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Ginástica Artística: História e Modalidades

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1
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
TEORIA E PRÁTICA DA GINÁSTICA ARTÍSTICA 
 
PLANO DE ENSINO 
 
Prof. José Carlos Eustáquio dos Santos 
 
Título 
Aula 1 
Número de aulas por 
semana 4,000 
Número de semana de aula 
1 
Tema 
Apresentação do docente e da disciplina; Apresentação dos fundamentos históricos 
da Ginástica Artística; Por que a denominação Ginástica Artística?; Apresentação 
das modalidades oficiais de Ginástica. 
Objetivos • Conhecer a disciplina e o docente por ela responsável; 
• Conhecer o Plano de Ensino da disciplina, inclusive o mapa conceitual da mesma, 
considerando que os conteúdos propostos devem ser interpretados como elementos 
importantes para a formação dos futuros professores/profissionais; 
• Conhecer as normas da Universidade Estácio de Sá, além das normas específicas da 
disciplina; 
• Identificar os principais fatos históricos relacionados à Ginástica Artística; 
• Compreender o motivo da utilização da denominação Ginástica Artística e não 
Ginástica Olímpica; 
• Identificar as modalidades gímnicas oficiais geridas pela Federação Internacional de 
Ginástica. 
Estrutura de conteúdo Apresentação do docente 
Falar sobre a atuação profissional do professor, notadamente no campo da Ginástica 
Artística. 
 
Apresentação da Disciplina 
A Disciplina Ginástica Artística será desenvolvida na perspectiva de atender aos objetivos 
propostos pelo Projeto Pedagógico do curso de Educação Física da Universidade Estácio 
de Sá. Particularmente, a Disciplina objetiva identificar e definir aspectos elementares da 
Ginástica Artística como ferramentas fundamentais da Educação Física de base, 
entendendo esta atividade como uma possibilidade de colaborar na formação integral dos 
indivíduos. 
Para melhor compreensão da proposta geral da Disciplina, é aconselhável a visualização 
do seu mapa conceitual. 
Para o desenvolvimento das Disciplinas, a Universidade Estácio de Sá estabelece normas 
a serem seguidas, destacando-se os critérios de avaliação que preveem três etapas (AV1, 
AV2 e AV3), sendo, a cada uma delas, atribuído grau de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) pontos, 
admitindo-se uma decimal. Para aprovação, o aluno deverá atender, simultaneamente, às 
duas condições a seguir: ter frequência mínima de 75% e alcançar média aritmética igual 
ou superior a 6,0 (seis), dentre as duas maiores notas, sendo que a menor delas deve ser 
igual ou superior a 4,0 (quatro). 
Com referência às normas específicas para a Disciplina, destaca-se a necessidade de os 
alunos trajarem vestimentas adequadas à prática de atividades físicas, de realizarem as 
aulas práticas descalços, de participarem diretamente das atividades práticas, de 
colaborarem na preparação, montagem e desmontagem dos materiais para as atividades 
propostas, considerando que essas ações fazem parte dos princípios educacionais 
propostos pela Disciplina. 
 
Estudo da evolução histórica da Ginástica Artística 
A história da Ginástica Artística sofreu diversas influências. Desde tempos remotos, o 
Homem realiza atividades acrobáticas que evoluíram no decorrer dos tempos. Como 
exemplo, pode ser destacada a ginástica de solo, inicialmente praticada em danças sacras 
e em comemorações festivas por antigos povos, quando eram realizadas atividades 
acrobáticas simples. Essas atividades se transformaram em atividades específicas, sendo 
praticadas por saltimbancos no Egito, na Grécia e na Roma antiga, difundindo-se por toda 
 2
a Europa e provavelmente pela Ásia. Uma das atividades que provavelmente influenciou a 
Ginástica Artística atual foi o salto sobre touro, praticado na Ilha de Creta, por volta do 
século II a.C. 
Infelizmente, as atividades acrobáticas, por serem praticadas por pessoas das classes 
mais baixas, como, por exemplo, os escravos, para divertirem os seus amos, sofriam 
grande discriminação das populações. 
Na Idade Média, como o corpo passou a ser ignorado, e até mesmo objeto de sevícias 
para a purificação da alma, os acrobatas eram acusados de cúmplices de Satã. 
Apesar de o corpo ter sido relegado a um plano inferior na Idade Média, alguns 
estudiosos da época, como Rabelais e Montaigne, tentaram valorizar a atividade física. 
Certamente esses pensadores influenciaram as ações, nessa área, durante a Idade 
Moderna, quando várias propostas de reformulação das escolas do ensino regular 
promoveram a Educação Física como elemento obrigatório. Dentre esses pensadores, 
destacou-se Guts Muths, que propunha atividades realizadas ao ar livre, incluindo 
corridas, saltos, lançamentos, lutas, natação e exercícios de trepar e equilibrar. Para o 
desenvolvimento das suas atividades, Guts Muths utilizava elementos da natureza, além 
de cordas penduradas, varas verticais, escadas inclinadas, dentre outros equipamentos. 
Na Alemanha, Ludwig Jahn, influenciado por Guts Muths, elaborou um conjunto de 
atividades físicas que também utilizava os elementos da natureza. Essas atividades eram 
realizadas nas florestas no entorno de Berlim e eram tipicamente atividades militares, 
que incluíam corridas, saltos, tarefas de balançar, equilibrar, trepar, nadar, esgrima, 
equitação, arqueirísmo e jogos de luta. Jahn e seus seguidores gradativamente passaram 
a utilizar diversos aparelhos para complementar essas atividades, com destaque para o 
“cavalo de pau”, utilizado para volteios, que adestravam para a cavalgada. 
Juntamente com as atividades físicas, Jahn e seus seguidores promoviam palestras e 
debates sobre a conjuntura política da Alemanha, na perspectiva de preparar a juventude 
para lutar pela igualdade social, defender a nação e colaborar na unificação do império 
germânico. Esse ímpeto nacionalista levou Jahn a utilizar o termo Turnkunst em 
substituição à denominação Ginástica, de origem grega. 
Em 1811, em Hasenheide, nos arredores de Berlim, Jahn e seus seguidores fundaram o 
primeiro campo de Turnkunst. Nesse espaço para a prática do Turn (abreviação de 
Turnkusnt), foram construídos vários equipamentos para substituir os elementos 
naturais, fato que levou ao surgimento de diversos aparelhos utilizados, alguns deles, 
atualmente, na Ginástica Artística, tais como a Barra e as paralelas. 
Devido à forte influência que a atividade de Jahn exercia sobre os jovens, e pelo fato de 
essas atividades incluírem questões políticas que se antagonizavam ao sistema vigente, 
em 1820, a prática do Turn foi proibida, vigorando essa punição até o ano de 1842. Esse 
período foi denominado Bloqueio Ginástico e foi determinante para a difusão da atividade 
de Jahn pelo mundo, devido a alguns fatores fundamentais. A primeira consequência foi a 
difusão da proposta de Jahn pelo mundo, já que muitos dos seus seguidores fugiram da 
Alemanha indo para diversos países, levando aqueles ideais. O segundo fato foi que os 
ginastas que permaneceram na Alemanha criaram ginásios indoor, transferindo as 
atividades para porões escondidos do controle da polícia, fato que levou ao 
redimensionamento dos aparelhos para a prática num ambiente menor que os turnplatz 
ao ar livre. Outro aspecto fundamental foi a estilização das tarefas realizadas, 
considerando a exiguidade do espaço disponível, o que levou, também, à criação de 
manuais que uniformizaram a prática dos exercícios, pois o espaço limitado não permitia 
que muitos ginastas praticassem simultaneamente. 
Com o fim do Bloqueio Ginástico, Jahn foi reabilitado e considerado herói nacional, sendo 
o Turn implantado como atividade obrigatória nas escolas. 
A primeira federação de Ginástica do mundo foi fundada na Suíça, em 1832, fato que 
motivou o surgimento de diversas outras federações nacionais na Europa, culminando 
com fundação da Federação Européia de Ginástica, em 1881, que em 1921, com a filiação 
de federações nacionais de fora do continente europeu, passou a ser denominada 
FederaçãoInternacional de Ginástica (FIG). 
A Ginástica Artística surgiu no Brasil com a chegada dos primeiros alemães ao estado do 
Espírito Santo, em 1812. Entretanto, somente em 1824, quando um grupo de imigrantes 
alemães se fixou no Rio Grande do Sul, é que o Turn foi definitivamente implantado entre 
nós. 
Em 1950, as federações estaduais do Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro se 
filiaram à Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e, assim, oficializaram a Ginástica 
no Brasil. 
Em 1951, a CBD se filiou à FIG, passando o Brasil a fazer parte da comunidade oficial da 
Ginástica mundial. 
Em 1978, com a dissolução da CBD, foi fundada a Confederação Brasileira de Ginástica 
(CBG), que assumiu os compromissos com todas as modalidades oficiais de Ginástica, 
substituindo a CBD como entidade representativa do país na FIG. 
A partir de então, várias participações brasileiras em eventos internacionais passaram a 
acontecer, culminando com a projeção da Ginástica brasileira no cenário internacional na 
atualidade. 
 
Estudo da estrutura organizacional esportiva da Ginástica Artística: a Federação 
 3
Internacional de Ginástica, as Uniões Continentais da Ginástica e as Federações Nacionais 
de Ginástica 
A Federação Internacional de Ginástica (FIG) é o órgão máximo da Ginástica mundial, 
sendo responsável pelas seguintes modalidades: Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, 
Ginástica de Trampolim, Ginástica Acrobática, Ginástica Aeróbica e Ginástica Para Todos. 
As Uniões Continentais de Ginástica (Europa, Ásia, África, Américas) regem a Ginástica 
em nível continental e estão diretamente vinculadas à FIG. 
A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) é vinculada à FIG e à União Pan-Americana 
de Ginástica, sendo a entidade responsável pela Ginástica no Brasil, que tem a ela 
vinculadas as federações estaduais de ginástica que, por sua vez, têm a elas vinculadas 
as entidades interessadas em participar dos eventos oficiais das ginásticas. 
 
