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Tudo Sobre Nutrição Enteral Professor Noslen Tudo Sobre Nutrição Enteral Zn Cr Mg B N E A D Tudo Sobre Nutrição Enteral .............................................. 3 O que é? ...................................................................................... 4 Para quem é indicada? .......................................................... 5 Como funciona? ....................................................................... 6 Vias de Acesso ...................................................................... 6 Tipos de sistema .................................................................. 8 Tipos de fórmulas ................................................................... 10 Dieta industrializada .......................................................... 10 Dieta caseira ou artesanal ............................................. 11 Tipos de dieta enteral ........................................................... 12 Normocalórica ...................................................................... 12 Hiperproteica ........................................................................ 13 Hipercalórica .......................................................................... 13 Rica em fibras ........................................................................ 13 Pediátricas ............................................................................... 13 Principais complicações ....................................................... 14 Complicações Metabólicas............................................. 14 Complicações Gastrointestinais.................................. 15 Complicações Mecânicas e Operacionais .............. 15 Complicações Infecciosas ............................................... 15 Orientações e cuidados ........................................................ 16 Manipulação e conservação da dieta ....................... 16 Preparação das dietas líquidas ................................... 16 Preparação das dietas em pó....................................... 17 Administração da dieta .................................................... 17 Manutenção do aparato técnico ................................. 18 O cuidador .................................................................................. 19 Sobre a Prodiet ........................................................................ 20 Sumário 2 Tudo Sobre Nutrição Enteral 3 A alimentação é a maneira como o corpo consegue os nutrientes necessários para se fortalecer e se recuperar. Muitas vezes, por uma série de motivos, podem ocorrer alterações no organismo que dificultam ou impossibilitam a alimentação correta, fazendo com que as pessoas não consigam consumir todas as vitaminas, proteínas, carboidratos, gorduras e minerais que seu organismo necessita para se manter. Essa situação pode acabar agravando o quadro clínico de pacientes em recuperação ou tratamento, causando problemas como subnutrição e desidratação, deixando seu corpo fragilizado e comprometendo sua capacidade de recuperar-se. Nesse sentido, a saída para que muitas dessas pessoas possam ter uma reabilitação plena e com qualidade de vida é a Nutrição Enteral (NE). Neste eBook, vamos abordar os principais aspectos relacionados à nutrição e à dieta enteral, tirando dúvidas e dando dicas importantes sobre esse tema tão importante. Vamos lá? O que é? Nutrição Enteral é o nome dado à alimentação especial destinada para o tratamento de pessoas que não podem ou que apresentam dificuldade em alimentar-se totalmente pela boca e, assim, não alcançam a demanda nutricional necessária exigida pelo organismo. Trata-se de uma dieta líquida que passa por meio de sonda, e que contém todos os nutrientes diários essenciais para a completa recuperação nutricional. A nutrição enteral é administrada durante o tratamento hospitalar ou em casos de cuidado domiciliar, quando o paciente recebe alta do hospital, mas deve continuar sua reabilitação em casa. De acordo com resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a nutrição enteral pode ser definida da seguinte maneira: Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. Apesar de, à primeira vista, parecer complicado, a nutrição enteral é um método simples, seguro e eficaz, e que, nas dosagens corretas recomendadas pelo profissional de saúde, proporciona qualidade de vida à pessoa em recuperação, permitindo o convívio familiar e a redução do estresse típico da rotina de hospitais. 