Buscar

Fundamentos do Direito Comercial e do Consumidor - Slides de Aula - Unidade I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Profa. Leila Dutra
UNIDADE I
Fundamentos do Direito
Comercial e do Consumidor
 A origem do termo “comércio” vem do latim, commercium, que quer dizer 
“permutação, troca, compra e venda de produtos ou valores”. 
 Tal significado é facilmente resgatado na definição desse termo, que vem a ser 
a troca voluntária de produtos e serviços por outros produtos ou por valores, ou 
mesmo de valores entre si, estando implícito o ato de negociar, vender, revender, 
comprar algo, em síntese, são todas as relações de negócios. 
 O comércio é uma relação social que 
é singular ao homem.
Comércio
Introdução ao Direito Comercial 
Fonte: http://aulasonlinedehistoria.blogspot.com/2015/11/surgimento-das-
cidades-asprimeiras.html
Início do comércio:
 Escambo.
Escambo
Fonte: https://m.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/101548-do-escambo-
a-criacao-do-dinheiro-confira-a-evolucao-do-sistema-bancario.htm
Comércio no Egito:
Fonte: https://antigoegito.org/wp-content/uploads/2010/11/ourives-trabalhando-18.jpg
Fenícios, grandes comerciantes
Fonte: http://qhe-historias.blogspot.com/p/fenicios.html
Código de HAMURABI:
Fonte: 
http://www.ebanataw.co
m.br/roberto/pericias/co
digohamurabi.htm
Surgimento das vilas
através do comércio e 
surgiram as corporações
de ofício:
Feiras, vilas, cidades
 O comércio era praticado em cada região de forma desvinculada 
uma da outra, já que não havia um poder político
central forte, capaz de impor regras gerais e 
aplicá-las a todos, assim, surgiu uma série 
de “direitos locais” nas diversas regiões 
da Europa. Do outro lado, ganhava força 
o direito canônico, que pregava contra 
o lucro, a cobrança de juros, o que levava 
ao desinteresse da classe burguesa 
que se formava e ganhava força.
Comércio intenso na Idade Média
Fonte: http://cultura.culturamix.com/curiosidades/a-historia-do-comercio
Tribunal composto
por comerciantes, membros
da corporação de ofício:
Corporação de Ofício 
Fonte: http://www.esdc.com.br/CSF/artigo_2009_04_mercador_de_veneza.htm
 Veio a Revolução Francesa,
que inverteu a ordem
existente. As corporações de 
ofício impunham que a 
atividade de comerciante era 
transmitida por herança.
Surgimento do Código Comercial e Código Civil:
Fonte: https://historiacolegiao.wordpress.com/2013/06/03/o-estado-absolutista/
O ESTADO ABSOLUTISTA
Todos os súditos
obedecem ao
soberano
Impostos, leis,
moeda e exércitos
nacionais
Centralização 
do poder
Dinheiro
Poder
REI
Renda do
estado
Igreja Nobreza
Feudal
Submissão
Impostos
feudais
Impostos
Submissão
Renda do
estado
Apoio
Impostos Impostos
Burguesia
Exploração
Artesãos
Camponeses
Surgimento do Código Comercial e Código Civil:
 Em 1804 é editado, na França, 
o Código Civil Napoleônico, um corpo 
de leis que atendia os interesses da 
burguesia fundiária, pois estava 
centrado no direito de propriedade.
 O Código Comercial, editado em 
1808, encarnava o espírito da 
burguesia comercial e industrial, 
valorizando a riqueza mobiliária.
 Põe fim à segunda parte da história 
do direito comercial e dá início ao 
período moderno, quando cria um 
sistema de normas objetivamente 
aplicáveis, quaisquer que sejam 
os sujeitos do ato.
 Criou os ATOS DO COMÉRCIO.
