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Profa. Leila Dutra UNIDADE I Fundamentos do Direito Comercial e do Consumidor A origem do termo “comércio” vem do latim, commercium, que quer dizer “permutação, troca, compra e venda de produtos ou valores”. Tal significado é facilmente resgatado na definição desse termo, que vem a ser a troca voluntária de produtos e serviços por outros produtos ou por valores, ou mesmo de valores entre si, estando implícito o ato de negociar, vender, revender, comprar algo, em síntese, são todas as relações de negócios. O comércio é uma relação social que é singular ao homem. Comércio Introdução ao Direito Comercial Fonte: http://aulasonlinedehistoria.blogspot.com/2015/11/surgimento-das- cidades-asprimeiras.html Início do comércio: Escambo. Escambo Fonte: https://m.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/101548-do-escambo- a-criacao-do-dinheiro-confira-a-evolucao-do-sistema-bancario.htm Comércio no Egito: Fonte: https://antigoegito.org/wp-content/uploads/2010/11/ourives-trabalhando-18.jpg Fenícios, grandes comerciantes Fonte: http://qhe-historias.blogspot.com/p/fenicios.html Código de HAMURABI: Fonte: http://www.ebanataw.co m.br/roberto/pericias/co digohamurabi.htm Surgimento das vilas através do comércio e surgiram as corporações de ofício: Feiras, vilas, cidades O comércio era praticado em cada região de forma desvinculada uma da outra, já que não havia um poder político central forte, capaz de impor regras gerais e aplicá-las a todos, assim, surgiu uma série de “direitos locais” nas diversas regiões da Europa. Do outro lado, ganhava força o direito canônico, que pregava contra o lucro, a cobrança de juros, o que levava ao desinteresse da classe burguesa que se formava e ganhava força. Comércio intenso na Idade Média Fonte: http://cultura.culturamix.com/curiosidades/a-historia-do-comercio Tribunal composto por comerciantes, membros da corporação de ofício: Corporação de Ofício Fonte: http://www.esdc.com.br/CSF/artigo_2009_04_mercador_de_veneza.htm Veio a Revolução Francesa, que inverteu a ordem existente. As corporações de ofício impunham que a atividade de comerciante era transmitida por herança. Surgimento do Código Comercial e Código Civil: Fonte: https://historiacolegiao.wordpress.com/2013/06/03/o-estado-absolutista/ O ESTADO ABSOLUTISTA Todos os súditos obedecem ao soberano Impostos, leis, moeda e exércitos nacionais Centralização do poder Dinheiro Poder REI Renda do estado Igreja Nobreza Feudal Submissão Impostos feudais Impostos Submissão Renda do estado Apoio Impostos Impostos Burguesia Exploração Artesãos Camponeses Surgimento do Código Comercial e Código Civil: Em 1804 é editado, na França, o Código Civil Napoleônico, um corpo de leis que atendia os interesses da burguesia fundiária, pois estava centrado no direito de propriedade. O Código Comercial, editado em 1808, encarnava o espírito da burguesia comercial e industrial, valorizando a riqueza mobiliária. Põe fim à segunda parte da história do direito comercial e dá início ao período moderno, quando cria um sistema de normas objetivamente aplicáveis, quaisquer que sejam os sujeitos do ato. Criou os ATOS DO COMÉRCIO. Qual a importância do Código de Hamurabi na formação da legislação comercial? a) Nenhuma, tendo em vista que é uma legislação muito antiga. b) Influenciou somente a legislação da Europa. c) Influenciou legislações do mundo inteiro, inclusive a brasileira. d) Não pode ser considerado um código de leis. Na verdade é uma obra de arte. e) Apesar de ser uma legislação completa, influenciou somente o comércio naval. Interatividade Direito Comercial no Brasil e o Código Comercial “Projecto do Codigo Commercial do Imperio do Brazil”, publicado em 1834. Organizado por “huma comissão de negociantes” nomeados por Sua Majestade Imperial, foi apresentado à Câmara e mais tarde se tornou o Código Comercial de 1850, que vigeu até a chegada do CC de 2002. Fonte: https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI150796,51045- Em+1834+uma+comissao+apresentava+o+Projecto+do+Codigo+ Commercial+do O Código Comercial Brasileiro foi instituído em 1850 e adotou a teoria francesa dos atos de comércio, definindo o comerciante como aquele que exercia a mercancia