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Aula 2 PATOLOGIA 2019

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Patologia Básica - Aula 2
Profª Luciana Ribeiro C. de Oliveira Mansur
lucianarcom@yahoo.com.br
Graduação em Ciências Biológicas – Unicentro Izabela Hendrix (Belo Horizonte – MG)
Mestre em Produção Vegetal – Tecnologia de Alimentos e Constituintes Químicos Vegetais (UENF)
Doutora em Produção Vegetal – Tecnologia de Alimentos e Constituintes Químicos Vegetais (UENF)
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Saúde: adaptação do organismo ao ambiente físico, psíquico ou social em que vive, de modo que o indivíduo se sente bem (saúde subjetiva) e não apresenta sinais ou alterações orgânicas (saúde objetiva).
Doença: é um estado de falta de adaptação ao ambiente físico, psíquico ou social, no qual o indivíduo se sente mal (sintomas) e/ou apresenta reações orgânicas evidenciáveis (sinais).
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Todas as doenças têm causa (causas) que age(m) por determinados mecanismos
↓
Alterações morfológicas e/ou moleculares nos tecidos
↓
Alterações funcionais no organismo ou em parte dele
↓
Produzindo manisfestações subjetivas (sintomas) ou objetivas (sinais)
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As agressões podem se originar no ambiente externo ou a partir do próprio organismo.
De modo resumido, as agressões podem ser provocadas por agentes físicos, químicos e biológicos, além de por alterações na expressão gênica ou por modificações nutricionais ou dos próprios mecanismos defensivos do organismo.
Agentes causadores de lesão:
1. Físicos – Força mecânica, variação da pressão, variação atmosférica, variação de Temperatura e radiações.
2. Biológicos – Vírus, bactérias, fungos.
3. Químicos – Substâncias tóxicas, medicamentos.
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Os mecanismos de defesa contra agentes externos são muito numerosos.
Ao lado de barreiras mecânicas e químicas existentes no revestimento externo e interno (pele e mucosas), o organismo conta com diversos mecanismos defensivos:
1 - Contra agentes infecciosos: fagocitose, sistema complemento, reação inflamatória;
2 – Contra agentes genotóxicos (agridem ao genoma): sistema de reparo do DNA;
3 – Contra compostos químicos tóxicos: sistemas enzimáticos de detoxificação e antioxidantes.
Os próprios mecanismos defensivos podem se tornar agressores, a desregulação da reação imunitária, por exemplo.
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A adaptação refere-se a capacidade das células, dos tecidos ou do próprio indivíduo de, frente a um estímulo, modificar suas funções dentro de certos limites, para ajustar-se às modificações induzidas pelo estímulo.
A adaptação pode envolver apenas células (ou suas organelas) ou o indivíduo como um todo. No primeiro caso, têm-se inúmeras situações:
1 – pré-condicionamento das células à hipóxia, que permite a sobrevivência delas em condições de baixa disponibilidade de O2.
2 – Hipertrofia do REL por substâncias nele metabolizadas.
3 – Hipertrofia muscular por sobrecarga de trabalho.
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A resposta adaptativa geral, inespecífica e sistêmica que o organismo monta frente a diferentes agressões por agentes físicos, químicos, biológicos ou emocionais é conhecida com estresse.
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Lesão ou processo patológico: conjunto de alterações morfológicas, moleculares e/ou funcionais que surgem nas células e tecidos após agressões.
As alterações morfológicas podem ser visualizadas com (alterações microscópicas) ou sem (alterações macroscópicas) o uso do microscópio.
As alterações moleculares podem ser detectadas por métodos bioquímicos e de biologia molecular.
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Lesões e doenças são provocadas por causas (agressões) muito numerosas. Dependendo da intensidade, do tempo de ação e da constituição do organismo (capacidade de reagir), qualquer estímulo da natureza pode produzir lesão.
Didaticamente, as causas das lesões e doenças são divididas em dois grandes grupos:
Exógenas: do ambiente
Endógenas: do próprio organismo.
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Como as lesões resultam da interação do agente agressor com os mecanismos de defesa do organismo, é frequente a associação de causas exógenas e endógenas na origem de uma lesão ou doença.
Nem toda lesão ou doença tem causa conhecida; nesses casos, a doença ou lesão é denominada criptogenética (cripto = escondido).
No estudo dos conceitos de saúde e doença, foi visto que os ambientes físico, psíquico e social em que o indivíduo vive são muito importantes.
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Como as doenças surgem e evoluem de maneiras muito variadas, as lesões são dinâmicas: começam, evoluem e tendem para a cura ou para a cronicidade.
