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GABARITO ÉTICA AULAS 6 A 12

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AULA 6
Caso 1: Supremo garante prisão especial para advogado 
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou hoje (27) que o advogado A.J.A, acusado de falsificação de documento público e de crime de quadrilha, tem direito a ficar preso preventivamente em uma sala de Estado Maior ou a ser mantido em prisão domiciliar. Pela decisão, outro advogado, co-réu no processo, tem o mesmo direito, se estiver na mesma situação de A.J.A. A maioria dos ministros entendeu que a decisão proferida pela 2ª Vara Criminal de Registro, em São Paulo, que manteve o advogado em uma cela comum, afrontou julgamento do Supremo que considerou constitucional o inciso V do artigo 7º do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O dispositivo prevê o recolhimento de advogados alvo de prisão em sala de Estado Maior ou em prisão domiciliar, na falta da primeira. O advogado tem direito a esse tipo de prisão especial até que o processo contra ele chegue a uma conclusão final, sem possibilidade de recurso. Segundo a defesa, por decisão da primeira instância, o advogado estava preso em uma cela comum da cadeia Pública II de Juquiá, em São Paulo (SP). A decisão foi tomada em uma Reclamação (RCL 5212), instrumento jurídico utilizado para garantir o respeito e o cumprimento as decisões do STF. Notícias STF - Quinta-feira, 27 de Março de 2008 
 
Diante do caso exposto, responda:
O que podemos entender por sala de estado maior?
Informativo 596 do STF: 
(...) A Min. Cármen Lúcia, relatora, julgou procedentes as reclamações, para assegurar o cumprimento da norma prevista no art. 7º, V, da Lei 8.906/94 tal como interpretada pelo Supremo, devendo ser os reclamantes transferidos para uma sala de Estado-maior ou, na ausência dela, para a prisão domiciliar, até o trânsito em julgado da ação penal. Considerou que um dos advogados estaria preso numa cela especial do Centro de Operações Especiais da Capital, no Paraná, a qual, não obstante dotada de condições dignas, não constituiria uma sala com características e finalidades estabelecidas expressamente pela legislação vigente e acentuadas pela jurisprudência deste Tribunal. (...).
 
Qual a diferença entre a prerrogativa prevista no art. 7º, inciso IV, EOAB e aquela prevista no inciso V do mesmo artigo?
Na prerrogativa do inciso IV se destina aos crimes praticados no exercício profissional. No inciso V, trata-se de uma prerrogativa a todo e qualquer cidadão inscrito na OAB.
Caso 2: 
Prerrogativa da função: Advogado é livre para usar expressões durante defesa
As expressões utilizadas por advogado no exercício da profissão não podem ser consideradas injúria ou difamação, pois estão amparadas pela imunidade, prevista no artigo 7º da Lei. 8.906/94, do Estatuto da Advocacia. O entendimento é da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça. Os ministros, por maioria, concederam Habeas Corpus a um advogado para trancar a ação penal em que ele foi acusado de crime contra a honra de um juiz. Apesar de reconhecer a imunidade do advogado pelas expressões proferidas durante a defesa de um cliente, os ministros da 5ª Turma enfatizaram que ele pode responder em caso de excesso. “Eventuais excessos no exercício da citada prerrogativa profissional estão, de acordo com o mesmo dispositivo legal (Lei 8.906/94), sujeitos às sanções disciplinares pela Ordem dos Advogados do Brasil”, ressaltou o relator do processo, ministro Arnaldo Esteves Lima. O juiz alegou que as ofensas foram feitas durante a defesa da tese em que o advogado tentava comprovar a sua suspeição em um processo.
Segundo o relator, as palavras do o advogado “não denotam o dolo específico exigido para tipificação do delito de calúnia”, no caso, de imputar o crime de abuso de autoridade ao magistrado, uma vez que foram expostas, de acordo com o processo, com o claro propósito de corroborar a tese de suspeição do juiz. O ministro Arnaldo Esteves Lima destacou precedentes do STJ no mesmo sentido do seu voto. Entre os julgados, ele citou um de relatoria do ministro Gilson Dipp, segundo o qual, “a imunidade do advogado não é absoluta, restringindo-se aos atos cometidos no exercício da profissão, em função de argumentação relacionada diretamente à causa”. “Considerando que, na hipótese em apreço, as palavras que embasaram a propositura da ação penal privada foram proferidas por advogado no exercício de sua profissão, com o objetivo de fundamentar a tese de suspeição do magistrado à determinação de prisão ilegal, inexiste justa causa para o recebimento da queixa-crime”, finalizou o relator ao livrar o advogado de responder pelo crime de injúria e difamação. (Revista Consultor Jurídico, 5 de março de 2008) 
 
Diante do caso acima, explique:
Quais são os crimes alcançados pela imunidade expressa no art. 7º, § 2º do EOAB?
O art. 7º do EOAB, em seu parágrafo 2º observa que há imunidade quanto aos crimes de injúria e difamação. O crime de desacato foi excluído pelo STF no julgamento da ADI 1.127-9.
Como se posiciona diante de excessos cometidos pelos advogados?
A despeito da prerrogativa, a OAB avaliará eventual prática de infração ético-disciplinar pelos excessos que cometer, pois o advogado tem o dever de urbanidade.
Questões Objetivas:
 
1. É direito do advogado:
 
a) retirar-se, após comunicação protocolizada em juízo, do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após 30 minutos do horário designado, ainda que nele se encontre a autoridade que deva presidir tal ato.
b) retirar-se, após comunicação protocolizada em juízo, do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, decorridos 30 minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva presidir tal ato. 
c) retirar-se, independentemente de comunicação, do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após 30 minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva presidir tal ato.
d) retirar-se, independentemente de comunicação, do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após 30 minutos do horário designado, ainda que nele se encontre a autoridade que deva presidir tal ato.
 
