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Relatório Análise Experimental do comportamento

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 SUMÁRIO
Introdução ........................................................................................................................2
Justificativa ........................................................................................................................2
Objetivo Geral .....................................................................................................................3 
Cronograma..................................................................................................................3
Experimentos ....................................................................................................................4 -6
Conclusão...........................................................................................................................7
Referências bibliográficas ............................................................................................ 8
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Relatório Prática Observação
Introdução:
A Análise do Comportamento é um dos tipos de abordagem psicológica na qual visa à compreensão do ser humano partindo da sua interação com o ambiente. Sendo que neste leva-se em conta o mundo físico e social, à história de vida e a interação com nós mesmos. As consequências que um comportamento aleatório produziu no passado selecionam novos comportamentos, influenciando dessa forma se este continuará ou não ocorrendo, exceto no caso do condicionamento respondente. Dessa forma, se for alterada as consequências do comportamento, o comportamento modificara provavelmente. 
Após Watson, temos outro importante pesquisador da mesma linha: B.F. Skinner. O Behaviorismo Radical, como foi nomeado por Skinner, teve grande aceitação nos Estados Unidos e no Brasil. Este pesquisador propôs que essa filosofia da Ciência do Comportamento se desse através da análise experimental do comportamento. 
O Behaviorismo destaca-se entre varias teorias que estuda o comportamento humano e a aprendizagem são comportamentos resultantes de interação com o ambiente.
Estudar o comportamento de ratos nos fornece insights sobre o comportamento humano, pois a fisiologia desse mamífero roedor se parece, em algum grau, com a fisiologia humana. Esta abordagem teve como propulsor Skinner que procurou explicar como funciona o comportamento humano e de animais através da observação.
O Sniffy Virtual Rat simula uma forma de condicionamento clássico denominada resposta emocional condicionada (CER) ou supressão condicionada, o paradigma experimental para a medida daquilo que foi descrito por Estes e Skinner (1941).
Justificativa:
A Caixa de Skinner foi um instrumento para experiências com animais e foi através deste experimento que o psicólogo pode descrever os tipos de reforços. Essa experiência foi usada na modelagem de comportamentos e foi através da mesma que se pode notar a obtenção de novos comportamentos através do reforço e, ainda, que comportamentos indesejados foram extintos com o não reforçamento do comportamento. Fica evidenciada a relação entre aprendizagem e controle dos estímulos do meio ambiente dentro desta perspectiva abordada.
Skinner identificou dois tipos de respostas, através de estudos em laboratórios, que hoje conhecemos como as respondentes e as operantes. As respondentes são aquelas observadas nos estudos de Pavlov e Watson, ou seja, são respostas que o organismo reproduz por causa de determinado estímulo. Demonstrada no experimento a seguir: As respostas operantes identificadas por Skinner são aquelas que não dependem de estímulos, ou seja, são naturais do organismo, elas operam no meio externo, o modificando. 
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Objetivo geral:
Usando o programa Sniffy Pro, temos como objetivo observar, entender e descrever como se dá o processo de aprendizagem nos animais, como podemos aplicar os resultados em seres racionais e quais as consequências, e como pode influenciar e até que ponto há relevância nos resultados obtidos para comportamentos dos seres racionais.
O Sniff será condicionado a ter medo, quando o som vem, pois, aplicaremos a punição com o choque. Depois ele será levado a extinguir esse medo que vem com o som.
Objetivo do relatório é observar os comportamentos que o objeto de estudo produz em seu nível operante e em seu nível condicionado, relatando de que maneiras ele vai operar no ambiente segundo os conceitos abordados por Skinner.
Cronograma: 
- Materiais Utilizados:
O experimento foi realizado nos dia 09,16 e 24 de Março de 2015 no Laboratório de Informática na Universidade Estácio de Sá, Campus Santa Cruz
Foram utilizados 1 computador ,2 folhas de registro de observação para a realização do experimento.
