Vigilância Epidemiológica no Brasil

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FUNDAMENTOS DA EPIDEMIOLOGIA 
AULA 10: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL 
Tema da Apresentação
AULA 10: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL 
FUNDAMENTOS DA EPIDEMIOLOGIA 
Conteúdo Programático desta aula
 Conceito de Vigilância em Saúde e Vigilância Epidemiológica;
 Breve histórico da Vigilância Epidemiológica no Brasil;
 Objetivos e atividades, coleta de dados, tipos e fontes de dados utilizados em Vigilância Epidemiológica;
Novo Regulamento Sanitário Internacional.
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FUNDAMENTOS DA EPIDEMIOLOGIA 
CONCEITO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (VE) 
É o processo sistemático e contínuo de coleta, análise, interpretação e disseminação de informação com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle dos problemas de saúde.
ORIGEM DO TERMO
FOCO doenças infecciosas e grandes epidemias.
 EVOLUÇÃO DO CONCEITO
 FOCO além das doenças infecciosas inclui também outros problemas de saúde como doenças crônico-degenerativas, acidentes e violências, fatores de risco e riscos ambientais.
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BREVE HISTÓRICO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL
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As Campanhas de Erradicação da Varíola na década de 1960 e da poliomielite na década de 1970, aliadas à grave epidemia de meningite ocorrida na década de 1970, contribuíram para consolidar, em meados da década de 1970, o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica no Brasil.
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SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (SNVE)
Foi instituído no Brasil, em 1975, através de legislação específica (lei número 6.259/75 e Decreto 78.231/76) que tornou obrigatória a notificação de doenças transmissíveis selecionadas, agravos inusitados à saúde e situações de calamidade pública.
 
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Na Lei Federal nº 6.259, destacam-se os seguintes artigos:
“Art. 8º – É dever de todo cidadão comunicar à autoridade sanitária local a ocorrência de fato, comprovado ou presumível, de caso de doença transmissível, sendo obrigatória a médicos e outros profissionais de saúde, no exercício da profissão, bem como aos responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde e ensino, a notificação de casos suspeitos ou confirmados de doenças e agravos”. 
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“Art. 9º – É obrigatório proceder à investigação epidemiológica pertinente à elucidação do diagnóstico e tomar medidas de controle cabíveis, no caso das doenças do elenco de Doenças de Notificação Compulsória (DNC).”
 
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FUNÇÕES ESSENCIAIS DA SAÚDE PÚBLICA (FESP)
Conjunto mínimo de ações que visam melhorar, promover, proteger e restaurar a saúde da população, mediante intervenções coletivas.
A vigilância epidemiológica está incluída entre as nove funções essenciais para a saúde pública (WHO, 1998, OPAS, 2002). 
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“Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”. 
 
DEFINIÇÃO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE ACORDO COM A LEI ORGÂNICA DA SAÚDE NÚMERO 8.080 DE 19 DE SETEMBRO DE 1990
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Subsistema do Sistema Único de Saúde (SUS);
Atividades ou Funções específicas: investigação epidemiológica, coleta de dados e informações; processamento, análise e interpretação dos dados coletados; tomada de decisão/ação; avaliação das ações de controle; retroalimentação e divulgação de informações pertinentes.
 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA informação para decisão/ação.
SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (SNVE) 
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DESCENTRALIZAÇÃO DE RESPONSABILIDADES
SNVE
FORTALECIMENTO DE SISTEMAS MUNICIPAIS DE VE – atividades de intervenção em curto prazo
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 Identificar e descrever o comportamento epidemiológico de doenças (monitorar tendências, identificar grupos e fatores de risco);
Detectar epidemias e descrever seu processo de disseminação;
Avaliar a magnitude da morbidade e mortalidade decorrentes de agravos à saúde;
Recomendar a adoção oportuna de medidas para prevenir ou controlar agravos à saúde;
Avaliar o impacto de medidas de intervenção;
Avaliar a adequação das estratégias utilizadas para aplicação de medidas de prevenção e controle. 
OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
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AMPLIAÇÃO DA ATUAÇÃO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PARA ALÉM DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS 
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Criação do Centro Nacional de Epidemiologia (CENEPI) em 1991: a necessidade de atuar sobre determinantes e condicionantes dos problemas de saúde das populações (PAIM citado por ALMEIDA FILHO e BARRETO, 2011).
 
