplina, inclusive o mapa conceitual da mesma, considerando que os conteúdos propostos devem ser interpretados como elementos importantes para a formação dos futuros professores/profissionais; • Conhecer as normas da Universidade Estácio de Sá, além das normas específicas da disciplina; • Identificar os principais fatos históricos relacionados à Ginástica Artística; • Compreender o motivo da utilização da denominação Ginástica Artística e não Ginástica Olímpica; • Identificar as modalidades gímnicas oficiais geridas pela Federação Internacional de Ginástica. Estrutura de conteúdo Apresentação do docente Falar sobre a atuação profissional do professor, notadamente no campo da Ginástica Artística. Apresentação da Disciplina A Disciplina Ginástica Artística será desenvolvida na perspectiva de atender aos objetivos propostos pelo Projeto Pedagógico do curso de Educação Física da Universidade Estácio de Sá. Particularmente, a Disciplina objetiva identificar e definir aspectos elementares da Ginástica Artística como ferramentas fundamentais da Educação Física de base, entendendo esta atividade como uma possibilidade de colaborar na formação integral dos indivíduos. Para melhor compreensão da proposta geral da Disciplina, é aconselhável a visualização do seu mapa conceitual. Para o desenvolvimento das Disciplinas, a Universidade Estácio de Sá estabelece normas a serem seguidas, destacando-se os critérios de avaliação que preveem três etapas (AV1, AV2 e AV3), sendo, a cada uma delas, atribuído grau de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) pontos, admitindo-se uma decimal. Para aprovação, o aluno deverá atender, simultaneamente, às duas condições a seguir: ter frequência mínima de 75% e alcançar média aritmética igual ou superior a 6,0 (seis), dentre as duas maiores notas, sendo que a menor delas deve ser igual ou superior a 4,0 (quatro). Com referência às normas específicas para a Disciplina, destaca-se a necessidade de os alunos trajarem vestimentas adequadas à prática de atividades físicas, de realizarem as aulas práticas descalços, de participarem diretamente das atividades práticas, de colaborarem na preparação, montagem e desmontagem dos materiais para as atividades propostas, considerando que essas ações fazem parte dos princípios educacionais propostos pela Disciplina. Estudo da evolução histórica da Ginástica Artística A história da Ginástica Artística sofreu diversas influências. Desde tempos remotos, o Homem realiza atividades acrobáticas que evoluíram no decorrer dos tempos. Como exemplo, pode ser destacada a ginástica de solo, inicialmente praticada em danças sacras e em comemorações festivas por antigos povos, quando eram realizadas atividades acrobáticas simples. Essas atividades se transformaram em atividades específicas, sendo praticadas por saltimbancos no Egito, na Grécia e na Roma antiga, difundindo-se por toda 2 a Europa e provavelmente pela Ásia. Uma das atividades que provavelmente influenciou a Ginástica Artística atual foi o salto sobre touro, praticado na Ilha de Creta, por volta do século II a.C. Infelizmente, as atividades acrobáticas, por serem praticadas por pessoas das classes mais baixas, como, por exemplo, os escravos, para divertirem os seus amos, sofriam grande discriminação das populações. Na Idade Média, como o corpo passou a ser ignorado, e até mesmo objeto de sevícias para a purificação da alma, os acrobatas eram acusados de cúmplices de Satã. Apesar de o corpo ter sido relegado a um plano inferior na Idade Média, alguns estudiosos da época, como Rabelais e Montaigne, tentaram valorizar a atividade física. Certamente esses pensadores influenciaram as ações, nessa área, durante a Idade Moderna, quando várias propostas de reformulação das escolas do ensino regular promoveram a Educação Física como elemento obrigatório. Dentre esses pensadores, destacou-se Guts Muths, que propunha atividades realizadas ao ar livre, incluindo corridas, saltos, lançamentos, lutas, natação e exercícios de trepar e equilibrar. Para o desenvolvimento das suas atividades, Guts Muths utilizava elementos da natureza, além de cordas penduradas, varas verticais, escadas inclinadas, dentre outros equipamentos. Na Alemanha, Ludwig Jahn, influenciado por Guts Muths, elaborou um conjunto de atividades físicas que também utilizava os elementos da natureza. Essas atividades eram realizadas nas florestas no entorno de Berlim e eram tipicamente atividades militares, que incluíam corridas, saltos, tarefas de balançar, equilibrar, trepar, nadar, esgrima, equitação, arqueirísmo e jogos de luta. Jahn e seus seguidores gradativamente passaram a utilizar diversos aparelhos para complementar essas atividades, com destaque para o “cavalo de pau”, utilizado para volteios, que adestravam para a cavalgada. Juntamente com as atividades físicas, Jahn e seus seguidores promoviam palestras e debates sobre a conjuntura política da Alemanha, na perspectiva de preparar a juventude para lutar pela igualdade social, defender a nação e colaborar na unificação do império germânico. Esse ímpeto nacionalista levou Jahn a utilizar o termo Turnkunst em substituição à denominação Ginástica, de origem grega. Em 1811, em Hasenheide, nos arredores de Berlim, Jahn e seus seguidores fundaram o primeiro campo de Turnkunst. Nesse espaço para a prática do Turn (abreviação de Turnkusnt), foram construídos vários equipamentos para substituir os elementos naturais, fato que levou ao surgimento de diversos aparelhos utilizados, alguns deles, atualmente, na Ginástica Artística, tais como a Barra e as paralelas. Devido à forte influência que a atividade de Jahn exercia sobre os jovens, e pelo fato de essas atividades incluírem questões políticas que se antagonizavam ao sistema vigente, em 1820, a prática do Turn foi proibida, vigorando essa punição até o ano de 1842. Esse período foi denominado Bloqueio Ginástico e foi determinante para a difusão da atividade de Jahn pelo mundo, devido a alguns fatores fundamentais. A primeira consequência foi a difusão da proposta de Jahn pelo mundo, já que muitos dos seus seguidores fugiram da Alemanha indo para diversos países, levando aqueles ideais. O segundo fato foi que os ginastas que permaneceram na Alemanha criaram ginásios indoor, transferindo as atividades para porões escondidos do controle da polícia, fato que levou ao redimensionamento dos aparelhos para a prática num ambiente menor que os turnplatz ao ar livre. Outro aspecto fundamental foi a estilização das tarefas realizadas, considerando a exiguidade do espaço disponível, o que levou, também, à criação de manuais que uniformizaram a prática dos exercícios, pois o espaço limitado não permitia que muitos ginastas praticassem simultaneamente. Com o fim do Bloqueio Ginástico, Jahn foi reabilitado e considerado herói nacional, sendo o Turn implantado como atividade obrigatória nas escolas. A primeira federação de Ginástica do mundo foi fundada na Suíça, em 1832, fato que motivou o surgimento de diversas outras federações nacionais na Europa, culminando com fundação da Federação Européia de Ginástica, em 1881, que em 1921, com a filiação de federações nacionais de fora do continente europeu, passou a ser denominada FederaçãoInternacional de Ginástica (FIG). A Ginástica Artística surgiu no Brasil com a chegada dos primeiros alemães ao estado do Espírito Santo, em 1812. Entretanto, somente em 1824, quando um grupo de imigrantes alemães se fixou no Rio Grande do Sul, é que o Turn foi definitivamente implantado entre nós. Em 1950, as federações estaduais do Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro se filiaram à Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e, assim, oficializaram a Ginástica no Brasil. Em 1951, a CBD se filiou à FIG, passando o Brasil a fazer parte da comunidade oficial da Ginástica mundial. Em 1978, com a dissolução da CBD, foi fundada a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), que assumiu os compromissos com todas as modalidades oficiais de Ginástica, substituindo a CBD como entidade representativa do país na FIG. A partir de então, várias participações brasileiras em eventos internacionais passaram a acontecer, culminando com a projeção da Ginástica brasileira no cenário internacional na atualidade. Estudo da estrutura organizacional esportiva da Ginástica Artística: a Federação 3 Internacional de Ginástica, as Uniões Continentais da Ginástica e as Federações Nacionais de Ginástica A Federação Internacional de Ginástica (FIG) é o órgão máximo da Ginástica mundial, sendo responsável pelas seguintes modalidades: Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Ginástica de Trampolim, Ginástica Acrobática, Ginástica Aeróbica e Ginástica Para Todos. As Uniões Continentais de Ginástica (Europa, Ásia, África, Américas) regem a Ginástica em nível continental e estão diretamente vinculadas à FIG. A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) é vinculada à FIG e à União Pan-Americana de Ginástica, sendo a entidade responsável pela Ginástica no Brasil, que tem a ela vinculadas as federações estaduais de ginástica que, por sua vez, têm a elas vinculadas as entidades interessadas em participar dos eventos oficiais das ginásticas. Estudo sobre a denominação Ginástica Artística A Ginástica Artística também é conhecida no Brasil pelas denominações de Ginástica Olímpica, Ginástica de Aparelhos, Ginástica de Solo e Ginástica Esportiva. A denominação “Ginástica Olímpica” ainda é a mais utilizada no Brasil. Até há alguns anos, era a única modalidade “ginástica” participante