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Dignidade humana Igualdade Liberdade Solidariedade familiar Proteção Integral da Criança e Adolescente Pluralidade das entidades familiares Proibição do Retrocesso Social Afetividade Monogamia (?) DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA “Dignidade humana não se reclama, nem tampouco se negocia. Ela se impõe de maneira absoluta, para que a vida seja digna de ser vivida.” Delpérée Fundamento da República - art. 1º, III da CF – É fundamento da organização social e política do país e da família. Garantia a uma existência digna, respeito, proteção à integridade física e moral, de condições justas e adequadas de vida. Importante papel da família na promoção da dignidade da pessoa (art. 226§ 7º - art. 227) IGUALDADE Art. 3º, IV Art. 5º, I (igualdade de gênero) Art. 226, § 5º (igualdade conjugal) Art. 227, § 6º (igualdade na filiação) Art. 229 (reciprocidade de direitos e deveres entre pais e filhos) Igualdade Material Igualdade Formal Exemplos: i) A organização e a própria direção da família repousam no princípio da igualdade de direitos e deveres dos cônjuges (Art. 1511, CC) ii) Compete a ambos os cônjuges a direção da sociedade conjugal em mútua colaboração (Art. 1567, CC) iii) Deveres recíprocos (Art. 1566, CC) iv) Qualquer um dos nubentes pode acrescer ao seu o sobrenome do outro (Art. 1565, §1º) v) Paridade de direitos e deveres do pai e da mãe no que diz respeito à pessoa (Art. 1631) e bens dos filhos (Art. 1690) vi) Guarda dos filhos – ninguém tem preferência – conferida de forma indistinta a quem revelar melhores condições par exercer. LIBERDADE Todos têm a liberdade de escolher o tipo de entidade que quiseram para constituir sua família. Está contemplado de maneira difusa, em diversos dispositivos, tendo duas vertentes: a) liberdade da família diante do Estado e da sociedade (a não-intervenção – art. 1.513 CC) b) liberdade de cada membro diante dos outros e diante da própria família A liberdade confere maior autenticidade às relações Ex: Dissolubilidade do vínculo conjugal e do matrimônio (art. 226, § 6º); acrescer ou não o nome do cônjuge; constituição das relações afetivas; planejamento familiar; opção pelo regime de bens; alteração do regime de bens durante o casamento... SOLIDARIEDADE FAMILIAR Uma técnica originária de proteção social que até hoje se mantém é a família. Aproveita-se a lei da solidariedade no âmbito das relações familiares. Ao gerar deveres recíprocos entre os integrantes do grupo familiar, safa-se o Estado do encargo de prover toda a gana de direitos que são assegurados constitucionalmente ao cidadão. Art. 3º, I CF Ex: pagamento dos alimentos no caso de sua necessidade ( art. 1.694 do CC) A solidariedade não é só patrimonial, é afetiva e psicológica. O art. 227 da CF atribui primeiro à família, depois à sociedade e finalmente ao Estado o dever de garantir com absoluta prioridade os direitos inerentes aos cidadãos em formação (as crianças e os adolescentes). PROTEÇÃO INTEGRAL DA CRIANÇA E ADOLESCENTE ART. 227 DA CR/88 É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. PLURALIDADE DAS ENTIDADES FAMILIARES Formas constitucionalmente previstas: Art. 226, § 1º - Casamento Art. 226, § 3º - União Estável Art. 226 § 4º - Família Monoparental Obs: polimorfismo familiar: outras possibilidade de constituição familiar - famílias reconstituídas, famílias homossexuais e famílias homoparentais etc. PROIBIÇÃO DO RETROCESSO SOCIAL A CF ao garantir especial proteção à família estabeleceu as diretrizes do direito da família em grandes eixos: - igualdade entre homens e mulheres na convivência familiar; - pluralismo das entidades familiares merecedoras de proteção - tratamento igualitário entre todos os filhos Essas normas servem de obstáculo a que se operem retrocessos sociais, ou seja, não podem sofrer limitações ou restrições da legislação ordinária. Evidente que qualquer texto proveniente do constituinte originário não pode sofrer de retrocesso que lhe dê um alcance jurídico social inferior ao que tinha originariamente, proporcionando um retrocesso ao estado pré-constituinte. AFETIVIDADE A família como espaço da realização pessoal e afetiva. A valorização jurídica do afeto (forte influência nas separações judiciais e nas ações de filiação) MONOGAMIA (?)
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