Estudo sobre a denominação Ginástica Artística 
A Ginástica Artística também é conhecida no Brasil pelas denominações de Ginástica 
Olímpica, Ginástica de Aparelhos, Ginástica de Solo e Ginástica Esportiva. 
A denominação “Ginástica Olímpica” ainda é a mais utilizada no Brasil. Até há alguns 
anos, era a única modalidade “ginástica” participante dos Jogos Olímpicos, o que levou a 
esta denominação. Atualmente a utilização desta nomenclatura é inadequada, visto que 
participam dos Jogos Olímpicos a Ginástica Rítmica e a Ginástica de Trampolim. 
Procedimentos de ensino A apresentação dos conteúdos para essa aula deve seguir uma sequência que facilite a 
compreensão dos mesmos. 
É sugerida a abordagem dos conteúdos propostos de forma expositivo-dialogada, quando 
o docente desenvolverá os temas propostos, focando nos objetivos a serem atingidos, 
notadamente na perspectiva de aprender para ensinar a Ginástica Artística. Através de 
narrativa, utilizando imagens em slides e vídeos, é sugerida a apresentação dos 
fundamentos históricos da Ginástica Artística, buscando formas de explanação de modo 
que os alunos se motivem a “viajar” pela história humana, centrando a narrativa nos 
fatos relacionados às atividades gímnicas voltadas para a Ginástica Artística, 
apresentando referenciais do passado que influenciaram as ações do presente. Nesse 
contexto, além da evolução histórica da Ginástica Artística, serão apresentadas as 
modalidades gímnicas atuais sob a responsabilidade da Federação Internacional de 
Ginástica, assim como o porquê da denominação Ginástica Artística em substituição à 
nomenclatura Ginástica Olímpica. 
É sugerido que todas as ações sejam desenvolvidas na perspectiva de aprender para 
ensinar. 
Recursos físicos 
Para o desenvolvimento da aula, é sugerido: uma sala de aula, um datashow, um quadro 
branco, um jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, vermelho e preto) e um 
apagador para quadro branco. 
Aplicação prática e teórica Indicação do site da Federação Internacional de Ginástica (www.fig-gymnastics.com) 
como fonte de consulta para a disciplina, em particular para os temas propostos nesta 
aula; 
Indicação de leitura do capítulo “Breve histórico da Ginástica Artística”, da obra 
“Fundamentos da Ginástica Artística e Trampolins”, autoria de Fernando e Mônica 
Brochado, texto integrante do Material do Aluno. 
Avaliação 
É sugerido que, no decorrer da aula, sejam apresentadas questões sobre os temas 
abordados, que deverão ser respondidas pelos discentes, sempre na perspectiva de fazê-
lo de forma participativa de toda a turma, atendendo aos objetivos propostos para esta 
aula. 
 
Título 
Aula 2 
Número de aulas por 
semana 4,000 
Número de semana de aula 
2 
Tema 
Posturas básicas da Ginástica Artística; Tipos de auxílio-segurança na Ginástica 
Artística; Princípios elementares das concepções de ensino voltadas para a Ginástica 
 4
Artística; Ensino-aprendizagem dos exercícios “Avião de frente” e "Rolamento para 
Frente" 
Objetivos • Identificar e reconhecer as “Posturas básicas da Ginástica Artística” nas ações 
propostas na disciplina; 
• Distinguir os “Tipos de auxílio-segurança” prestados no aprendizado e na realização 
das tarefas da Ginástica Artística, na perspectiva do aprender para ensinar, na 
expectativa de relevar a importância desta forma de cooperação no desenvolvimento 
das ações motoras previstas para a disciplina;Conhecer e definir os conceitos dos 
princípios elementares das concepções de ensino voltadas para a aprendizagem das 
tarefas da Ginástica Artística, na perspectiva de embasamento para o estudo futuro 
dos conceitos didático-pedagógicos;Identificar e descrever os fundamentos técnico-
pedagógicos do exercício “Rolamento para Frente”, prevendo a vivência de ações 
motoras características da Ginástica Artística;Conhecer e vivenciar atividades lúdicas e 
jogos gímnicos de equilíbrio em apoio dos pés, com ênfase na realização do exercício 
“Avião de frente”; 
• Conhecer, vivenciar e descrever uma Progressão Pedagógica e as suas formas de 
auxílio-segurança para o ensino do exercício “Rolamento para Frente”; 
• Compreender que os conteúdos desenvolvidos deverão privilegiar o aprender para 
ensinar, sempre na perspectiva da formação integral dos indivíduos, considerando os 
aspectos sociais, morais, físicos, intelectuais e psicológicos. 
Estrutura de conteúdo Estudo das Posturas Básicas dos exercícios da Ginástica Artística 
Posturas Básicas é a denominação dada às posições que o corpo assume na realização dos 
exercícios. 
São cinco essas posturas básicas: estendido, grupado, carpado, afastado e selado. 
Estendido – é a postura na qual os segmentos corporais encontram-se alinhados; 
Grupado - é a postura na qual acontece a flexão do quadril simultaneamente à flexão dos 
joelhos, com a aproximação destes ao tronco ou do tronco àqueles; 
Carpado - é a postura na qual acontece a flexão do quadril com a aproximação simultânea 
das pernas estendidas ao tronco ou do tronco às pernas; 
Afastado - é a postura na qual acontece o afastamento das pernas, de forma lateral ou 
longitudinal, com os joelhos estendidos, podendo haver ou não a flexão do quadril; 
Selado – é a postura na qual acontece a hiperextensão da coluna. Habitualmente esta não 
é uma postura estática desejada na Ginástica Artística. 
 
Estudo dos Planos e Eixos Corporais 
Os movimentos humanos acontecem de forma tridimensional, num sistema de planos e 
eixos fundamentais. 
São três os Planos Fundamentais: 
Frontal - divide o corpo em anterior e posterior; 
Sagital - divide o corpo em direita e esquerda; 
Transverso - divide o corpo em superior e inferior. 
São três os Eixos Fundamentais: 
Anteroposterior - traspassa o corpo da frente para trás, perpendicular ao Plano Frontal; 
Laterolateral - traspassa o corpo da esquerda para a direita,perpendicular ao Plano 
Sagital; 
Longitudinal - traspassa o corpo de cima para baixo, perpendicular ao Plano Transverso. 
 
Estudo dos tipos de auxílio-segurança aplicados na Ginástica Artística 
Chamamos de auxílio-segurança a colaboração que uma pessoa ou a utilização de 
materiais, oferecem ao executante na realização dos exercícios. 
Segundo Santos (no prelo), são quatro os tipos de auxílio-segurança: 
Pessoal - é o auxílio direto oferecido ao executante por uma outra pessoa; 
Material - é o auxílio oferecido pela escolha adequada do material a ser utilizado na 
realização das tarefas, bem como a forma como este material é disposto e como se dá a 
utilização do mesmo; 
Metodológico – é o auxílio que refere à metodologia aplicada no ensino das tarefas; 
Psicológico – é o auxílio que proporciona bem-estar psicológico na realização das tarefas 
propostas. Ele nunca acontece isoladamente, é gerado por procedimentos desenvolvidos 
nas aulas e engloba os outros três tipos de auxílio-segurança. 
 
Estudo dos aspectos conceituais relacionados à orientação do ensino da 
Ginástica Artística 
Existem três concepções de ensino da Ginástica Artística: 
Parcial ou analítica - esta concepção consiste no ensino do exercício em partes até a 
realização integral do mesmo. As partes são trabalhadas separadamente, como elementos 
 5
fundamentais, partindo das tarefas menos complexas para as mais complexas, até a 
realização de todo o exercício. Ou seja, parte do ensino do particular para o todo. A esta 
escalada de ensino chamamos de Progressão Pedagógica e, a cada parte trabalhada, 
chamamos de Processo Pedagógico ou Processo de Ensino; 
Global – esta concepção consiste em analisar e executar o exercício completo, 
considerando a vivência do aluno, corrigindo as falhas de execução conforme elas vão 
surgindo. Ou seja, parte do ensino do todo para o particular; 
Genética – esta concepção, segundo Leguet (1987), consiste no enriquecimento e 
aperfeiçoamento da motricidade geral do indivíduo, possibilitando-lhe interpretar e realizar 
uma variedade de tarefas, em diversas situações, de forma que lhe seja permitido 
transformá-las, chegando à realização de novas tarefas, fundamentado nas vivências 
anteriores. 
Certamente todas as concepções são importantes e devem ser trabalhadas 
simultaneamente, ou seja, é fundamental que o aluno tenha noção global da tarefa a ser 
realizada, pois, assim, sua interpretação da proposta a ser executada será melhor 
compreendida. A partir dessa visão global, é aconselhável a utilização de Progressão 
Pedagógica para o ensino da mesma, fato que facilitará o aprendizado do tema proposto, 
sempre considerando a experiência motora e o grau de habilidade motora do aluno 
envolvido no processo. 
 