dos Jogos Olímpicos, o que levou a esta denominação. Atualmente a utilização desta nomenclatura é inadequada, visto que participam dos Jogos Olímpicos a Ginástica Rítmica e a Ginástica de Trampolim. Procedimentos de ensino A apresentação dos conteúdos para essa aula deve seguir uma sequência que facilite a compreensão dos mesmos. É sugerida a abordagem dos conteúdos propostos de forma expositivo-dialogada, quando o docente desenvolverá os temas propostos, focando nos objetivos a serem atingidos, notadamente na perspectiva de aprender para ensinar a Ginástica Artística. Através de narrativa, utilizando imagens em slides e vídeos, é sugerida a apresentação dos fundamentos históricos da Ginástica Artística, buscando formas de explanação de modo que os alunos se motivem a “viajar” pela história humana, centrando a narrativa nos fatos relacionados às atividades gímnicas voltadas para a Ginástica Artística, apresentando referenciais do passado que influenciaram as ações do presente. Nesse contexto, além da evolução histórica da Ginástica Artística, serão apresentadas as modalidades gímnicas atuais sob a responsabilidade da Federação Internacional de Ginástica, assim como o porquê da denominação Ginástica Artística em substituição à nomenclatura Ginástica Olímpica. É sugerido que todas as ações sejam desenvolvidas na perspectiva de aprender para ensinar. Recursos físicos Para o desenvolvimento da aula, é sugerido: uma sala de aula, um datashow, um quadro branco, um jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, vermelho e preto) e um apagador para quadro branco. Aplicação prática e teórica Indicação do site da Federação Internacional de Ginástica (www.fig-gymnastics.com) como fonte de consulta para a disciplina, em particular para os temas propostos nesta aula; Indicação de leitura do capítulo “Breve histórico da Ginástica Artística”, da obra “Fundamentos da Ginástica Artística e Trampolins”, autoria de Fernando e Mônica Brochado, texto integrante do Material do Aluno. Avaliação É sugerido que, no decorrer da aula, sejam apresentadas questões sobre os temas abordados, que deverão ser respondidas pelos discentes, sempre na perspectiva de fazê- lo de forma participativa de toda a turma, atendendo aos objetivos propostos para esta aula. Título Aula 2 Número de aulas por semana 4,000 Número de semana de aula 2 Tema Posturas básicas da Ginástica Artística; Tipos de auxílio-segurança na Ginástica Artística; Princípios elementares das concepções de ensino voltadas para a Ginástica 4 Artística; Ensino-aprendizagem dos exercícios “Avião de frente” e "Rolamento para Frente" Objetivos • Identificar e reconhecer as “Posturas básicas da Ginástica Artística” nas ações propostas na disciplina; • Distinguir os “Tipos de auxílio-segurança” prestados no aprendizado e na realização das tarefas da Ginástica Artística, na perspectiva do aprender para ensinar, na expectativa de relevar a importância desta forma de cooperação no desenvolvimento das ações motoras previstas para a disciplina;Conhecer e definir os conceitos dos princípios elementares das concepções de ensino voltadas para a aprendizagem das tarefas da Ginástica Artística, na perspectiva de embasamento para o estudo futuro dos conceitos didático-pedagógicos;Identificar e descrever os fundamentos técnico- pedagógicos do exercício “Rolamento para Frente”, prevendo a vivência de ações motoras características da Ginástica Artística;Conhecer e vivenciar atividades lúdicas e jogos gímnicos de equilíbrio em apoio dos pés, com ênfase na realização do exercício “Avião de frente”; • Conhecer, vivenciar e descrever uma Progressão Pedagógica e as suas formas de auxílio-segurança para o ensino do exercício “Rolamento para Frente”; • Compreender que os conteúdos desenvolvidos deverão privilegiar o aprender para ensinar, sempre na perspectiva da formação integral dos indivíduos, considerando os aspectos sociais, morais, físicos, intelectuais e psicológicos. Estrutura de conteúdo Estudo das Posturas Básicas dos exercícios da Ginástica Artística Posturas Básicas é a denominação dada às posições que o corpo assume na realização dos exercícios. São cinco essas posturas básicas: estendido, grupado, carpado, afastado e selado. Estendido – é a postura na qual os segmentos corporais encontram-se alinhados; Grupado - é a postura na qual acontece a flexão do quadril simultaneamente à flexão dos joelhos, com a aproximação destes ao tronco ou do tronco àqueles; Carpado - é a postura na qual acontece a flexão do quadril com a aproximação simultânea das pernas estendidas ao tronco ou do tronco às pernas; Afastado - é a postura na qual acontece o afastamento das pernas, de forma lateral ou longitudinal, com os joelhos estendidos, podendo haver ou não a flexão do quadril; Selado – é a postura na qual acontece a hiperextensão da coluna. Habitualmente esta não é uma postura estática desejada na Ginástica Artística. Estudo dos Planos e Eixos Corporais Os movimentos humanos acontecem de forma tridimensional, num sistema de planos e eixos fundamentais. São três os Planos Fundamentais: Frontal - divide o corpo em anterior e posterior; Sagital - divide o corpo em direita e esquerda; Transverso - divide o corpo em superior e inferior. São três os Eixos Fundamentais: Anteroposterior - traspassa o corpo da frente para trás, perpendicular ao Plano Frontal; Laterolateral - traspassa o corpo da esquerda para a direita,perpendicular ao Plano Sagital; Longitudinal - traspassa o corpo de cima para baixo, perpendicular ao Plano Transverso. Estudo dos tipos de auxílio-segurança aplicados na Ginástica Artística Chamamos de auxílio-segurança a colaboração que uma pessoa ou a utilização de materiais, oferecem ao executante na realização dos exercícios. Segundo Santos (no prelo), são quatro os tipos de auxílio-segurança: Pessoal - é o auxílio direto oferecido ao executante por uma outra pessoa; Material - é o auxílio oferecido pela escolha adequada do material a ser utilizado na realização das tarefas, bem como a forma como este material é disposto e como se dá a utilização do mesmo; Metodológico – é o auxílio que refere à metodologia aplicada no ensino das tarefas; Psicológico – é o auxílio que proporciona bem-estar psicológico na realização das tarefas propostas. Ele nunca acontece isoladamente, é gerado por procedimentos desenvolvidos nas aulas e engloba os outros três tipos de auxílio-segurança. Estudo dos aspectos conceituais relacionados à orientação do ensino da Ginástica Artística Existem três concepções de ensino da Ginástica Artística: Parcial ou analítica - esta concepção consiste no ensino do exercício em partes até a realização integral do mesmo. As partes são trabalhadas separadamente, como elementos 5 fundamentais, partindo das tarefas menos complexas para as mais complexas, até a realização de todo o exercício. Ou seja, parte do ensino do particular para o todo. A esta escalada de ensino chamamos de Progressão Pedagógica e, a cada parte trabalhada, chamamos de Processo Pedagógico ou Processo de Ensino; Global – esta concepção consiste em analisar e executar o exercício completo, considerando a vivência do aluno, corrigindo as falhas de execução conforme elas vão surgindo. Ou seja, parte do ensino do todo para o particular; Genética – esta concepção, segundo Leguet (1987), consiste no enriquecimento e aperfeiçoamento da motricidade geral do indivíduo, possibilitando-lhe interpretar e realizar uma variedade de tarefas, em diversas situações, de forma que lhe seja permitido transformá-las, chegando à realização de novas tarefas, fundamentado nas vivências anteriores. Certamente todas as concepções são importantes e devem ser trabalhadas simultaneamente, ou seja, é fundamental que o aluno tenha noção global da tarefa a ser realizada, pois, assim, sua interpretação da proposta a ser executada será melhor compreendida. A partir dessa visão global, é aconselhável a utilização de Progressão Pedagógica para o ensino da mesma, fato que facilitará o aprendizado do tema proposto, sempre considerando a experiência motora e o grau de habilidade motora do aluno envolvido no processo. Análise técnico-pedagógica dos exercícios Avião e Rolamento para frente. O Avião é um exercício em que o executante se encontra em equilíbrio estático sobre um dos pés, com o tronco projetado à frente da perna de apoio e a outra perna estendida para trás, no mínimo, paralela ao solo. Assim, o equilíbrio estático é a qualidade física fundamental a ser trabalhada, na perspectiva de aprimoramento do equilíbrio geral do indivíduo, também sendo desenvolvida a força geral, favorecendo uma melhor postura corporal aos praticantes. O Rolamento para Frente é uma das mais simples tarefas acrobáticas, portanto deve ser uma das primeiras a serem ensinadas na Ginástica Artística. Essa simplicidade vem da expressão de um dos gestos naturais do homem, apresentado como a primeira expressão de deslocamento do ser humano – rolar lateralmente no berço, ainda bebê. Na realização do Rolamento Para frente, segundo Santos (no prelo), o executante deve partir da posição de pé, com as pernas unidas, desequilibrar suavemente o corpo para frente, flexionar ligeiramente os joelhos, fazendo um pequeno impulso para frente estendendo as pernas. A partir deste pequeno desequilíbrio, apoiar as mãos no solo, ligeiramente distantes dos pés e, impulsionando um pouco mais, rolar sobre as costas, com os joelhos estendidos, grupando antes de ficar de pé. Além das qualidades físicas envolvidas na execução da tarefa, é importante