Por esse motivo, elas são também conhecidas como processos patológicos, indicando a palavra “processo” uma sucessão de eventos.
Por essa razão, o aspecto morfológico de uma lesão varia de acordo com o momento em que ela é examinada.
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O alvo dos agentes agressores são as moléculas, sobre tudo as macromoléculas de cuja ação dependem as funções vitais.
Portanto, toda lesão se inicia no nível molecular. As alterações morfológicas celulares surgem em consequência de modificações na estrutura das membranas, do citoesqueleto, do núcleo e de outros componentes citoplasmáticos, além do acúmulo de substâncias nos espaços intracelulares. 
Qualquer que seja a sua natureza, a ação dos agentes agressores se faz basicamente por dois mecanismos: ação direta ou ação indireta.
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Direta: alterações moleculares que se traduzem em modificações morfológicas.
Indireta: através de mecanismos de adaptação que, ao serem acionados para neutralizar ou eliminar a agressão, induzem alterações moleculares que resultam em modificações morfológicas.
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Necrose: morte celular seguida de autólise.
Apoptose: morte celular não seguida de autólise.
Autólise: destruição de tecido vivo ou morto por enzimas e células do próprio organismo – autodigestão.
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Diante de agressões diversas as células podem:
 - se tornar mais resistentes ou adaptadas à agressão
 - apoptose, autofagia (lisossomo) ou necrose.
Qualquer que sejam a natureza das agressões celulares:
Reduzem a oferta de oxigênio e nutrientes
Alteram vias metabólicas que produzem energia
Geram radicais livres
Agridem diretamente macromoléculas, em especial o DNA.
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Privação de oxigênio (hipóxia ou anóxia) - asfixia, altitudes extremas
Isquemia - obstrução arterial.
Agentes físicos - trauma mecânico, queimaduras, radiação solar, choque elétrico.
Agentes químicos - álcool, medicamentos, poluentes ambientais, venenos, drogas ilícitas.
Agentes infecciosos - vírus, bactérias, fungos.
Reações imunológicas - doenças auto-imunes, reação anafilática (reação alérgica).
Defeitos genéticos - anemia falciforme.
Alterações nutricionais - obesidade, má nutrição.
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Classificação das lesões:
Alterações do Interstício (da matriz extracelular): modificações da substância fundamental amorfa e das fibras elásticas, colágenas e reticulares.
Alterações estruturais ou depósito de substâncias formadas in situ ou vindas da circulação. 
Distúrbios da circulação: 
Aumento, diminuição ou cessação do fluxo sanguíneo para os tecidos 
Coagulação (trombose)
Aparecimento de substâncias que não se misturam ao sangue causando oclusão vascular (embolia)
Saída de sangue do leito vascular (hemorragia)
Alterações das trocas de líquidos entre o plasma e o interstício (edema)
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Classificação das lesões:
Alterações da inervação: alteração do tecido nervoso.
Inflamação: mais complexa e envolve todos os componentes teciduais. Reação que acompanha a maioria das lesões iniciais produzidas por diferentes agentes lesivos. Se caracteriza por:
modificações locais da microcirculação 
saída de células do leito vascular
lesões celulares
lesões do interstício
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As causas das lesões e doenças são divididas em dois grandes grupos:
Exógenas: do ambiente
Endógenas: do próprio organismo.
As causas exógenas englobam os agentes do ambiente físico; as endógenas incluem, entre outros, os do ambiente psíquico (fator emocional).O ambiente social relaciona-se com causas exógenas e endógenas: pobreza associa-se a desnutrição, falta de habitação relaciona-se a problemas sanitários, desemprego provoca transtornos emocionais.
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De modo resumido, os principais fatores que podem causar lesões são:
1 – agentes físicos
2 – substâncias químicas
3 – agentes infecciosos
4 – falta de suprimento sanguíneo
5 – anormalidades genômicas
6 – desvios de nutrição
7 – resposta imunitária
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1) Força mecânica – trauma
A ação da força mecânica sobre o organismo produz vários tipos de lesões – Lesões Traumáticas. As principais lesões traumáticas são:
- Abrasão: ou ferida abrasiva, caracteriza-se pelo arrancamento de células da epiderme por ação de fricção ou esmagamento por um instrumento mecânico.
- Laceração: separação ou rasgo de tecidos, por excessiva força de estiramento. Um impacto externo pode lacerar músculos, tendões ou vísceras internas.
- Contusão: o impacto é transmitido através da pele aos tecidos subjacentes, levando a ruptura de pequenos vasos, com hemorragia e edema. Ex: “galo no couro cabeludo”.
