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Escola de Palo Alto - Completo

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ESCOLA DE PALO ALTO
Escola Invisível
Estudou os processos de interação humana, a partir de 1942, pesquisando novas terapias para desvios mentais. Diferente da psicanálise, estudavam as pessoas através da compreensão de suas práticas sociais.
Os pesquisadores de Palo Alto ficaram conhecidos como integrantes do Colégio Invisível, por se tratar de pesquisadores de diversas áreas do conhecimento que deram início à formulação de uma pragmática da comunicação.
Em nossa vida escolar, aprendemos as normas gramaticais da língua que falamos. Essas regras são dadas e vão reger a comunicação, porque elas são o código comum a partir do qual nos comunicamos. 
Porém, aprendemos uma série de outras formas de interagir com o outro, que não estão escritas em lugar nenhum, cujas regras não estão em um livro. 
A Escola de Palo Alto busca quais são esses códigos invisíveis que regem as interações humanas em determinados contextos, em contextos específicos, e que são comunicação. 
ENTENDER A INTERAÇÃO HUMANA COMO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO É ENTENDER QUE PARTE DO INVISÍVEL REGE A COMUNICAÇÃO.
PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO
A Pragmática prevê o estudo do uso da linguagem atendendo ao contexto em que é produzida, onde interagem fatores linguísticos (domínio do sentido e estrutura das frases e enunciados) e extralinguísticos (comportamentos, gestos, tom, intenção comunicativa, conhecimentos partilhados).
Quais os aspectos centrais para a comunicação que podemos definir como pragmáticos? 
Uma série de fatores linguísticos e não linguísticos que inclui o que é dito, o modo como é dito e a intenção com que é dito, o posicionamento físico, os papéis sociais, as identidades, as atitudes, os comportamentos e as crenças dos participantes, a relação entre eles e a localização espacial e temporal. Estes fatores constituem, quando do momento da produção linguística, o contexto situacional, diferente do contexto linguístico.
PRINCIPAIS AUTORES
Erving Goffman
(1922-1982) 
Gregory Bateson
Precursor (1904-1980) 
Paul Watzlawick
(1921- 2007) 
ANOS 40
Um grupo interdisciplinar de pesquisadores (antropologia, matemática, sociologia, linguística, psiquiatria e outros) - decidem tomar um rumo contrário ao da Teoria Matemática (Mass Communication Research).
Os pesquisadores de Palo Alto consideram o esquema de comunicação linear (emissor, código, canal e receptor), proposto por Claude Shannon, rígido e demasiado estático para dar conta da dinâmica da comunicação humana. 
A principal crítica à teoria matemática está no fato do modelo linear: 
 Não considerar a comunicação como interação e desprezar os contextos sociais de produção, circulação e recepção da informação.
 Não considerar o papel ativo dos emissores e receptores das mensagens.
Através das ciências humanas, consideram as análises dos níveis de complexidade e de contextos múltiplos. Ou seja, a aceitação de que a comunicação é uma espécie de matriz social (Social Matrix), onde se refletem todas as atividades humanas. 
1º PRINCÍPIO
COMUNICAR É ENTRAR NA ORQUESTRA
METÁFORA DA ORQUESTRA – Os pesquisadores da Escola de Palo Alto usaram esta metáfora para entender a comunicação como um processo essencialmente circular, no qual os indivíduos participam a todo momento como sujeitos de cultura através dos seus gestos, da sua visão de mundo e até do seu silêncio, assim como os músicos em uma grande orquestra. 
Os indivíduos são considerados como sujeitos ativos dos processos de comunicação, produzindo, fazendo circular, incorporando ativamente as mensagem a partir dos seus contextos culturais. 
A Escola de Palo Alto aproxima-se, teoricamente, de uma outra escola norte-americana, a Escola de Chicago, dialogando com o interacionismo simbólico desenvolvido por seus autores. Essas duas correntes concebem as interações sociais como algo em permanente construção, e não como mera atribuição.