ressaltar a importância da sociabilização dos alunos, além dos conceitos inerentes ao bem-viver em sociedade. Entende-se por qualidades físicas, ou valências físicas, como sendo as qualidades biológicas que fundamentam os movimentos nos animais, desenvolvidas e aperfeiçoadas com o treinamento físico. Essas qualidades, segundo Tubino (1979), são: Força, Resistência, Flexibilidade, Velocidade, Equilíbrio, Coordenação, Descontração, Agilidade e Ritmo. Entende-se por sociabilização a possibilidade de bem conviver em sociedade, da aceitação das diferenças entre as pessoas e da aceitação de si próprio face às suas limitações comparadas às dos outros indivíduos. Entende-se por bem-viver em sociedade, além da sociabilização, a compreensão do seu papel no contexto social, a preservação do meio ambiente, o comportamento ético e moral, a busca por uma boa qualidade de vida, dentre outras possibilidades. Maya (1984) entende que: O conceito de qualidade de vida compreende uma série de variáveis, tais como: a satisfação adequada das necessidades biológicas e a conservação de seu equilíbrio (saúde), a manutenção de um ambiente propício à segurança pessoal, a possibilidade de desenvolvimento cultural e, em último lugar, o ambiente social que propicia a comunicação entre os seres humanos, como base da estabilidade psicológica e da criatividade. A qualidade de vida do ser humano, no sentido amplo da expressão, somente é compreendida se for captada nas suas múltiplas dimensões, como a vida no trabalho, a vida familiar, a vida na sociedade, a espiritualidade, enfim, em toda a vida, considerando fatores como a saúde, a educação, o bem-estar físico, psicológico, emocional, mental e espiritual. Esses conceitos, por sua amplitude e importância, devem sempre ser observados quando do oferecimento de uma atividade física. Estudo, aplicação e vivência de uma Progressão Pedagógica e formas de auxílio para o ensino do Rolamento para frente É importante observar que o primeiro aspecto a ser considerado na execução do Rolamento para Frente é a postura grupado, com o queixo junto ao peito. A transferência do peso do corpo para as mãos, para o imediato início do rolar propriamente dito é a 6 segunda preocupação que se deve ter. Somente após dominar as fases citadas é que haverá a preocupação em realizar a tarefa completa, ou seja, rolar a partir do impulso inicial. Além dos auxílios-segurança material e metodológico, é fundamental o auxílio-segurança pessoal, assim, deve ser estudado, aplicado e vivenciado este tipo de auxílio na Progressão Pedagógica proposta, enfatizando inicialmente o auxílio para a manutenção do queixo junto ao peito e para a transferência do quadril para além do apoio das mãos. Quando da realização da tarefa a partir do impulso, esse auxílio- segurança deve iniciar pelo apoio no quadril e nas coxas. Entende-se por gestos naturais os movimentos naturais do ser humano, inerentes a todos os indivíduos, que serão ou não aprimorados no decorrer da vida. São esses os gestos naturais relacionados à Educação Física: rolar, engatinhar, andar, correr, saltar, lançar, trepar e nadar. Procedimentos de ensino A apresentação dos conteúdos para essa aula deve seguir uma sequência que facilite a compreensão dos mesmos. É sugerida a abordagem dos conteúdos propostos de forma expositivo-dialogada, quando serão desenvolvidos os temas “Posturas básicas da Ginástica Artística”, “Auxílio-segurança na prática da Ginástica Artística”, “Aspectos conceituais na orientação do ensino das tarefas próprias da Ginástica Artística” e o estudo e análise técnico-pedagógica do “Rolamento para Frente”. É sugerido que as atividadespráticas-interativas sejam iniciadas com jogos e atividades lúdicas gímnicos em equilíbrio com apoio dos pés, com ênfase no ensino-aprendizagem do exercício “Avião de frente”. Em continuidade ao trabalho prático-interativo, é sugerido o desenvolvimento de uma Progressão Pedagógica para o ensino-aprendizagem do exercício “Rolamento para Frente”, fundamentada no estudo e análise técnico-pedagógica realizada nos primeiros momentos desta aula. É sugerido que todas as ações sejam desenvolvidas na perspectiva de aprender para ensinar. Recursos físicos Para o desenvolvimento dos conteúdos teóricos, é sugerido: uma sala de aula, um datashow, um quadro branco, um jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, vermelho e preto) e um apagador para quadro branco. Para a aula prática, é sugerido: uma sala (ou ginásio) específica para Ginástica Artística, um quadro branco, um jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, vermelho e preto), 1 apagador para quadro branco, 20 colchões de Solo, quatro plintos e dois bancos suecos. Aplicação prática e teórica Indicação de leitura do capítulo “Ensino do desporto”, da obra “Pedagogia do desporto”, autoria de Go Tani, Jorge Olimpio Bento e Ricardo Demétrio de S. Petersen; Indicação de leitura, para estudo e acompanhamento da aula, do capítulo “Os exercícios básicos”, tema “Solo”, item “Rolamento para frente”, da obra “Fundamentos da Ginástica Artística e Trampolins”, autoria de Fernando e Mônica Brochado, texto integrante do Material do Aluno. Avaliação É sugerido que, no decorrer da aula expositivo-dialogada, sejam apresentadas questões sobre os temas abordados, que deverão ser respondidas pelos discentes, sempre na perspectiva de fazê-lo de forma dialogada e participativa de toda a turma. É sugerido que a avaliação dos temas abordados, na aula com prática-interativa, ocorra durante a realização das tarefas propostas, através de observações e correções das ações por parte do docente e dos próprios discentes. É sugerido que, ao término da aula, haja uma explanação sucinta sobre os temas abordados, como forma de recapitulação geral, enfatizando os pontos mais marcantes acontecidos, sendo esta explanação aberta a questionamentos e esclarecimentos, sempre na perspectiva de fazê-lo de forma participativa de toda a turma, atendendo aos objetivos propostos para esta aula Título Aula 3 Número de aulas por semana 4,000 7 Número de semana de aula 3 Tema Dimensões sociais da Ginástica Artística; Provas da Ginástica Artística e a Ordem Olímpica; Reforço dos temas desenvolvidos nas aulas anteriores; Ensino-aprendizagem dos exercícios “Vela” e "Parada de mãos". Objetivos · Conhecer e definir as “Dimensões Sociais da Ginástica Artística”, considerando a estruturação proposta por Tubino (2001), na obra Dimensões Sociais do Esporte; · Identificar as “Provas oficiais da Ginástica Artística” e reconhecer os objetivos da sua ordem de realização nos campeonatos oficiais da modalidade (“Ordem Olímpica”); · Identificar e descrever os fundamentos técnico-pedagógicos do exercício “Rolamento para trás”, prevendo a vivência de ações motoras características da Ginástica Artística; · Conhecer e vivenciar atividades lúdicas e jogos gímnicos, com ênfase na realização do exercício “Vela”; · Recapitular, de forma vivencial, os exercícios-temas e suas formas de auxílio-segurança abordados nas aulas anteriores e oportunizar a vivência de variações dos mesmos; · Conhecer, vivenciar e descrever uma Progressão Pedagógica e as suas formas de auxílio-segurança para o ensino do exercício “Parada de mãos”; · Compreender que os conteúdos desenvolvidos deverão privilegiar o aprender para ensinar, sempre na perspectiva da formação integral dos indivíduos considerando os aspectos sociais, morais, físicos, intelectuais e psicológicos. Estrutura de conteúdo Estudo das Dimensões Sociais da Ginástica Artística, considerando as Dimensões Sociais do Esporte. Segundo Tubino (2001, in Santos, no prelo):O esporte, a partir do pressuposto do direito de todos à prática esportiva, passou a ser compreendido através de três manifestações esportivas, que na verdade são as formas de exercício deste direito, e constituem-se nas efetivas dimensões do esporte: a) o esporte-educação; b) o esporte participação ou esporte popular; c) esporte-performance ou de rendimento. Apesar de haver relação entre elas, deve ser ressaltado que cada uma tem objetivos e propostas próprias. Fundamentado na apresentação de Tubino, para as Dimensões Sociais do esporte, é possível interpretar a Ginástica Artística segundo os conceitos desse autor. Assim, Santos (no prelo), entende que a Ginástica Artística-educação tem as suas atividades voltadas principalmente para a formação básica do indivíduo, com ênfase nas questões propostas por uma Educação holística, baseada no desenvolvimento de valores morais, da disciplina, da solidariedade, do respeito, da tolerância, da liberdade, dos princípios éticos, da fraternidade, da preocupação com o meio ambiente, em busca da autonomia e da integração social, numa perspectiva de desenvolvimento de Cultura de Paz. Neste contexto, a Ginástica Artística deve ser oferecida a todos os alunos em idade escolar, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, sendo desenvolvida principalmente na Educação Física curricular e, com este mesmo viés, em centros de iniciação esportiva, em projetos comunitários, em clubes, dentre outras possibilidades, com as aulas devendo acontecer numa frequência mínima de três sessões semanais. Santos (no prelo) afirma que a Ginástica Artística-participação é a prática da modalidade como Educação Física permanente, sem limitações quanto à habilidade ou à faixa etária, realizada como lazer, que pode ser sintetizada em vivências realizadas pelo prazer da prática, sem a preocupação de buscar a execução de tarefas complexas, as quais muitas das vezes desenvolvidas em