Qual a importância do Código de Hamurabi na formação da legislação comercial?
a) Nenhuma, tendo em vista que é uma legislação muito antiga.
b) Influenciou somente a legislação da Europa.
c) Influenciou legislações do mundo inteiro, inclusive a brasileira.
d) Não pode ser considerado um código de leis. Na verdade é uma obra de arte.
e) Apesar de ser uma legislação completa, influenciou somente o comércio naval.
Interatividade
Direito Comercial no Brasil e o Código Comercial
 “Projecto do Codigo Commercial do 
Imperio do Brazil”, publicado em 1834.
 Organizado por “huma comissão de 
negociantes” nomeados por Sua 
Majestade Imperial, foi apresentado 
à Câmara e mais tarde se tornou o 
Código Comercial de 1850, que vigeu 
até a chegada do CC de 2002.
Fonte: https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI150796,51045-
Em+1834+uma+comissao+apresentava+o+Projecto+do+Codigo+
Commercial+do
 O Código Comercial Brasileiro foi 
instituído em 1850 e adotou a teoria 
francesa dos atos de comércio, 
definindo o comerciante como aquele 
que exercia a mercancia de forma 
habitual, como sua profissão.
 Deixou de fora atividades como: 
prestação de serviços, negociação 
imobiliária e a pecuária. 
Código Comercial de 1850
Fonte: http://popularmais.com.br/com-partes-vigentes-desde-1850-codigo-
comercial-segue-em-processo-de-atualizacao-no-congresso-nacional/
 A Lei nº 10.406 (BRASIL, 2002) instituiu o Código Civil, revogando o antigo que 
estava em vigor desde 1916. 
 Ocorre que os legisladores brasileiros optaram por introduzir no Código Civil atual 
capítulos que regulam o Direito Comercial. 
 Dessa forma, o Código Civil de 2002 revogou parte do Código Comercial de 1850. 
Esse documento anulou a Teoria dos Atos do Comércio e acabou com a figura 
jurídica do comerciante, instituindo a Teoria da Empresa e 
regulamentando a figura do empresário.
O Direito de Empresa e o Código Civil de 2002
 Não se fala mais em comerciante como aquele que pratica habitualmente atos de 
comércio; fala-se agora em empresário, aquele que “exerce profissionalmente 
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de 
serviços” (BRASIL, 2002).
Empresário
TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO TEORIA DA EMPRESA
 Indústrias 
 Bancos 
 Seguradoras 
 Operação de Câmbio 
 Fretamento 
 Especulação Imobiliária
 Logísticas 
 Espetáculos Públicos e 
Armações de Navios
Todo aquele que exercer 
profissionalmente uma atividade 
econômica organizada para a 
produção e circulação de bens 
ou serviços é considerado 
empresário. 
Diferença
Empresa
Atividade empresarial organizada
Capacidade empresarial
Trabalho = trabalhadores
Capital = estrutura utilizada 
para produção
Terra = insumos
Tecnologia = meios usados 
para produção
 Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade 
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
 Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, 
de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou 
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa 
(BRASIL, 2002).
Empresário
 Profissões intelectuais são as de natureza científica, como os profissionais liberais 
(médicos, engenheiros, advogados, dentistas, contadores etc.) e as de natureza 
literária ou artística (músicos, escritores, atores etc.). 
 Nessas situações, eles não serão empresários, desde que a atividade esteja 
vinculada à pessoa.
Não são empresários
 A Dra. Maria Bernadete Miranda define “empresa”: 
 Empresa significa empreendimento, associação de pessoas para exploração 
de um negócio. É o conjunto de atividades do empresário. É toda organização 
econômica, civil ou empresarial, instituída para a exploração de um determinado 
ramo de negócio (MIRANDA, 2009, p. 3).
 O Professor Requião cita em seu livro o ensinamento de Giuseppe Ferri, que 
afirma: [...] a empresa, em um conceito econômico, seria a combinação dos 
elementos pessoais e reais, colocada em função de um resultado econômico 
e realizada em vista de um intento especulativo de uma 
pessoa, que se chama empresário (FERRI apud 
REQUIÃO 2003, p. 50).