2. Advogado especializado foi contratado para defender interesses de cliente que estava sendo investigado por supostos delitos. Decorridos alguns meses, o porteiro do prédio onde estava situado o escritório do advogado o avisou, às 6 horas da manhã, de que a polícia havia ingressado no local em busca de documentos. Considerando a situação hipotética acima, assinale a opção correta de acordo com a Lei federal 8.906/1994 — Estatuto da Advocacia e da OAB. 
 
a) A inviolabilidade do escritório é sagrada, não podendo a polícia ter agido como o fez.
b) A polícia poderia ter invadido o escritório de advocacia desde que o advogado estivesse sendo investigado juntamente com seu cliente. 
c) A polícia poderia ter ingressado no escritório desde que por ordem judicial expressa em mandado de busca e apreensão e respeitados documentos e dados cobertos com tutela de sigilo profissional.
d) A polícia, desde que munida de ordem judicial expressa em mandado de busca e apreensão, poderia ter ingressado no escritório do advogado e revistado o local sem quaisquer restrições.
 
3. Márcio, advogado em Brasília, pretende examinar, sem procuração, um processo administrativo, em curso na Câmara dos Deputados, que não está sujeito a sigilo. Nessa situação hipotética, à luz do Estatuto da OAB, Márcio:
 
a) poderá examinar os autos do processo administrativo, tomar apontamentos e obter cópia deles.
b)está legalmente impedido de examinar os autos do processo administrativo visto que não dispõe de procuração da parte interessada.
c) poderá examinar os autos do processo, mas não obter cópia deles, visto que não dispõe de procuração.
d)  está legalmente impedido de examinar os autos do referido processo visto que, sem procuração, só é permitido examinar autos de processo perante os órgãos do Poder Judiciário.
 
4.  Qual dos seguintes atos do advogado fere disposiçãoexpressa do Código de Ética e Disciplina da OAB: 
 
a) depor como testemunha, em juízo, sobre fato relacionado com seu cliente, com autorização deste; 
b) deixar de funcionar, num processo trabalhista, como advogado e preposto da empresa da qual é advogado-empregado; 
c) renunciar ao mandato de um cliente, contra a vontade do mesmo; 
d) cobrar honorários acima dos valores da tabela de Honorários da OAB. 
QUESTÃO 10
5.  O desagravo público é cabível quando: 
a) Um advogado, por qualquer motivo ou razão, é moralmente ofendido; 
b) Uma autoridade ou pessoa, com quem a Ordem é solidária, é ofendida; 
c) Um advogado é ofendido no exercício da profissão ou em razão dela; 
d)      A OAB queira pedir desculpas públicas a um advogado ou autoridade. 
 
6. Tendo em vista que os Advogados gozam de imunidade profissional no exercício de sua atividade, o que pode acontecer ao Advogado do réu que, numa Audiência de Instrução e Julgamento na 11ª Vara Cível do Rio de Janeiro, quando fazia a sustentação oral, ofendeu o Juiz que a presidia? 
 
a) Responderá a processo criminal, por desacato ao Juiz, e a processo disciplinar na OAB;
b) Será apenas processado pela OAB, pelas ofensas proferidas contra o Juiz;
c) Será apenas advertido pelo Juiz, que oficiará à OAB para a medida disciplinar que esta entender cabível;
d) Não sofrerá qualquer punição, face à imunidade profissional.
 
7. A quebra de sigilo profissional da advocacia poderá ocorrer quando: 
a) houver intimação da autoridade pública para depoimentos judiciais ou não;
b) o próprio cliente fizer por escrito solicitação nesse sentido ao advogado;
c) o advogado tiver que depor como testemunha, apenas em causa onde tenha atuado;
d) nenhuma das hipóteses anteriores autoriza a quebra de sigilo profissional.
 
 8. A comunicação do advogado com o cliente deverá ser de forma pessoal, reservada e: 
 a) pode ser proibida se o cliente estiver preso;
b) é direito do advogado mesmo que o cliente esteja preso e incomunicável;
c) quando o cliente estiver preso, deverá ser acompanhada por um agente policial que anotará o teor da conversa;
d) dependendo do entendimento do delegado ou autoridade correspondente, poderá ser restringida à comunicação escrita.
 
