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Medidas quarentenárias - Pronto

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ
UENP – CAMPUS LUIZ MENEGHEL
CENRO CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO AGRONOMIA
JOÃO PEDRO B. DA CUNHA – 6680
PAULO FREZATO NETO – 6691
GABRIEL ROMANO – 6659
MEDIDAS QUARENTENÁRIAS
BANDEIRANTES -PR
11/2018
JOÃO PEDRO B. DA CUNHA 
PAULO FREZATO NETO 
GABRIEL ROMANO
MEDIDAS QUARENTENÁRIAS
Revisão bibliográfica apresentada à Universidade Estadual Norte do Paraná do curso de Graduação em Agronomia.
Orientador: Ms. Nina Maria Silva Risso
Bandeirantes – PR
11/2018
1 INTRODUÇÃO
Devido ao grande intercambio de produtos agrícolas entre nações, torna-se necessário a adoção de mediadas quarentenárias para evitar ou retardar a entrada de ácaros pragas que ainda não ocorrem no Brasil. O impacto das espécies praga exóticas, em culturas nas quais não existem inimigos naturais destas espécies invasoras, pode ocasionar perdas inestimáveis à agricultura nacional (ANDRADE BERTOLO; OTT; FERLA. 2011)
A cada ano, é crescente a participação e a importância do Brasil no comércio internacional de vegetais e seus produtos. De 2000 a 2012 as exportações passaram de 20 para 96 milhões de US$, enquanto as importações de seis para 16 milhões de US$, que representa um aumento médio anual de 40% e de 22%, respectivamente.
A crescente produção, comercialização, exportação e importação destes produtos contribui para o risco de introdução e disseminação de pragas, incluindo os ácaros, ou seja, a chamada bioglobalização. 
Visando a mitigação destes riscos, normas fitossanitárias são requeridas no comércio internacional e interestadual de vegetais e seus produtos. Dois organismos internacionais regulamentam estas normas, o Acordo de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias – SPS, no âmbito da Organização Mundial do Comércio – OMC e a Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais – CIPV, no âmbito da FAO. No Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.
2 ÁCAROS INVASORES POTENCIAIS
De acordo com Návia & Mendonça (2008), uma serie de características conferem aos ácaros a posição de espécies exóticas invasoras potenciais:
1. de uma maneira geral são muito pequeno, em especial os Eriophydae e Tarsonemidae, não permitindo sua detecção, além de encontrarem-se em locais protegidos na planta hospedeira, o que também dificulta seu controle;
2. usualmente, os sintomas devidos às infestações por ácaros aparecem somente quando as populações são altas;
3. muitas espécies das famílias Eriophyidae, Tetranychidae e Tenuipalidae são vetores e disseminadores de fitopatógenicos;
4. as populações tendem a desenvolver rápida resistência a pesticidas, o que traz muitas complicações e prejuízos ambientais , além de elevar os custos de produção;
5. têm uma considerável capacidade de viver em condições adversas podendo muitas espécies passar invernos extremos em diapausa;
6. Podem se reproduzir sexuadamente ou por partenogênese, nesse caso uma única fêmea, por exemplo, pode dar origem a uma população;
7. ácaros fitófagos podem ser introduzidos me uma região sobre um hospedeiro especifico, através de material vegetal, solo, objetos inertes ou em associação com organismos que agem como vetores, e se espalhar no ambiente. Se não encontrarem o seu hospedeiro principal, podem se adaptar a outros hospedeiros, principalmente aquelas espécies que são menos especializadas, ou seja, que se alimentam de mais de um hospedeiro.
As medidas quarentenárias tem como objetivo resguardar os recursos do país, através de legislação baseada em estudos científicos, que tratam de prevenção, interdição, detecção, erradicação e manejo das pragas invasoras de maior importância.
3 MEDIDAS QUARENTENÁRIAS
Basicamente, as medidas quarentenárias correspondem ao impedimento da introdução de determinados produtos quando provenientes de certas regiões, ou estabelecem regras para a sua introdução, no sentido de diminuir o risco da introdução de pragas a eles associados. Essas regras usualmente envolvem a certificação no pais de origem de que o produto não é portador das pragas consideradas (MORAES E FLECHTMANN).
A eliminação de dada praga pode ser feita no pais de origem de diferentes maneiras, por exemplo realizando o cultivos em áreas sabidamente isentas da praga, tratando o produto agrícola com diferentes produtos químicos etc. Além disso, ao chegar ao pais importador, o produto deve ser adequadamente vistoriado, diretamente no porto de entrada ou em laboratórios de quarentena, para a certificação adicional da ausência da praga considerada. Na pratica, em geral os produtos a serem utilizados para a propagação vegetal ou para pesquisa são vistoriados em quarentenários. No sentido de sistematizar o processo de avaliação de risco de introdução de pragas de cada produto, o MAPA estabeleceu recentemente o processo de “Análise de Risco de Praga”(ARP), a ser considerado para cada pais de origem do produto. Esse processo envolve uma análise técnica do risco envolvido em cada caso especifico, estabelecendo também possíveis medidas mitigadoras para reduzir o risco a níveis aceitáveis (MORAES E FLECHTMANN). 
