Buscar

O Juiz e as partes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O Juiz
O juiz (do latim iudex, "juiz", "aquele que julga", de ius, "direito", "lei", e dicere, "dizer") é um cidadão investido de autoridade pública com o poder para exercer a atividade jurisdicional, julgando os conflitos de interesse que são submetidas à sua apreciação. O juiz exerce o papel de maior relevo no processo. A lei confere-lhe os poderes necessários para zelar o processo e solucionar a lide. Para tanto, são necessários pressupostos processuais subjetivos relativos a função de juiz. São eles:
Investidura - a jurisdição só pode ser exercida por quem tenha sido regularmente investido na autoridade de juiz, atualmente pela aprovação em concurso publico de provas e títulos, observando-se nas nomeações a ordem de classificação (art. 93, inc. I, da Constituição Federal).
Imparcialidade – o juiz deve estar, no processo, acima e eqüidistante das partes. Se presente alguma das causas de suspeição, impedimento ou incompatibilidade, o juiz devera ser afastado do processo. Nos casos de impedimento, o juiz tem algum vínculo com uma das partes; são causas graves que afetam a imparcialidade, acarretando a inexistência do ato realizado pelo juiz impedido. Na suspeição, o juiz tem interesse no resultado do processo. Esta gera a nulidade absoluta do processo.
Competência – o juiz deve ser o competente para julgar a lide, segundo as regras de competências previstas na Constituição Federal.
Com o objetivo de dar ao juiz as necessárias condições para o desempenho de suas funções, o direito lhe atribui determinados poderes a serem exercidos no processo, ou por ocasião dele:
Poderes Administrativos ou de Polícia: se exercem por ocasião do processo, a fim de evitar a sua perturbação e de assegurar a ordem e decoro que devem envolvê-lo (CPC, arts. 445 e 446).
Poderes Jurisdicionais: se desenvolvem no próprio processo, subdividindo-se em poderes meios (abrangendo os ordinatórios, que dizem respeito ao simples andamento processual, e os introdutórios, que se referem à formação do convencimento do juiz) e poderes fins (que compreendem os decisórios e os de execução).
Obs.: O Juiz também tem deveres no processo, por exemplo o dever de sentenciar e o de conduzir o processo segundo a ordem legal estabelecida (devido processo legal).
As Partes
São os principais sujeitos parciais do processo, sem os quais não se completa a relação jurídica processual.
Autor e réu são sujeitos contrapostos na relação processual (demandante e demandado) e que terão sua esfera de direitos atingida pelo resultado alcançado ao final do processo. 
Autor - É quem dá início à relação processual ele formula o pedido em juízo, mediante o exercício da ação (pólo ativo), é aquele que deduz em juízo uma pretensão, é o protagonista. No processo de conhecimento denomina-se requerente, no processo de execução denomina-se exequente.
Réu -  É o nome dado, no direito a uma das partes do processo judicial, em contraposição ao autor. O réu é toda parte, pessoa física, ou jurídica, de direito público ou privada, contra a qual é movido um processo, quer civil (de família, comercial, de estado etc.), criminal, trabalhista, militar, previdenciário etc.
É aquele em face de quem a pretensão é deduzida, aquele contra quem o processo é promovido, a quem se pede a tutela jurisdicional, é o antagonista. No processo de conhecimento denomina-se requerido, no processo de execução denomina-se executado.
Ao réu cabe o oferecimento de resposta - também, em alguns casos, chamada contestação, na qual este apresenta uma defesa.
É possível haver mais de uma pessoa em um ou em cada lado da relação jurídica processual, hipótese denominada de litisconsórcio. Há o litisconsórcio necessário, caso em que sua existência é essencial para a validade e eficácia do processo e sentença. Há também o litisconsórcio unitário, segundo o qual os litisconsortes devem receber exatamente o mesmo tratamento no processo e sentença.
Litisconsórcio
Litisconsórcio é a pluralidade de sujeitos em um dos pólos da relação processual. Há litisconsórcio sempre que houver mais de um sujeito em um dos pólos.
Classificação de litisconsórcio.
1. Litisconsórcio ativo, passivo e misto.
2. Litisconsórcio inicial e ulterior.
3. Litisconsórcio unitário e simples.

Outros materiais