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Apol 02 - Mediação e Arbitragem e Administração Judiciária

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Questão 1/5 - Mediação e Arbitragem 
O mediador deve utilizar uma linguagem apropriada. Note-se aqui que temos diferentes tipos de partes, possivelmente com níveis socioeconômicos e culturais diferentes. A 
linguagem, mal empregada, pode distanciar as partes cada vez mais de um provável acordo. E quanto ao senso de humor, qual é a orientação ao mediador? 
I – O senso de humor deve, como regra, ser evitado nas sessões de mediação, exceto quando se tratar de casos mais amenos, como um conflito leve entre vizinhos, mas 
não quando estiver envolvido um caso de família ou questões mais graves. 
II - O senso de humor, desde que não seja ofensivo às partes, pode ser utilizado. Isso significa que são vedadas as piadas que envolvam determinado tipo social, crença ou 
qualquer aspecto cultural ou racial que possa estar ligado às partes. O que se sugere é o uso do humor ingênuo, apenas para tornar o ambiente mais agradável e que não 
desvirtue o propósito da sessão. 
III – O humor é um traço de caráter essencial ao mediador pois, caso não consiga trazer as partes para perto com base no humor, elas permanecerão distantes. Por isso, é 
recomendável que o mediador se aperfeiçoe nesse quesito. 
IV - O humor não é essencial para que alguém torne-se um excelente mediador – trata-se apenas de um instrumento positivo que pode ou não ser incorporado por um 
mediador – a depender da sua orientação pessoal como mediador e personalidade. 
É correto apenas o que se afirma em: 
Nota: 20.0 
 A I e IV. 
 B I, II e III. 
 C II e IV. 
Você acertou! 
Corretas apenas: 
II - O senso de humor, desde que não seja ofensivo às partes, pode ser utilizado. Isso significa que são vedadas as piadas que envolvam determinado tipo 
social, crença ou qualquer aspecto cultural ou racial que possa estar ligado às partes. O que se sugere é o uso do humor ingênuo, apenas para tornar o 
ambiente mais agradável e que não desvirtue o propósito da sessão. 
IV - O humor não é essencial para que alguém torne-se um excelente mediador – trata-se apenas de um instrumento positivo que pode ou não ser 
incorporado por um mediador – a depender da sua orientação pessoal como mediador e personalidade. 
 
O “senso de humor, desde que não seja ofensivo às partes, pode ser utilizado. Isso significa que são vedadas as piadas que envolvam determinado tipo 
social, crença ou qualquer aspecto cultural ou racial que possa estar ligado às partes. O que se sugere é o uso do humor ingênuo, apenas para tornar o 
ambiente mais agradável e que não desvirtue o propósito da sessão. Vale ressaltar também que esta característica pessoal de alguns bons mediadores não é 
essencial para que alguém torne-se um excelente mediador – trata-se apenas de um instrumento positivo que pode ou não ser incorporado por um 
mediador – a depender da sua orientação pessoal como mediador e personalidade.” 
 
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 89.) 
 D III. 
 E II e III. 
 
Questão 2/5 - Administração Judiciária 
A Constituição da República, com a Emenda Constitucional 45/2004 (art. 5º, LXXVIII), adequando-se a algumas normas internacionais, consagra o direito à razoável duração 
do processo. Portanto, todos têm direito à duração razoável do processo. 
O art. 4º do CPC/2015 igualmente destaca que as partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa. Para 
que isso aconteça, há um rol de variáveis que precisam ser atendidas. Assinale a alternativa que apresenta uma das variáveis: 
Nota: 20.0 
 A Macroambiente e Microambiente. 
 B Ambiente gerencial e operacional. 
 C Complexidade ou simplicidade da causa. 
Você acertou! 
Algumas das variáveis a serem consideradas para entender o “prazo razoável” são: “a) complexidade ou simplicidade da causa; b) valor da causa; c) número 
de partes (de autores ou réus); d) lealdade ou deslealdade no comportamento processual (das partes e dos advogados); e) atuação do juiz como bom ou mau 
gestor do processo; f) adequada ou inadequada condução dos trabalhos decorrentes da serventia (servidores públicos e auxiliares da Justiça); g) 
complexidade das provas a serem produzidas; h) quantidade de exceções, impugnações ou recursos interpostos.” 
(BACELLAR, Roberto Portugal. Administração judiciária – com justiça. Curitiba: InterSaberes, 2016, p. 148.) 
 D Controle interno e externo. 
 E Controle estratégico e tático. 
 
Questão 3/5 - Mediação e Arbitragem 
Sobre a mediação, veja: 
Uma vez que o objetivo maior da autocomposição é a resolução dos conflitos, nada mais útil do que possibilitar às partes que possam negociar de forma ampla, desde a 
escolha do método até as regras específicas pelas quais hão de buscar a solução. Por isso, na mediação e na conciliação as partes podem escolher o modo que ela 
ocorrerá, inclusive no que diz respeito à definição das regras procedimentais. 
Essa explanação diz respeito a qual conceito que rege a mediação e a conciliação? 
Nota: 20.0 
 A Boa-fé. 
 B Rapport. 
 C Autonomia da vontade das partes. 
Você acertou! 
A explicação se aplica à autonomia da vontade das partes (conforme aula 4, slide 10; KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: 
InterSaberes, 2017, p. 73). 
 D Fechamento. 
 E Respeito às regras do procedimento. 
 