9. De acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB, ao advogado que exerça, em Brasília, a advocacia criminal perante o TJDF, o STJ e o STF é assegurado  
 a) ingressar livremente nas delegacias de polícia no horário de expediente, desde que na presença do delegado responsável.
 b) adentrar as salas de audiências de primeiro grau, desde que lhe seja dada autorização do magistrado que estiver respondendo pela respectiva vara.
 c) ingressar livremente na sala de sessões desses tribunais até mesmo além dos cancelos que dividem a parte reservada aos desembargadores e ministros. 
d) dirigir-se aos juízes criminais de primeiro grau em seus gabinetes de trabalho sempre em horário previamente agendado ou em outra condição que os tribunais determinarem.
QUESTÃO 3 
10. Assinale a única alternativa INCORRETA: 
 a) o advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período; 
b) não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito; 
c) dentre os direitos do advogado está o de ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da profissão ou em razão dela; 
d) o advogado tem o direito de examinar, em qualquer repartição policial, desde que munido da procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos. 
AULA 7
Caso 1 – Ética e o Advogado – Renato Ribeiro Velloso
 
Quando falamos sobre ética, temos a ideia da busca dos princípios e condutas justos, do comportamento ideal, do estudo dos quadros de valores e atos humanos. Definida como a ciência da moral. Advogados possuem o seu próprio Código de Ética Profissional, instituído pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. A lei 8906, de 04 de julho de 1994, estabeleceu o Estatuto da Advocacia e o Código de Ética e Disciplina, com normas e princípios que formam a consciência profissional do advogado e sua conduta. (...) A Ordem dos Advogados do Brasil, através do Código de Ética e Disciplina, regula os deveres do advogado para com a comunidade, cliente, outro profissional. Regula também a publicidade, a recusa de patrocínio, o dever de assistência jurídica, o dever geral de urbanidade e os respectivos procedimentos disciplinares.
Tendo uma grande preocupação com a imagem do advogado, com os reflexos de seus atos, etc. A conduta do advogado deve pautar-se além do Código de Ética, do Estatuto, Regulamento, mas também com os princípios da moral individual, social e profissional.
O profissional deve proceder de forma a merecer o respeito de todos, pois seu comportamento contribui para o prestígio ou desprestígio da classe, não esquecendo das virtudes éticas que Aristóteles sintetizou na "Ética a Nicômaco", saber, temperança, mansidão, franqueza, coragem, liberdade, magnanimidade e a justiça, que é a maior de todas.
Contudo, o que mais fortalece o prestígio de ser um advogado é a honestidade, pois sem ela sua conduta esta comprometida, o profissional tem a obrigação de prudência, devendo agir de acordo com as recomendações de seu cliente. Deve agir com decoro, urbanidade e polidez.
Sempre procurando a permanente qualificação, para cumprir com sua obrigação social, pois a incompetência, causa danos sociais e individuais, alguns deles irreversíveis.
O advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa. E obriga-se a cumprir rigorosamente os deveres consignados no Código de Ética e Disciplina, agindo com honra, honestidade, ética, prudência. Pois sua força esta na palavra e na autoridade moral que possuir.
(Disponível em: http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=175)
Analise o caso acima e, em seguida, responda:
 
Quais os princípios elencados no Código de Ética da Advocacia são destacados no texto acima?
Do Preâmbulo:
• Ser fiel à verdade para poder servir à Justiça como um de seus elementos essenciais; 
• Proceder com lealdade e boa-fé em suas relações profissionais e em todos os atos do seu ofício; empenhar-se na defesa das causas confiadas ao seu patrocínio, dando ao constituinte o amparo do Direito, e proporcionando-lhe a realização prática de seus legítimos interesses; 
• Comportar-se, nesse mister, com independência e altivez, defendendo com o mesmo denodo humildes e poderosos; 
• Exercer a advocacia com o indispensável senso profissional, mas também com desprendimento, jamais permitindo que o anseio de ganho material sobreleve à finalidade social do seu trabalho; 
Do art. 2º, CED:
•	Preservar a nobreza e a dignidade da profissão (art. 2º, parágrafo único, I, CED)
•	Atuar com destemor e independência (art. 2º, parágrafo único, II, CED)
• Deve o advogado tratar o público, os colegas, as autoridades e os funcionários do Juízo com respeito, discrição e independência, exigindo igual tratamento e zelando pelas prerrogativas a que tem direito ( art. 44, CED).
• Impõem-se ao advogado lhaneza, emprego de linguagem escorreita e polida, esmero e disciplina na execução dos serviços ( art. 45, CED).
Questões objetivas:
1. Assinale a assertiva incorreta segundo o Código de Ética e Disciplina da OAB.
 a) É direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, sem considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado. 
b) É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente. 
c) O substabelecimento do mandato com reserva de poderes é ato pessoal do advogado da causa. 
d) O substabelecimento do mandato sem reserva de poderes não exige o prévio e inequívoco conhecimento docliente. 
 2. Acerca das relações do advogado com o cliente e com seu colega de profissão, é correto afirmar: 
a) o advogado jamais deve abandonar uma causa em que, mesmo que seja por justo motivo e tenha seu cliente ciência de tal fato; 
b) é direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, sem considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado;
c) os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca, podem representar em juízo clientes de interesses opostos;
d)o advogado é permitido funcionar no mesmo processo, em determinadas situações, como patrono e preposto do empregador ou cliente. 
 