-Métodos:
O experimento durou aproximadamente 15 a 30 minutos, cada experimento e foi realizado por dois observadores: os dois observando e anotando os seguintes comportamentos: 
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Experimento 1 (Dia 09/13/2015)- Aquisição de Condicionamento
O condicionamento operante vai ser realizado através de um conceito básico: o reforço. O reforço se consiste no ato de sempre manter uma ação acontecendo, ele pode ser tanto positivo quanto negativo. O reforço negativo vai reforçar o comportamento através da retirado do estímulo aversivo, enquanto que o reforço positivo vai reforçar o comportamento através da introdução de algum estímulo reforçador para aquele determinado individuo. 
Motivo: Condicionarmos o Sniff a ter medo ao ter uma reação ao som precedido do choque
Nesse experimento o Sniff passa a desenvolver uma reação ao som, que logo após vinha o choque. Ele ficou Condicionado ao Som. 
No primeiro movimento que escuta o som ele não tem nenhuma reação, porque ainda não imagina que irá levar o choque. Nesse momento o som é um estímulo neutro. Após levar o choque ele passa a desenvolver uma reação ao som. O som é passa a ser um estímulo condicionado. 
Observando as respostas que tivemos no experimento, podemos afirmar que a natureza do estimulo alterou a resposta emocional condicionada . O sniff aprendeu a organizar uma rotina de medo, sem ansiedade, ele aprende que o choque dá e passa.
Experimento 2(dia 16/03/2015) : Extinção do estímulo e recuperação espontânea. 
O que é mais fácil: Colocar ou tirar o medo?
Motivo: Antes fizemos ele entender que depois do Som vem o choque, agora vamos vê-lo com som e sem o choque e observar a sua reação. 
No segundo experimento retiramos o choque e fizemos 30 repetições, já que para extinguir um condicionamento o numero de repetições precisa ser bem superior do que para condicionar. 
Após 10 tentativas ele ainda sente medo. Aceleramos o processo e após 30 tentativas sem o choque ele continua tendo a memória do medo. 
Levamos ele da gaiola para uma caixa com outros ratinhos por 24hs . Quando colocamos ele de volta ele tem 1 pico de medo que é Recuperação Espontânea.
Fizemos mais 15 repetições sem o choque para extinguir o condicionamento . Após 15 repetições conseguimos extinguir o condicionamento com o CS. A campainha é o melhor estimulo para extinguir o condicionamento.	
 Tirar o medo é muito mais difícil do que colocar. Ele aprende a lidar mais não consegue apagar. Com a extinção podemos diminuir a intensidade do medo. 
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Experimento 3 (dia 23/03/2015) : Habituação e sensibilização 
Até a presente aula todo experimento de condicionamento clássico realizado no sniff foram com choques no nível médio. Nesta aula o experimento foi realizado com 3 intensidades: baixo, alto e médio.
Para verificarmos se variando a intensidade do estímulo incondicionado vai variar a intensidade do medo.
Observamos que dando um choque baixo produz uma reação menor e dando um choque alto a reação é maior.
Com o choque baixo, um estímulo incondicionado baixo existe uma diminuição do número de resposta do sniff , existe a diminuição da força do condicionamento e da sensibilidade da dor, causando a habituação. 
Quando ele recebe um estímulo incondicionado alto, existe um aumento da força do condicionamento e da sensibilidadeda dor, que é o processo de sensibilização. 
Experimento 4 (dia 4/05/2015): Modelagem
Foi iniciado a modelagem do comportamento do Sniffy de forma que o procedimento de aquisição do condicionamento clássico consiste em apresentações repetidas do estímulo condicionado, um pouco antes do estímulo incondicionado. Para começar modelando, reforçamos o Sniffy quando ele apontava para cima em qualquer lugar da câmara operante. Clicamos na barra depressão para presentear comida enquanto Sniffy está subindo. Como consequência desses pareamentos repetidos de estímulo, o estímulo condicionado adquiriu gradualmente a capacidade de eliciar uma nova resposta aprendida, denominada, resposta condicionada. Usualmente – mais não sempre – a resposta condicionada se parece com o estímulo incondicionado, no sentido que a estímulo condicionado é formado por certos componentes do estímulo incondicionado. Ao final do estagio, o rato já estava condicionado que, todas as vezes que a Luz ou Som era acionado, ele acionava a alavanca para obter o alimento. No processo de modelagem a gratificação ajudar a reforçar o comportamento desejado, assim com a punição pode ajudar um comportamento indesejado.