Análise técnico-pedagógica dos exercícios Avião e Rolamento para frente. 
O Avião é um exercício em que o executante se encontra em equilíbrio estático sobre um 
dos pés, com o tronco projetado à frente da perna de apoio e a outra perna estendida 
para trás, no mínimo, paralela ao solo. Assim, o equilíbrio estático é a qualidade física 
fundamental a ser trabalhada, na perspectiva de aprimoramento do equilíbrio geral do 
indivíduo, também sendo desenvolvida a força geral, favorecendo uma melhor postura 
corporal aos praticantes. 
O Rolamento para Frente é uma das mais simples tarefas acrobáticas, portanto deve ser 
uma das primeiras a serem ensinadas na Ginástica Artística. Essa simplicidade vem da 
expressão de um dos gestos naturais do homem, apresentado como a primeira expressão 
de deslocamento do ser humano – rolar lateralmente no berço, ainda bebê. 
Na realização do Rolamento Para frente, segundo Santos (no prelo), o executante deve 
partir da posição de pé, com as pernas unidas, desequilibrar suavemente o corpo para 
frente, flexionar ligeiramente os joelhos, fazendo um pequeno impulso para frente 
estendendo as pernas. A partir deste pequeno desequilíbrio, apoiar as mãos no solo, 
ligeiramente distantes dos pés e, impulsionando um pouco mais, rolar sobre as costas, 
com os joelhos estendidos, grupando antes de ficar de pé. 
Além das qualidades físicas envolvidas na execução da tarefa, é importante ressaltar a 
importância da sociabilização dos alunos, além dos conceitos inerentes ao bem-viver em 
sociedade. 
Entende-se por qualidades físicas, ou valências físicas, como sendo as qualidades 
biológicas que fundamentam os movimentos nos animais, desenvolvidas e aperfeiçoadas 
com o treinamento físico. Essas qualidades, segundo Tubino (1979), são: Força, 
Resistência, Flexibilidade, Velocidade, Equilíbrio, Coordenação, Descontração, Agilidade e 
Ritmo. 
Entende-se por sociabilização a possibilidade de bem conviver em sociedade, da aceitação 
das diferenças entre as pessoas e da aceitação de si próprio face às suas limitações 
comparadas às dos outros indivíduos. 
Entende-se por bem-viver em sociedade, além da sociabilização, a compreensão do seu 
papel no contexto social, a preservação do meio ambiente, o comportamento ético e 
moral, a busca por uma boa qualidade de vida, dentre outras possibilidades. 
Maya (1984) entende que: 
 O conceito de qualidade de vida compreende uma série de variáveis, tais como: a 
satisfação adequada das necessidades biológicas e a conservação de seu equilíbrio 
(saúde), a manutenção de um ambiente propício à segurança pessoal, a possibilidade de 
desenvolvimento cultural e, em último lugar, o ambiente social que propicia a 
comunicação entre os seres humanos, como base da estabilidade psicológica e da 
criatividade. 
A qualidade de vida do ser humano, no sentido amplo da expressão, somente é 
compreendida se for captada nas suas múltiplas dimensões, como a vida no trabalho, a 
vida familiar, a vida na sociedade, a espiritualidade, enfim, em toda a vida, considerando 
fatores como a saúde, a educação, o bem-estar físico, psicológico, emocional, mental e 
espiritual. 
Esses conceitos, por sua amplitude e importância, devem sempre ser observados quando 
do oferecimento de uma atividade física. 
 
Estudo, aplicação e vivência de uma Progressão Pedagógica e formas de auxílio 
para o ensino do Rolamento para frente 
É importante observar que o primeiro aspecto a ser considerado na execução do 
Rolamento para Frente é a postura grupado, com o queixo junto ao peito. A transferência 
do peso do corpo para as mãos, para o imediato início do rolar propriamente dito é a 
 6
segunda preocupação que se deve ter. Somente após dominar as fases citadas é que 
haverá a preocupação em realizar a tarefa completa, ou seja, rolar a partir do impulso 
inicial. 
Além dos auxílios-segurança material e metodológico, é fundamental o auxílio-segurança 
pessoal, assim, deve ser estudado, aplicado e vivenciado este tipo de auxílio na 
Progressão Pedagógica proposta, enfatizando inicialmente o auxílio para a manutenção do 
queixo junto ao peito e para a transferência do quadril para além do apoio das mãos. 
Quando da realização da tarefa a partir do impulso, esse auxílio- segurança deve iniciar 
pelo apoio no quadril e nas coxas. 
Entende-se por gestos naturais os movimentos naturais do ser humano, inerentes a todos 
os indivíduos, que serão ou não aprimorados no decorrer da vida. São esses os gestos 
naturais relacionados à Educação Física: rolar, engatinhar, andar, correr, saltar, lançar, 
trepar e nadar. 
Procedimentos de ensino A apresentação dos conteúdos para essa aula deve seguir uma sequência que facilite a 
compreensão dos mesmos. 
É sugerida a abordagem dos conteúdos propostos de forma expositivo-dialogada, quando 
serão desenvolvidos os temas “Posturas básicas da Ginástica Artística”, “Auxílio-segurança 
na prática da Ginástica Artística”, “Aspectos conceituais na orientação do ensino das 
tarefas próprias da Ginástica Artística” e o estudo e análise técnico-pedagógica do 
“Rolamento para Frente”. 
É sugerido que as atividadespráticas-interativas sejam iniciadas com jogos e atividades 
lúdicas gímnicos em equilíbrio com apoio dos pés, com ênfase no ensino-aprendizagem do 
exercício “Avião de frente”. Em continuidade ao trabalho prático-interativo, é sugerido o 
desenvolvimento de uma Progressão Pedagógica para o ensino-aprendizagem do exercício 
“Rolamento para Frente”, fundamentada no estudo e análise técnico-pedagógica realizada 
nos primeiros momentos desta aula. 
É sugerido que todas as ações sejam desenvolvidas na perspectiva de aprender para 
ensinar. 
Recursos físicos Para o desenvolvimento dos conteúdos teóricos, é sugerido: uma sala de aula, um 
datashow, um quadro branco, um jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, 
vermelho e preto) e um apagador para quadro branco. 
Para a aula prática, é sugerido: uma sala (ou ginásio) específica para Ginástica Artística, 
um quadro branco, um jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, vermelho e 
preto), 1 apagador para quadro branco, 20 colchões de Solo, quatro plintos e dois bancos 
suecos. 
Aplicação prática e teórica Indicação de leitura do capítulo “Ensino do desporto”, da obra “Pedagogia do desporto”, 
autoria de Go Tani, Jorge Olimpio Bento e Ricardo Demétrio de S. Petersen; 
Indicação de leitura, para estudo e acompanhamento da aula, do capítulo “Os exercícios 
básicos”, tema “Solo”, item “Rolamento para frente”, da obra “Fundamentos da Ginástica 
Artística e Trampolins”, autoria de Fernando e Mônica Brochado, texto integrante do 
Material do Aluno. 
Avaliação É sugerido que, no decorrer da aula expositivo-dialogada, sejam apresentadas questões 
sobre os temas abordados, que deverão ser respondidas pelos discentes, sempre na 
perspectiva de fazê-lo de forma dialogada e participativa de toda a turma. 
É sugerido que a avaliação dos temas abordados, na aula com prática-interativa, ocorra 
durante a realização das tarefas propostas, através de observações e correções das ações 
por parte do docente e dos próprios discentes. 
É sugerido que, ao término da aula, haja uma explanação sucinta sobre os temas 
abordados, como forma de recapitulação geral, enfatizando os pontos mais marcantes 
acontecidos, sendo esta explanação aberta a questionamentos e esclarecimentos, sempre 
na perspectiva de fazê-lo de forma participativa de toda a turma, atendendo aos objetivos 
propostos para esta aula 
 
Título Aula 3 
Número de aulas por 
semana 
4,000 
 7
Número de semana de aula 3 
Tema Dimensões sociais da Ginástica Artística; Provas da Ginástica Artística e a Ordem 
Olímpica; Reforço dos temas desenvolvidos nas aulas anteriores; Ensino-aprendizagem 
dos exercícios “Vela” e "Parada de mãos". 
Objetivos · Conhecer e definir as “Dimensões Sociais da Ginástica Artística”, considerando a 
estruturação proposta por Tubino (2001), na obra Dimensões Sociais do Esporte; 
· Identificar as “Provas oficiais da Ginástica Artística” e reconhecer os objetivos da sua 
ordem de realização nos campeonatos oficiais da modalidade (“Ordem Olímpica”); 
· Identificar e descrever os fundamentos técnico-pedagógicos do exercício “Rolamento 
para trás”, prevendo a vivência de ações motoras características da Ginástica Artística; 
· Conhecer e vivenciar atividades lúdicas e jogos gímnicos, com ênfase na realização do 
exercício “Vela”; 
· Recapitular, de forma vivencial, os exercícios-temas e suas formas de auxílio-segurança 
abordados nas aulas anteriores e oportunizar a vivência de variações dos mesmos; 
· Conhecer, vivenciar e descrever uma Progressão Pedagógica e as suas formas de 
auxílio-segurança para o ensino do exercício “Parada de mãos”; 
· Compreender que os conteúdos desenvolvidos deverão privilegiar o aprender para 
ensinar, sempre na perspectiva da formação integral dos indivíduos considerando os 
aspectos sociais, morais, físicos, intelectuais e psicológicos. 
Estrutura de conteúdo Estudo das Dimensões Sociais da Ginástica Artística, considerando as Dimensões Sociais 
do Esporte. 
Segundo Tubino (2001, in Santos, no prelo):O esporte, a partir do pressuposto do direito 
de todos à prática esportiva, passou a ser compreendido através de três manifestações 
esportivas, que na verdade são as formas de exercício deste direito, e constituem-se nas 
efetivas dimensões do esporte: a) o esporte-educação; b) o esporte participação ou 
esporte popular; c) esporte-performance ou de rendimento. 
Apesar de haver relação entre elas, deve ser ressaltado que cada uma tem objetivos e 
propostas próprias. 
Fundamentado na apresentação de Tubino, para as Dimensões Sociais do esporte, é 
possível interpretar a Ginástica Artística segundo os conceitos desse autor. Assim, Santos 
(no prelo), entende que a Ginástica Artística-educação tem as suas atividades voltadas 
principalmente para a formação básica do indivíduo, com ênfase nas questões propostas 
por uma Educação holística, baseada no desenvolvimento de valores morais, da disciplina, 
da solidariedade, do respeito, da tolerância, da liberdade, dos princípios éticos, da 
fraternidade, da preocupação com o meio ambiente, em busca da autonomia e da 
integração social, numa perspectiva de desenvolvimento de Cultura de Paz. Neste 
contexto, a Ginástica Artística deve ser oferecida a todos os alunos em idade escolar, 
tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, sendo desenvolvida principalmente 
na Educação Física curricular e, com este mesmo viés, em centros de iniciação esportiva, 
em projetos comunitários, em clubes, dentre outras possibilidades, com as aulas devendo 
acontecer numa frequência mínima de três sessões semanais. 
Santos (no prelo) afirma que a Ginástica Artística-participação é a prática da modalidade 
como Educação Física permanente, sem limitações quanto à habilidade ou à faixa etária, 
realizada como lazer, que pode ser sintetizada em vivências realizadas pelo prazer da 
prática, sem a preocupação de buscar a execução de tarefas complexas, as quais muitas 
das vezes desenvolvidas em grupos, através de atividades livres, oportunizando uma 
prática com preceitos de manutenção da saúde, sendo ainda um significativo meio de 
participação social e uma atividade intimamente relacionada à Ginástica Para Todos. 
Na terceira dimensão, ainda segundo Santos (no prelo), a Ginástica Artística-rendimento, 
tem como principal objetivo o resultado, a competição de alto nível, dela só participam os 
praticantes previamente selecionados, considerando aspectos biotipológicos, psicológicos e 
as qualidades físicas inatas, sendo, portanto, uma atividade elitizada, podendo ser definido 
como elite um grupo seleto de indivíduos que apresentam o perfil para o desempenho de 
esporte de alto nível. 
 