3. O advogado André Souza, OAB/RJ, foi procurado por um cliente para ingressar com uma ação de reparação por danos morais em face de uma prestadora de serviço público. Analisando a situação o advogado André Souza entendeu não ser cabível tal ação. De acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB qual o procedimento a ser adotado pelo advogado André Souza? 
a)Informar o cliente, de forma clara e inequívoca, quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão advir da demanda, e caso o cliente insista na demanda, ingressar com a referida ação. 
b)Ingressar com a referida ação, sem nada informar ao cliente, mesmo entendendo que seu cliente não logrará êxito. 
c)Substabelecer o mandato, sem reservas de poderes, para outro advogado que ingressará com ação de reparação por danos morais. 
d)Substabelecer o mandato, com reservas de poderes, para outro advogado que ingressará com ação de reparação por danos morais.
4. Paulo, advogado regularmente inscrito na OAB/PR, descobriu que seu potencial cliente João omitira-lhe o fato de já ter constituído o advogado Anderson para a mesma causa. Na situação apresentada, supondo-se que não se trate de medida judicial urgente e inadiável nem haja motivo justo que desabone Anderson, Paulo deve
 a) recusar o mandato, de acordo com imposições éticas, haja vista a existência de outro advogado já constituído. 
b) denunciar João ao Conselho Federal por litigância de má-fé.
c) notificar Anderson por intermédio da Comissão de Ética e Disciplina da OAB para que este se manifeste no prazo de quinze dias corridos e, caso Anderson não se manifeste, continuar defendendo os interesses de João em consonância com os preceitos éticos da advocacia.
d) denunciar Anderson ao Tribunal de Ética da OAB por omissão culposa.
 5. Acerca do que dispõe o Código de Ética e Disciplina da OAB a respeito das relações do advogado com seus clientes, julgue os itens a seguir.
 I - Sobrevindo conflitos de interesse entre constituintes e não estando acordes os interessados, deve o advogado, com a devida prudência e discernimento, optar por um dos mandatos, renunciando aos demais, resguardado o sigilo profissional. 
 II - O advogado, ao postular, judicial e extrajudicialmente, em nome de terceiros, contra ex-cliente ou ex-empregador, deve resguardar o segredo profissional e as informações reservadas ou privilegiadas que lhe tenham sido confiadas. 
 III - Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional ou reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca podem representar em juízo clientes com interesses opostos quando houver compatibilidade de interesses. 
 IV - O advogado deve abster-se de patrocinar causa contrária à ética, à moral e aos bons costumes, bem como atuar em demandas coletivas que questionem as autoridades constituídas ou a validade de ato jurídico em que tenha colaborado, orientado ou conhecido em consulta; da mesma forma, deve declinar seu impedimento ético quando tenha sido convidado pela outra parte, se esta lhe houver revelado segredos ou obtido seu parecer. 
 Estão certos apenas os itens 
a) I e II.
b) I e IV.
c)II e III.
d) III e IV. 
6. Júlio e Lauro constituíram o mesmo advogado para, juntos, ajuizarem ação de interesse comum. No curso do processo, sobrevieram conflitos de interesse entre os constituintes, tendo Júlio deixado de concordar com Lauro com relação aos pedidos. Nessa situação hipotética, deve o advogado
a)designar, com prudência e cautela, por substabelecimento com reservas, um advogado de sua confiança.
b)optar, com prudência e discernimento, por um dos mandatos, e renunciar ao outro, resguardando o sigilo profissional. 
c)manter com os constituintes contrato de prestação de serviços jurídicos no interesse da causa, resguardando o sigilo profissional.
d) assumir, com a cautela que lhe é peculiar, o patrocínio de ambos, em ações individuais.
AULA 8
Questões Objetivas
 1. Prescinde-se de constituição de advogado regularmente inscrito na OAB para o ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, no juizado especial cível,
 a)habeas corpus e mandado de segurança.
b)e mandado de segurança.
c) e habeas corpus.
d)habeas corpus e ação popular.
 2. Assinale a alternativa CORRETA:
a) os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados ou contadores.
b) cancela-se a inscrição do advogado, que assim o requerer ou ex-ofício, que passar a exercer em caráter temporário atividade incompatível com o exercício da advocacia. 
c) o advogado pode ingressar livremente nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte reservada, como também nas salas e dependências de audiências, secretarias e cartórios, sem a necessidade de prévia autorização do Magistrado ou do Serventuário de Justiça. 
d) o advogado que renunciar ao mandato continuará durante 15 (quinze) dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo. 
 
3. Assinale a alternativa CORRETA:
a) no seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce função social. 
b) no processo judicial, o advogado contribui na postulação de decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do julgador, mas seus atos não constituem múnus público.
c) o estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar todos os atos previstos no artigo 10 do Estatuto da Advocacia e da OAB, na forma do Regulamento Geral, isoladamente ou em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste. 
d) o advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os 15 (quinze) dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo. 
4. Assinale a opção correta de acordo com o Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB.
a) Considera-se efetivo exercício da atividade de advocacia a participação anual mínima em cinco atos privativos da profissão de advogado, em causas ou questões distintas.
b) Procurador de Estado está desobrigado de inscrever-se na OAB, visto que sua capacidade postulatória já deriva da própria assunção desse cargo público. 
c) Os honorários de sucumbência a que o advogado empregado faça jus, como regra, devem integrar o salário ou remuneração e, por isso, devem ser considerados para efeitos trabalhistas ou previdenciários. 
d) As funções de diretoria e de gerência jurídicas em qualquer empresa pública, privada ou paraestatal, inclusive em instituições financeiras, são privativas de advogado, permitindo-se, entretanto, seu exercício por quem não esteja inscrito regularmente na OAB. 
 5. Assinale a alternativa CORRETA:
a) o mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de tempo, desde que permaneça a confiança recíproca entre o outorgante e o seu patrono no interesse da causa. 
b) concluída a causa ou arquivado o processo, a cessação do mandato ocorre com a ciência do constituinte acerca do encerramento do feito ou com a prestação de contas, se for o caso.
c) o advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, ainda que por motivo justo ou paraadoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. 
d) os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca, podem representar em juízo clientes com interesses opostos, desde que haja expressa autorização dos constituintes. 
 