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Criação da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), em 9 de junho de 2003, pelo Decreto número 4.726 reforçando uma área estratégica do Ministério da Saúde. 
As atividades, anteriormente desempenhadas pelo Centro Nacional de Epidemiologia (CENEPI), passaram a ser executadas pela SVS/MS.
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Entre as atividades desenvolvidas pelos serviços de vigilância do país destacam-se a Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis (VEDT); o monitoramento e a prevenção de doenças e agravos não-transmissíveis (DANT) como Doenças Crônicas Não transmissíveis (DCNT), violências e acidentes. 
 
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 A 12ª Expoepi (Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças), Brasília – DF, no período de 16 a 19 de outubro de 2012 e tem como objetivo difundir temas importantes para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) e premiar, por meio de sua Mostra Competitiva, os profissionais e os serviços de saúde do país que se destacaram no desenvolvimento de ações de vigilância em saúde relevantes para a Saúde Pública. 
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Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS);
Portaria nº 21/SVS/MS, de 18 de maio de 2006, estabelece a realização da Expoepi anualmente, sob o propósito de promover o debate de temas importantes para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) e de premiar, por meio de sua Mostra Competitiva, os profissionais e os serviços de saúde do país que se destacaram no desenvolvimento de ações de vigilância em saúde relevantes para a Saúde Pública.
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ÁREAS E TEMAS DAS EXPERIÊNCIAS E DOS TRABALHOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS
A Coordenação Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviço (CGDEP) da SVS coordena 12ª Expoepi e sua Mostra Competitiva.
Área 1: Vigilância em saúde ambiental e em saúde do trabalhador;
Área 2: Integração das ações de vigilância, prevenção e controle das doenças e agravos com os serviços de saúde;
Área 3: Vigilância, Controle e Prevenção das DST/HIV/aids e hepatites virais;
Área 4: Vigilância, controle e prevenção da dengue;
Área 5: Melhoria da qualidade da informação em saúde;
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Área 6: Vigilância, controle e prevenção dos agravos e doenças não transmissíveis e promoção da saúde;
Área 7: Vigilância, controle e prevenção da hanseníase, leishmanioses e outras doenças relacionadas à pobreza;
Área 8: Vigilância, controle ou eliminação das doenças imunopreveníveis;
Área 9: Vigilância, controle e prevenção da tuberculose;
Área 10: Investigações de surtos conduzidas pelas esferas estadual e municipal do SUS - Prêmio Carlos Chagas;
Área 11: Produção técnico-científica por parte de profissionais do Sistema Único de Saúde que contribuí para o aprimoramento das ações de Vigilância em Saúde.
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http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/bolepi_vol_43_n1.pdf
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COLETA DE DADOS
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A atividade de coleta de dados para fins de vigilância em saúde engloba:
Seleção de dados necessários para o conhecimento do problema;
Elaboração de formulários padronizados de coleta de dados e garantia da qualidade do processo de obtenção de dados;
Identificação das fontes de informação.
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TIPOS DE DADOS UTILIZADOS EM VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Os dados fundamentais para a vigilância epidemiológica são aqueles que permitem a identificação imediata do problema e seu enfrentamento.
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DADOS DEMOGRÁFICOS, AMBIENTAIS E SOCIOECONÔMICOS
Indicadores demográficos e socioeconômicos são importantes para caracterizar os grupos populacionais, a dinâmica populacional, as condições de gerais de vida da população, além de obter estimativas para o cálculo das taxas de incidência e mortalidade.
Dados coletados: Número de habitantes, nascimentos e óbitos de acordo com gênero e idade, além de dados sobre a situação socioeconômica como renda, escolaridade, ocupação, condições de saneamento, etc.
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DADOS DEMOGRÁFICOS, AMBIENTAIS E SOCIOECONÔMICOS
Destacam-se as pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
Os dados demográficos obtidos são utilizados pela VE como denominadores no cálculo dos indicadores de saúde segundo características de sexo, idade, situação do domicílio, escolaridade, ocupação, saneamento.
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DADOS DEMOGRÁFICOS, AMBIENTAIS E SOCIOECONÔMICOS
 Indicadores ambientais (pluviometria, drenagem, uso do solo, umidade, temperatura) também são necessários para a compreensão do processo endêmico-epidêmico, principalmente no que tange às doenças transmissíveis. 
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DADOS DE MORBIDADE
Correspondem aos dados sobre a doença ou o agravo em si, como suspeita diagnóstica, data do início dos sintomas, principais sinais e sintomas, além dos dados que permitem a caracterização dos casos de doença ou agravos à saúde segundo atributos individuais (gênero, idade, ocupação) e em termos de suas tendências temporais e distribuição geográfica.
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DADOS DE MORTALIDADE
Importância: Indicadores de gravidade e para as doenças de maior letalidade podem ser mais úteis que os dados de morbidade pois possuem maior abrangência e validade por se tratarem de fatos vitais bem definidos e registrados.
Obtenção dos dados: Declaração de óbito.
Formam a base do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM).
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PRINCIPAIS FONTES DE DADOS 
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NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
É a comunicação obrigatória da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde feita à autoridade sanitária por profissionais da saúde ou qualquer cidadão, com o intuito de intervenção.
 