Noções de empresa e característica doempresário
Assim ensina Fábio Ulhoa Coelho:
[...] a empresa pode ser explorada por uma pessoa física ou jurídica. 
No primeiro caso, o exercente da atividade econômica se chama empresário
individual; no segundo, sociedade empresária. Como é a pessoa jurídica que
explora a atividade empresarial, não é correto chamar de empresário o sócio
da sociedade empresária (COELHO, 2013, p. 127).
Empresa
a) exercício de atividade econômica e, por isso, destinada à criação de riqueza, pela 
produção de bens ou serviços para a circulação ou pela circulação dos bens ou 
dos serviços produzidos; 
b) atividade organizada, através da coordenação dos fatores de produção –
trabalho, natureza e capital – em medida e proporção variáveis, conforme a 
natureza e [o] objeto da empresa; 
c) exercício praticado de modo habitual e sistemático, ou 
seja, profissionalmente, o que implica dizer, em nome 
próprio e com ânimo de lucro. 
(BULGARELLI, 1980, p. 20-1).
As características do empresário
 Empresário é o empreendedor; segundo Igor Ansoff, “[...] o empreendedor é 
aquele indivíduo cujo desejo de independência foi capaz de motivá-lo no sentido 
de estabelecer sua própria empresa” (ANSOFF, 1993, p. 52). 
 Esse empreendedor tem como característica o espírito de criação, de pesquisa. 
Sua essência é o negócio, buscar alcançar uma meta de sucesso e realização 
dos objetivos do empreendimento. 
 Para isso, ele aceita os riscos do negócio e conta com 
um arcabouço legal para concretizá-los. Ele tem o poder 
diretivo da empresa. Ele cria a equipe, administra, 
delega, confia nas pessoas e busca incentivá-las a fim 
de obter resultados.
Empresário
Você recebeu excelentes recomendações de um médico e decide consultá-lo em 
seu consultório particular. Neste caso, podemos considerar que este médico é:
a) Empresário.
b) Comerciante.
c) Profissional liberal.
d) Microempresário.
e) EIRELLI.
Interatividade
 Empresário de fato é aquele que exerce a atividade empresarial sem estar 
legalmente constituído; ele é considerado irregular. 
 O registro na Junta Comercial é pré-requisito para a regularidade. 
 O empresário responderá de forma ilimitada e solidária perante terceiros 
se a empresa for irregular. 
 A lei protege a pessoa do sócio, separando a pessoa jurídica da pessoa física do 
sócio, mas para que a empresa obtenha essa proteção legal, precisa ter todos os 
seus atos registrados perante a Junta Comercial. 
 A sociedade irregular não é um sujeito ativo regular, não 
pode pedir recuperação judicial nem requerer a falência 
dos seus devedores.
Empresário de direito e de fato
 O empresário individual é uma pessoa física que, em nome próprio, exerce 
atividade de empresa. 
 Nesse caso, a empresa tem como proprietário uma única pessoa física, que 
integraliza seus próprios bens na exploração do negócio. 
 Não há separação entre o patrimônio da pessoa jurídica e o da pessoa física. Esse 
empresário responde de forma ilimitada pelas dívidas contraídas pela empresa. 
 Caso haja uma insolvência, seu patrimônio pessoal irá 
responder perante os credores. Nesse caso, quando 
houver a inscrição da empresa na Junta Comercial, o 
nome da empresa deverá ser o nome do proprietário
O empresário individual
 Microempreendedor individual: faturamento anual até R$ 60 mil. 
 Microempresa: faturamento anual até R$ 360 mil. 
 Empresa de Pequeno Porte: faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões.
 Pequeno Produtor Rural: propriedade com até 4 módulos fiscais ou faturamento 
anual de até R$ 3,6 milhões.
(SEBRAE, [s.d.]a).