6. O estagiário regularmente inscrito pode praticar diversos atos de advocacia em conjunto com o advogado e outros sob responsabilidade deste. No entanto, ele não pode:
a) retirar e devolver autos, assinando a respectiva carga.
b) assinar em conjunto com o advogado petições diversas.
c) fazer parte, como sócio, de Sociedade de Advogados, regularmente inscrita na OAB.
d) isoladamente, exercer atos extrajudiciais, quando receber autorização ou substabelecimento do advogado.
7. É correto afirmar que o advogado:
a) não pode exercer concomitantemente a advocacia com qualquer outra profissão.
b) pode exercer a advocacia com algumas outras profissões, desde que correlatas, inclusive no mesmo espaço físico.
c) pode exercer a advocacia concomitantemente com outras profissões, salvo impedimentos e incompatibilidades, desde que não em conjunto ou conjuntamente, e nem anunciando, privada ou publicamente, tais atividades profissionais.
d) pode exercer a advocacia concomitantemente com outras profissões, inclusive fazendo publicidade, face a dispositivo constitucional que assegura livre exercício profissional.
8. Assinale a alternativa correta:
a) a extinção de mandato judicial se dá em 05 (cinco anos) anos, contados da data da sua outorga;
b) a extinção de mandato extrajudicial se dá em 02 (dois) anos, se nunca for utilizado;
c) os advogados, integrantes da mesma sociedade profissional, podem representar em juízo clientes opostos;
d) o decurso do tempo, não extingue o mandato judicial ou extrajudicial.
9. Assinale a afirmativa incorreta.
a) Considera-se efetivo exercício da atividade da advocacia a participação mínima em cinco atos privativos, em causas ou questões distintas.
b) A indicação dos representantes dos advogados nos juizados especiais deverá ser promovida pela subseção ou, na ausência, pelo Conselho Seccional. 
c) Havendo conflito de interesses entre seus constituintes, é facultado ao advogado optar por um dos mandatos, renunciando aos demais, resguardando o sigilo.
d) O advogado, sentindo falta de confiança do cliente, pode renunciar comunicando, após, o fato ao cliente.
 10. Quanto às relações do advogado com seu cliente, assinale a assertiva incorreta segundo o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil.
a) O advogado deve informar o cliente, de forma clara e inequívoca, quanto a eventuais riscos da sua pretensão e das consequências que poderão advir da demanda.
b) O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem conhecimento deste, salvo por motivo justo ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis.
c) Caso o cliente entenda por desistir da causa, ao advogado não se obriga a devolução de documentos recebidos no exercício do mandato.
d) O advogado não deve deixar ao abandono ou ao desamparo os feitos, sem motivo justo e comprovada ciência do constituinte.
 11. Assinale a afirmativa incorreta.
a) O advogado não pode aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo justo ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. 
b) O substabelecimento do mandato sem reserva de poderes não exige o prévio e inequívoco conhecimento do cliente. 
c) A renúncia ao patrocínio pelo patrono constituído, independentemente do pagamento da verba honorária pendente, desobriga o novo advogado a solicitar autorização do colega para receber procuração daquele cliente inadimplente. 
d) Ao advogado substabelecido com reserva de poderes é vedada a cobrança de honorários do cliente sem a intervenção do colega substabelecente.
 12. Em obediência ao que dispõe o Estatuto da Advocacia e da OAB, o advogado que, por motivos pessoais, não mais deseje continuar patrocinando determinada causa deve:
a) comunicar ao cliente a desistência do mandato e indicar outro advogado para a causa, o qual deve ser, obrigatoriamente, contratado pelo cliente.
b) renunciar ao mandato e continuar representando seu cliente por trinta dias, salvo se este constituir novo advogado antes do término do prazo.
c) fazer um substabelecimento sem reservas de poderes para outro advogado e depois comunicar o fato ao cliente.
d) comunicar ao cliente a renúncia ao mandato e funcionar no processo nos dez dias subsequentes, caso outro advogado não se habilite antes.
13. Em relação ao exercício da atividade de advocacia, assinale a assertiva incorreta segundo a Lei no 8.906/1994.
a) No exercício de sua profissão, o advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos limites da lei. 
b) O estagiário de advocacia regularmente inscrito na OAB não pode exercer atividades de consultoria e assessoria jurídicas, mesmo que em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste, posto que tais atividades são privativas do advogado. 
c) O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração desde que a apresente no prazo de 15 dias, prorrogável por igual período. 
d) O estatuto social de uma sociedade anônima só pode ser admitido a registro, nos órgãos competentes, se visado por advogado
14. Assinale a assertiva incorreta segundo o Código de Ética e Disciplina da OAB.
a) É direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, sem considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado. 
b) É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente. 
c) O substabelecimento do mandato com reserva de poderes é ato pessoal do advogado da causa. 
d) O substabelecimento do mandato sem reserva de poderes não exige o prévio e inequívoco conhecimento do cliente. 
15. Acerca das relações do advogado com o cliente e com seu colega de profissão, é correto afirmar: 
a) o advogado jamais deve abandonar uma causa em que, mesmo que seja por justo motivo e tenha seu cliente ciência de tal fato; 