Entende-se por Ginástica Para Todos (GPT), segundo Santos (2009), como sendo uma 
modalidade que é um campo bastante abrangente da Ginástica, valendo-se de vários tipos 
de manifestações, tais como danças, expressões folclóricas e jogos, expressos através de 
atividades livres e criativas, sempre fundamentadas em atividades ginásticas. Objetiva 
promover o lazer saudável, proporcionando bem-estar físico, psíquico e social aos 
praticantes, favorecendo a performance coletiva, respeitando as individualidades, em 
busca da autossuperação pessoal, sem qualquer tipo de limitação para a sua prática, seja 
quanto às possibilidades de execução, gênero, idade, utilização de elementos materiais, 
musicais e coreográficos, havendo a preocupação de apresentar, neste contexto, aspectos 
da cultura nacional, sempre sem fins competitivos. 
 
A Organização das Nações Unidas (ONU), entende que uma Cultura de Paz é o conjunto de 
valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida baseados: 
· No respeito à vida, no fim da violência e na promoção e prática da não violência por 
 8
meio da educação, do diálogo e da cooperação; 
· No pleno respeito aosprincípios de soberania, integridade territorial e independência 
política dos Estados e de não ingerência nos assuntos que são, essencialmente, de 
jurisdição interna dos Estados, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o 
Direito Internacional; 
· No pleno respeito e na promoção de todos os direitos humanos e liberdades 
fundamentais; 
· No compromisso com a solução pacífica dos conflitos; 
· Nos esforços para satisfazer as necessidades de desenvolvimento e proteção do meio 
ambiente para as gerações presentes e futuras; 
· No respeito e promoção do direito ao desenvolvimento; 
· No respeito e fomento à igualdade de direitos e oportunidades de mulheres e homens; 
· No respeito e fomento ao direito de todas as pessoas à liberdade de expressão, opinião 
e informação; 
· Na adesão aos princípios de liberdade, justiça, democracia, tolerância, solidariedade, 
cooperação, pluralismo, diversidade cultural, diálogo e entendimento em todos os níveis 
da sociedade e entre as nações e animados por uma atmosfera nacional e internacional 
que favoreça a paz. 
 
(Fonte: ONU, 2004) 
 
Estudo das provas da Ginástica Artística e a Ordem Olímpica 
A Ginástica Artística, para as competições oficiais, é dividida em dois naipes: masculino e 
feminino. Alguns aspectos são comuns a ambos os naipes. Entretanto, cada naipe tem 
características próprias, seja na forma de execução dos exercícios, seja na avaliação dos 
mesmos ou nas provas específicas. 
Em cada prova os ginastas devem realizar uma série, exceto no Salto sobre a Mesa, em 
que eles executam um único exercício (um salto). As séries e os saltos são escolhidos 
livremente, devendo os ginastas realizarem os exercícios conforme o prescrito nos Códigos 
de Pontuação (GAM e GAF). 
Tanto na Ginástica Artística Masculina (GAM), quanto na Ginástica Artística Feminina 
(GAF), nas competições oficiais da modalidade, segundo Santos & Albuquerque (1986), as 
provas são realizadas numa determinada sequência, denominada Ordem Olímpica. 
As provas da Ginástica Artística, apresentadas na Ordem Olímpica, são as seguintes: 
GAM - Solo, Cavalo com Arções, Argolas, Saltos sobre a Mesa, Paralelas e Barra. 
GAF - Salto sobre a Mesa, Assimétricas, Trave e Solo. 
Segundo Santos (no prelo) a Ordem Olímpica objetiva principalmente o planejamento 
tático dos técnicos e ginastas, a preparação dos ginastas para a prova (física, mental e 
material), a alternância do trabalho muscular e a manutenção do espetáculo. 
 
Análise técnico-pedagógica dos exercícios Parada de mãos e Vela 
Segundo Santos (no prelo), na Vela o executante se encontra em decúbito dorsal, eleva as 
pernas e o quadril, mantendo o corpo ereto, numa posição de equilíbrio invertido, apoiado 
na nuca e nos ombros, com as mãos auxiliando no quadril ou com os braços apoiados no 
solo. Assim, o equilíbrio estático invertido é a qualidade física fundamental a ser 
trabalhada, na perspectiva de aprimoramento do equilíbrio geral do indivíduo, também 
sendo desenvolvida a força geral, favorecendo uma melhor postura corporal aos 
praticantes. 
Segundo Santos (no prelo), a Parada de Mãos é um exercício de equilíbrio estático sobre 
as mãos, com os cotovelos estendidos, braços paralelos entre si. Observando a Parada de 
Mãos lateralmente, a linha que se projeta da ponta dos pés do executante, passando pelos 
tornozelos, joelhos, quadril, ombros e mãos, deverá formar uma reta perpendicular ao 
solo. 
É importante observar que o primeiro aspecto a ser considerado na execução da Parada 
de Mãos é o domínio da extensão dos cotovelos e o domínio muscular no alinhamento dos 
segmentos corporais. 
Além das qualidades físicas envolvidas na execução da tarefa, é importante ressaltar a 
importância da sociabilização dos alunos, além dos conceitos inerentes ao bem-viver em 
sociedade. 
 
Reforço do ensino-aprendizagem, através de revisão em forma de rotina, dos exercícios 
trabalhados na aula anterior e apresentação de variações desses exercícios 
Considerando a vivência prática e os conceitos abordados na aula anterior, quando do 
ensino-aprendizagem do Rolamento para Frente e do Avião, assim como deve ser 
trabalhado em qualquer instituição que ofereça a prática da Ginástica Artística como meio 
de formação pessoal e coletiva, nesta aula será feita uma revisão dos referidos temas, 
objetivando o reforço no ensino-aprendizagem e também a vivência de variações na 
execução desses temas. Portanto, na prática do Avião, além da revisão do Avião de 
Frente, também será realizado o Avião de Lado, sempre atentando para a prática bilateral, 
ou seja, ora o exercício será executado com o apoio da perna esquerda, ora com o apoio 
 9
da perna direita. 
Após a breve revisão dos Processos Pedagógicos para o ensino do Rolamento para Frente, 
será proposta a execução desse exercício, conforme o trabalho na aula anterior, além de 
também serem realizadas variações e conexões desta tarefa, assim, promovendo o 
estímulo à criatividade dos alunos. 
 
Na Ginástica Artística, entende-se por rotina a realização cotidiana dos exercícios 
objetivando a aprendizagem, a fixação e o aprimoramento deles. 
 
Estudo, aplicação e vivência de uma Progressão Pedagógica e formas de auxílio para o 
ensino da Parada de Mãos 
Na Parada de Mãos, o controle muscular e motor dos diversos segmentos corporais 
demanda um domínio relativamente grande do controle psicomotor, principalmente 
porque o executante se encontra em apoio invertido. Assim, ao iniciar a Progressão 
Pedagógica para o ensino da Parada de Mãos, deve haver um cuidado especial na 
realização das tarefas, principalmente atentando para que o executante não ultrapasse 
etapas do aprendizado sem dominar as ações motoras fundamentais da tarefa, conforme 
citado acima. 
Além dos auxílios-segurança material e metodológico, é fundamental o auxílio-segurança 
pessoal, assim, deve ser estudado, aplicado e vivenciado este tipo de auxílio na 
Progressão Pedagógica proposta, enfatizando inicialmente atividades que favoreçam a 
manutenção dos cotovelos estendidos e para o alinhamento corporal, sendo fundamental 
desenvolver atividades que promovam o fortalecimento geral e domínio dos encaixes 
articulares, ou seja, que haja a preocupação na manutenção do alinhamento dos 
segmentos corporais. 
 