de forma habitual, como sua profissão. Deixou de fora atividades como: prestação de serviços, negociação imobiliária e a pecuária. Código Comercial de 1850 Fonte: http://popularmais.com.br/com-partes-vigentes-desde-1850-codigo- comercial-segue-em-processo-de-atualizacao-no-congresso-nacional/ A Lei nº 10.406 (BRASIL, 2002) instituiu o Código Civil, revogando o antigo que estava em vigor desde 1916. Ocorre que os legisladores brasileiros optaram por introduzir no Código Civil atual capítulos que regulam o Direito Comercial. Dessa forma, o Código Civil de 2002 revogou parte do Código Comercial de 1850. Esse documento anulou a Teoria dos Atos do Comércio e acabou com a figura jurídica do comerciante, instituindo a Teoria da Empresa e regulamentando a figura do empresário. O Direito de Empresa e o Código Civil de 2002 Não se fala mais em comerciante como aquele que pratica habitualmente atos de comércio; fala-se agora em empresário, aquele que “exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços” (BRASIL, 2002). Empresário TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO TEORIA DA EMPRESA Indústrias Bancos Seguradoras Operação de Câmbio Fretamento Especulação Imobiliária Logísticas Espetáculos Públicos e Armações de Navios Todo aquele que exercer profissionalmente uma atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens ou serviços é considerado empresário. Diferença Empresa Atividade empresarial organizada Capacidade empresarial Trabalho = trabalhadores Capital = estrutura utilizada para produção Terra = insumos Tecnologia = meios usados para produção Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa (BRASIL, 2002). Empresário Profissões intelectuais são as de natureza científica, como os profissionais liberais (médicos, engenheiros, advogados, dentistas, contadores etc.) e as de natureza literária ou artística (músicos, escritores, atores etc.). Nessas situações, eles não serão empresários, desde que a atividade esteja vinculada à pessoa. Não são empresários A Dra. Maria Bernadete Miranda define “empresa”: Empresa significa empreendimento, associação de pessoas para exploração de um negócio. É o conjunto de atividades do empresário. É toda organização econômica, civil ou empresarial, instituída para a exploração de um determinado ramo de negócio (MIRANDA, 2009, p. 3). O Professor Requião cita em seu livro o ensinamento de Giuseppe Ferri, que afirma: [...] a empresa, em um conceito econômico, seria a combinação dos elementos pessoais e reais, colocada em função de um resultado econômico e realizada em vista de um intento especulativo de uma pessoa, que se chama empresário (FERRI apud REQUIÃO 2003, p. 50). Noções de empresa e característica doempresário Assim ensina Fábio Ulhoa Coelho: [...] a empresa pode ser explorada por uma pessoa física ou jurídica. No primeiro caso, o exercente da atividade econômica se chama empresário individual; no segundo, sociedade empresária. Como é a pessoa jurídica que explora a atividade empresarial, não é correto chamar de empresário o sócio da sociedade empresária (COELHO, 2013, p. 127). Empresa a) exercício de atividade econômica e, por isso, destinada à criação de riqueza, pela produção de bens ou serviços para a circulação ou pela circulação dos bens ou dos serviços produzidos; b) atividade organizada, através da coordenação dos fatores de produção – trabalho, natureza e capital – em medida e proporção variáveis, conforme a natureza e [o] objeto da empresa; c) exercício praticado de modo habitual e sistemático, ou seja, profissionalmente, o que implica dizer, em nome próprio e com ânimo de lucro. (BULGARELLI, 1980, p. 20-1). As características do empresário Empresário é o empreendedor; segundo Igor Ansoff, “[...] o empreendedor é aquele indivíduo cujo desejo de independência foi capaz de motivá-lo no sentido de estabelecer sua própria empresa” (ANSOFF, 1993, p. 52). Esse empreendedor tem como característica o espírito de criação, de pesquisa. Sua essência é o negócio, buscar alcançar uma meta de sucesso e realização dos objetivos do empreendimento. Para isso, ele aceita os riscos do negócio e conta com um arcabouço legal para concretizá-los. Ele tem o poder diretivo da empresa. Ele cria a