4 A nutrição enteral é recomendada para os pacientes que, independentemente do quadro clínico, não podem ou não conseguem se alimentar plenamente por meio da alimentação convencional, impossibilitando ou prejudicando a ingestão de calorias e nutrientes necessários para o organismo. São inúmeros os fatores que podem levar a quadros desse tipo. Entre eles podemos destacar: • Problemas temporais ou permanentes em órgãos do aparelho digestivo, como boca, esôfago ou estômago; • Falta de apetite e perda de peso; • Pessoas com problemas de deglutição, que correm risco de asfixia ou aspiração de líquidos para os pulmões; • Quadros de desnutrição ou subnutrição; • Pacientes em coma. Pacientes que sofrem com outras doenças ou condições clínicas que comprometem a deglutição, como disfagia, AVC, Alzheimer, doenças neurológicas, câncer ou ainda pessoas que estejam se preparando ou se recuperando de uma cirurgia também têm indicação de uso de dieta enteral. 5 Para quem é indicada? Como funciona? 6 Na nutrição enteral, a alimentação é administrada na forma líquida por meio de sonda, um tubo fino e flexível que leva o alimento diretamente ao sistema digestivo do paciente, ligado ao estômago ou ao intestino. Vias de Acesso A forma como isso é feito e o nome do procedimento variam de acordo com a via de acesso da sonda. São eles: Via Nasoenteral A sonda é introduzida pelo nariz do paciente e ligada ao estômago (sonda nasogástrica) ou ao intestino delgado (sonda nasojejunal). Geralmente, essas sondas são recomendadas para pacientes que necessitam seguir a dieta enteral por um tempo aproximado de até seis semanas. Nesse caso, a sonda nasojejunal só é utilizada quando a dieta no estômago não é tolerada ou já não garante a correta nutrição do paciente. Ostomia A sonda também pode ser ligada por meio de cirurgia diretamente ao tubo digestivo, através de um pequeno corte no abdômen, podendo ser direcionada ao estômago (gastrostomia) ou ao intestino (jejunostomia). Esse tipo de sonda é recomendada para pacientes que necessitam de um tratamento mais longo, geralmente superior a seis semanas. Apesar disso, porém, a escolha da via de acesso mais apropriada para cada paciente deve ser feita pela equipe multidisciplinar, levando em consideração o quadro clínico, o estado da doença, a situação do sistema gastrointestinal e o tempo estimado de uso da terapia nutricional. 7 Tipos de sistema A nutrição enteral pode ser realizada por dois tipos de sistemas: aberto ou fechado. Isso não altera a quantidade de energia e nutrientes da dieta, ou seja, o paciente terá os mesmos resultados. As diferenças ficam por conta da forma de preparo, armazenamento e administração da dieta. Sistema aberto Nesse sistema,são necessários apenas a fórmula, o equipo e um frasco. Os alimentos são administrados em etapas, ao longo do dia, e conservados em embalagens Tetra Pak com tampa para os líquidos ou em potes fechados para os produtos em pó. Por essas características e por exigirem preparação, a forma de preparo da dieta no sistema aberto deve ser feita em local específico e devidamente higienizado. Outra grande vantagem desse sistema é seu reduzido custo, uma vez que não exige equipamentos caros e permite um tratamento mais individualizado ao paciente, sendo o mais indicado para utilizar em casa. Sistema Aberto 8 Sistema fechado No sistema fechado, a dieta é administrada de forma contínua e com o auxílio de uma bomba de infusão, um equipamento hospitalar importante para controlar o volume de fórmula que o paciente vai receber durante o dia. A dieta é conservada em bolsas hermeticamente fechadas, que não exigem qualquer tipo de preparo. Porém, essa forma de embalagem não permite o fracionamento da dieta, ou seja, não é possível dividi-la em volumes menores. Além disso, qualquer tentativa de abertura das bolsas aumenta o risco de contaminação do conteúdo, devido, principalmente, à dificuldade de se realizar a esterilização correta dos utensílios, como facas e tesouras, em casa. A grande desvantagem fica por conta do uso da bomba de infusão, pois trata-se de um equipamento que requer treinamento, além de aumentar consideravelmente os gastos do tratamento, uma vez que deve permanecer ligado todo o tempo à rede elétrica. Nesse sentido, o sistema fechado acaba sendo mais utilizado no ambiente hospitalar. Sistema Fechado 9 Tipos de fórmulas Para suprir as necessidades nutricionais dos pacientes, a dieta da nutrição enteral deve ser completa, contendo tudo que a alimentação convencional forneceria ao corpo humano. Dessa maneira, as dietas enterais são divididas em dois tipos de fórmula: industrializada ou caseira. Dieta industrializada Trata-se de uma fórmula pronta e completa preparada industrialmente, podendo ser encontrada em duas formas: em pó e