Continuação do Experimento 4(dia 11/05/2015)
Vimos vários gráficos. Com o decorrer do tempo, uma linha horizontal atravessa a página. Cada período em que Sniffy pressiona a barra, as linhas se movem para cima num entalhe contínuo alongado horizontal. Reforçado, as respostas são marcadas por linhas pequenas, oblíquas puxadas para baixo pelo registro.
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Experimento 5 (dia 18 e 25 /05/2015) : Extinção
È a suspensão de uma consequência reforçadora anteriormente produzida por um comportamento. Tem como efeito o retorno da frequência do comportamento ao seu nível operante.
Para início da extinção foi retirada o reforço que antes era liberado toda vez que o rato pressionava a barra, ou seja, não mais era disponibilizada a pelota de alimento quando o Sniffy apresentava tal comportamento. De início houve um número considerável de comportamentos que seguiu de um aumento considerável de pressões e, logo após, uma queda drástica na frequência deste comportamento até que houve vários minutos sem que o sujeito o apresente. Como esperado da extinção de um comportamento que tinha uma contingência de reforço onde todos os comportamentos eram reforçados. 
Usamos a extinção deixando a barra no mute, ou seja, não paramos de recompensar o sniffy mais tiramos o som da barra. Ele continuou na associação. Dessa forma a extinção é mais rápida e maior tendência a recuperação espontânea. Depois programamos o mesmo tipo de extinção só que com o som da barra. Não teve movimento exagerado do Sniffy, cada vez foi ficando mais longa a onda, ou seja, cada vez ele dava menos tentativas e depois de 2 ou 3 horas a linha foi ficando reta, ou seja ele parou de bater ou batia tão pouco que não apareceu oscilação. . Dessa forma a extinção é mais lenta e tem menor tendência a recuperação espontânea Assim a associação entre o som e a comida desapareceu algo entre a gratificação se desfez ali, a força do condicionamento se desfez totalmente ali. O sniffy foi desaprendendo a sentir prazer com a comida mesmo sabendo que ela estava ali. Ele continua sabendo que a barra faz barulho, mais não associava mais com a alimentação.
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CONCLUSÃO
Observamos o sujeito experimental (Sniffy) em seu nível operante e tivemos como objetivos: (a) treiná-lo ao comedouro, ou seja, (b) fazê-lo associar o som com o alimento sendo disponibilizado, (c) modelá-lo para que aprendesse a pressionar a barra para ganhar alimento para que depois pudéssemos (d) ver o efeito da extinção e o (e) efeito da punição nos comportamentos. Visto os resultados, e como citado na teoria de Skinner, fica evidente que o comportamento é afetado por suas consequências e tendo como controlar o ambiente, temos melhor condições de controlar também o comportamento.
Concluimos que apesar desse estudo tenha feito usando um rato virtual ele pode nos ajudar a entender um pouco do comportamento apresentado pelos humanos, mas não explica totalmente porque o comportamento humano é muito complexo e envolve a subjetividade de cada um, assim nem sempre o que afeta uma pessoa pode afetar a outra, mas este experimento é de grande valia no avanço de nossos estudos.
Para que todos os experimentos venha ser reaplicado em seres racionais, devemos observar o que podemos utilizar como estimulo reforçador positivo ou negativo para aquele objeto de estudo, pois o que pode ser reforçador para um indivíduo, pode ser que não seja para o outro indivíduo; no caso de punição positiva pode ser que: os contra efeitos podem ser piores que o comportamento existente, ou seja, pode acontecer do indivíduo eliciar respostas aversiva no comportamento ao estímulo que lhe foi apresentado. 
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Bibliografia:
Moreira e Medeiros, 2007
WILSON, Greg; GRAHAM, Jeff; ALLOWAY, Tom. Sniffy, o rato virtual: versão pro 2.0. São Paulo: Thomson Learning, 2006.
Material didático da Estácio - Analise Experimental do Comportamento: parte ½
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