TEORIA DA CIRCULARIDADE - a informação deve poder circular e a sociedade da informação só pode existir sob a condição de troca sem barreiras. O receptor passa a ter um papel tão importante quanto o emissor das mensagens.
O modelo circular foi proposto por Nobert Wiener (1894 – 1964), criador do campo de estudo da cibernética. 
SEGUINDO A IDEIA DE INTERAÇÕES SOCIAIS:
Cada indivíduo tende, ao máximo, procurar entender/discernir o “outro” para, então, se moldar de modo a que as expectativas que o “outro” tem de si não saiam distorcidas. 
Neste contexto, entramos no campo das ideias defendidas por Erving Goffman (1922-1982), teórico de Palo Alto de grande expressão, que estuda as interações cotidianas.
TEORIA DA DRAMATURGIA – Goffman procura exprimir a ideia de que a vida humana se assemelhava a um “palco”. Traz o exemplo que, na Antiga Grécia, o termo personna significava a máscara usada pelos atores de teatro; daí a proximidade encontrada por Goffman entre as pessoas (persona) e os atores, porque a vida está repleta de cenas, nas quais cada indivíduo toma a postura (máscara ou persona) que considera mais adequada e conveniente. Deste modo, resguarda-se o mais que pode, procurando moldar-se àquilo que pensa que o “outro” pensa de si. 
2º PRINCÍPIO
NÃO SE PODE NÃO COMUNICAR
Numa situação de interação, todo comportamento humano tem valor de mensagem. A unidade da comunicação é, assim, o comportamento, o qual constitui uma mensagem. 
Dado que todo o comportamento é comunicação, a mensagem é constituída de um complexo conjunto fluido e multifacetado de numerosos modos de comportamento:
Verbais
Gestuais		
Posturais
Contextuais
etc.
Uma propriedade básica do comportamento humano é que ele não tem oposto - não existe um não comportamento, pois um indivíduo não pode não se comportar.
Logo, é impossível ao indivíduo o ato de não comunicar.
3º PRINCÍPIO
A COMUNICAÇÃO TEM UM CONTEÚDO E UMA RELAÇÃO
Um ato comunicativo não se limita a transmitir informações – conteúdo – mas, simultaneamente, também impõe um comportamento ao destinatário – relação.
O conteúdo de uma mensagem pode consistir em qualquer coisa que é comunicável, independentemente de a informação ser…
				 … verdadeira ou falsa…
						... válida, inválida ou indeterminável.
A relação refere-se à forma como ela é entendida, portanto, em última instância, refere-se às relações entre os agentes comunicantes.
METACOMUNICAÇÃO
Processo pelo qual um emissor tenta passar em sua mensagem a maneira como ela deve ser interpretada. Isto se faz necessário quando temos necessidade de que o receptor de fato receba a mensagem em seu sentido mais claro e original possível. 
A técnica é utilizada em geral quando queremos expressar algum sentimento humano, trabalhando uma forma de preparação para que a pessoa receba a mensagem sem constrangimento ou espanto. Por exemplo: ao noticiar fatos ruins, ao pedir atenção, ao dar alguma advertência, algo que chame atenção para aquilo que será comunicado. 
A metacomunicação não se restringe apenas a linguagem, mas gestos, olhares, expressões corporais e faciais para dar mais ênfase ao que queremos comunicar e ao modo como queremos ser interpretados.
“Preste bastante atenção, porque o assunto é sério...” 
“Eu preciso lhe dizer uma coisa, mas não sei por onde começar...” 
“Não me entenda mal, mas é que...” 
“Eu não queria lhe dar esta triste notícia...” 
Extraído de:
Universidade Veiga de Almeida – Tijuca, Rio de Janeiro - RJ.
Professora: Vânia Fortuna.
Curador: Gabriel Santana. (http://fb.com/gabrielsantanabm)

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