equipe, administra, delega, confia nas pessoas e busca incentivá-las a fim de obter resultados. Empresário Você recebeu excelentes recomendações de um médico e decide consultá-lo em seu consultório particular. Neste caso, podemos considerar que este médico é: a) Empresário. b) Comerciante. c) Profissional liberal. d) Microempresário. e) EIRELLI. Interatividade Empresário de fato é aquele que exerce a atividade empresarial sem estar legalmente constituído; ele é considerado irregular. O registro na Junta Comercial é pré-requisito para a regularidade. O empresário responderá de forma ilimitada e solidária perante terceiros se a empresa for irregular. A lei protege a pessoa do sócio, separando a pessoa jurídica da pessoa física do sócio, mas para que a empresa obtenha essa proteção legal, precisa ter todos os seus atos registrados perante a Junta Comercial. A sociedade irregular não é um sujeito ativo regular, não pode pedir recuperação judicial nem requerer a falência dos seus devedores. Empresário de direito e de fato O empresário individual é uma pessoa física que, em nome próprio, exerce atividade de empresa. Nesse caso, a empresa tem como proprietário uma única pessoa física, que integraliza seus próprios bens na exploração do negócio. Não há separação entre o patrimônio da pessoa jurídica e o da pessoa física. Esse empresário responde de forma ilimitada pelas dívidas contraídas pela empresa. Caso haja uma insolvência, seu patrimônio pessoal irá responder perante os credores. Nesse caso, quando houver a inscrição da empresa na Junta Comercial, o nome da empresa deverá ser o nome do proprietário O empresário individual Microempreendedor individual: faturamento anual até R$ 60 mil. Microempresa: faturamento anual até R$ 360 mil. Empresa de Pequeno Porte: faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões. Pequeno Produtor Rural: propriedade com até 4 módulos fiscais ou faturamento anual de até R$ 3,6 milhões. (SEBRAE, [s.d.]a). Os pequenos negócios são divididos da seguinte maneira: Criada pela Lei nº 12.441 (BRASIL, 2011), a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) é aquela constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não poderá ser inferior a cem vezes o maior salário mínimo vigente no País. O titular não responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa. A pessoa natural que constituir Eireli somente poderá figurar em uma empresa dessa modalidade. Ao nome empresarial, deverá ser acrescentada a expressão “Eireli”, após a firma ou a denominação social da empresa. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: I. os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II. os ébrios habituais e os viciados em tóxico; III. aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; IV. os pródigos. Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. Pessoas impedidas de serem empresárias Pessoas já registradas como Empresário (Individual) em qualquer Junta Comercial do País; Chefes do poder executivo, nacional, estadual ou municipal; Membros do Poder Legislativo, como senadores, deputados federais e estaduais e vereadores, se a empresa gozar “de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou [se a pessoa] nela exercer função remunerada”; Magistrados; membros do Ministério Público Federal; Empresários falidos, enquanto não forem reabilitados; Impedidas em decorrência da profissão Leiloeiros; cônsules, nos seus distritos, salvo os não remunerados; Médicos, para o exercício simultâneo da farmácia; Farmacêuticos, para o exercício simultâneo da medicina; Servidores públicos civis da ativa, federais (inclusive ministros de Estado e ocupantes de cargos públicos comissionados em geral); Em relação aos servidores estaduais e municipais, observar a legislação respectiva; Servidores militares da ativa das Forças Armadas e das Polícias Militares. (BRASIL, 2002) Impedidas em decorrência da profissão A primeira obrigação do empresário é o registro perante o órgão próprio, ou seja, a Junta Comercial, o registro deve ser prévio. O registro público das empresas vem regulamentado pela Lei nº 8.954 (BRASIL, 1994c), dividindo-se em dois órgãos: Departamento Nacional de Registro e Comércio (DNRC) – órgão federal ; e Junta Comercial – órgão estadual. O