líquida pronta para consumo. As dietas industrializadas são extremamente práticas, sendo fáceis de preparar, de armazenar e de administrar ao paciente. Além disso, são nutricionalmente completas e oferecem muito mais segurança em relação ao risco de contaminação alimentar. Mesmo assim, quem for manipular a dieta deve tomar uma série de cuidados de higiene durante o preparo, manuseio e administração. Outro ponto importante a se destacar é que as dietas industrializadas possuem a consistência ideal para administração na sonda, o que reduz os riscos de entupimento do tubo ou superalimentação do paciente. Por fim, especialistas indicam que as fórmulas industrializadas apresentam um melhor custo-benefício, justamente por questões relacionadas à segurança do paciente. 10 Dieta caseira ou artesanal É a dieta preparada em casa, feita com alimentos convencionais in natura, como ovos, carne, legumes, leite, entre outros, podendo ou não ser adicionada de suplementos. A preparação deve ser liquidificada e peneirada até deixar a dieta na consistência ideal para ser administrada ao paciente. A dieta caseira exige uma série de precauções em relação à higiene e ao preparo. Por se tratar de uma alimentação natural, o risco de contaminação microbiológica aumenta, o que pode agravar o quadro clínico do paciente. Além disso, pode ser difícil alcançar a consistência correta no preparo, podendo causar entupimentos na sonda e desconfortos. Porém, talvez a desvantagem mais importante da dieta caseira seja a incerteza em relação à composição nutricional e calórica da preparação, o que é agravado pela perda de nutrientes durante o processamento e o cozimento dos alimentos. É fundamental que os preparos sejam prescritos por nutricionista, para garantir a correta composição de nutrientes e aporte calórico, bem como receber as devidas orientação sobre as Boas Práticas de Preparação da Nutrição Enteral (BPPNE), que estabelecem as diretrizes para o preparo e administração das dietas feitas em casa. 11 Tipos de dieta enteral Como já destacamos, a nutrição enteral busca fornecer todas os nutrientes que o paciente obteria pelo consumo convencional de alimentos, como vitaminas, gorduras, minerais, carboidratos e proteínas. Porém, cada pessoa tem uma necessidade nutricional diferente, precisando, em menor ou maior escala, e dependendo do quadro clínico, de concentrações diferentes de cada um desses compostos. A administração de dietas equivocadas pode causar problemas graves à saúde do paciente, como o excesso ou a falta de determinados nutrientes. Sendo assim, existem no mercado hoje diferentes fórmulas para nutrição enteral, cada uma voltada para uma necessidade específica do paciente. Os principais tipos de dieta enteral e suas principais indicações são: Normocalórica Fornece os níveis normais de caloria e nutrientes diários indicados para uma pessoa, na quantidade que o corpo precisa para manter o peso. É a dieta mais comumente prescrita pelos profissionais de saúde. É indicada para diferentes doenças, como anorexia nervosa, hipertensão, cardiopatias, doenças neurológicas, entre outras. 12 13 Hiperproteica Oferece um maior aporte de proteínas. Sua principal indicação é para pacientes que necessitam de altos níveis de proteína, como nos casos de internação em UTI, perda aguda de peso e outros quadros semelhantes. Hipercalórica Trata-se da dieta enteral rica em calorias, com o objetivo de fornecer mais energia e força ao organismo, especialmente em casos em que é recomendado o ganho de peso. É indicada para quadros como doenças neurológicas, cardiopatias, anorexia nervosa, além de pacientes idosos e em condição de pré ou pós-operatório. Rica em fibras Fornece uma concentração de fibras, visando, principalmente, estimular o trato intestinal. É indicada para pacientes com intestino preso, constipação e outros quadros de problemas que acometem o intestino. Pediátricas De uma maneira geral, crianças possuem necessidades nutricionais diferentes de adultos e idosos. Porém, a indicação do uso de sonda é similar, sendo recomendado para crianças que não podem ou não conseguem se alimentar por meio da alimentação convencional, o que pode prejudicar seu desenvolvimento. Atenção! Para definir a melhor dieta para cada paciente, é fundamental o acompanhamento do profissional de saúde, evitando problemas e garantindo o aporte nutricional correto. 