Sobre a psicomotricidade 
Segundo Barreto (2000), in Molnari & Sens (2003), psicomotricidade é a integração do 
indivíduo utilizando, para isso, o movimento e levando em consideração os aspectos 
relacionais ou afetivos, cognitivos e motrizes. É a educação pelo movimento consciente, 
visando melhorar eficiência e diminuir gasto energético. 
Segundo Giancaterino (2009), a educação psicomotora deve ser considerada como uma 
educação de base. Ela condiciona o processo básico de aprendizagem das ações motoras, 
leva a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a 
dominar seu tempo e a adquirir habitualmente a coordenação de seus gestos e 
movimentos. Portanto, psicomotricidade é um termo empregado para uma concepção de 
movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito, cuja 
ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização. 
A psicomotricidade toma como fundamental a percepção do esquema corporal, que diz 
respeito à consciência do próprio corpo, incorporando suas partes posturais e de atitudes 
tanto em repouso como em movimento. 
Procedimentos de ensino A apresentação dos conteúdos para essa aula deve seguir uma sequência que facilite a 
compreensão dos mesmos. 
É sugerida a abordagem dos conteúdos propostos de forma expositivo-dialogada, quando 
serão desenvolvidos os temas “Dimensões Sociais da Ginástica Artística”, considerando as 
Dimensões Sociais do Esporte, o tema “Provas da Ginástica Artística” e a “Ordem 
Olímpica” e também o estudo e análise técnico-pedagógica doexercício “Parada de Mãos”, 
relevando os principais pontos a serem considerados como fundamentais para a 
elaboração de uma Progressão Pedagógica para o ensino dessa tarefa. 
É sugerido que, ao final da aula expositivo-dialogada, seja projetado um vídeo 
apresentando as provas da Ginástica Artística. 
Recursos físicos Para o desenvolvimento dos conteúdos teóricos, é sugerido: uma sala de aula, um 
datashow, um quadro branco, um jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, 
vermelho e preto) e um apagador para quadro branco. 
Para a aula prática, é sugerido: uma sala (ou ginásio) específica para Ginástica Artística, 
um quadro branco, um jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, vermelho e 
preto), um apagador para quadro branco, 20 colchões de Solo, 4 plintos e 2 bancos 
suecos. 
Aplicação prática e teórica Sugestão de leitura da obra “Dimensões sociais do Esporte”, de autoria de Manoel José 
Gomes Tubino; 
Sugestão de leitura da obra “Compreendendo a Ginástica Artística, de autoria de Myriam 
Nomura e Vilma Neli Nista Picolo (organizadoras), com ênfase no capítulo “Segurança na 
Ginástica Artística”; 
Indicação de leitura, para estudo e acompanhamento da aula, do capítulo “Os exercícios 
básicos”, tema “Solo”, item “Parada de mãos”, da obra “Fundamentos da Ginástica 
Artística e Trampolins”, autoria de Fernando e Mônica Brochado, texto integrante do 
Material do Aluno. 
Avaliação É sugerido que, no decorrer da aula expositivo-dialogada, sejam apresentadas questões 
 10
sobre os temas abordados, que deverão ser respondidas pelos discentes, sempre na 
perspectiva de fazê-lo de forma dialogada e participativa de toda a turma. 
É sugerido que, durante a projeção do vídeo da competição de Ginástica Artística, os 
discentes sejam estimulados a observar e relatar os quesitos estudados. 
É sugerido que a avaliação dos temas abordados na aula com prática-interativa ocorra 
durante a realização das tarefas propostas, através de observações e correções das ações 
por parte do docente e dos próprios discentes. 
É sugerido que, ao término da aula, haja uma explanação sucinta sobre os temas 
abordados, como forma de recapitulação geral, enfatizando os pontos mais marcantes 
acontecidos, sendo esta explanação aberta a questionamentos e esclarecimentos, sempre 
na perspectiva de fazê-lo de forma participativa de toda a turma, atendendo aos objetivos 
propostos para esta aula. 
 
Título Aula 4 
Número de aulas por 
semana 
4,000 
Número de semana de aula 4 
Tema Breve estudo das “Adaptações biopsicossociais relacionadas à prática da Ginástica Artística; 
Solicitação de trabalho-pesquisa; Reforço dos temas desenvolvidos nas aulas anteriores; 
Ensino-aprendizagem dos exercícios "Esquadros" e "Rolamento para trás". 
Objetivos · Identificar as principais “Adaptações biopsicossociais relacionadas à prática da Ginástica 
Artística”, compreendendo-as como possibilidade de qualidade de vida; 
· Desenvolver e apresentar um trabalho-pesquisa abordando os temas: “Benefícios da 
prática regular da Ginástica Artística” e “Comentários e conclusões sobre a observação de 
uma aula de Ginástica Artística”; 
· Identificar e descrever os fundamentos técnico-pedagógicos do exercício “Rolamento 
para trás”, prevendo a vivência de ações motoras características da Ginástica Artística; 
· Conhecer e vivenciar atividades lúdicas e jogos gímnicos, com ênfase na realização do 
exercício “Esquadro”; 
· Recapitular, de forma vivencial, os exercícios-temas e suas formas de auxílio-segurança 
abordados nas aulas anteriores e oportunizar a vivência de variações dos mesmos; 
· Conhecer, vivenciar e descrever uma Progressão Pedagógica e as suas formas de 
auxílio-segurança para o ensino do exercício “Rolamento para trás”; 
· Compreender que os conteúdos desenvolvidos deverão privilegiar o aprender para 
ensinar, sempre na perspectiva da formação integral dos indivíduos considerando os 
aspectos sociais, morais, físicos, intelectuais e psicológicos. 
Estrutura de conteúdo Solicitação de trabalho-pesquisa 
Objetivando o cumprimento das Atividades de Campo, denominadas Prática como 
Componente Curricular (PCC), é necessária a apresentação de dois trabalhos escritos, 
sendo um para a primeira avaliação e outro para a segunda avaliação, a serem 
desenvolvidos seguindo as seguintes orientações: 
- Os trabalhos devem atender as orientações institucionais referentes às Atividades de 
Campo (PCC), apresentadas no Sistema de Informações Acadêmicas (SIA), no documento 
“Regulamento de Atividades de Campo”. 
- Os temas dos trabalhos devem atender às propostas do curso. 
- Os trabalhos devem: 
 a) Ser digitados. 
 b) Apresentados em folha de papel A4, preferivelmente com fotos da visita. 
 c) Ser apresentados com capa padrão, assim formatada: 
 Nome da Instituição: centralizado, em negrito, em letras maiúsculas, Arial 14. 
Curso: um espaço duplo, abaixo do nome da instituição, centralizado, em negrito, 
em letras maiúsculas, Arial 14. 
Dsiciplina: um espaço duplo, abaixo do curso, centralizado, em negrito, em letras 
maiúsculas, Arial 14. 
Nome do autor: centralizado, em negrito, em letras maiúsculas, Arial 14, a dois 
espaços duplos do nome do curso. 
Matrícula do autor: um espaço duplo, abaixo do nome do autor, centralizado, em 
negrito, em letras minúsculas, Arial 14. 
Título: centralizado, em negrito, em letras maiúsculas, a cinco espaços duplos do 
nome do curso. 
Local: cidade da instituição em que o trabalho deve ser apresentado. Deve ser 
centralizado, em negrito, em letras maiúsculas, dois espaços duplo acima da 
margem inferior. 
Unidade: campus onde o trabalho será apresentado. Deve ser centralizado, em 
negrito, em letras maiúsculas, a um espaço duplo do local. 
 Data: período letivo e ano de entrega do trabalho. Deve ser centralizada, em negrito, 
em letras minúsculas, a um espaço duplo da Unidade. 
 d) A capa e o texto devem ter a formatação das margens assim definidas: 
EUSTÁQU
 11
 Margens superior e esquerda: 3 cm. 
 Margens inferior e direita devem: 2 cm. 
 e) O texto deve ser digitado em fonte Arial, tamanho 12, espaço 1,5 entre linhas; 
- Cada trabalho terá o valor estabelecido pelo Professor, até o máximo de 2 pontos. 
- A elaboração dos trabalhos deve atender os seguintes itens: 
1. INTRODUÇÃO 
Para cada trabalho deve ser desenvolvido um breve texto pessoal explicando a 
proposta dos mesmos, seus objetivos e outros aspectos importantes nos seus 
desenvolvimentos. 
2. DADOS COLETADOS NA VISITA-PESQUISA 
Para o primeiro trabalho deve ser realizada uma pesquisa sobre os benefícios da 
prática da Ginástica Artística. 
Ainda para o primeiro trabalho é proposta uma visita a uma entidade que 
ofereça aulas de Ginástica Artística, observando, relatando e comentando sobre a 
infra-estrutura do local, destacando: espaço para as aulas, banheiros, 
departamento médico, recepção, espaço para os responsáveis, material específico, 
condições de higiene e de segurança e o atendimento médico oferecido. 
Para o segundo trabalho é sugerida uma visita a uma entidade que ofereça aulas 
de Ginástica Artística, observando, relatando e comentando sobre os aspectos 
didáticos-pedagógicos da aula observada, destacando as tarefas desenvolvidas, a 
metodologia de ensino e as formas de auxílio-segurança utilizados, a relação 
professor-alunos-professor e o comportamento dos responsáveis com relação aos 
alunos, durante a aula. 
É aconselhável que sejam tomadas fotos e anexadas aos trabalhos. 
3. CONCLUSÃO 
Para cada trabalho deve ser desenvolvido um texto a partir das constatações 
pessoais no desenvolvimento do mesmo, considerando os objetivos e assuas 
propostas. 
4. BIBLIOGRAFIA 
A Bibliografia deve seguir as orientações apresentadas abaixo. (*) 
5. FICHA DE REGISTRO 
A Ficha de Registro, apresentadaabaixo (**), deve ser devidamente preenchida, 
uma para cada trabalho, tendo a assinatura do Professor que ministrou a aula e o 
carimbo do mesmo ou da entidade visitada. 
 
* Orientações para a bibliografia: 
Todas as fontes de pesquisa devem ter citação do autor e da obra, conforme os exemplos a 
seguir: 
 
ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Método nas ciências 
naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. 
 
A Colonização alemã no sul do Brasil. Disponível em 
<www.immerlustig.hpg.ig.com.br/cultura10.htm> Acesso em 29 de maio de 2003. 
 
Orientações para a Ficha de Registro: 
É obrigatória a apresentação da Ficha de Registro apresentada abaixo, devidamente 
preenchida, assinada e carimbada pelo professor entrevistado ou representante da 
entidade visitada. 
 