Os pequenos negócios são divididos da seguinte maneira:
 Criada pela Lei nº 12.441 (BRASIL, 2011), a Empresa Individual de 
Responsabilidade Limitada (Eireli) é aquela constituída por uma única pessoa 
titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não poderá 
ser inferior a cem vezes o maior salário mínimo vigente no País. 
 O titular não responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa. 
A pessoa natural que constituir Eireli somente poderá figurar em uma empresa 
dessa modalidade.
 Ao nome empresarial, deverá ser acrescentada 
a expressão “Eireli”, após a firma ou a denominação 
social da empresa.
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli)
 Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida 
civil os menores de 16 (dezesseis) anos.
 Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I. os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II. os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III. aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir 
sua vontade;
IV. os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será 
regulada por legislação especial.
Pessoas impedidas de serem empresárias
 Pessoas já registradas como Empresário (Individual) em qualquer Junta 
Comercial do País;
 Chefes do poder executivo, nacional, estadual ou municipal;
 Membros do Poder Legislativo, como senadores, deputados federais e estaduais 
e vereadores, se a empresa gozar “de favor decorrente de contrato com pessoa 
jurídica de direito público, ou [se a pessoa] nela exercer função remunerada”; 
 Magistrados; membros do Ministério Público Federal; 
 Empresários falidos, enquanto não forem reabilitados;
Impedidas em decorrência da profissão 
 Leiloeiros; cônsules, nos seus distritos, salvo os não remunerados; 
 Médicos, para o exercício simultâneo da farmácia;
 Farmacêuticos, para o exercício simultâneo da medicina; 
 Servidores públicos civis da ativa, federais (inclusive ministros de Estado 
e ocupantes de cargos públicos comissionados em geral); 
 Em relação aos servidores estaduais e municipais, observar a legislação 
respectiva; 
 Servidores militares da ativa das Forças Armadas e das Polícias Militares.
(BRASIL, 2002)
Impedidas em decorrência da profissão 
 A primeira obrigação do empresário é o registro perante o órgão próprio, ou seja, 
a Junta Comercial, o registro deve ser prévio. 
 O registro público das empresas vem regulamentado pela Lei nº 8.954 (BRASIL, 
1994c), dividindo-se em dois órgãos: Departamento Nacional de Registro e 
Comércio (DNRC) – órgão federal ; e Junta Comercial – órgão estadual. 
 O empresário deve manter a escrituração dos livros comerciais, que se dividem 
em facultativos e obrigatórios. Os obrigatórios se dividem em especiais e comuns. 
O livro obrigatório comum é o Livro Diário. O livro obrigatório especial está ligado 
ao ramo de atividade da empresa. 
 Além do registro dos livros, o empresário deverá elaborar 
periodicamente os lançamentos contábeis.
Deveres do empresário à luz da legislação vigente
I – A matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes 
comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais; II – o arquivamento:
a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção 
de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas; 
b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata 
a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; 
c) dos atos concernentes a empresas mercantis 
estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil; 
d) das declarações de microempresa; entre outros.
Todos os atos constitutivos da sociedade deverão ser arquivados 
na Junta Comercial
As sociedades empresárias são caracterizadas pela reunião de duas ou mais 
pessoas que se unem para garantir um fim e essencialmente obter lucros. 
Basicamente, são divididas de acordo com a relação a seguir: 
Pessoa Jurídica: aquela compreendida por uma entidade coletiva ou artificial, 
legalmente organizada, como intuito de desenvolver uma atividade; basicamente 
se subdivide em: 
– Associações: aquelas sem fins econômicos, ou seja, 
sem intuito lucrativo. 
– Sociedades: aquelas com fins econômicos, ou seja, 
com fins lucrativos.
Sociedades empresárias
Não personificadas: 
– Sociedades em comum: são irregulares, não estão registradas na Junta Comercial 
ou no cartório de pessoa jurídica. 
– Sociedades em conta de participação: são um tipo específico de sociedade, 
cujo contrato social não é registrado em cartório, conhecidas também como 
sociedades ocultas.