grupos, através de atividades livres, oportunizando uma prática com preceitos de manutenção da saúde, sendo ainda um significativo meio de participação social e uma atividade intimamente relacionada à Ginástica Para Todos. Na terceira dimensão, ainda segundo Santos (no prelo), a Ginástica Artística-rendimento, tem como principal objetivo o resultado, a competição de alto nível, dela só participam os praticantes previamente selecionados, considerando aspectos biotipológicos, psicológicos e as qualidades físicas inatas, sendo, portanto, uma atividade elitizada, podendo ser definido como elite um grupo seleto de indivíduos que apresentam o perfil para o desempenho de esporte de alto nível. Entende-se por Ginástica Para Todos (GPT), segundo Santos (2009), como sendo uma modalidade que é um campo bastante abrangente da Ginástica, valendo-se de vários tipos de manifestações, tais como danças, expressões folclóricas e jogos, expressos através de atividades livres e criativas, sempre fundamentadas em atividades ginásticas. Objetiva promover o lazer saudável, proporcionando bem-estar físico, psíquico e social aos praticantes, favorecendo a performance coletiva, respeitando as individualidades, em busca da autossuperação pessoal, sem qualquer tipo de limitação para a sua prática, seja quanto às possibilidades de execução, gênero, idade, utilização de elementos materiais, musicais e coreográficos, havendo a preocupação de apresentar, neste contexto, aspectos da cultura nacional, sempre sem fins competitivos. A Organização das Nações Unidas (ONU), entende que uma Cultura de Paz é o conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida baseados: · No respeito à vida, no fim da violência e na promoção e prática da não violência por 8 meio da educação, do diálogo e da cooperação; · No pleno respeito aosprincípios de soberania, integridade territorial e independência política dos Estados e de não ingerência nos assuntos que são, essencialmente, de jurisdição interna dos Estados, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o Direito Internacional; · No pleno respeito e na promoção de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais; · No compromisso com a solução pacífica dos conflitos; · Nos esforços para satisfazer as necessidades de desenvolvimento e proteção do meio ambiente para as gerações presentes e futuras; · No respeito e promoção do direito ao desenvolvimento; · No respeito e fomento à igualdade de direitos e oportunidades de mulheres e homens; · No respeito e fomento ao direito de todas as pessoas à liberdade de expressão, opinião e informação; · Na adesão aos princípios de liberdade, justiça, democracia, tolerância, solidariedade, cooperação, pluralismo, diversidade cultural, diálogo e entendimento em todos os níveis da sociedade e entre as nações e animados por uma atmosfera nacional e internacional que favoreça a paz. (Fonte: ONU, 2004) Estudo das provas da Ginástica Artística e a Ordem Olímpica A Ginástica Artística, para as competições oficiais, é dividida em dois naipes: masculino e feminino. Alguns aspectos são comuns a ambos os naipes. Entretanto, cada naipe tem características próprias, seja na forma de execução dos exercícios, seja na avaliação dos mesmos ou nas provas específicas. Em cada prova os ginastas devem realizar uma série, exceto no Salto sobre a Mesa, em que eles executam um único exercício (um salto). As séries e os saltos são escolhidos livremente, devendo os ginastas realizarem os exercícios conforme o prescrito nos Códigos de Pontuação (GAM e GAF). Tanto na Ginástica Artística Masculina (GAM), quanto na Ginástica Artística Feminina (GAF), nas competições oficiais da modalidade, segundo Santos & Albuquerque (1986), as provas são realizadas numa determinada sequência, denominada Ordem Olímpica. As provas da Ginástica Artística, apresentadas na Ordem Olímpica, são as seguintes: GAM - Solo, Cavalo com Arções, Argolas, Saltos sobre a Mesa, Paralelas e Barra. GAF - Salto sobre a Mesa, Assimétricas, Trave e Solo. Segundo Santos (no prelo) a Ordem Olímpica objetiva principalmente o planejamento tático dos técnicos e ginastas, a preparação dos ginastas para a prova (física, mental e material), a alternância do trabalho muscular e a manutenção do espetáculo. Análise técnico-pedagógica dos exercícios Parada de mãos e Vela Segundo Santos (no prelo), na Vela o executante se encontra em decúbito dorsal, eleva as pernas e o quadril, mantendo o corpo ereto, numa posição de equilíbrio invertido, apoiado na nuca e nos ombros, com as mãos auxiliando no quadril ou com os braços apoiados no solo. Assim, o equilíbrio estático invertido é a qualidade física fundamental a ser trabalhada, na perspectiva de aprimoramento do equilíbrio geral do indivíduo, também sendo desenvolvida a força geral, favorecendo uma melhor postura corporal aos praticantes. Segundo Santos (no prelo), a Parada de Mãos é um exercício de equilíbrio estático sobre as mãos, com os cotovelos estendidos, braços paralelos entre si. Observando a Parada de Mãos lateralmente, a linha que se projeta da ponta dos pés do executante, passando pelos tornozelos, joelhos, quadril, ombros e mãos, deverá formar uma reta perpendicular ao solo. É importante observar que o primeiro aspecto a ser considerado na execução da Parada de Mãos é o domínio da extensão dos cotovelos e o domínio muscular no alinhamento dos segmentos corporais. Além das qualidades físicas envolvidas na execução da tarefa, é importante ressaltar a importância da sociabilização dos alunos, além dos conceitos inerentes ao bem-viver em sociedade. Reforço do ensino-aprendizagem, através de revisão em forma de rotina, dos exercícios trabalhados na aula anterior e apresentação de variações desses exercícios Considerando a vivência prática e os conceitos abordados na aula anterior, quando do ensino-aprendizagem do Rolamento para Frente e do Avião, assim como deve ser trabalhado em qualquer instituição que ofereça a prática da Ginástica Artística como meio de formação pessoal e coletiva, nesta aula será feita uma revisão dos referidos temas, objetivando o reforço no ensino-aprendizagem e também a vivência de variações na execução desses temas. Portanto, na prática do Avião, além da revisão do Avião de Frente, também será realizado o Avião de Lado, sempre atentando para a prática bilateral, ou seja, ora o exercício será executado com o apoio da perna esquerda, ora com o apoio 9 da perna direita. Após a breve revisão dos Processos Pedagógicos para o ensino do Rolamento para Frente, será proposta a execução desse exercício, conforme o trabalho na aula anterior, além de também serem realizadas variações e conexões desta tarefa, assim, promovendo o estímulo à criatividade dos alunos. Na Ginástica Artística, entende-se por rotina a realização cotidiana dos exercícios objetivando a aprendizagem, a fixação e o aprimoramento deles. Estudo, aplicação e vivência de uma Progressão Pedagógica e formas de auxílio para o ensino da Parada de Mãos Na Parada de Mãos, o controle muscular e motor dos diversos segmentos corporais demanda um domínio relativamente grande do controle psicomotor, principalmente porque o executante se encontra em apoio invertido. Assim, ao iniciar a Progressão Pedagógica para o ensino da Parada de Mãos, deve haver um cuidado especial na realização das tarefas, principalmente atentando para que o executante não ultrapasse etapas do aprendizado sem dominar as ações motoras fundamentais da tarefa, conforme citado acima. Além dos auxílios-segurança material e metodológico, é fundamental o auxílio-segurança pessoal, assim, deve ser estudado, aplicado e vivenciado este tipo de auxílio na Progressão Pedagógica proposta, enfatizando inicialmente atividades que favoreçam a manutenção dos cotovelos estendidos e para o alinhamento corporal, sendo fundamental desenvolver atividades que promovam o fortalecimento geral e domínio dos encaixes articulares, ou seja, que haja a preocupação na manutenção do alinhamento dos segmentos corporais. Sobre a psicomotricidade Segundo Barreto (2000), in Molnari & Sens (2003), psicomotricidade é a integração do indivíduo utilizando, para isso, o movimento e levando em consideração os aspectos relacionais ou afetivos, cognitivos e motrizes. É a educação pelo movimento consciente, visando melhorar eficiência e diminuir gasto energético. Segundo Giancaterino (2009), a educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base. Ela condiciona o processo básico de aprendizagem das ações motoras, leva a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar seu tempo e a adquirir habitualmente a coordenação de seus gestos e movimentos. Portanto, psicomotricidade é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito, cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização. A psicomotricidade toma como fundamental a percepção do esquema corporal, que diz respeito à consciência do próprio corpo, incorporando suas partes posturais e de atitudes tanto em repouso como em movimento. Procedimentos de ensino A apresentação dos conteúdos para essa aula deve seguir uma sequência que facilite a compreensão dos mesmos. É sugerida a abordagem dos conteúdos propostos de forma expositivo-dialogada, quando serão desenvolvidos os temas “Dimensões Sociais da Ginástica Artística”, considerando as Dimensões Sociais do Esporte, o tema “Provas da Ginástica Artística” e a “Ordem Olímpica” e também o estudo e análise técnico-pedagógica doexercício “Parada de Mãos”, relevando os principais pontos a serem considerados como fundamentais