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1) Força mecânica – trauma
- Incisão ou corte: lesão produzida por ação de um instrumento com borda afiada; ferida mais extensa do que profunda.
- Perfuração: produzida por impacto de um instrumento pontiagudo sobre os tecidos; ferida mais profunda do que extensa.
- Fratura: ruptura de tecidos duros, como ósseo e cartilaginoso.
Diversos instrumentos mecânicos provocam lesões combinadas, denominadas de acordo com o aspecto que tomam: lesão perfurocortante, perfurocontundente, cortocontundente....
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1) Força mecânica – trauma
Além das lesões locais, a força mecânica é capaz de desencadear reações sistêmicas.
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2) Variações na pressão atmosférica: o organismo humano tem capacidade de se adaptar facilmente a pequenas variações de pressão atmosférica.
- Síndrome de descompressão: quando ocorre descompressão rápida, os gases dissolvidos no plasma e nos líquidos intra e extracelulares, formam bolhas no sangue (originando êmbolos gasosos que obstruem pequenos vasos pulmonares, cerebrais, etc...), nos tecidos (enfisema intersticial) e dentro de células.
 - Efeitos de grandes altitudes: em altitudes elevadas, a tensão de O2 nos alvéolos pulmonares reduz e provoca hipóxia. O organismo reage com vasoconstrição periférica, que desvia o sangue para a circulação esplâncnica (formada pelos vasos do sistema gastrointestinal) e aumenta a quantidade de sangue que chega aos pulmões.
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2) Variações na pressão atmosférica: As principais síndromes observadas em pessoas não adaptadas às grandes altitudes são:
- Doença aguda da altitude, que pode aparecer quando se está acima de 3.000m, caracterizada por dor de cabeça, anorexia, fraqueza e dificuldade para dormir.
- Edema pulmonar e cerebral de altitude: aumento da permeabilidade vascular pulmonar e cerebral induzido por hipóxia.
- Edema sistêmico das alturas: atinge face e membros, regride rapidamente ao retorno a altitudes menores.
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3) Variações de temperatura: o organismo suporta melhor o abaixamento do que a elevação da temperatura corporal. Vários mecanismos termorreguladores permitem ganhar ou perder calor.
- Ação local de baixas temperaturas: a ação do frio localizada em uma parte do corpo produz lesões que dependem da rapidez com que ocorre a diminuição da temperatura e se ela é suficiente ou não para congelar a água dos tecidos. Pode causar:
A) vasoconstrição, hipóxia e lesões degenerativas decorrentes da redução de oxigênio.
B) lesão endotelial, causada por hipóxia
C) anóxia e necrose na extremidade do membroatingido
D) se a água congela no interior da células, ocorre desequilíbrio eletrolítico que altera funções vitais como a respiração, morte celular.
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3) Variações de temperatura:
- Efeitos sistêmicos do frio: o organismo submetido a baixas temperaturas tenta se adaptar mediante produção de maior quantidade de calor. A adaptação é temporária, e, se não há proteção adequada, a temperatura corporal começa a abaixar, instalando-se Hipotermia (temperatura corporal abaixo de 35C).
Nessa situação, há vasocontrição periférica, palidez acentuada e redução progressiva da atividade metabólica de todos os órgãos.
A causa de morte no resfriamento é, geralmente, determinada pela falência cardiorrespiratória por inibição dos centros bulbares que comandam a respiração e a circulação. 
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3) Variações de temperatura:
- Ação local de altas temperaturas: produz queimaduras, cuja gravidade depende da extensão e da profundidade da lesão. Efeitos: edema, hemorragia, trombose, necrose, morte celular.
- Efeitos sistêmicos de altas temperaturas: pode haver elevação progressiva da temperatura corporal (Hipertermia). Efeitos: vasodilatação periférica, choque térmico, hipóxia. 
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4) Radiações: as radiações são emissões de energia que se propagam como ondas eletromagnéticas ou como partículas. As lesões provocadas por radiações lesam tecidos por:
 - ação direta sobre macromoléculas – proteínas, lipídeos, carboidratos, ácidos nucleicos – nas quais podem produzir quebras, novas ligações e ionização de radicas, alterando a função dessas moléculas. 
- ação indireta, produzindo radicais livres
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4) Radiações e câncer: o papel das radiações ionizantes na etiologia do câncer é inquestionável. O aumento da incidência de diversos tipos de câncer ocorre após exposição a doses determinadas de radiação.
O mecanismo de ação das radiações para produzir transformações malignas está ligado à capacidade que elas têm de induzir mutações gênicas.