As sociedades são subdivididas em:
Personificadas: aquelas devidamente registradas na Junta Comercial, conforme 
a previsão do seu estatuto; podem ser:
– Nome coletivo
– Comandita simples 
– Sociedade anônima 
– Comandita por ações 
– Responsabilidade limitada
As sociedades são subdivididas em:
 A sociedade simples também é uma pessoa jurídica, mas que realiza atividade 
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que com o concurso 
de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir 
elemento de empresa, conforme parágrafo único do art. 966 do Código Civil 
(BRASIL, 2002).
 Exemplo típico são as sociedades de advogados, médicos ou engenheiros, 
configurando-se como sociedades simples conforme arts. 966 e 981 do Código 
Civil (BRASIL, 2002).
Sociedades simples
 Quadro I – Classificação das MPEs segundo número de empregados.
Conceitos: Microempresa, Empresa de Pequeno, Médio e Grande Porte
Porte da Empresa
Números de Empregadores
Comércio e Serviços Indústria
Microempresa Até 9 Até 19
Empresa de Pequeno porte 10 a 49 20 a 99 
Empresa de Médio porte 50 a 99 100 a 499
Empresa de Grande porte >99 > 499
Fonte: Sebrae (classificação utilizada pela área de pesquisa do Sebrae)
Quanto ao faturamento:
Conceitos: Microempresa, Empresa de Pequeno, Médio e Grande Porte
Existe diferença entre sociedade e associação?
a) Não, são sinônimos.
b) Sim, mas é mera ortografia.
c) Sim, a sociedade não tem fins lucrativos, já a associação tem fins lucrativos.
d) A diferença é relativa, ambas visam lucros, mas a diferença é o número 
de sócios.
e) Sim, a sociedade tem fins lucrativos, já a associação não possuí fins lucrativos.
Interatividade
 Título de crédito é o documento necessário para o exercício do direito literal 
e autônomo nele mencionado. 
 Documento necessário, pode ser conceituado como um título propriamente dito, 
que se apresenta por meio de um documento (papel). 
 A exibição é o ato de entrega desse documento e é necessária para o exercício 
do direito de crédito.
 Esse direito deriva de obrigações geradas entre o credor e o devedor, 
o documento é um comprovante dessa troca e gera a obrigação nele mencionada. 
 A literalidade é o título literal, isto é, obedece ao que está 
rigorosamente escrito no documento. 
 A autonomia refere-se ao título, um documento 
autônomo, isto é, independentemente de outras 
obrigações. Cada título vale por si.
Títulos de Crédito
Cheque:
Exemplo
 Cartualidade: obrigatoriamente, os títulos de crédito necessitam ser reproduzidos 
em uma cártula, ou seja, um documento escrito em uma folha de papel. 
 Literalidade: só tem validade nos títulos de crédito o que está escrito na cártula,
tem finalidade de garantir maior segurança nas relações cambiárias. 
 Autonomia: esse documento é uma obrigação autônoma. Mesmo que as ações 
que geraram a sua emissão não tenham sido satisfatórias, a sua existência 
garante a sua execução. 
 Abstração: as relações cambiárias são abstratas, ou 
seja, uma vez emitido um título, ele desprende-se da sua 
origem (relação fundamental). Ele se transforma em um 
direito, independente da ação que o gerou.
Características dos títulos de crédito 
 Os títulos de crédito podem ser classificados quanto à estrutura formal 
ou formalismo e ao modo de circulação dos títulos. 
 A estrutura formal subdivide-se em:
– Ordem de pagamento:
Emitente: é a pessoa que assina o cheque.
Sacado: é o banco.
Tomador ou beneficiário: é quem recebe o valor expresso no cheque.
– Promessa de pagamento:
Emitente: é o devedor da obrigação.
Beneficiário: é o credor do título.