13 Principais complicações Pacientes que estão em recuperação e utilizam a nutrição enteral precisam de um acompanhamento adequado que garanta que a administração da dieta seja feita de maneira correta e que seja mantida a higiene em todas as etapas do processo, da manipulação das fórmulas à conservação dos equipamentos. Tudo isso é fundamental para evitar problemas que causem desconforto ou até mesmo piorem o quadro clínico do paciente. Mesmo assim, alguns problemas são mais comuns e podem acometer quem está passando por esse tipo de tratamento. São eles: Complicações Metabólicas São as complicações resultantes da oferta inadequada de determinados alimentos para o paciente. Podem estar relacionadas à escassez ou excesso de água, à hiper e à hipoglicemia (excesso ou falta de açúcar no sangue), ao aporte calórico inapropriado e também à chamada Síndrome da Realimentação, em que pacientes em quadro de desnutrição ou jejum prolongado são realimentados de forma incorreta, geralmente muito rapidamente ou em volumes impróprios. Esses quadros acarretam no desvio de micronutrientes, o que pode resultar em diversas alterações não sistema vascular, pulmonar, hepático, entreoutros. 14 15 Complicações Gastrointestinais Vômitos e náuseas são as mais comuns, podendo acometer até 25% dos pacientes em terapia nutricional enteral. Diarreia e constipação também são ocorrências bastante frequentes, além da chamada gastroparesia, uma dificuldade no esvaziamento do estômago, que o torna mais lento. Esses problemas estão relacionados a diversos fatores, sendo os mais comuns: ação de determinados medicamentos, falta de higiene da sonda, frasco ou seringa, má qualidade da água ofertada, intolerância a algum componente, infusão muito rápida da fórmula e até mesmo posição incorreta do paciente durante a administração da dieta. Complicações Mecânicas e Operacionais São as complicações relacionadas ao manuseio inadequado dos equipamentos e também durante a administração da dieta enteral, como movimentação brusca do paciente e lavagem incorreta dos aparelhos. Entre os problemas mais comuns estão a obstrução da sonda, erosões nasais, saída ou deslocamento da sonda, lesões no esôfago e rouquidão. Complicações Infecciosas Tratam-se dos problemas decorrentes da contaminação microbiológica, podendo ocorrer durante o preparo, nos utensílios ou durante a administração da dieta. A principal complicação infecciosa é a gastroenterocolite, condição que causa vômitos e diarreia. Vale destacar que há outras dificuldades comuns aos pacientes em terapia nutricional enteral. Entre elas, podemos destacar algumas complicações respiratórias - por posicionamento inadequado da sonda ou o posicionamento impróprio do paciente - e, principalmente, complicações psicológicas, devido à mudança da rotina alimentar e às consequências do tratamento na sociabilidade e autoestima da pessoa. 16 Orientações e cuidados Como comentamos, a dieta enteral requer muitas precauções. Cuidados como a correta conservação e manipulação da fórmula, higiene, manutenção adequada dos equipamentos e a administração da dieta são fundamentais para evitar interrupções no tratamento e prejuízos na recuperação do paciente. Pensando nisso, alguns cuidados devem ser levados em consideração durante a terapia nutricional enteral domiciliar: Manipulação e conservação da dieta • Organize a dieta e os utensílios em local limpo, seco e de fácil acesso; • Sempre verifique o prazo de validade da dieta; • Mantenha o local de manipulação da dieta sempre limpo e sem objetos que possam contaminá-la; • Lave as mãos com água corrente, sabão neutro e álcool 70%; • Higienize a embalagem com água corrente e álcool 70% para retirar impurezas. Preparação das dietas líquidas • Agite o produto antes de usar; • Após aberta, a dieta deve ser armazenada refrigerada por, no máximo, 24 horas, retirando-a da refrigeração 30 minutos antes da administração; • Nunca deixe a dieta em temperatura ambiente por um período superior a 6 horas. Preparação das dietas em pó • Utilize apenas água filtrada ou fervida (já em temperatura ambiente) para dissolver o produto; • Siga as orientações do profissional de saúde sobre as quantidades mais adequadas de pó e água; • Bata em liquidificador ou mixer até obter uma mistura homogênea; • Agite bem antes da administração; • Após preparada, a dieta deve ser consumida em até 12 horas, se sob refrigeração, ou em até 4 horas, se em temperatura ambiente; • O produto em pó deve ser consumido em até 30 dias após aberto. Administração da dieta • Lave bem as mãos com água corrente, sabão neutro e álcool 70%; • Separe o material que será utilizado e siga as orientações dadas pela equipe do hospital; • Antes de iniciar, verifique se a sonda está bem fixada e, com o auxílio de uma seringa, passe 20 ml de água pela sonda para lavá-la; • Jamais administre a dieta com o paciente deitado. Incline-o a um ângulo de 45º a 90º, ou