A análise é feita por centros colaboradores credenciados pelo MAPA para essa finalidade específica, obedecendo a procedimentos de análise internacionalmente aceitos. Esses procedimentos foram estabelecidos em acordo com a “Resolução Única da V Reunião do Conselhos de Ministros do Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul(COSAVE)”, de 12 de Junho de 1995, através da Portaria 641 do então Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária, de 3 de Outubro de 1995.Toda a legislação sobe esse assunto encontra-se disponível no portal eletrônico do MAPA, devendo ser periodicamente consultada tendo em vista as constante atualizações (MORAES E FLECHTMANN).
Essas medidas tornam-se muito mais eficientes com a conscientização dos agricultores, outros profissionais da área agronômica ou florestal e do público em geral sobre os possíveis danos decorrentes da introdução de uma nova praga. A conscientização pode ser feita dentro de programas de formação profissional, nas escolas técnicas secundarias e de nível superior, ou em campanhas de conscientização especificas. A conscientização formal é feita colocando-se nos programas de disciplinas da área de fitossanidade informações sobre as principais pragas exóticas ainda não presentes no pais. As campanhas de conscientização utilizam-se de folhetos, cartazes ou outra forma de divulgação para esclarecer o público em geral sobre os danos causados por espécies determinadas e que apresentam maior risco de serem introduzidas (MORAES E FLECHTMANN).
Como exemplo de uma recente campanha de conscientização, Mendonça et al. (2004) divulgaram uma note sobre o perigo iminente da introdução no Brasil de S. spinki, séria praga do arroz, que recentemente se dispersou a Costa Rica, Cuba, Haiti, Nicarágua, Paraná e Republica Dominicana. Outro exemplo corresponde ao alerta feito por Flechtman & Etienne (2005) sobre o perigo representado por Raoiella indica Hirst, recentemente encontrada em Martinica, a diferentes espécies de palmeiras cultivadas em outras ilhas do Caribe ou em países do continente americano (MORAES E FLECHTMANN).
As campanhas são importantes porque frequentemente profissionais viajando a outros países se sentem tentados a trazer consigo sementes ou outros órgão de reprodução de cultura aqui ainda inexistentes, ou de variedades vegetais que apresentam certas vantagens em relação aquelas aqui cultivadas. Essas introduções precisam ser feitas com os devidos cuidados (MORAES E FLECHTMANN).
4 PRAGAS QUARENTENÁRIAS
As pragas quarentenárias são classificadas como Pragas A1 e A2.
As Pragas A1, chamadas de ausente, constituem uma praga de importância econômica potencial para determinada área onde esta pra ainda não ocorre. Atualmente, no Brasil, 29 espécies de ácaros contam na lista do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteciemento)como pragas A1.
As Pragas A2 são espécies de importância econômica potencial, que ocorrem em determinada área onde originalmente não ocorriam, mas se encontram em regiões restritas, no Brasil, apenas 1 espécie de acaro consta como A2 na lista do Mapa (MORAES & FLECHTMANN, 2008; MAPA, 2018; NÁVIA & MENDONÇA, 2008). 
4.1 Ácaros Quarentenários
O ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, através da Secretaria de Defesa Agropecuária, pela Instrução Normativa n. 39, de 1 de outubro de 2018, disponibiliza a lista de pragas ausentes e presentes no Brasil.