Classificação dos títulos de crédito
Nota promissória 
Duplicata
Fonte: 
http://pereseaunadv.blogs
pot.com/2016/01/impossibi
lidade-de-emissao-de-
duplicata_4.html
Bens
Bens Incorpóreos
Bens corpóreos
Fábrica
 Tangíveis: móveis, equipamentos, utensílios, computadores, medicamentos, 
veículos, exemplo: ambulância, equipamentos de Raios-X, etc.
 Intangíveis: nome, a especialidade dos profissionais, o nível de pesquisa, etc.
Bens de um hospital
a. Nome da empresa:
Padaria Joaquim 
Português Ltda.
b. Título do estabelecimento: 
Pães Gostosos
c. Insígnia: Cesta de Pães
Elementos de identificação do estabelecimento
PADARIA JOAQUIM 
PORTUGUÊS LTDA.
PÃES GOSTOSOS
a
b
c
 B2B (business to business): ambos são empresários, tanto os vendedores como 
os compradores, geralmente são negociados insumos.
 B2C (business to consumer): os internautas são consumidores 
e compram de empresas.
 C2C (consumer to consumer): os negócios são feitos entre internautas 
consumidores, é o caso dos leilões virtuais, por exemplo: mercado livre.
 O domínio é o elemento de identificação destas 
empresas, por exemplo: <http://unip.br/ead/>
Estabelecimento virtual (internet)
 As marcas e patentes também compõem o patrimônio da empresa. São bens 
intangíveis, mas que em alguns casos apresentam um valor muito maior do que 
o de todo o patrimônio físico.
 Marca é o sinal distintivo que identifica e distingue a empresa, o produto 
ou o serviço. Ela garante ao proprietário o uso exclusivo.
A patente pode ser definida como: 
 [...] um título de propriedade temporária sobre uma 
invenção ou modelo de utilidade, outorgado pelo Estado 
aos inventores ou autores ou outras pessoas físicas ou 
jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. 
(BRASIL, [s.d.]).
Marca e patente 
 O preposto: é aquele que representa o titular, ou seja, representa o(s) dono(s) da 
empresa, administra o negócio, pratica atos, por delegação da pessoa titular do 
negócio, é o preponente. 
 Pode ser um auxiliar direto, um empregado ou um prestador de serviços. 
Muitas empresas contratam contadores para exercerem a função de preposto. 
O importante é ressaltar que ele recebe um documento que concede poderes 
de representação da empresa perante terceiros.
 Gerente: ele exerce as funções permanentemente, é um empregado, faz parte do 
quadro diretivo da empresa. Sua função é auxiliar na administração do negócio. 
Apesar de ser subordinado, ele é responsável pelos seus 
atos; assim, caso venha a causar algum dano ou prejuízo, 
irá responder pelas suas ações.
Preposto e gerente
 Contador é um profissional que labora na área financeira e patrimonial da 
empresa. Cabe a ele gerenciar obrigações, encargos e impostos da empresa, 
cumprindo os prazos previstos em lei e recolhendo os valores previstos.
 Auxiliar de contabilidade executa e controla planilhas e relatórios relacionados 
à Contabilidade, classifica despesas, analisa e reconcilia contas, registra 
documentos, escritura livros ficais. Também auxilia na elaboração de 
balancetes e demonstrativos.
Contador e auxiliares
Você recebeu um cheque no valor de R$ 10.000,00. Nele está escrito: “ bom para”.
Você pode ir ao caixa para sacá-lo imediatamente?
a) Depende, se estiver escrito “bom para _dia__/__mês___/__ano__” corretamente, 
não poderei sacá-lo.
b) Sim, cheque é ordem de pagamento à vista.
c) Não, está caracterizadoo cheque pré-datado, o banco não poderá compensá-lo.
d) Não, porque a observação no cheque tornou o título ilegítimo.
e) Sim, mas o banco irá arcar com uma multa por ferir 
o prazo fixado para o pagamento.
Interatividade
ATÉ A PRÓXIMA!

Outros materiais