seja, o paciente deve estar com a cabeceira elevada ou, quando possível, completamente sentado; 17 • Após a administração da dieta, mantenha-o nessa posição por, ao menos, 30 minutos, para evitar engasgos, refluxo ou broncoaspiração (quando a dieta volta do estômago e vai para o pulmão); • A dieta deve ser administrada em temperatura ambiente e no gotejamento prescrito, para evitar complicações e desconfortos, como diarreia, vômitos, entre outros; • Após a administração da dieta ou de qualquer tipo de medicamento, lave a sonda passando 20 ml de água com o auxílio de uma seringa; • A administração da alimentação deve seguir os horários das refeições convencionais, ou seja, de cinco a oito vezes ao dia, de acordo com orientação do profissional de saúde. Manutenção do aparato técnico • Limpe a sonda com água filtrada antes e depois de administrar dietas ou medicamentos, para evitar que haja entupimentos; • Limpe diariamente a parte externa da sonda com água, sabão neutro e álcool 70%. Seque bem; • Troque o equipo a cada 24 horas; • Troque frequentemente a fixação da sonda, para reduzir o risco de deslocamento e que a dieta seja direcionada aos pulmões; • Em caso de saída ou entupimento da sonda, procure ajuda dos profissionais de saúde. 18 19 O cuidador O cuidador é uma figura de extrema importância na vida do paciente. Ele é o responsável pela alimentação, higiene, locomoção e medicação da pessoa em tratamento domiciliar. Além disso, também cabe a ele informar o médico sobre o estado de saúde do paciente. O cuidador pode ser um profissional da área da Saúde ou um familiar de confiança do paciente. Portanto, é fundamental que essas pessoas passem por um treinamento e recebam orientações dos médicos ainda no hospital, tratando sobre a administração da dieta, manutenção e higiene do equipamento, bem como o cuidado psicológico do paciente e de si próprio, uma vez que o cuidador enfrenta, diariamente, a responsabilidade de cuidar de alguém fragilizado, muitas vezes abrindo mão da sua própria rotina e tempo. Por fim, o cuidador tem muita importância para a adaptação e bem-estar da pessoa em tratamento domiciliar, ajudando na nova rotina e zelando pela saúde do paciente. Para conhecer mais sobre a rotina dessa figura tão importante e receber dicas sobre o tratamento em casa, assista à nossa websérie Cuidado em Foco. A cada episódio, a Dona Marta compartilha informações e aprendizados dos seus mais de 4 anos como cuidadora. Não perca! Quando você faz mais pela vida, ela retribui com mais possibilidades! 20 A Prodiet Nutrição Clínica busca sempre fazer muito mais pela sua saúde e bem-estar, com produtos que trazem benefícios adicionais a sua vida. Com dedicação, tecnologia e responsabilidade, promovemos a saúde. Acreditamos no poder que a nutrição tem de fomentar o bem-estar e atuar na recuperação de pacientes. Por isso desenvolvemos uma linha completa de produtos para nutrição clínica destinados às mais diversas necessidades. No mercado há 11 anos, hoje contamos com parcerias industriais para processos UHT, bem como a construção de unidade fabril própria com tecnologia de última geração para a produção de alimentos em pó. A inovação torna-se nosso instrumento para explorar novas ideias, a busca contínua por novos ingredientes, embalagens seguras e práticas e a otimização nos processos logísticos, nos permitem uma atuação global, com exportações para América Latina, Europa e Oriente Médio. Sobre a Prodiet 0800 702 8845 | 41 99863 2224 emcasa@prodiet.com.br @prodiet @prodietnutricaoclinica @prodietnc Fique à vontade para falar com a gente! O Prodiet em Casa é uma estrutura completa pensada para atender de um jeito muito especial aqueles que querem falar conosco. Através do Prodiet em Casa, cuidadores, familiares, pacientes e profissionais são orientados de forma personalizada e muito clara, já que o nossos atendimento é realizadopor profissionais especialistas em nutrição clínica domiciliar. Você conhece o Prodiet em Casa? 21 Tudo Sobre Nutrição Enteral O que é? Para quem é indicada? Como funciona? Vias de Acesso Tipos de sistema Tipos de fórmulas Dieta industrializada Dieta caseira ou artesanal Tipos de dieta enteral Normocalórica Hiperproteica Hipercalórica Rica em fibras Pediátricas Principais complicações Complicações Metabólicas Complicações Gastrointestinais Complicações Mecânicas e Operacionais Complicações Infecciosas Orientações e cuidados Manipulação e conservação da dieta Preparação das dietas líquidas Preparação das dietas em pó Administração da dieta Manutenção do aparato técnico O cuidador Sobre a Prodiet
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