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Artigo 5º da Portaria nº de 21 de Fevereiro de 2006
“é dever de todo cidadão comunicar à autoridade sanitária local a ocorrência de fato comprovado ou presumível de casos de doença transmissível. Os profissionais de saúde, no exercício de sua profissão, bem como os responsáveis por organizações e estabelecimento públicos e particulares de saúde e ensino, (...) são obrigados a comunicar aos gestores do SUS a ocorrência de casos suspeitos ou confirmados das doenças de notificação compulsória (...)”.
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Explorando o tema: 
A relação das doenças transmissíveis de notificação obrigatória (suspeita ou confirmada) no Brasil, das doenças ou eventos de “notificação imediata” bem como de doenças e agravos selecionados para os quais são exigidos resultados de exames laboratoriais confirmatórios está presente na Portaria número 104 de 25 de Janeiro de 2011 da Secretaria de Vigilância em Saúde (unidade do Ministério da Saúde) e pode ser consultada seguindo o link:
- Diário Oficial da União (número 18 de 26 de janeiro de 2011)
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/portaria_104_26_2011_dnc.pdf
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Magnitude
Compromissos Internacionais
Potencial de Disseminação
Epidemias, surtos e agravos inusitados
Transcendência/ gravidade
Vulnerabilidade
Critérios para a elaboração da Lista Nacional 
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 SISTEMAS NACIONAIS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
	São um conjunto de mecanismos organizados de coleta, processamento, análise e transmissão da informação com a finalidade de contribuir para o planejamento, organização e avaliação de serviços de saúde.
Principal objetivo: possibilitar a análise da situação de saúde em nível local.
Maior relevância para VE: SINAN, SIM, SINASC e SIH.
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 SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN)
Objetivo: coletar e processar dados sobre doenças e agravos de notificação em todo território nacional, desde o nível local até o nacional.
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 SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MORTALIDADE (SIM)
Documento básico: Declaração de Óbito (DO);
Importância: fonte primária de dados quando há falhas de registro de casos no SINAN; fonte complementar de dados pordispor de informações sobre as características de pessoa, tempo e lugar, assistência prestada ao paciente, causas básicas e associadas de óbito.
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 SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE NASCIDOS VIVOS
(SINASC)
Documento básico: Declaração de Nascimento (DN);
Dados sobre gestação, parto e condições do recém-nascido.
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 SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES (SIH/SUS)
Reúne informações de cerca de 70% das internações hospitalares realizadas no país;
Instrumento de coleta de dados: Autorização de Internação Hospitalar (AIH) que contém os seguintes dados: causa da internação codificada segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID), dias de permanência, evolução da doença, idade e gênero do paciente, tempo e local das hospitalizações, procedimentos realizados, etc. 
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 INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
É um trabalho de campo realizado a partir de casos notificados (clinicamente declarados ou suspeitos) e seus contatos.
Objetivos: estabelecer ou confirmar diagnóstico, identificar fonte de infecção, modo de transmissão, identificar grupos expostos a maior risco, estabelecer medidas de controle para impedir a ocorrência de novos casos.
 