São pragas ausentes (Tabela 1):
Tabela 1 - Ácaros classificados como pragas ausentes pelo Mapa, 2018
	Nome científico
	Nome comum
	Acarus siro
	Ácaro-da-farinha
	Aceria oleae
	Ácaro da oliveira
	Aleuroglyphus beklemishevi
	/
	Amphitetranychus viennensis 
	Ácaro do espinheiro branco
	Brevipalpus chilensis
	Falso-ácaro-vermelho-chileno
	Brevipalpus cuneatus
	/
	Brevipalpus lewisi
	Ácaro achatado
	Calacarus citrifolii
	/
	Cenopalpus pulcher
	/
	Cheiracus sulcatus
	/
	Eotetranychus carpini
	Ácaro amarelo da uva
	Eotetranychus lewisi
	/
	Epitrimerus pyri
	Ácaro da ferrugem da pera
	Eutetranychus orientalis
	Ácaro marrom do citrus
	Halotydeus destructor
	Ácaro da perna vermelha
	Microtydeus hylinus
	/
	Halotydeus destructor
	Ácaro da perna vermelha
	Microtydeus hylinus
	/
	Oligonychus afrasiaticus
	Ácaro do mundo novo
	Oligonychus bicolor
	/
	Rhizoglyphus robini
	Ácaro da lâmpada
	Rhizoglyphus setosus
	/
	Steneotarsonemus panshini
	/
	Steneotarsonemus spinki
	Ácaro da panícula do arroz
	Tarsonemus cuttacki
	Ácaro do arroz
	Tenuipalpus punicae
	Falso ácaro do romã
	Tetranychus kanzawai
	Ácaro kanzawa
	Tetranychus mcdanieli
	/
	Tetranychus pacificus
	Ácaro do pacifico
	Tetranychus truncatus
	/
	Tetranychus turkestani
	Àcaro do morango
São pragas presentes:
Schizotetranychus hindustanicus (O ácaro-hindustânico-dos-citros), localizado no estado de Roraima, atualmente confirmado em diversos hospedeiros, entre eles Acácia (Acacia sp.), Cinamomo (Melia azedarach), Citros (Citrus sp.) e Coqueiro (Cocos nucifera), o que aumenta ainda mais a dificuldade de controle da praga.
4.1.1 Ácaro-hindustânico-dos-citros
A primeira notificação de detecção dessa praga exótica data de 2008 em citros em Roraima, foi detectado inicialmente em folhas e frutos de limão-tahiti e galeguinho, no Município de Boa Vista, RR, provavelmente introduzido por material proveniente da Venezuela (MARANHÃO, 2018).
Ações desenvolvidas / Medidas Quarentenárias
Realização de Levantamentos de Detecção/Delimitação/Verificação em propriedades para erradicação das pragas (Cadastro e Inspeção em viveiros, áreas rural e urbana).
Inspeção de borbulheiras e viveiros.
Coleta de amostras para Análise laboratorial
Produção e Confecção de Material Informativo
Realização de Palestras a Produtores Rurais
Reuniões Técnicas com profissionais/autoridades de Instituições Privadas/Públicas.
 A Embrapa desenvolveu novos métodos para controle químico e biológico do ácaro-hindustânico-dos-citros, praga considerada quarentenária. Nos últimos anos, quatro novas pragas exóticas foram detectadas somente em Roraima, estado com o maior número de entrada desses organismos brasileiro (ROCHA, 2015).
No caso do ácaro-hindustânico-dos-citros (Figura 1), um método que tem se mostrado eficiente é o tratamento fitossanitário para frutos cítricos em pós-colheita, que consiste em lavar e esfregar os frutos com produtos específicos, e posteriormente fazer a aplicação de cera. O processo elimina 99,9% dos ácaros presentes. Para o ácaro-vermelho-das-palmeiras, a Embrapa tem testado, com sucesso, produtos sintéticos para controle químico e também selecionado ácaros predadores que se alimentam da praga em questão (ROCHA, 2015).
Figura 1 - Ácaro-hindustânico-dos-citros - Schizotetranychus hindustanicus
Uma das tecnologias já desenvolvidas para lidar com o problema é o tratamento fitossanitário de frutos cítricos em pós-colheita para a eliminação do ácaro-hindustânico-dos-citros. A praga é originária do Sul da Índia e foi encontrada em Roraima em 2008. Ela ataca principalmente plantas de laranja, limão (Figura 2 e 3) e tangerina. Também existem relados de ataques a sorgo, coco e acácia (ROCHA, 2015).
Figura 2 - Sintoma do Schizotetranychus hindustanicus no fruto. 
Figura 3 - Lesão na Folha do ácaro Schizotetranychus hindustanicus.
A praga representa um risco para a agricultura brasileira, pois pode reduzir o valor comercial dos frutos decorrente da formação de manchas e diminuição da produtividade. Após diversos experimentos, a Embrapa Roraima, em parceria com o Instituto Biológico de Campinas, desenvolveu um método eficiente de tratamento. Atualmente, para que estes frutos saiam de Roraima, é obrigatório o beneficiamento seguido de inspeção. O beneficiamento consta da imersão de frutos em solução de cloro a 200 ppm por 10 minutos, seguida de lavagem com solução de detergente neutro, escovação, secagem e aplicação de cera (ROCHA, 2015).
O beneficiamento é hoje exigido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento por meio da Instrução Normativa (IN) Nº 08 de 2012, que estabelece normas de controle do trânsito e comercialização de frutas cítricas provenientes de Roraima para outros estados brasileiros (Rocha, 2015).