(**) FICHA DE REGISTRO PADRÃO: 
_________________________________________________________________________ 
 
 
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
FICHA DE REGISTRO DE ATIVIDADES DE CAMPO 
 
Curso: Educação Física Campus:____________________ 
Semestre:__________________ Disciplina: Teoria e Prática da Ginástica Artística 
Nome:__________________________________________ Matr.:____________________ 
Dia/Mês 
 
Descrição da atividade 
Total 
de 
horas 
 
Local 
Carimbo/visto do 
responsável 
pela instituição 
 12
visitada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assinatura do Aluno:____________________________________________ 
Nome do Professor:___________________ Visto do Professor:_____________ 
 
------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
 Estudo das Adaptações biopsicossociais relacionadas à prática da Ginástica 
Artística 
Santos (no prelo) afirma que os educadores estão cientes de que a prática é que torna 
viável todo o projeto educativo-formativo em nossas vidas, certamente na Educação Física 
esta deve ser a base das ações do Professor. Também sabemos que qualquer ação motora 
humana envolve uma gama variada de componentes sociais, biológicos, psicológicos e 
educacionais, aspectos que nos permitem situar a Educação Física como elemento 
primordial na formação humana. 
A Ginástica Artística, devido à sua multiplicidade de gestos motores, contribui para a 
educação e a formação integral dos indivíduos, abrangendo, de forma inequívoca e ampla, 
as questões biopsicossociais. Assim, é possível apresentar alguns desses aspectos: 
 
Aspectos biológicos - desenvolvidos pela prática regular da Ginástica Artística: 
Estímulo ao crescimento - como qualquer outra atividade física realizada dentro de limites 
fisiológicos aceitáveis, a prática da Ginástica Artística estimula o desenvolvimento do 
crescimento estatural; 
Aprimoramento das qualidades físicas - devido às suas características, a prática regular da 
Ginástica Artística, em qualquer idade, melhora as condições das qualidades físicas, desde 
que seja respeitado o Princípio da Individualidade Biológica; 
Adaptações dos órgãos internos - a constante variação nas posições corporais, 
característica marcante da Ginástica Artística, promove adaptações no sistema vestibular, 
estimulando o seu completo funcionamento, evitando o aparecimento de tonturas quando o 
indivíduo se coloca em postura invertida ou quando executa rolamentos seguidos; 
Estabilização dos órgãos e vísceras - a mesma variação constante das posições corporais 
quando da realização das tarefas da Ginástica Artística, favorece a estabilização dos órgãos 
internos (coração, pulmões, estômago, intestinos, fígado, baço, outros); 
Motilidade vascular - os movimentos de giros fazem com que o sangue se desloque para as 
extremidades do corpo e levem os vasos sanguíneos, principalmente os das extremidades 
corporais, a adquirirem um movimento de contração e relaxamento, conforme o volume de 
sangue em seu interior; 
Capacidade de orientação - o domínio do corpo, nas diversas situações apresentadas pelas 
tarefas da Ginástica Artística, leva os praticantes a adquirirem uma grande capacidade de 
se orientar no espaço, ou seja, tenham uma grande percepção espacial. 
 
Aspectos psicológicos - desenvolvidos pela prática regular da Ginástica Artística, podem ser 
destacados: 
Perseverança - é a capacidade que os praticantes desenvolvem para não desistir, para 
continuarem firmes, para prosseguir nas suas tentativas de realizações; 
Volitividade - é a força de vontade; 
Coragem - é a capacidade de enfrentar os receios, de superar o medo; 
Autossuperação - é a capacidade de superar a si próprio; 
Autoconfiança - é a capacidade de confiar em si mesmo; 
Controle emocional - é o domínio mental sobre as situações que se apresentam 
desafiadoras. É o domínio das emoções; 
Afetividade - é um conjunto de emoções e de sentimentos que facilitam a compreensão do 
outro, as dificuldades que o outro pode vir a enfrentar ou está enfrentando. 
 
Aspectos sociais - desenvolvidos pela prática regular da Ginástica Artística, podem ser 
destacados: 
Cooperação - é a capacidade que o indivíduo adquire para colaborar, ajudar, auxiliar o 
outro; 
Disciplina - é a capacidade de observar e seguir normas de conduta para o bem próprio ou 
para o bem comum; 
Solidariedade - é o compromisso pelo qual as pessoas se obrigam umas pelas outras e 
cada uma delas por todas; 
 13
Conceitos éticos e morais - são conceitos filosóficos fundamentais à convivência social. 
Segundo Motta (1984), in Silvano (2009), Ética é um conjunto de valores que orientam o 
comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, 
garantindo, outrossim, o bem-estar social, ou seja, Ética é a forma como o homem deve se 
comportar no seu meio social. Segundo Silvano (2009), Moral é um conjunto de normas 
que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas 
pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. 
Alguns valores éticos fundamentais: honestidade, verdade, integridade e justiça; 
Criatividade - é a capacidade de criar, de arranjar soluções inovadoras para situações já 
existentes; 
Companheirismo - é a capacidade de conviver bem entre amigos; 
Valorização da prática de atividades físicas - é a compreensão do valor da prática regular 
de atividades físicas como elemento fundamental para a qualidade de vida. 
 
Entende-se por Individualidade Biológica, segundo Tubino (1979), o fenômeno que explica 
a variabilidade entre elementos da mesma espécie, o que faz com que não existam pessoas 
iguais entre si. 
Entende-se por sistema vestibular ou aparelho vestibular, segundo a Wikipédia (acesso em 
Junho de 2009), como o conjunto de órgãos do ouvido interno responsáveis pela 
manutenção do equilíbrio. O sistema vestibular é constituído por uma estrutura óssea 
dentro da qual se encontra um sistema de tubos membranosos cheios de líquido, cujo 
movimento – provocado por movimentos da cabeça – estimula células ciliadas que enviam 
impulsos nervosos ao cérebro ou diretamente a centros que controlam o movimento dos 
olhos ou os músculos que mantêm o corpo numa posição de equilíbrio. 
 
Análise técnico-pedagógica dos exercícios Rolamento para trás e Esquadro 
 
Segundo Santos (no prelo), existem vários tipos de Esquadro, sendo o Esquadro sentado 
no solo o mais simples deles; o executante se posiciona sentado no chão, com o tronco 
ereto, com as mãos apoiadas atrás do corpo, mantendo os cotovelos estendidos, elevando 
as pernas, com os joelhos estendidos à frente do corpo, até a altura aproximada dos 
ombros. O equilíbrio nesta posição exige uma grande solicitação da musculatura 
abdominal, a manutenção da postura corporal e a contração da musculatura geral, ações 
que favorecem o aprimoramento da postura corporal dos praticantes. 
Na realização do Rolamento para trás, Segundo Santos (no prelo),o executante deve partir 
da posição de pé, de costas para o colchão, deve flexionar o quadril, levando o tronco 
sobre as coxas, com os joelhos estendidos, desequilibrar para trás, levando as mãos ao 
solo, posicionadas ao lado das pernas. Em seguida, rolar sobre as costas e, logo ao tocar as 
mãos no solo, com velocidade transferir estas para o lado da cabeça, apoiando as palmas 
das mãos no solo, sobre os ombros, com os polegares voltados para as orelhas. Em 
continuidade ao ato de rolar, o executante empurra suavemente o solo com as mãos, 
grupando ou afastando as pernas, elevando ligeiramente o corpo até a finalização de pé. 
Além das qualidades físicas envolvidas na execução da tarefa, é importante ressaltar a 
importância da sociabilização dos alunos, além dos conceitos inerentes ao bem-viver em 
sociedade. 
 
Reforço do ensino-aprendizagem, através de revisão em forma de rotina, dos exercícios 
trabalhados nas aulas anteriores e apresentação de variações desses exercícios 
Considerando a vivência prática e os conceitos abordados nas aulas anteriores, assim como 
deve ser trabalhado em qualquer instituição que ofereça a prática da Ginástica Artística 
como meio de formação pessoal e coletiva, nesta aula será feita uma revisão dos referidos 
temas, objetivando o reforço no ensino-aprendizagem e também a vivência de variações na 
execução desses temas. Portanto, serão realizados os Aviões de frente e de lado, a Vela, o 
Rolamento para frente e suas variações, e a parada de mãos, sempre oferecendo o auxílio-
segurança pessoal quando for necessário. 
Nesse momento também deve ser incentivada a execução dos exercícios com outras 
variações e conexões dos mesmos, assim promovendo o estímulo à criatividade dos alunos. 
 
Estudo, aplicação e vivência de uma Progressão Pedagógica e formas de auxílio para o 
ensino do Rolamento para trás 
 