empresário deve manter a escrituração dos livros comerciais, que se dividem em facultativos e obrigatórios. Os obrigatórios se dividem em especiais e comuns. O livro obrigatório comum é o Livro Diário. O livro obrigatório especial está ligado ao ramo de atividade da empresa. Além do registro dos livros, o empresário deverá elaborar periodicamente os lançamentos contábeis. Deveres do empresário à luz da legislação vigente I – A matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais; II – o arquivamento: a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas; b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil; d) das declarações de microempresa; entre outros. Todos os atos constitutivos da sociedade deverão ser arquivados na Junta Comercial As sociedades empresárias são caracterizadas pela reunião de duas ou mais pessoas que se unem para garantir um fim e essencialmente obter lucros. Basicamente, são divididas de acordo com a relação a seguir: Pessoa Jurídica: aquela compreendida por uma entidade coletiva ou artificial, legalmente organizada, como intuito de desenvolver uma atividade; basicamente se subdivide em: – Associações: aquelas sem fins econômicos, ou seja, sem intuito lucrativo. – Sociedades: aquelas com fins econômicos, ou seja, com fins lucrativos. Sociedades empresárias Não personificadas: – Sociedades em comum: são irregulares, não estão registradas na Junta Comercial ou no cartório de pessoa jurídica. – Sociedades em conta de participação: são um tipo específico de sociedade, cujo contrato social não é registrado em cartório, conhecidas também como sociedades ocultas. As sociedades são subdivididas em: Personificadas: aquelas devidamente registradas na Junta Comercial, conforme a previsão do seu estatuto; podem ser: – Nome coletivo – Comandita simples – Sociedade anônima – Comandita por ações – Responsabilidade limitada As sociedades são subdivididas em: A sociedade simples também é uma pessoa jurídica, mas que realiza atividade intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa, conforme parágrafo único do art. 966 do Código Civil (BRASIL, 2002). Exemplo típico são as sociedades de advogados, médicos ou engenheiros, configurando-se como sociedades simples conforme arts. 966 e 981 do Código Civil (BRASIL, 2002). Sociedades simples Quadro I – Classificação das MPEs segundo número de empregados. Conceitos: Microempresa, Empresa de Pequeno, Médio e Grande Porte Porte da Empresa Números de Empregadores Comércio e Serviços Indústria Microempresa Até 9 Até 19 Empresa de Pequeno porte 10 a 49 20 a 99 Empresa de Médio porte 50 a 99 100 a 499 Empresa de Grande porte >99 > 499 Fonte: Sebrae (classificação utilizada pela área de pesquisa do Sebrae) Quanto ao faturamento: Conceitos: Microempresa, Empresa de Pequeno, Médio e Grande Porte Existe diferença entre sociedade e associação? a) Não, são sinônimos. b) Sim, mas é mera ortografia. c) Sim, a sociedade não tem fins lucrativos, já a associação tem fins lucrativos. d) A diferença é relativa, ambas visam lucros, mas a diferença é o número de sócios. e) Sim, a sociedade tem fins lucrativos, já a associação não possuí fins lucrativos. Interatividade Título de crédito é o documento necessário para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado. Documento necessário, pode ser conceituado como um título propriamente dito, que se apresenta por meio de um documento (papel). A exibição é o ato de entrega desse documento e é necessária para o exercício do direito de crédito. Esse direito deriva de obrigações geradas entre o credor e o devedor, o documento é um comprovante dessa troca e gera a obrigação nele mencionada. A literalidade é o título literal, isto é, obedece ao que está rigorosamente escrito no documento. A autonomia refere-se ao título, um documento autônomo, isto é, independentemente de outras obrigações. Cada título vale por si. Títulos de Crédito Cheque: Exemplo Cartualidade: obrigatoriamente, os títulos de crédito necessitam ser reproduzidos em uma cártula, ou seja, um documento escrito em uma folha de papel. Literalidade: só tem validade nos títulos de crédito o que está escrito na cártula, tem finalidade de garantir maior segurança nas relações cambiárias. Autonomia: esse