b) é direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, sem considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado;
c) os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca, podem representar em juízo clientes de interesses opostos;
d) ao advogado é permitido funcionar no mesmo processo, em determinadas situações, como patrono e preposto do empregador ou cliente.
16. Considerando as hipóteses de incompatibilidade com a advocacia, é livre o exercício da profissão concomitantemente com outra legalmente reconhecida, exceto quando ocorrer hipótese de exercício concomitante com:
a) a de médico legista;
b) a profissão de corretor de seguros;
c) a profissão de corretor de imóveis;
d) a de médico do Serviço Público Federal.
 17. Um advogado teve sua inscrição cancelada. Marque a única hipótese de incompatibilidade superveniente que poderá resultar no cancelamento da inscrição: 
a) foi eleito (e empossado) Prefeito do Município de Niterói;
b) foi nomeado (e empossado) Secretário de Justiça do Estado do Rio de Janeiro;
c) foi nomeado (e empossado) Escrivão do 24° Ofício de Notas do Rio de Janeiro;
d) foi nomeado (e empossado) Presidente da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro.
 18. O advogado André Souza, OAB/RJ, foi procurado por um cliente para ingressar com uma ação de reparação por danos morais em face de uma prestadora de serviço público. Analisando a situação o advogado André Souza entendeu não ser cabível tal ação. De acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB qual o procedimento a ser adotado pelo advogado André Souza?
 a)Informar o cliente, de forma clara e inequívoca, quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão advirda demanda, e caso o cliente insista na demanda, ingressar com a referida ação. 
b)Ingressar com a referida ação, sem nada informar ao cliente, mesmo entendendo que seu cliente não logrará êxito.
c)Substabelecer o mandato, sem reservas de poderes, para outro advogado que ingressará com ação de reparação por danos morais.
d)Substabelecer o mandato, com reservas de poderes, para outro advogado que ingressará com ação de reparação por danos morais.
 19. Drª Cristina, advogada, recebeu procuração de sua cliente para propor ação de separação judicial, o que foi feito, depois de prolongada fase probatória, audiências e recurso a instância superior. Após o trânsito em julgado, com as expedições e registros de mandado de averbação competente e formal de partilha de bens, os autos foram arquivados. Após 15 meses, Drª Cristina foi procurada por essa mesma cliente, que lhe solicitou a propositura de ação de divórcio, entendendo esta que a contratação anterior se estenderia também a essa causa, apesar de nada constar na procuração e no contrato de honorários, restritos à separação judicial. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a norma em vigor. 
 a) Por se tratar de direito de família, o acessório (divórcio) acompanha o principal, a separação, sem necessidade de nova procuração.
b) Não é necessária nova procuração, mas devem ser cobrados novos honorários.
c) Uma vez concluída a causa ou arquivado o processo, presumem-se o cumprimento e a cessação do mandato, sendo necessária nova procuração para o pedido de divórcio e novo contrato de honorários. 
d) Não é necessária nova procuração desde que se proponha conversão da separação em divórcio, de forma consensual.
 20. Otaviano, advogado regularmente inscrito na OAB/GO, aguardava pregão para ato judicial. Após três horas do horário designado, certificou-se de que a autoridade que deveria presidir o ato não havia comparecido. Nessa situação hipotética, Otaviano estaria autorizado a
 a)requerer a suspensão do referido ato mediante representação ao tribunal de justiça.
b)retirar-se do recinto mediante comunicação protocolizada em juízo. 
c)retirar-se do recinto mediante representação do presidente da seccional.
d)embargar o referido ato mediante moção de repúdio do presidente da seccional.
 21. Paulo, advogado regularmente inscrito na OAB/PR, descobriu que seu potencial cliente João omitira-lhe o fato de já ter constituído o advogado Anderson para a mesma causa. Na situação apresentada, supondo-se que não se trate de medida judicial urgente e inadiável nem haja motivo justo que desabone Anderson, Paulo deve
 a) recusar o mandato, de acordo com imposições éticas, haja vista a existência de outro advogado já constituído. 
b) denunciar João ao Conselho Federal por litigância de má-fé.
c) notificar Anderson por intermédio da Comissão de Ética e Disciplina da OAB para que este se manifeste no prazo de quinze dias corridos e, caso Anderson não se manifeste, continuar defendendo os interesses de João em consonância com os preceitos éticos da advocacia.
d) denunciar Anderson ao Tribunal de Ética da OAB por omissão culposa.
 22. PAULO TEIXEIRA, Advogado inscrito na OAB-RJ, foi punido com uma pena de suspensão de 90 (noventa) dias. Durante o período da suspensão foi constituído pelo autor e ingressou no juízo cível com uma ação possessória, assinando a respectiva petição inicial. Qual a resposta correta?
a) Por ser Advogado, o ato processual praticado por Paulo Teixeira é válido, porém será ele novamente punido pela OAB-RJ por descumprir a pena de suspensão que lhe fora aplicada;
b) O ato processual praticado por Paulo Teixeira é anulável;
c) O ato processual praticado por Paulo Teixeira é anulável e poderá ele ser novamente punido pela OAB-RJ, por descumprir a pena de suspensão;
d) O ato processual praticado por Paulo Teixeira é nulo. 
 