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LABORATÓRIOS
Os laboratórios de imunologia, bacteriologia, virologia, micologia, parasitologia, biologia molecular e anatomopatológicos são importantes fontes de informação por permitirem detectar casos que não foram conhecidos por meio da notificação.
 
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IMPRENSA E POPULAÇÃO
São importantes fontes de informação sobre a ocorrência de enfermidades em grupos populacionais, principalmente diante da suspeita de epidemias. 
Desde 2006, o Brasil adotou mecanismos presentes no Regulamento Sanitário Internacional, para aumentar a sensibilidade do sistema de detecção, passando a buscar mais detalhadamente notícias circulantes nos meios de comunicação de massa para depois submetê-las à verificação pelas autoridades sanitárias locais.
 
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PROCESSAMENTO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
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Conjunto de atividades cujo objetivo principal é gerar informação necessária para o desencadeamento de ações efetivas de controle.
Observações importantes sobre cada etapa:
 Avaliação crítica dos dados gerados: verificação da qualidade do preenchimento dos instrumentos, busca de informações incompletas ou imprecisas, verificação de inconsistências.
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 Processamento dos dados: exige que informações de outras fontes sejam agregadas até que seja possível estabelecer a confirmação de um caso de doença inicialmente notificado como suspeito.
 Análise e interpretação dos dados: devem considerar as características de pessoa, tempo, lugar e aspectos clínicos e epidemiológicos, buscando estabelecer o diagnóstico definitivo, identificar fontes de transmissão e potenciais riscos ambientais e avaliar a efetividade de medidas de controle.
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NOVO REGULAMENTO SANITÁRIO INTERNACIONAL
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Em 2005, a 58a Assembleia Mundial de Saúde aprovou o novo Regulamento Sanitário Internacional. 
Sua abrangência foi ampliada para a “verificação e noti­ficação de todos os EVENTOS URGENTES DE IMPORTÂNCIA INTERNACIONAL, independente de sua natureza (eventos naturais, acidentais ou intencionais), origem e fontes (biológicas, químicas ou radionucleares), com vistas à adoção de medidas temporárias ou permanentes que impeçam a propagação de doenças e seus agentes pelo mundo, sem criar transtornos desnecessários ao tráfego e o comércio internacional.”
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Eventos recentes, de interesse em saúde pública, que repercutiram no quadro de morbidade e mortalidade da população brasileira comprovaram a necessidade de se disponibilizar o RSI em português para conhecimento de todos. 
A disseminação da influenza A (H1N1) em território nacional foi um desses eventos recentes e demonstrou o desconhecimento de muitos setores sobre os papeis das autoridades nacionais bem como os limites e as limitantes do Estado frente ao quadro que se apresentava naquele momento, principalmente, no que se refere ao comércio internacional e aos direitos individuais dos cidadãos de se locomoverem para além das fronteiras de seus países de origem e residência.
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Conceito de Vigilância em Saúde e Vigilância Epidemiológica;
Breve histórico da Vigilância Epidemiológica no Brasil;
 Objetivos e atividades, coleta de dados, tipos e fontes de dados utilizados em Vigilância Epidemiológica;
Novo Regulamento Sanitário Internacional.
Resumindo:
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