para a elaboração de uma Progressão Pedagógica para o ensino dessa tarefa. É sugerido que, ao final da aula expositivo-dialogada, seja projetado um vídeo apresentando as provas da Ginástica Artística. Recursos físicos Para o desenvolvimento dos conteúdos teóricos, é sugerido: uma sala de aula, um datashow, um quadro branco, um jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, vermelho e preto) e um apagador para quadro branco. Para a aula prática, é sugerido: uma sala (ou ginásio) específica para Ginástica Artística, um quadro branco, um jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, vermelho e preto), um apagador para quadro branco, 20 colchões de Solo, 4 plintos e 2 bancos suecos. Aplicação prática e teórica Sugestão de leitura da obra “Dimensões sociais do Esporte”, de autoria de Manoel José Gomes Tubino; Sugestão de leitura da obra “Compreendendo a Ginástica Artística, de autoria de Myriam Nomura e Vilma Neli Nista Picolo (organizadoras), com ênfase no capítulo “Segurança na Ginástica Artística”; Indicação de leitura, para estudo e acompanhamento da aula, do capítulo “Os exercícios básicos”, tema “Solo”, item “Parada de mãos”, da obra “Fundamentos da Ginástica Artística e Trampolins”, autoria de Fernando e Mônica Brochado, texto integrante do Material do Aluno. Avaliação É sugerido que, no decorrer da aula expositivo-dialogada, sejam apresentadas questões 10 sobre os temas abordados, que deverão ser respondidas pelos discentes, sempre na perspectiva de fazê-lo de forma dialogada e participativa de toda a turma. É sugerido que, durante a projeção do vídeo da competição de Ginástica Artística, os discentes sejam estimulados a observar e relatar os quesitos estudados. É sugerido que a avaliação dos temas abordados na aula com prática-interativa ocorra durante a realização das tarefas propostas, através de observações e correções das ações por parte do docente e dos próprios discentes. É sugerido que, ao término da aula, haja uma explanação sucinta sobre os temas abordados, como forma de recapitulação geral, enfatizando os pontos mais marcantes acontecidos, sendo esta explanação aberta a questionamentos e esclarecimentos, sempre na perspectiva de fazê-lo de forma participativa de toda a turma, atendendo aos objetivos propostos para esta aula. Título Aula 4 Número de aulas por semana 4,000 Número de semana de aula 4 Tema Breve estudo das “Adaptações biopsicossociais relacionadas à prática da Ginástica Artística; Solicitação de trabalho-pesquisa; Reforço dos temas desenvolvidos nas aulas anteriores; Ensino-aprendizagem dos exercícios "Esquadros" e "Rolamento para trás". Objetivos · Identificar as principais “Adaptações biopsicossociais relacionadas à prática da Ginástica Artística”, compreendendo-as como possibilidade de qualidade de vida; · Desenvolver e apresentar um trabalho-pesquisa abordando os temas: “Benefícios da prática regular da Ginástica Artística” e “Comentários e conclusões sobre a observação de uma aula de Ginástica Artística”; · Identificar e descrever os fundamentos técnico-pedagógicos do exercício “Rolamento para trás”, prevendo a vivência de ações motoras características da Ginástica Artística; · Conhecer e vivenciar atividades lúdicas e jogos gímnicos, com ênfase na realização do exercício “Esquadro”; · Recapitular, de forma vivencial, os exercícios-temas e suas formas de auxílio-segurança abordados nas aulas anteriores e oportunizar a vivência de variações dos mesmos; · Conhecer, vivenciar e descrever uma Progressão Pedagógica e as suas formas de auxílio-segurança para o ensino do exercício “Rolamento para trás”; · Compreender que os conteúdos desenvolvidos deverão privilegiar o aprender para ensinar, sempre na perspectiva da formação integral dos indivíduos considerando os aspectos sociais, morais, físicos, intelectuais e psicológicos. Estrutura de conteúdo Solicitação de trabalho-pesquisa Objetivando o cumprimento das Atividades de Campo, denominadas Prática como Componente Curricular (PCC), é necessária a apresentação de dois trabalhos escritos, sendo um para a primeira avaliação e outro para a segunda avaliação, a serem desenvolvidos seguindo as seguintes orientações: - Os trabalhos devem atender as orientações institucionais referentes às Atividades de Campo (PCC), apresentadas no Sistema de Informações Acadêmicas (SIA), no documento “Regulamento de Atividades de Campo”. - Os temas dos trabalhos devem atender às propostas do curso. - Os trabalhos devem: a) Ser digitados. b) Apresentados em folha de papel A4, preferivelmente com fotos da visita. c) Ser apresentados com capa padrão, assim formatada: Nome da Instituição: centralizado, em negrito, em letras maiúsculas, Arial 14. Curso: um espaço duplo, abaixo do nome da instituição, centralizado, em negrito, em letras maiúsculas, Arial 14. Dsiciplina: um espaço duplo, abaixo do curso, centralizado, em negrito, em letras maiúsculas, Arial 14. Nome do autor: centralizado, em negrito, em letras maiúsculas, Arial 14, a dois espaços duplos do nome do curso. Matrícula do autor: um espaço duplo, abaixo do nome do autor, centralizado, em negrito, em letras minúsculas, Arial 14. Título: centralizado, em negrito, em letras maiúsculas, a cinco espaços duplos do nome do curso. Local: cidade da instituição em que o trabalho deve ser apresentado. Deve ser centralizado, em negrito, em letras maiúsculas, dois espaços duplo acima da margem inferior. Unidade: campus onde o trabalho será apresentado. Deve ser centralizado, em negrito, em letras maiúsculas, a um espaço duplo do local. Data: período letivo e ano de entrega do trabalho. Deve ser centralizada, em negrito, em letras minúsculas, a um espaço duplo da Unidade. d) A capa e o texto devem ter a formatação das margens assim definidas: EUSTÁQU 11 Margens superior e esquerda: 3 cm. Margens inferior e direita devem: 2 cm. e) O texto deve ser digitado em fonte Arial, tamanho 12, espaço 1,5 entre linhas; - Cada trabalho terá o valor estabelecido pelo Professor, até o máximo de 2 pontos. - A elaboração dos trabalhos deve atender os seguintes itens: 1. INTRODUÇÃO Para cada trabalho deve ser desenvolvido um breve texto pessoal explicando a proposta dos mesmos, seus objetivos e outros aspectos importantes nos seus desenvolvimentos. 2. DADOS COLETADOS NA VISITA-PESQUISA Para o primeiro trabalho deve ser realizada uma pesquisa sobre os benefícios da prática da Ginástica Artística. Ainda para o primeiro trabalho é proposta uma visita a uma entidade que ofereça aulas de Ginástica Artística, observando, relatando e comentando sobre a infra-estrutura do local, destacando: espaço para as aulas, banheiros, departamento médico, recepção, espaço para os responsáveis, material específico, condições de higiene e de segurança e o atendimento médico oferecido. Para o segundo trabalho é sugerida uma visita a uma entidade que ofereça aulas de Ginástica Artística, observando, relatando e comentando sobre os aspectos didáticos-pedagógicos da aula observada, destacando as tarefas desenvolvidas, a metodologia de ensino e as formas de auxílio-segurança utilizados, a relação professor-alunos-professor e o comportamento dos responsáveis com relação aos alunos, durante a aula. É aconselhável que sejam tomadas fotos e anexadas aos trabalhos. 3. CONCLUSÃO Para cada trabalho deve ser desenvolvido um texto a partir das constatações pessoais no desenvolvimento do mesmo, considerando os objetivos e assuas propostas. 4. BIBLIOGRAFIA A Bibliografia deve seguir as orientações apresentadas abaixo. (*) 5. FICHA DE REGISTRO A Ficha de Registro, apresentadaabaixo (**), deve ser devidamente preenchida, uma para cada trabalho, tendo a assinatura do Professor que ministrou a aula e o carimbo do mesmo ou da entidade visitada. * Orientações para a bibliografia: Todas as fontes de pesquisa devem ter citação do autor e da obra, conforme os exemplos a seguir: ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. A Colonização alemã no sul do Brasil. Disponível em <www.immerlustig.hpg.ig.com.br/cultura10.htm> Acesso em 29 de maio de 2003. Orientações para a Ficha de Registro: É obrigatória a apresentação da Ficha de Registro apresentada abaixo, devidamente preenchida, assinada e carimbada pelo professor entrevistado ou representante da entidade visitada. (**) FICHA DE REGISTRO PADRÃO: _________________________________________________________________________ CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA FICHA DE REGISTRO DE ATIVIDADES DE CAMPO Curso: Educação Física Campus:____________________ Semestre:__________________ Disciplina: Teoria e Prática da Ginástica Artística Nome:__________________________________________ Matr.:____________________ Dia/Mês Descrição da atividade Total de horas Local Carimbo/visto do responsável pela instituição 12 visitada Assinatura do Aluno:____________________________________________ Nome do Professor:___________________ Visto do Professor:_____________ ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Estudo das Adaptações biopsicossociais relacionadas à prática da Ginástica Artística Santos (no prelo) afirma que os educadores estão cientes de que a prática é que torna viável todo o projeto educativo-formativo em nossas vidas, certamente na Educação Física esta deve ser a base das ações do Professor. Também sabemos que qualquer ação motora humana envolve uma gama variada de componentes sociais, biológicos, psicológicos e educacionais, aspectos que nos permitem situar a Educação Física como elemento primordial na formação humana. A Ginástica