 23. Advogado que promoveu ação negatória de paternidade, decretada improcedente, sendo convidado pelo menor para patrocinar ação de alimentos contra o pai,
 a) poderá aceitar o mandato, desde que preserve o sigilo profissional.
b) deverá comunicar ao antigo cliente, antes da aceitação do novo mandato.
c) poderá patrocinar os interesses do novo cliente, contra o anterior, após o prazo de dois anos.
d) deve abster-se de patrocinar ação de alimentos contra o ex-cliente.
24. A exigência do Exame de Ordem com objetivo de selecionar, pela aferição de conhecimentos jurídicos básicos, os bacharéis aptos ao exercício da advocacia e a sua regulamentação, é imposição do
a) Conselho Seccional da OAB e regulamentação pela Comissão de Exame de Ordem.
b) Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil e regulamentação pelo Conselho Seccional da OAB.
c) Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil e regulamentação pelo Conselho Federal da OAB.
d) Conselho Federal da OAB e regulamentação pelos Conselhos Seccionais da OAB.
 25. Júlio e Lauro constituíram o mesmo advogado para, juntos, ajuizarem ação de interesse comum. No curso do processo, sobrevieram conflitos de interesse entre os constituintes, tendo Júlio deixado de concordar com Lauro com relação aos pedidos. Nessa situação hipotética, deve o advogado
a)designar, com prudência e cautela, por substabelecimento com reservas, um advogado de sua confiança.
b)optar, com prudência e discernimento, por um dos mandatos, e renunciar ao outro, resguardando o sigilo profissional. 
c)manter com os constituintes contrato de prestação de serviços jurídicos no interesse da causa, resguardando o sigilo profissional.
assumir, com a cautela que lhe é peculiar, o patrocínio de ambos, em ações individuais.
26. Considere-se que João, procurador municipal, concursado, tenha recebido determinação de seu superior hierárquico para adotar determinada tese jurídica da qual ele, João, discordasse por atentar contra a legislação vigente e jurisprudência consolidada, inclusive, tendo João emitido sua opinião, anteriormente, em processos e artigos doutrinários de sua lavra, sobre o mesmo tema. Nessa situação, João poderia ter recusado tal determinação?
 