Questão 4/5 - Administração Judiciária 
Lemos, na obra-base de Administração Judiciária, uma análise interessante sobre a administração da justiça. Veja: 
“Em análise da administração da justiça, em geral, com a precariedade e falta de uniformidade nos sistemas de informatização (várias ilhas incomunicáveis), percebe-se 
(nossa posição) uma administração de estrutura simples preponderantemente burocrática, com as ações e decisões vindas de cima para baixo. 
Sem conhecer e explorar o que cada um desses mecanismos pode oferecer, no plano de gestão dos tribunais, o resultado acaba sendo inadequado e desconhecido da 
cúpula diretiva. Esse desconhecimento nos remete ao caso da rainha descrita por Antoine de Saint-Exupéry que, desejando conhecer os seus súditos e saber se eles 
gostavam de seu reinado, orientada por seus cortesãos, saiu dos limites do palácio para conhecê-los: Vislumbrou pessoas felizes, bem alimentadas, saudáveis, tudo 
cuidadosamente preparado pelos cortesãos, que ergueram ao longo da estrada um cenário maravilhoso e contrataram artistas para que dançassem ali. Fora daquele estreito 
caminho, ela nem sequer entreviu nada e não soube que, pelos campos adentro, seu nome era amaldiçoado pelos que morriam de fome (CALANZANI, 1999, p. 29).” 
(BACELLAR, Roberto Portugal. Administração judiciária – com justiça. Curitiba: InterSaberes, 2016). 
No texto literário mencionado, temos aplicação para o Poder Judiciário brasileiro. Com base no texto, quais são as críticas que podem ser feitas a ele? 
I. Renovam-se as gestões administrativas dos tribunais e permanece a mesma estrutura simples de baixa aprendizagem. 
 II. Temos unificação dos programas de informática e computação em toda a esfera judicial. 
 III. Há uma estrutura burocrática, centralizada e sem padronização dos sistemas de tecnologia da informação (TI). 
 IV. Não há, em geral, padronização interna dos sistemas entre os órgãos da própria estrutura. 
 V. O Poder Judiciário se considera autossuficiente, sempre recusa auxílio dos outros poderes. 
É correto apenas o que se afirma em: 
Nota: 20.0 
 A I, III e IV. 
Você acertou! 
Renovam-se as gestões administrativas dos tribunais a cada dois anos, normalmente, e permanece a mesma estrutura simples de baixa aprendizagem, 
burocrática, centralizada e sem padronização dos sistemas de tecnologia da informação (TI). Não há, em geral, padronização interna dos sistemas entre os 
órgãos da própria estrutura (muito menos entre os demais operadores do direito – advogados, promotores dejustiça, delegados de polícia, procuradores, 
defensores públicos, dentre outros), o que contribui com a demora, facilita o erro e gera deficiência na prestação do serviço jurisdicional. Hoje há um 
caminho a ser percorrido para unificação dos programas e o CNJ tem procurado vencer as adversidades e diversidades entre os tribunais recomendando um 
único sistema para todos. (BACELLAR, Roberto Portugal. Administração judiciária – com justiça. Curitiba: InterSaberes, 2016, p. 173-174). 
 B I, II e IV. 
 C I, II, III, IV e V. 
 D II, III e V. 
 E II e V. 
 
Questão 5/5 - Administração Judiciária 
Sobre Administração Judiciária: quando se fala em “treinamento” em sentido amplo, deve se imaginar desde logo, três elementos: formação profissional, o desenvolvimento 
profissional e o treinamento. 
Em relação ao tema, associe a coluna 1 à coluna 2: 
Coluna 1: 
 
a) Formação profissional 
b) Desenvolvimento profissional 
c) Treinamento 
Coluna 2: 
1) Caracteriza-se pelo esforço de potencialização da formação profissional, ou seja, a ampliação da educação profissional e o preparo do agente para transcender os limites 
de atuação do seu cargo, envolvendo funções de natureza mais complexa. 
2) Pode envolver desde a aquisição de conhecimentos afetos a uma área específica do conhecimento humano e estruturada como profissão regulamentada até misteres 
cujos contornos de atuação são definidos em órbitas normativas mais restritas. 
3) É atividade de curto prazo orientada para a preparação do agente, com vistas a desempenhar atribuições pertencentes à esfera de competência ou órbita de influência do 
cargo (casos de transformações, subdivisões, reorganização dos processos de trabalho, introdução de nova tecnologia, incorporação de novo serviço) 
A associação correta é: 
Nota: 20.0 
 A A-2, B-1, C-3. 
Você acertou! 
(a) A formação profissional é o processo destinado a preparar uma pessoa para o exercício de profissão e, em geral, essa formação é de médio e longo prazo 
de maturação. Pode envolver desde a aquisição de conhecimentos afetos a uma área específica do conhecimento humano e estruturada como profissão 
regulamentada (economista, contador, administrador, engenheiro), até misteres cujos contornos de atuação são definidos em órbitas normativas mais 
restritas (fiscal de tributos, tesoureiro, operador de máquinas, motorista); 
(b) O desenvolvimento profissional caracteriza-se pelo esforço de potencialização da formação profissional, ou seja, a ampliação da educação profissional e 
o preparo do agente para transcender os limites de atuação do seu cargo, envolvendo funções de natureza mais complexa (funções diretivas, assessoramento 
superior, coordenação qualificada). Trata-se de empreendimento cuja maturação se processa em um horizonte temporal de médio prazo (cursos de 
especialização, mestrado ou doutorado relacionado à atividade); 
(c) O treinamento é atividade de curto prazo orientada para a preparação do agente, com vistas a desempenhar atribuições pertencentes à esfera de 
competência ou órbita de influência do cargo (casos de transformações, subdivisões, reorganização dos processos de trabalho, introdução de nova 
tecnologia, incorporação de novo serviço). 
(BACELLAR, Roberto Portugal. Administração judiciária – com justiça. Curitiba: InterSaberes, 2016, p. 177-179). 
 B A-1, B-3, C-2. 
 C A-2, B-3, C-1. 
 D A-3, B-1, C-2. 
 E A-1, B-2, C-3.

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