Artística, devido à sua multiplicidade de gestos motores, contribui para a educação e a formação integral dos indivíduos, abrangendo, de forma inequívoca e ampla, as questões biopsicossociais. Assim, é possível apresentar alguns desses aspectos: Aspectos biológicos - desenvolvidos pela prática regular da Ginástica Artística: Estímulo ao crescimento - como qualquer outra atividade física realizada dentro de limites fisiológicos aceitáveis, a prática da Ginástica Artística estimula o desenvolvimento do crescimento estatural; Aprimoramento das qualidades físicas - devido às suas características, a prática regular da Ginástica Artística, em qualquer idade, melhora as condições das qualidades físicas, desde que seja respeitado o Princípio da Individualidade Biológica; Adaptações dos órgãos internos - a constante variação nas posições corporais, característica marcante da Ginástica Artística, promove adaptações no sistema vestibular, estimulando o seu completo funcionamento, evitando o aparecimento de tonturas quando o indivíduo se coloca em postura invertida ou quando executa rolamentos seguidos; Estabilização dos órgãos e vísceras - a mesma variação constante das posições corporais quando da realização das tarefas da Ginástica Artística, favorece a estabilização dos órgãos internos (coração, pulmões, estômago, intestinos, fígado, baço, outros); Motilidade vascular - os movimentos de giros fazem com que o sangue se desloque para as extremidades do corpo e levem os vasos sanguíneos, principalmente os das extremidades corporais, a adquirirem um movimento de contração e relaxamento, conforme o volume de sangue em seu interior; Capacidade de orientação - o domínio do corpo, nas diversas situações apresentadas pelas tarefas da Ginástica Artística, leva os praticantes a adquirirem uma grande capacidade de se orientar no espaço, ou seja, tenham uma grande percepção espacial. Aspectos psicológicos - desenvolvidos pela prática regular da Ginástica Artística, podem ser destacados: Perseverança - é a capacidade que os praticantes desenvolvem para não desistir, para continuarem firmes, para prosseguir nas suas tentativas de realizações; Volitividade - é a força de vontade; Coragem - é a capacidade de enfrentar os receios, de superar o medo; Autossuperação - é a capacidade de superar a si próprio; Autoconfiança - é a capacidade de confiar em si mesmo; Controle emocional - é o domínio mental sobre as situações que se apresentam desafiadoras. É o domínio das emoções; Afetividade - é um conjunto de emoções e de sentimentos que facilitam a compreensão do outro, as dificuldades que o outro pode vir a enfrentar ou está enfrentando. Aspectos sociais - desenvolvidos pela prática regular da Ginástica Artística, podem ser destacados: Cooperação - é a capacidade que o indivíduo adquire para colaborar, ajudar, auxiliar o outro; Disciplina - é a capacidade de observar e seguir normas de conduta para o bem próprio ou para o bem comum; Solidariedade - é o compromisso pelo qual as pessoas se obrigam umas pelas outras e cada uma delas por todas; 13 Conceitos éticos e morais - são conceitos filosóficos fundamentais à convivência social. Segundo Motta (1984), in Silvano (2009), Ética é um conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social, ou seja, Ética é a forma como o homem deve se comportar no seu meio social. Segundo Silvano (2009), Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Alguns valores éticos fundamentais: honestidade, verdade, integridade e justiça; Criatividade - é a capacidade de criar, de arranjar soluções inovadoras para situações já existentes; Companheirismo - é a capacidade de conviver bem entre amigos; Valorização da prática de atividades físicas - é a compreensão do valor da prática regular de atividades físicas como elemento fundamental para a qualidade de vida. Entende-se por Individualidade Biológica, segundo Tubino (1979), o fenômeno que explica a variabilidade entre elementos da mesma espécie, o que faz com que não existam pessoas iguais entre si. Entende-se por sistema vestibular ou aparelho vestibular, segundo a Wikipédia (acesso em Junho de 2009), como o conjunto de órgãos do ouvido interno responsáveis pela manutenção do equilíbrio. O sistema vestibular é constituído por uma estrutura óssea dentro da qual se encontra um sistema de tubos membranosos cheios de líquido, cujo movimento – provocado por movimentos da cabeça – estimula células ciliadas que enviam impulsos nervosos ao cérebro ou diretamente a centros que controlam o movimento dos olhos ou os músculos que mantêm o corpo numa posição de equilíbrio. Análise técnico-pedagógica dos exercícios Rolamento para trás e Esquadro Segundo Santos (no prelo), existem vários tipos de Esquadro, sendo o Esquadro sentado no solo o mais simples deles; o executante se posiciona sentado no chão, com o tronco ereto, com as mãos apoiadas atrás do corpo, mantendo os cotovelos estendidos, elevando as pernas, com os joelhos estendidos à frente do corpo, até a altura aproximada dos ombros. O equilíbrio nesta posição exige uma grande solicitação da musculatura abdominal, a manutenção da postura corporal e a contração da musculatura geral, ações que favorecem o aprimoramento da postura corporal dos praticantes. Na realização do Rolamento para trás, Segundo Santos (no prelo),o executante deve partir da posição de pé, de costas para o colchão, deve flexionar o quadril, levando o tronco sobre as coxas, com os joelhos estendidos, desequilibrar para trás, levando as mãos ao solo, posicionadas ao lado das pernas. Em seguida, rolar sobre as costas e, logo ao tocar as mãos no solo, com velocidade transferir estas para o lado da cabeça, apoiando as palmas das mãos no solo, sobre os ombros, com os polegares voltados para as orelhas. Em continuidade ao ato de rolar, o executante empurra suavemente o solo com as mãos, grupando ou afastando as pernas, elevando ligeiramente o corpo até a finalização de pé. Além das qualidades físicas envolvidas na execução da tarefa, é importante ressaltar a importância da sociabilização dos alunos, além dos conceitos inerentes ao bem-viver em sociedade. Reforço do ensino-aprendizagem, através de revisão em forma de rotina, dos exercícios trabalhados nas aulas anteriores e apresentação de variações desses exercícios Considerando a vivência prática e os conceitos abordados nas aulas anteriores, assim como deve ser trabalhado em qualquer instituição que ofereça a prática da Ginástica Artística como meio de formação pessoal e coletiva, nesta aula será feita uma revisão dos referidos temas, objetivando o reforço no ensino-aprendizagem e também a vivência de variações na execução desses temas. Portanto, serão realizados os Aviões de frente e de lado, a Vela, o Rolamento para frente e suas variações, e a parada de mãos, sempre oferecendo o auxílio- segurança pessoal quando for necessário. Nesse momento também deve ser incentivada a execução dos exercícios com outras variações e conexões dos mesmos, assim promovendo o estímulo à criatividade dos alunos. Estudo, aplicação e vivência de uma Progressão Pedagógica e formas de auxílio para o ensino do Rolamento para trás O Rolamento para trás é um movimento antinatural, é uma tarefa simples, porém com características que muitas das vezes levam dificuldade à aprendizagem da mesma. Primeiramente é fundamental preparar os alunos para o posicionamento correto da cabeça, posicionando o queixo junto ao peito. Tão importante quanto o posicionamento da cabeça é a colocação das mãos sobre os ombros, apoiando no solo. Esses dois primeiros cuidados são fundamentais para o sucesso na realização da tarefa, pois a sobrecarga sobre a cervical, durante o rolamento, deve ser evitada a qualquer custo. Somente após ser percebido o domínio das ações propostas até o momento é que se aconselha a realização do rolar, utilizando meios materiais que facilitem a movimentação característica desse rolamento, tais como planos inclinados. Conforme se observa o domínio do posicionamento adequado dos segmentos corporais na realização das tarefas propostas, é possível solicitar 14 aos alunos que iniciem a tarefa partindo de pé, ou seja, realizando o Rolamento para trás com maior impulso, fato que facilita consideravelmente a sua execução, desde que, vale ressaltar, o executante demonstre dominar as ações anteriores. Além dos auxílios-segurança material e metodológico, é fundamental o auxílio-segurança pessoal, assim deve ser estudado, aplicado e vivenciado este tipo de auxílio na Progressão Pedagógica proposta. Procedimentos de ensino A apresentação dos conteúdos para essa aula deve seguir uma sequência que facilite a compreensão dos mesmos. É sugerida a abordagem dos conteúdos propostos de forma expositivo-dialogada, quando serão abordados os temas “Adaptações biopsicossociais relacionadas à prática da Ginástica Artística”, serão explicitadas as normas e as condutas para a realização do trabalho- pesquisa e também o estudo e análise técnico-pedagógica do exercício “Rolamento para trás”. É sugerido que as atividades prático-interativas sejam iniciadas com jogos e atividades lúdicas gímnicos, com ênfase no ensino-aprendizagem do exercício “Esquadro”. Em continuidade ao trabalho prático-interativo, é sugerida a realização de uma rotina de revisão dos exercícios trabalhados nas aulas anteriores, sendo propostas variações dessas tarefas. É sugerido que, no desenvolvimento dessa revisão, os discentes sejam os orientadores das atividades propostas, supervisionados pelo docente responsável pela disciplina. Em continuidade