documento é uma obrigação autônoma. Mesmo que as ações que geraram a sua emissão não tenham sido satisfatórias, a sua existência garante a sua execução. Abstração: as relações cambiárias são abstratas, ou seja, uma vez emitido um título, ele desprende-se da sua origem (relação fundamental). Ele se transforma em um direito, independente da ação que o gerou. Características dos títulos de crédito Os títulos de crédito podem ser classificados quanto à estrutura formal ou formalismo e ao modo de circulação dos títulos. A estrutura formal subdivide-se em: – Ordem de pagamento: Emitente: é a pessoa que assina o cheque. Sacado: é o banco. Tomador ou beneficiário: é quem recebe o valor expresso no cheque. – Promessa de pagamento: Emitente: é o devedor da obrigação. Beneficiário: é o credor do título. Classificação dos títulos de crédito Nota promissória Duplicata Fonte: http://pereseaunadv.blogs pot.com/2016/01/impossibi lidade-de-emissao-de- duplicata_4.html Bens Bens Incorpóreos Bens corpóreos Fábrica Tangíveis: móveis, equipamentos, utensílios, computadores, medicamentos, veículos, exemplo: ambulância, equipamentos de Raios-X, etc. Intangíveis: nome, a especialidade dos profissionais, o nível de pesquisa, etc. Bens de um hospital a. Nome da empresa: Padaria Joaquim Português Ltda. b. Título do estabelecimento: Pães Gostosos c. Insígnia: Cesta de Pães Elementos de identificação do estabelecimento PADARIA JOAQUIM PORTUGUÊS LTDA. PÃES GOSTOSOS a b c B2B (business to business): ambos são empresários, tanto os vendedores como os compradores, geralmente são negociados insumos. B2C (business to consumer): os internautas são consumidores e compram de empresas. C2C (consumer to consumer): os negócios são feitos entre internautas consumidores, é o caso dos leilões virtuais, por exemplo: mercado livre. O domínio é o elemento de identificação destas empresas, por exemplo: <http://unip.br/ead/> Estabelecimento virtual (internet) As marcas e patentes também compõem o patrimônio da empresa. São bens intangíveis, mas que em alguns casos apresentam um valor muito maior do que o de todo o patrimônio físico. Marca é o sinal distintivo que identifica e distingue a empresa, o produto ou o serviço. Ela garante ao proprietário o uso exclusivo. A patente pode ser definida como: [...] um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. (BRASIL, [s.d.]). Marca e patente O preposto: é aquele que representa o titular, ou seja, representa o(s) dono(s) da empresa, administra o negócio, pratica atos, por delegação da pessoa titular do negócio, é o preponente. Pode ser um auxiliar direto, um empregado ou um prestador de serviços. Muitas empresas contratam contadores para exercerem a função de preposto. O importante é ressaltar que ele recebe um documento que concede poderes de representação da empresa perante terceiros. Gerente: ele exerce as funções permanentemente, é um empregado, faz parte do quadro diretivo da empresa. Sua função é auxiliar na administração do negócio. Apesar de ser subordinado, ele é responsável pelos seus atos; assim, caso venha a causar algum dano ou prejuízo, irá responder pelas suas ações. Preposto e gerente Contador é um profissional que labora na área financeira e patrimonial da empresa. Cabe a ele gerenciar obrigações, encargos e impostos da empresa, cumprindo os prazos previstos em lei e recolhendo os valores previstos. Auxiliar de contabilidade executa e controla planilhas e relatórios relacionados à Contabilidade, classifica despesas, analisa e reconcilia contas, registra documentos, escritura livros ficais. Também auxilia na elaboração de balancetes e demonstrativos. Contador e auxiliares Você recebeu um cheque no valor de R$ 10.000,00. Nele está escrito: “ bom para”. Você pode ir ao caixa para sacá-lo imediatamente? a) Depende, se estiver escrito “bom para _dia__/__mês___/__ano__” corretamente, não poderei sacá-lo. b) Sim, cheque é ordem de pagamento à vista. c) Não, está caracterizadoo cheque pré-datado, o banco não poderá compensá-lo. d) Não, porque a observação no cheque tornou o título ilegítimo. e) Sim, mas o banco irá arcar com uma multa por ferir o prazo fixado para o pagamento. Interatividade ATÉ A PRÓXIMA!
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