O Rolamento para trás é um movimento antinatural, é uma tarefa simples, porém com 
características que muitas das vezes levam dificuldade à aprendizagem da mesma. 
Primeiramente é fundamental preparar os alunos para o posicionamento correto da cabeça, 
posicionando o queixo junto ao peito. Tão importante quanto o posicionamento da cabeça é 
a colocação das mãos sobre os ombros, apoiando no solo. Esses dois primeiros cuidados 
são fundamentais para o sucesso na realização da tarefa, pois a sobrecarga sobre a 
cervical, durante o rolamento, deve ser evitada a qualquer custo. Somente após ser 
percebido o domínio das ações propostas até o momento é que se aconselha a realização 
do rolar, utilizando meios materiais que facilitem a movimentação característica desse 
rolamento, tais como planos inclinados. Conforme se observa o domínio do posicionamento 
adequado dos segmentos corporais na realização das tarefas propostas, é possível solicitar 
 14
aos alunos que iniciem a tarefa partindo de pé, ou seja, realizando o Rolamento para trás 
com maior impulso, fato que facilita consideravelmente a sua execução, desde que, vale 
ressaltar, o executante demonstre dominar as ações anteriores. 
Além dos auxílios-segurança material e metodológico, é fundamental o auxílio-segurança 
pessoal, assim deve ser estudado, aplicado e vivenciado este tipo de auxílio na Progressão 
Pedagógica proposta. 
Procedimentos de ensino A apresentação dos conteúdos para essa aula deve seguir uma sequência que facilite a 
compreensão dos mesmos. 
É sugerida a abordagem dos conteúdos propostos de forma expositivo-dialogada, quando 
serão abordados os temas “Adaptações biopsicossociais relacionadas à prática da Ginástica 
Artística”, serão explicitadas as normas e as condutas para a realização do trabalho-
pesquisa e também o estudo e análise técnico-pedagógica do exercício “Rolamento para 
trás”. 
É sugerido que as atividades prático-interativas sejam iniciadas com jogos e atividades 
lúdicas gímnicos, com ênfase no ensino-aprendizagem do exercício “Esquadro”. Em 
continuidade ao trabalho prático-interativo, é sugerida a realização de uma rotina de 
revisão dos exercícios trabalhados nas aulas anteriores, sendo propostas variações dessas 
tarefas. É sugerido que, no desenvolvimento dessa revisão, os discentes sejam os 
orientadores das atividades propostas, supervisionados pelo docente responsável pela 
disciplina. 
Em continuidade às atividades prático-interativas, é sugerido o desenvolvimento de uma 
Progressão Pedagógica para o ensino-aprendizagem do exercício “Rolamento para trás”, 
fundamentada no estudo e análise técnico-pedagógica realizada nos primeiros momentos 
dessa aula. 
Recursos físicos Para o desenvolvimento dos conteúdos teóricos, é sugerido: uma sala de aula, um 
datashow, 1 quadro branco, um jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, 
vermelho e preto) e um apagador para quadro branco; 
Para a aula prática, é sugerido: uma sala (ou ginásio) específica para Ginástica Artística, 
um quadro branco, um jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, vermelho e 
preto), um apagador para quadro branco, 20 colchões de Solo, quatro plintos e dois bancos 
suecos. 
Aplicação prática e teórica Indicação de leitura, para estudo e acompanhamento da aula, do capítulo “Os exercícios 
básicos”, tema “Solo”, item “Rolamento para trás”, da obra “Fundamentos da Ginástica 
Artística e Trampolins”, autoria de Fernando e Mônica Brochado, texto integrante do 
Material do Aluno; 
Sugestão de leitura da obra “Compreendendo a Ginástica Artística”, de autoria de Myriam 
Nomura e Vilma Neli Nista Piccolo (organizadoras), com ênfase no capítulo “Considerações 
sobre o crescimento e a maturação na Ginástica Artística”; 
Sugestão de leitura da obra “Formação de esportistas”, de autoria de Valdir J. Barbanti, 
com ênfase no capítulo “Crescimento e desenvolvimento humano”. 
Avaliação É sugerido que, no decorrer da aula expositivo-dialogada, sejam apresentadas questões 
sobre os temas abordados, que deverão ser respondidas pelos discentes, sempre na 
perspectiva de fazê-lo de forma dialogada e participativa de toda a turma; 
É sugerido que a avaliação dos temas abordados na aula com prática-interativa ocorra 
durante a realização das tarefas propostas, através de observações e correções das ações 
por parte do docente e dos próprios discentes; 
É sugerido que, ao término da aula, haja uma explanação sucinta sobre os temas 
abordados, como forma de recapitulação geral, enfatizando os pontos mais marcantes 
acontecidos, sendo esta explanação aberta a questionamentos e esclarecimentos, sempre 
na perspectiva de fazê-lo de forma participativa de toda a turma, atendendo aos objetivos 
propostos para esta aula 
 
Título Aula 5 
Número de aulas por 
semana 
4,000 
Número de semana de aula 5 
Tema Estudo das “Noções básicas dos regulamentos da Ginástica Artística”, tema “As 
competições de um campeonato de Ginástica Artista”; Reforço dos temas desenvolvidos 
anteriormente; Ensino-aprendizagem dos exercícios “Ponte” e “Parada de três apoios”. 
Objetivos · Identificar como acontecem as competições I, II, III e IV, num campeonato oficial de 
Ginástica Artística, quem participa de cada competição e como se dá a classificação para 
as mesmas; 
· Compreender como adaptar os regulamentos oficiais da Ginástica Artística para a 
realidade de um evento de iniciação na modalidade; 
 15
· Conhecer e vivenciar atividades lúdicas e jogos gímnicos, com ênfase na realização do 
exercício “Ponte”; 
· Recapitular, de forma vivencial, os exercícios-temas e suas formas de auxílio-segurança 
abordados nas aulas anteriores e oportunizar a vivência de variações dos mesmos; 
· Conhecer, vivenciar e descrever uma Progressão Pedagógica e as suas formas de 
auxílio-segurança para o ensino do exercício “Parada de três apoios”; 
· Compreender que os conteúdos desenvolvidos deverão privilegiar o aprender para 
ensinar, sempre na perspectiva da formação integraldos indivíduos, considerando os 
aspectos sociais, morais, físicos, intelectuais e psicológicos. 
Estrutura de conteúdo Estudo das Noções básicas dos regulamentos da Ginástica Artística, considerando a 
estrutura dos campeonatos de Ginástica Artística 
Segundo Santos (no prelo), para a obtenção do resultado completo de um campeonato de 
Ginástica Artística os ginastas devem participar de quatro competições, cada uma delas 
com características e objetivos próprios, sendo assim denominadas: 
 
Competição I - Qualificatória 
Objetivos - qualifica os 24 ginastas melhores ginastas para participar da Final Individual 
Geral (C II). 
- qualifica as 8 equipes melhores para participar participarão da Final por Equipes (C 
 IV). 
- determina a classificação dos ginastas a partir do 25º lugar. 
- determina a classificação das equipes a partir do 9º lugar. 
 
Participantes - participam todas as equipes e todos os ginastas individuais inscritos no 
evento. 
Resultado - Apesar de uma equipe ser composta por no máximo 6 ginastas, na C I 
somente 5 destes ginastas participam em cada prova, sendo computadas para o resultado 
da equipe as 4 maiores notas de cada prova. Portanto, uma equipe pode ser composta por 
no máximo 6 e no mínimo 4 ginastas. 
Competição II - Final Individual Geral 
Objetivo - definir os 24 primeiros classificados no campeonato. 
Participantes - participam os 24 ginastas melhores classificados individualmente na C I, 
sendo permitida a participação de no máximo 2 ginastas de cada entidade inscritas no 
evento. 
Resultado - os 24 ginastas executam uma nova série em cada uma das provas e somente 
um Salto, desconsiderando, para o resultado desta competição, as notas obtidas na C I. 
Ao término da competição serão somadas as notas obtidas pelos ginastas, em cada prova, 
chegando ao total de pontos de cada um, sendo então confrontados os totais de cada 
participante para se chegar à classificação individual geral. O ginasta que obtiver o maior 
somatório de pontos será considerado o vencedor da C II. 
Competição III - Final Individual por Prova 
Objetivo - definir a classificação individual de cada uma das provas. 
Participantes - participam os 8 ginastas que obtiveram as pontuações mais altas na C I, 
em cada uma das provas, sendo permitida a participação de no máximo 2 ginastas de 
cada entidade, em cada prova. 
Resultado - os 8 ginastas qualificados executam uma nova série na prova na qual se 
classificaram, sendo que no Salto os ginastas devem executar dois saltos diferentes, 
desconsiderando, para o resultado desta competição, as notas obtidas na C I. 
A classificação final de cada prova será definida pelas notas obtidas pelos ginastas na 
prova, nesta competição (C III), sendo vencedor aquele que obtiver a maior nota. 
Competição IV - Final por Equipes 
Objetivo - definir a classificação das equipes. 
Participantes - participam as 8 equipes que obtiveram as maiores pontuações na C I. 
Resultado - Na C IV a equipe pode ser composta por até 6 ginastas, sendo que somente 3 
competem em cada prova. Estes ginastas executarão uma nova série, em cada prova, e 
somente um Salto. Todas as notas obtidas nesta competição entram na totalização dos 
pontos da equipe. 
A classificação final das equipes é determinada pelas pontuações obtidas nesta 
competição. 
 
Análise técnico-pedagógica dos exercícios Ponte e Parada de três apoios 
Segundo Santos (no prelo), os exercícios denominados Pontes são classificados em dois 
tipos: Ponte estática e Pontes dinâmicas, sendo estas últimas reconhecidas pela sua 
movimentação para frente ou para trás. 
Por questões didático-pedagógicas, nesta aula, somente será abordada a Ponte estática. 
Ponte estática é aquela na qual o executante parte da posição em decúbito dorsal, apoia 
as mãos e os pés no solo, eleva o tronco, formando uma arco. 
A boa realização da Ponte depende significativamente da amplitude articular dos ombros e 
 16
da força de braços. 
Segundo Santos (no prelo), a Parada de três apoios pode ser realizada a partir de diversas 
posições. Independente da forma inicial do exercício, a execução final será sempre a 
mesma, sendo assim descrita: o executante com as mãos e a cabeça apoiadas no solo, 
desenhando um triângulo imaginário entre os três pontos de apoio, se coloca em equilíbrio 
invertido com as pernas unidas e os joelhos estendidos. Os segmentos corporais pernas e 
tronco deverão estar alinhados entre si, formando um conjunto ligeiramente oblíquo, 
estando este projetado em direção às mãos. Essa inclinação objetiva promove uma 
distribuição equitativa de peso entre os três apoios, assim promovendo maior equilíbrio ao 
corpo. 
É importante atentar para a distribuição do peso do corpo entre os três apoios, com 
cuidado especial para não sobrecarregar a coluna cervical. 
É aconselhável, por questões de segurança, não incentivar os alunos a realizarem o 
rolamento para frente a partir da Parada de três apoios. 
Além das qualidades físicas envolvidas na execução da tarefa, é importante ressaltar a 
importância da sociabilização dos alunos, além dos conceitos inerentes ao bem-viver em 
sociedade. 
 
Reforço do ensino-aprendizagem, através de revisão em forma de rotina, dos exercícios 
trabalhados nas aulas anteriores e apresentação de variações desses exercícios 
Considerando a vivência prática e os conceitos abordados nas aulas anteriores, assim 
como deve ser trabalhado em qualquer instituição que ofereça a prática da Ginástica 
Artística como meio de formação pessoal e coletiva, nesta aula, será feita uma revisão dos 
referidos temas, objetivando o reforço no ensino-aprendizagem e também a vivência de 
variações na execução desses temas. Portanto, serão realizados os Aviões de frente e de 
lado, a Vela, o Rolamento para frente e suas variações, a Parada de mãos, o Esquadro e o 
Rolamento para trás e as suas variações, sempre oferecendo o auxílio-segurança pessoal 
quando for necessário. 
Nesse momento também deve ser incentivada a execução dos exercícios com outras 
variações e conexões dos mesmos, assim, promovendo o estímulo à criatividade dos 
alunos. 
 