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Os agentes químicos podem causar lesões por ação direta sobre as células ou indireta (induzindo resposta imunitária).
1) Poluentes ambientais: a poluição do ambiente decorrente da industrialização, da urbanização e do uso de defensivos agrícolas tem efeitos biológicos variáveis. 
- Poluentes do ar: podem causar doenças respiratórias
- Poluentes da água e solo: chumbo, mercúrio, arsênio, cádmio. Podem causar efisema pulmonar, câncer de pele, pulmão e fígado, alterações neurológicas, neuropatia desmielinizante periférica...
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2) Defensivos agrícolas:
- Pesticidas: atuam principalmente no sistema nervoso.
3) Contaminantes alimentares:
- Naturais: os alimentos estão sujeitos à contaminação, durante ao armazenamento, por diversos fungos, e, alguns liberam toxinas capazes de produzir lesões. As aflotoxinas provocam o desenvolvimento de câncer, principalmente no fígado; as ocratoxinas, carcinoma das células renais; tricotecenos, carcinoma do esôfago. 
- Aditivos alimentares: 
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4) Medicamentos e drogas ilícitas de uso abusivo: o uso abusivo de drogas pode causar lesões relacionadas com o efeito farmacológico da droga.
- Etanol: esteatose, apoptose e necrose de hepatócitos, cirrose.
- Cocaína: miocardiopatia dilatada, infarto agudo do miocárdio, endocardite infecciosa.
- Canabinóis: alterações metabólicas, cardiovasculares, alterações funcionais no SNC. 
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Agentes biológicos incluem vírus, clamídias, bactérias, fungos, protozoários e helmintos.
Todos podem invadir o organismo e produzir doenças = doenças infecciosas.
 
Existem artrópodes que podem invadir a superfície do corpo (ectoparasitas) e provocar lesões.
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1) Vírus: para penetrem nas células, os vírus se ligam a receptores de superfície celular, razão pela qual há vírus espécie-específicos e vírus célula-específicos.
Uma doença viral inicia-se com a entrada do vírus no organismo, que se faz pelo tubo digestivo, pelas vias respiratórias, por inoculação na pele, pela picada de artrópodes, pela mordida de animas...
Os vírus podem produzir:
- infecção abortiva: não consegue se multiplicar mas interage com o genoma e causa transformação maligna tardiamente;
- infecção persistente – viroses lentas;
- infecção latente: o vírus se incorpora ao genoma;
- infecção lítica: o vírusse prolifera e causa morte celular. 
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1) Vírus: os vírus também produzem lesão por mecanismos indiretos, como os imunitários.
As infecções virais sempre evocam resposta imunitária celular. Em muitas viroses, a lesão celular depende essencialmente da agressão imunitária, como ocorre nas hepatites B e C. Imunocomplexos podem se formar no local da infecção, inclusive na microcirculação, onde induzem a formação de trombos que obstruem os vasos, levando a necrose celular. 
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2) Bactérias: a capacidade das bactérias de produzir lesões, patogenicidade ou virulência, depende da expressão de genes existentes no cromossomo bateciano.
Na maioria das bactérias, os fatores de virulência estão relacionados com:
- facilidade de invasão de microrganismos 
- fatores inespecíficos de defesa
- inibição da resposta imunitária protetora
- resistência à ação de fagócitos
- produção de toxinas
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3) Outros agentes infecciosos: em agressões causadas por protozoários, fungos e muitos helmintos, os mecanismos de produção das lesões são semelhantes aos dos vírus e bactérias.
Ação direta do parasito
Ação indireta por meio de resposta imunitária
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Deficiência e excesso de nutrientes.
A nutrição fornece energia e substâncias essenciais ao organismo. O aporte energético deve ser adequado para cada indivíduo, caso o aporte não seja satisfatório, o indivíduo pode apresentar, a curto ou longo prazos, doenças nutricionais variadas.
De outro lado, excesso de energia ou de algumas vitaminas também resulta em doença nutricional, como a obesidade e hipervitaminoses. 
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1) Explique com suas palavras os conceitos de saúde e doença.
2) Quais são os elementos de uma doença?
3) Explique agressão, defesa, adaptação?
4) O que é uma lesão?
5) Quais são os tipos de ações dos agentes agressores?
6) Como as lesões podem ser classificadas? Explique cada grupo.
7) Quais fatores podem causar lesão celular?
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Tema: Agente causador de Lesão 
- Químico
- Físico
- Biológico
- Nutricional
Grupo: até 5 alunos
Data: 08 de Abril – Manhã
 10 de Abril – Noite
O grupo deverá trazer 3 artigos científicos sobre o tema escolhido.
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