Apesar de ter aumentado o custo de produção, o tratamento contribuiu para aumentar a qualidade dos frutos cítricos comercializados (ROCHA, 2015). 
Segundo o produtor Renato Lopes, a maior vantagem do método, no entanto, é a possibilidade de comercializar os frutos para outros estados. Com as barreiras impostas por causa da presença do ácaro em Roraima, as frutas produzidas tinham que ser consumidas pelo mercado local, que não comportava a produção de laranja, limão e tangerina, ocasionando desperdícios e queda de investimento no setor de frutas cítricas. “Agora, com o tratamento fitossanitário, é possível escoar a produção para estados como o Amazonas e ampliar cada vez mais o mercado. Antes trabalhávamos com 25 hectares e hoje já expandimos para 80”, revela Lopez (ROCHA, 2015).
4.1.2 Aculus schlechtendali
 Aculus schlechtendali é um ácaro da família Eriophyidae que pode ser encontrado em plantações de maçãs e peras. Normalmente, alimenta-se das folhas (causando ferrugem bronzeamento, secagem e senescência) e dos frutos ocasionando na podridão do mesmo. Em alguns casos é utilizado no controle biológico de ácaros predadores, por exemplo Typhodromus pyri, Amblyseius andersoni e Zetzellia mali. É uma espécie com ampla distribuição geográfica, sendo que na América do Sul há relatos de sua presença no Chile e na Argentina e recentemente houve uma publicação sobre sua presença no Brasil (FERLA, 2018).
A detecção de A. schlechtendali no Brasil ocorreu em pomares de macieira localizados na Serra Gaúcha (RS) por pesquisadores da Universidade do Vale morfológicas. O estudo foi conduzido no período de novembro de 2016 e janeiro de 2017 (FERLA, 2018).
Esse do Taquari. Os organismos foram coletados e enviados a um laboratório credenciado onde foi feita a identificação da espécie através de análises 
relato é de grande importância, pois A. schlechtendali é categorizado pelo Ministério da Agricultura  Feito o diagnóstico, cabe ao MAPA estabelecer medidas de contenção e/ou erradicação visando impedir a dispersão da praga. Não há, entretanto, um Plano de Contingência que possa ser colocado em operação (FERLA, 2018).
Um aspecto preocupante é que existem referências relatando populações dessa espécie resistentes a pesticidas. Portanto, os indivíduos introduzidos no Brasil podem apresentar fatores genéticos de resistência a determinados ingredientes ativos, o que dificultaria ainda mais o controle do ácaro em campo.
5. REFERÊNCIAS
ANDRADE-BERTOLO, F. O. ; OTT, A. P. ; FERLA, N. J. Ácaros em videira no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: FEPAGRO,2011. 24 p. Boletim Técnico, n. 21.
Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Instrução Normativa n.39, de 1 de Outubro de 2018. Pragas Quarentenárias ausentes e presentes. [online] Disponível em: URL: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=02/10/2018&jornal=515&pagina=11&totalArquivos=104 19 de Novembro de 2018. 
CARBONARI, J.j.. ÁCAROS DE IMPORTÂNCIA QUARENTENÁRIA E BARREIRAS SANITÁRIAS NA IMPORTAÇÃO E NO TRÂNSITO INTERESTADUAL DE VEGETAIS. Disponível em: <http://www.sibac.net.br/Sibac4/CD/Palestras/Palestrasibac4_Carbonari.pdf>. Acesso em: 19 nov. 2018.
MARANHÃO. GOVERNO DO MARANHÃO. . Pragas Quarentenárias. Disponível em: <http://www.aged.ma.gov.br/pragas-quarentenarias/#acaro-vermelho>. Acesso em: 19 nov. 2018.
MORAES, G. J.; FLECHTMANN, H. W. Manual de acarologia: acarologia básica e ácaros de plantas cultivadas no Brasil. Ribeirão Preto: Holos, 2008. 288 p.
NAVIA, D. & MENDONÇA, R. S. de. Projeto de conservação e utilização sustentável da diversidade Biológica Brasileira – PROBIO. Comunicação sobre o projeto em andamento. Embrapa Meio Ambiente, 2008.
ROCHA, Clarice Monteiro. Pesquisas propõem técnicas para o manejo de pragas quarentenárias. 2015. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/4351079/pesquisas-propoem-tecnicas-para-o-manejo-de-pragas-quarentenarias>. Acesso em: 19 nov. 2018
FERLA, Noeli Juarez et al. Occurrence of the quarantine mite pest Aculus schlechtendali (Acari: Eriophyidae) in apple orchards of Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul state, Brazil. Systematic and Applied Acarology, v. 23, n. 6, p. 1190-1198, 2018.

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