Estudo, aplicação e vivência de uma Progressão Pedagógica e formas de auxílio para o 
ensino da Parada de três apoios 
No ensino-aprendizagem da Parada de três apoios, primeiramente, é fundamental 
preparar os alunos para o posicionamento correto do apoio da cabeça, destacando a 
necessidade de apoiar o terço anterior da mesma no solo, à frente das mãos, formando o 
desenho de um triângulo equilátero. Somente após ser percebido o domínio das ações 
propostas até o momento é que se aconselha a orientação das atividades para o equilíbrio 
invertido, devendo gradativamente chegar à extensão do tronco e pernas, destacando a 
necessidade de manter o corpo ligeiramente oblíquo em direção às mãos. 
Além dos auxílios-segurança material e metodológico, é fundamental o auxílio-segurança 
pessoal, assim, deve ser estudado, aplicado e vivenciado este tipo de auxílio na 
Progressão Pedagógica proposta. 
Procedimentos de ensino A apresentação dos conteúdos para essa aula deve seguir uma sequência que facilite a 
compreensão dos mesmos. 
É sugerido que os conteúdos estritamente teóricos sejam apresentados e desenvolvidos de 
forma expositivo-dialogada, quando será abordado o tema “As competições de um 
campeonato de Ginástica Artística” e explicitadas as normas e as condutas para a 
realização do trabalho-pesquisa e, também, o estudo e análise técnico-pedagógica do 
exercício “Parada de três apoios”, relevando os principais pontos a serem considerados 
como fundamentais para a elaboração de uma Progressão Pedagógica para o ensino dessa 
tarefa. 
É sugerido que as atividades prático-interativas sejam iniciadas com jogos e atividades 
lúdicas gímnicos, com ênfase no ensino-aprendizagem do exercício “Ponte”. Em 
continuidade ao trabalho prático-interativo é sugeridaa realização de uma rotina de 
revisão dos exercícios trabalhados nas aulas anteriores, devem ser propostas variações 
dessas tarefas. É sugerido que, no desenvolvimento dessa revisão, os discentes sejam os 
orientadores das atividades propostas, supervisionados pelo docente responsável pela 
disciplina. 
Em continuidade às atividades prático-interativas, é sugerido o desenvolvimento de uma 
Progressão Pedagógica para o ensino-aprendizagem do exercício “Parada de três apoios”, 
fundamentada no estudo e análise técnico-pedagógica realizada nos primeiros momentos 
desta aula. 
Recursos físicos Para o desenvolvimento dos conteúdos teóricos, é sugerido:1 sala de aula, 1 datashow, 1 
quadro branco, 1 jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, vermelho e preto) e 
1 apagador para quadro branco. 
Para a aula prática, é sugerido: 1 sala (ou ginásio) específica para Ginástica Artística, 1 
quadro branco, 1 jogo de marcadores para quadro branco (Pilot azul, vermelho e preto), 1 
apagador para quadro branco, 20 colchões de Solo, 4 plintos e 2 bancos suecos. 
 17
Aplicação prática e teórica Indicação do site da Federação Internacional de Ginástica (www.fig-gymnastics.com), link 
“Rules”, ”Technical Regulations”, como fonte de consulta para o tema “As competições de 
um campeonato de Ginástica Artística”; 
Indicação de leitura, para estudo e acompanhamento da aula, do capítulo “Os exercícios 
básicos”, tema “Solo”, itens “Ponte” e “Parada de cabeça”, da obra “Fundamentos da 
Ginástica Artística e Trampolins”, autoria de Fernando e Mônica Brochado, texto integrante 
do Material do Aluno. 
Avaliação É sugerido que, no decorrer da aula expositivo-dialogada, sejam apresentadas questões 
sobre os temas abordados, que deverão ser respondidas pelos discentes, sempre na 
perspectiva de fazê-lo de forma dialogada e participativa de toda a turma. 
É sugerido que a avaliação dos temas abordados na aula com prática-interativa ocorra 
durante a realização das tarefas propostas, através de observações e correções das ações 
por parte do docente e dos próprios discentes. 
É sugerido que, ao término da aula, haja uma explanação sucinta sobre os temas 
abordados, como forma de recapitulação geral, enfatizando os pontos mais marcantes 
acontecidos, sendo esta explanação aberta a questionamentos e esclarecimentos, sempre 
na perspectiva de fazê-lo de forma participativa de toda a turma, atendendo aos objetivos 
propostos para esta aula. 
 
Título Aula 6 
Número de aulas por 
semana 
4,000 
Número de semana de aula 6 
Tema Revisão de “Noções básicas dos regulamentos da Ginástica Artística” (“As competições de 
um campeonato de Ginástica Artística”); Reforço do ensino-aprendizagem das práticas-
interativas abordadas anteriormente; Ensino-aprendizagem do exercício “Estrela". 
Objetivos · Recapitular o estudo do tema “As competições de um campeonato de Ginástica 
Artística”, abordado na aula anterior; 
· Conhecer e vivenciar atividades lúdicas e jogos gímnicos de atividades acrobáticas em 
duplas e em grupos; 
· Recapitular, de forma vivencial, os exercícios-temas e suas formas de auxílio-segurança 
abordados nas aulas anteriores e oportunizar a vivência de variações dos mesmos; 
· Conhecer, vivenciar e descrever uma Progressão Pedagógica e as suas formas de 
auxílio-segurança para o ensino do exercício “Estrela”; 
· Compreender que os conteúdos desenvolvidos deverão privilegiar o aprender para 
ensinar, sempre na perspectiva da formação integral dos indivíduos, considerando os 
aspectos sociais, morais, físicos, intelectuais e psicológicos. 
Estrutura de conteúdo Reforço do ensino-aprendizagem - revisão do tema Noções básicas dos regulamentos da 
Ginástica artística considerando a estrutura dos campeonatos de Ginástica Artística 
Considerando os conceitos sobre estrutura dos campeonatos de Ginástica Artística, 
abordando as competições de um campeonato, além da revisão propriamente dita 
tratando das Competições I, II, II e IV, é fundamental que sejam apresentadas sugestões 
e exemplos de adaptação dessas normas à realidade dos possíveis campeonatos de 
iniciação na modalidade. 
 
Análise técnico-pedagógica do exercício Estrela 
Segundo Santos (no prelo), para a execução da Estrela, o executante parte da posição de 
pé, com os braços elevados, de frente para o local em que vai realizar o exercício. Daí 
executa um passo ou uma breve corrida à frente, realiza o antessalto, flexionando os 
joelhos da perna que vai à frente (perna de impulsão), transferindo o peso do corpo para 
esta. Ao empurrar o solo com a perna de impulsão, simultaneamente leva as mãos ao 
solo, projetando o tronco para frente, apoiando primeiramente a mão correspondente à 
perna de impulsão para imediatamente apoiar a outra mão, formando uma linha 
imaginária ente os apoios dos pés e das mãos. No exato instante do apoio da primeira 
mão, a perna que se encontra atrás (perna de elevação) deve ser lançada fortemente para 
cima, levando o corpo a passar pelo apoio invertido, com as pernas afastadas, girando em 
torno do eixo anteroposterior que passa pelo corpo do executante. Ao passar pelo apoio 
invertido, a perna de lançamento se dirige ao solo, apoiando-se o mais longe possível das 
mãos, seguida do apoio da outra perna e da perda de contato das mãos com o solo, até 
finalizar de pé, com as pernas afastadas, com o executante posicionado lateralmente em 
relação ao início do exercício. 
É importante ressaltar a importância da manutenção dos cotovelos estendidos e sobre o 
domínio do lançamento alternado das pernas por sobre o apoio das mãos e, obviamente, 
sobre a coordenação dessas ações. 
Além das qualidades físicas envolvidas na execução da tarefa, é importante ressaltar a 
importância da sociabilização dos alunos, além dos conceitos inerentes ao bem-viver em 
 18
sociedade. 
 
Reforço do ensino-aprendizagem através de revisão, em forma de rotina, dos exercícios 
trabalhados nas aulas anteriores e apresentação de variações desses exercícios 
Considerando a vivência prática e os conceitos abordados nas aulas anteriores, assim 
como deve ser trabalhado em qualquer instituição que ofereça a prática da Ginástica 
Artística como meio de formação pessoal e coletiva, nesta aula será feita uma revisão dos 
referidos temas, objetivando o reforço no ensino-aprendizagem e também a vivência de 
variações na execução desses temas. Portanto, serão realizados os Aviões de frente e de 
lado, a Vela, o Rolamento para frente e suas variações, a Parada de mãos, o Esquadro, o 
Rolamento para trás e a Parada de três apoios e as possíveis variações dessas tarefas, 
sempre oferecendo o auxílio-segurança pessoal quando for necessário. 
Nesse momento também deve ser incentivada a execução dos exercícios com outras 
variações e conexões dos mesmos, assim, promovendo o estímulo à criatividade dos 
alunos. 
 
Estudo, aplicação e vivência de uma Progressão Pedagógica e formas de auxílio para o 
ensino da Estrela 
No ensino-aprendizagem da Estrela, primeiramente, é fundamental apresentar Processos 
de Ensino que favoreçam os exexcutantes no posicionamento correto das mãos e dos 
braços, destacando a necessidade de apoiar as mãos na linha dos pés, para logo a seguir 
passar para o ensino do lançamento das pernas alternadas, criando situações, através da 
Progressão Pedagógica, que levem o aluno a lançar as pernas o mais alto e o mais vertical 
possível até a finalização da Estrela. Somente após se observar que o executante domina 
as ações propostas de forma coordenada, é que deve ser incentivada a realização da 
tarefa com um deslocamento precedente, iniciando com passos lentos para aumentar 
gradativamente a velocidade de deslocamento.s me dos braçoscutantes para osçs pernas 
por sobre os apoios das m 
A prática dos Processos de Ensino deve acontecer de forma bilateral, ou seja, as tarefas 
propostas

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