às atividades prático-interativas, é sugerido o desenvolvimento de uma Progressão Pedagógica para o ensino-aprendizagem do exercício “Rolamento para trás”, fundamentada no estudo e análise técnico-pedagógica realizada nos primeiros momentos dessa aula. Recursos físicos Para o desenvolvimento dos conteúdos teóricos, é sugerido: uma sala de aula, um datashow, 1 quadro branco, um jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, vermelho e preto) e um apagador para quadro branco; Para a aula prática, é sugerido: uma sala (ou ginásio) específica para Ginástica Artística, um quadro branco, um jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, vermelho e preto), um apagador para quadro branco, 20 colchões de Solo, quatro plintos e dois bancos suecos. Aplicação prática e teórica Indicação de leitura, para estudo e acompanhamento da aula, do capítulo “Os exercícios básicos”, tema “Solo”, item “Rolamento para trás”, da obra “Fundamentos da Ginástica Artística e Trampolins”, autoria de Fernando e Mônica Brochado, texto integrante do Material do Aluno; Sugestão de leitura da obra “Compreendendo a Ginástica Artística”, de autoria de Myriam Nomura e Vilma Neli Nista Piccolo (organizadoras), com ênfase no capítulo “Considerações sobre o crescimento e a maturação na Ginástica Artística”; Sugestão de leitura da obra “Formação de esportistas”, de autoria de Valdir J. Barbanti, com ênfase no capítulo “Crescimento e desenvolvimento humano”. Avaliação É sugerido que, no decorrer da aula expositivo-dialogada, sejam apresentadas questões sobre os temas abordados, que deverão ser respondidas pelos discentes, sempre na perspectiva de fazê-lo de forma dialogada e participativa de toda a turma; É sugerido que a avaliação dos temas abordados na aula com prática-interativa ocorra durante a realização das tarefas propostas, através de observações e correções das ações por parte do docente e dos próprios discentes; É sugerido que, ao término da aula, haja uma explanação sucinta sobre os temas abordados, como forma de recapitulação geral, enfatizando os pontos mais marcantes acontecidos, sendo esta explanação aberta a questionamentos e esclarecimentos, sempre na perspectiva de fazê-lo de forma participativa de toda a turma, atendendo aos objetivos propostos para esta aula Título Aula 5 Número de aulas por semana 4,000 Número de semana de aula 5 Tema Estudo das “Noções básicas dos regulamentos da Ginástica Artística”, tema “As competições de um campeonato de Ginástica Artista”; Reforço dos temas desenvolvidos anteriormente; Ensino-aprendizagem dos exercícios “Ponte” e “Parada de três apoios”. Objetivos · Identificar como acontecem as competições I, II, III e IV, num campeonato oficial de Ginástica Artística, quem participa de cada competição e como se dá a classificação para as mesmas; · Compreender como adaptar os regulamentos oficiais da Ginástica Artística para a realidade de um evento de iniciação na modalidade; 15 · Conhecer e vivenciar atividades lúdicas e jogos gímnicos, com ênfase na realização do exercício “Ponte”; · Recapitular, de forma vivencial, os exercícios-temas e suas formas de auxílio-segurança abordados nas aulas anteriores e oportunizar a vivência de variações dos mesmos; · Conhecer, vivenciar e descrever uma Progressão Pedagógica e as suas formas de auxílio-segurança para o ensino do exercício “Parada de três apoios”; · Compreender que os conteúdos desenvolvidos deverão privilegiar o aprender para ensinar, sempre na perspectiva da formação integraldos indivíduos, considerando os aspectos sociais, morais, físicos, intelectuais e psicológicos. Estrutura de conteúdo Estudo das Noções básicas dos regulamentos da Ginástica Artística, considerando a estrutura dos campeonatos de Ginástica Artística Segundo Santos (no prelo), para a obtenção do resultado completo de um campeonato de Ginástica Artística os ginastas devem participar de quatro competições, cada uma delas com características e objetivos próprios, sendo assim denominadas: Competição I - Qualificatória Objetivos - qualifica os 24 ginastas melhores ginastas para participar da Final Individual Geral (C II). - qualifica as 8 equipes melhores para participar participarão da Final por Equipes (C IV). - determina a classificação dos ginastas a partir do 25º lugar. - determina a classificação das equipes a partir do 9º lugar. Participantes - participam todas as equipes e todos os ginastas individuais inscritos no evento. Resultado - Apesar de uma equipe ser composta por no máximo 6 ginastas, na C I somente 5 destes ginastas participam em cada prova, sendo computadas para o resultado da equipe as 4 maiores notas de cada prova. Portanto, uma equipe pode ser composta por no máximo 6 e no mínimo 4 ginastas. Competição II - Final Individual Geral Objetivo - definir os 24 primeiros classificados no campeonato. Participantes - participam os 24 ginastas melhores classificados individualmente na C I, sendo permitida a participação de no máximo 2 ginastas de cada entidade inscritas no evento. Resultado - os 24 ginastas executam uma nova série em cada uma das provas e somente um Salto, desconsiderando, para o resultado desta competição, as notas obtidas na C I. Ao término da competição serão somadas as notas obtidas pelos ginastas, em cada prova, chegando ao total de pontos de cada um, sendo então confrontados os totais de cada participante para se chegar à classificação individual geral. O ginasta que obtiver o maior somatório de pontos será considerado o vencedor da C II. Competição III - Final Individual por Prova Objetivo - definir a classificação individual de cada uma das provas. Participantes - participam os 8 ginastas que obtiveram as pontuações mais altas na C I, em cada uma das provas, sendo permitida a participação de no máximo 2 ginastas de cada entidade, em cada prova. Resultado - os 8 ginastas qualificados executam uma nova série na prova na qual se classificaram, sendo que no Salto os ginastas devem executar dois saltos diferentes, desconsiderando, para o resultado desta competição, as notas obtidas na C I. A classificação final de cada prova será definida pelas notas obtidas pelos ginastas na prova, nesta competição (C III), sendo vencedor aquele que obtiver a maior nota. Competição IV - Final por Equipes Objetivo - definir a classificação das equipes. Participantes - participam as 8 equipes que obtiveram as maiores pontuações na C I. Resultado - Na C IV a equipe pode ser composta por até 6 ginastas, sendo que somente 3 competem em cada prova. Estes ginastas executarão uma nova série, em cada prova, e somente um Salto. Todas as notas obtidas nesta competição entram na totalização dos pontos da equipe. A classificação final das equipes é determinada pelas pontuações obtidas nesta competição. Análise técnico-pedagógica dos exercícios Ponte e Parada de três apoios Segundo Santos (no prelo), os exercícios denominados Pontes são classificados em dois tipos: Ponte estática e Pontes dinâmicas, sendo estas últimas reconhecidas pela sua movimentação para frente ou para trás. Por questões didático-pedagógicas, nesta aula, somente será abordada a Ponte estática. Ponte estática é aquela na qual o executante parte da posição em decúbito dorsal, apoia as mãos e os pés no solo, eleva o tronco, formando uma arco. A boa realização da Ponte depende significativamente da amplitude articular dos ombros e 16 da força de braços. Segundo Santos (no prelo), a Parada de três apoios pode ser realizada a partir de diversas posições. Independente da forma inicial do exercício, a execução final será sempre a mesma, sendo assim descrita: o executante com as mãos e a cabeça apoiadas no solo, desenhando um triângulo imaginário entre os três pontos de apoio, se coloca em equilíbrio invertido com as pernas unidas e os joelhos estendidos. Os segmentos corporais pernas e tronco deverão estar alinhados entre si, formando um conjunto ligeiramente oblíquo, estando este projetado em direção às mãos. Essa inclinação objetiva promove uma distribuição equitativa de peso entre os três apoios, assim promovendo maior equilíbrio ao corpo. É importante atentar para a distribuição do peso do corpo entre os três apoios, com cuidado especial para não sobrecarregar a coluna cervical. É aconselhável, por questões de segurança, não incentivar os alunos a realizarem o rolamento para frente a partir da Parada de três apoios. Além das qualidades físicas envolvidas na execução da tarefa, é importante ressaltar a importância da sociabilização dos alunos, além dos conceitos inerentes ao bem-viver em sociedade. Reforço do ensino-aprendizagem, através de revisão em forma de rotina, dos exercícios trabalhados nas aulas anteriores e apresentação de variações desses exercícios Considerando a vivência prática e os conceitos abordados nas aulas anteriores, assim como deve ser trabalhado em qualquer instituição que ofereça a prática da Ginástica Artística como meio de formação pessoal e coletiva, nesta aula, será feita uma revisão dos referidos temas, objetivando o reforço no ensino-aprendizagem e também a vivência de variações na execução desses temas. Portanto, serão realizados os Aviões de frente e de lado, a Vela, o Rolamento para frente e suas variações, a Parada de mãos, o Esquadro e o Rolamento para trás e as suas variações, sempre oferecendo o auxílio-segurança pessoal quando for necessário. Nesse momento também deve ser incentivada a execução dos exercícios com outras variações e conexões dos mesmos, assim, promovendo o estímulo à criatividade dos alunos. Estudo, aplicação e vivência de uma Progressão Pedagógica e formas de auxílio para o ensino da Parada de três apoios No ensino-aprendizagem da Parada de três apoios, primeiramente, é fundamental preparar os alunos para o posicionamento correto do apoio da cabeça, destacando a necessidade de apoiar o terço anterior da mesma no solo, à frente das mãos, formando o desenho de um triângulo equilátero. Somente após ser percebido o domínio das ações propostas até o momento é que se aconselha a orientação das atividades para o equilíbrio invertido, devendo gradativamente chegar à extensão do tronco e pernas, destacando a necessidade de manter o corpo ligeiramente oblíquo em direção às mãos. Além dos auxílios-segurança material e metodológico, é fundamental o auxílio-segurança pessoal, assim, deve ser estudado, aplicado e vivenciado este tipo de auxílio na Progressão Pedagógica proposta. Procedimentos de ensino A apresentação dos conteúdos para essa aula deve seguir uma sequência que facilite a compreensão dos mesmos. É sugerido que os conteúdos estritamente teóricos sejam apresentados e desenvolvidos de forma expositivo-dialogada, quando será abordado o tema “As competições de um campeonato de Ginástica Artística” e explicitadas as normas e as condutas para a realização do trabalho-pesquisa e, também, o estudo e análise técnico-pedagógica do exercício “Parada de três apoios”, relevando os principais pontos a serem considerados como fundamentais para a elaboração de uma Progressão Pedagógica para o ensino dessa tarefa. É sugerido que as atividades prático-interativas sejam iniciadas com jogos e atividades lúdicas gímnicos, com ênfase no ensino-aprendizagem do exercício “Ponte”. Em continuidade ao trabalho prático-interativo é sugeridaa realização de uma rotina de revisão dos exercícios trabalhados nas aulas anteriores, devem ser propostas variações dessas tarefas. É sugerido que, no desenvolvimento dessa revisão, os discentes sejam os orientadores das atividades propostas, supervisionados pelo docente responsável pela disciplina. Em continuidade às atividades prático-interativas, é sugerido o desenvolvimento de uma Progressão Pedagógica para o ensino-aprendizagem do exercício “Parada de três apoios”, fundamentada no estudo e análise técnico-pedagógica realizada nos primeiros momentos desta aula. Recursos físicos Para o desenvolvimento dos conteúdos teóricos, é sugerido:1 sala de aula, 1 datashow, 1 quadro branco, 1 jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, vermelho e preto) e 1 apagador para quadro branco. Para a aula prática, é sugerido: 1 sala (ou ginásio) específica para Ginástica Artística, 1 quadro branco, 1 jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, vermelho e preto), 1 apagador para quadro branco, 20 colchões de Solo, 4 plintos e 2 bancos suecos. 17 Aplicação prática e teórica Indicação do site da Federação Internacional de Ginástica (www.fig-gymnastics.com), link “Rules”, ”Technical Regulations”, como fonte de consulta para o tema “As competições de um campeonato de Ginástica Artística”; Indicação de leitura, para estudo e acompanhamento da aula, do capítulo “Os exercícios básicos”, tema “Solo”, itens “Ponte” e “Parada de cabeça”, da obra “Fundamentos da Ginástica Artística e Trampolins”, autoria de Fernando e Mônica Brochado, texto integrante do Material do Aluno. Avaliação É sugerido que, no decorrer da aula expositivo-dialogada, sejam apresentadas questões sobre os temas abordados, que deverão ser respondidas pelos discentes, sempre na perspectiva de fazê-lo de forma dialogada e participativa de toda a turma. É sugerido que a avaliação dos temas abordados na aula com prática-interativa ocorra durante a realização das tarefas propostas, através de observações e correções das ações por parte do docente e dos próprios discentes. É sugerido que, ao término da aula, haja uma explanação sucinta sobre os temas abordados, como forma de recapitulação geral, enfatizando os pontos mais marcantes acontecidos, sendo esta explanação aberta a questionamentos e esclarecimentos, sempre na perspectiva de fazê-lo de forma participativa de toda a turma, atendendo aos objetivos propostos para esta aula. Título Aula 6 Número de aulas por semana 4,000 Número de semana de aula 6 Tema Revisão de “Noções básicas dos regulamentos da Ginástica Artística” (“As competições de um campeonato de Ginástica Artística”); Reforço do ensino-aprendizagem das práticas- interativas abordadas anteriormente; Ensino-aprendizagem do exercício “Estrela". Objetivos · Recapitular o estudo do tema “As competições de um campeonato de Ginástica Artística”, abordado na aula anterior; · Conhecer e vivenciar atividades lúdicas e jogos gímnicos de atividades acrobáticas em duplas e em grupos; · Recapitular, de forma vivencial, os exercícios-temas e suas formas de auxílio-segurança abordados nas aulas anteriores e oportunizar a vivência de variações dos mesmos; · Conhecer, vivenciar e descrever uma Progressão Pedagógica e as suas formas de auxílio-segurança para o ensino do exercício “Estrela”; · Compreender que os conteúdos desenvolvidos deverão privilegiar o aprender para ensinar, sempre na perspectiva da formação integral dos indivíduos, considerando os aspectos sociais, morais, físicos, intelectuais e psicológicos. Estrutura de conteúdo Reforço do ensino-aprendizagem - revisão do tema Noções básicas dos regulamentos da Ginástica artística considerando a estrutura dos campeonatos de Ginástica Artística Considerando os conceitos sobre estrutura dos campeonatos de Ginástica Artística, abordando as competições de um campeonato, além da revisão propriamente dita tratando das Competições I, II, II e IV, é fundamental que sejam apresentadas sugestões e exemplos de adaptação dessas normas à realidade dos possíveis campeonatos de iniciação na modalidade. Análise técnico-pedagógica do exercício Estrela Segundo Santos (no prelo), para a execução da Estrela, o executante parte da posição de pé, com os braços elevados, de frente para o local em que vai realizar o exercício. Daí executa um passo ou uma breve corrida à frente, realiza o antessalto, flexionando os joelhos da perna que vai à frente (perna de impulsão), transferindo o peso do corpo para esta. Ao empurrar o solo com a perna de impulsão, simultaneamente leva as mãos ao solo, projetando o tronco para frente, apoiando primeiramente a mão correspondente à perna de impulsão para imediatamente apoiar a outra mão, formando uma linha imaginária ente os apoios dos pés e das mãos. No exato instante do apoio da primeira mão, a perna que se encontra atrás (perna de elevação) deve ser lançada fortemente para cima, levando o corpo a passar pelo apoio invertido, com as pernas afastadas, girando em torno do eixo anteroposterior que passa pelo corpo do executante. Ao passar pelo apoio invertido, a perna de lançamento se dirige ao solo, apoiando-se o mais longe possível das mãos, seguida do apoio da outra perna e da perda de contato das mãos com o solo, até finalizar de pé, com as pernas afastadas, com o executante posicionado lateralmente em relação ao início do exercício. É importante ressaltar a importância da manutenção dos cotovelos estendidos e sobre o domínio do lançamento alternado das pernas por sobre o apoio das mãos e, obviamente, sobre a coordenação dessas ações. Além das qualidades físicas envolvidas na execução da tarefa, é importante ressaltar a importância da sociabilização dos alunos, além dos conceitos inerentes ao bem-viver em 18 sociedade. Reforço do ensino-aprendizagem através de revisão, em forma de rotina, dos exercícios trabalhados nas aulas anteriores e apresentação de variações desses exercícios Considerando a vivência prática e os conceitos abordados nas aulas anteriores, assim como deve ser trabalhado em qualquer instituição que ofereça a prática da Ginástica Artística como meio de formação pessoal e coletiva, nesta aula será feita uma revisão dos referidos temas, objetivando o reforço no ensino-aprendizagem e também a vivência de variações na execução desses temas. Portanto, serão realizados os Aviões de frente e de lado, a Vela, o Rolamento para frente e suas variações, a Parada de mãos, o Esquadro, o Rolamento para trás e a Parada de três apoios e as possíveis variações dessas tarefas, sempre oferecendo o auxílio-segurança pessoal quando for necessário. Nesse momento também deve ser incentivada a execução dos exercícios com outras variações e conexões dos mesmos, assim, promovendo o estímulo à criatividade dos alunos. Estudo, aplicação e vivência de uma Progressão Pedagógica e formas de auxílio para o ensino da Estrela No ensino-aprendizagem da Estrela, primeiramente, é fundamental apresentar Processos de Ensino que favoreçam os exexcutantes no posicionamento correto das mãos e dos braços, destacando a necessidade de apoiar as mãos na linha dos pés, para logo a seguir passar para o ensino do lançamento das pernas alternadas, criando situações, através da Progressão Pedagógica, que levem o aluno a lançar as pernas o mais alto e o mais vertical possível até a finalização da Estrela. Somente após se observar que o executante domina as ações propostas de forma coordenada, é que deve ser incentivada a realização da tarefa com um deslocamento precedente, iniciando com passos lentos para aumentar gradativamente a velocidade de deslocamento.s me dos braçoscutantes para osçs pernas por sobre os apoios das m A prática dos Processos de Ensino deve acontecer de forma bilateral, ou seja, as tarefas propostas
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