a) Sim, lastreado em sua liberdade e independência e, também, porque a adoção da mencionada tese jurídica afrontaria posicionamento anterior seu. 
b) Não, porque, sendo detentor de cargo público, ele teria o dever de atender aos interesses maiores da administração pública.
c) Não, pois o conceito de liberdade e independência é exclusivo aos advogados particulares, que podem, ou não, aceitar uma causa.
d) Sim, visto que inexiste hierarquia entre procuradores municipais concursados.
 
27. É direito do advogado:
a) retirar-se, após comunicação protocolizada em juízo, do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após 30 minutos do horário designado, ainda que nele se encontre a autoridade que deva presidir tal ato.
b) retirar-se, após comunicação protocolizada em juízo, do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, decorridos 30 minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva presidir tal ato. 
c) retirar-se, independentemente de comunicação, do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após 30 minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva presidir tal ato.
d) retirar-se, independentemente de comunicação, do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após 30 minutos do horário designado, ainda que nele se encontre a autoridade que deva presidir tal ato.
28. Advogado especializado foi contratado para defender interesses de cliente que estava sendo investigado por supostos delitos. Decorridos alguns meses, o porteiro do prédio onde estava situado o escritório do advogado o avisou, às 6 horas da manhã, de que a polícia havia ingressado no local em busca de documentos. Considerando a situação hipotética acima, assinale a opção correta de acordo com a Lei Federal 8.906/1994 ? Estatuto da Advocaciae da OAB.
a) A inviolabilidade do escritório é sagrada, não podendo a polícia ter agido como o fez.
b) A polícia poderia ter invadido o escritório de advocacia desde que o advogado estivesse sendo investigado juntamente com seu cliente. 
c) A polícia poderia ter ingressado no escritório desde que por ordem judicial expressa em mandado de busca e apreensão e respeitados documentos e dados cobertos com tutela de sigilo profissional.
d) A polícia, desde que munida de ordem judicial expressa em mandado de busca e apreensão, poderia ter ingressado no escritório do advogado e revistado o local sem quaisquer restrições.
29. Márcio, advogado em Brasília, pretende examinar, sem procuração, um processo administrativo, em curso na Câmara dos Deputados, que não está sujeito a sigilo. Nessa situação hipotética, à luz do Estatuto da OAB, Márcio
a) poderá examinar os autos do processo administrativo, tomar apontamentos e obter cópia deles.
b)está legalmente impedido de examinar os autos do processo administrativo visto que não dispõe de procuração da parte interessada.
c) poderá examinar os autos do processo, mas não obter cópia deles, visto que não dispõe de procuração. 
d) está legalmente impedido de examinar os autos do referido processo visto que, sem procuração, só é permitido examinar autos de processo perante os órgãos do Poder Judiciário.
30. Qual dos seguintes atos do advogado fere disposição expressa do Código de Ética e Disciplina da OAB:
a) depor como testemunha, em juízo, sobre fato relacionado com seu cliente, com autorização deste; 
b) deixar de funcionar, num processo trabalhista, como advogado e preposto da empresa da qual é advogado-empregado;
c) renunciar ao mandato de um cliente, contra a vontade do mesmo;
d) cobrar honorários acima dos valores da tabela de Honorários da OAB.
31. Mário, advogado regularmente inscrito na OAB ? GO, foi constituído pela professora municipal Maria da Penha para atuar no processo de separação litigiosa contra Caio Tício, abastado fazendeiro. Ao perceber o desequilíbrio financeiro entre as partes e o efeito nefando do poder econômico de Caio, Mário resolveu revelar ao juízo, sem a autorização prévia de Maria da Penha, confidências feitas por ela a respeito da vida privada de Caio. Considerando a situação hipotética apresentada e o que dispõe o Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta.
a) Mário deve pedir, preliminarmente, que sua constituinte e Caio se retirem da sala e deve informar, oralmente, o juiz acerca dos motivos que o levaram a divulgar as informações comprometedoras, e, durante a audiência de instrução e julgamento, será conferido a Caio o direito de resposta. 
b) As confidências feitas a Mário por Maria da Penha poderiam ser utilizadas, nos limites da necessidade da defesa, desde que mediante autorização da constituinte. 
c) Mário só poderia comunicar tais informações ao juiz, de modo sigiloso e sem conhecimento das partes.
d) Mário deve garantir que as informações a respeito da vida particular de Caio cheguem, de forma anônima, ao conhecimento do juízo, sem que nenhum dos envolvidos possa saber de onde partiu a denúncia.
32. De acordo com o Estatuto da OAB, o documento de identidade profissional, na forma prevista no Regulamento Geral, é de uso
a)facultativo, pois não constitui prova de identidade civil para fins legais. 
b)obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estagiário e constitui prova de identidade civil para todos os fins legais. 
c)obrigatório no exercício da atividade de advogado, porém facultativo para os estagiários. 
d)obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estagiário, embora não constitua prova de identidade civil para fins legais.
33. O advogado conhecedor de fatos que lhe foram confidenciados por seu cliente, em razão de seu ofício, deverá
a) revelá-los quando chamado a depor em Juízo.
b) revelá-los quando chamado a depor em Juízo, desde que autorizado pelo cliente.
c) não os revelar quando chamado a depor em Juízo, ainda que autorizado pelo cliente.
d) revelá-los quando chamado a depor em Juízo, ainda que não autorizado pelo cliente, desde que para elucidar fato criminoso.
34. Numa audiência de instrução e julgamento na 48º Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro, quando fazia sustentação oral, o Advogado do réu injuriou o Advogado do autor. Pergunta-se: O que pode acontecer ao Advogado do réu?
a) Ser advertido pelo Juiz que presidia aquela audiência, pela injúria proferida;
b) Ser processado criminalmente pelo ofendido, pelo crime de injúria;
c) Ser processado criminalmente e disciplinarmente, pela injúria proferida;
d) Ser processado criminalmente, disciplinarmente e civilmente, pela injúria proferida;
 
35. O desagravo público é cabível quando:
 a) Um advogado, por qualquer motivo ou razão, é moralmente ofendido;
b) Uma autoridade ou pessoa, com quem a Ordem é solidária, é ofendida;
c) Um advogado é ofendido no exercício da profissão ou em razão dela;
d) A OAB queira pedir desculpas públicas a um advogado ou autoridade.
 
36. A comunicação do advogado com o cliente deverá ser de forma pessoal, reservada e: 
 
a) pode ser proibida se o cliente estiver preso;
b) é direito do advogado mesmo que o cliente esteja preso e incomunicável;
c) quando o cliente estiver preso, deverá ser acompanhada por um agente policial que anotará o teor da conversa;
d) dependendo do entendimento do delegado ou autoridade correspondente, poderá ser restringida à comunicação escrita.
 
37. Assinale a única alternativa incorreta:
 
a) o advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período; 
b) não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito; 
c) dentre os direitos do advogado está o de ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da profissão ou em razão dela; 
d) o advogado tem o direito de examinar, em qualquer repartição policial, desde que munido da procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos.
 
 38. O advogado JOSÉ DA SILVA, com inscrição principal (e única na OAB/RJ), foi procurado por um cliente para patrocinar uma causa cível na Comarca de Juiz de Fora/MG. Pergunta-se: O que José da Silva pode fazer? 
 
a) Ele só pode patrocinar aquela causa se fizer uma inscrição suplementar na OAB/MG;
b) Ele pode patrocinar aquela causa sem nada fazer na OAB/MG;
c) Ele pode patrocinar aquela causa sem fazer inscrição suplementar na OAB/MG, mas é obrigado a comunicar aquele patrocínio à OAB/MG;
d) Ele só pode patrocinar aquela causa se transferir sua inscrição para a OAB/MG.
 
 39. Sobre a inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, é correto afirmar: 
 
a) Admite-se o licenciamento por doença mental curável, assim reconhecida por sentença judicial em processo de interdição;
b) O advogado tem direito adquirido ao exercício da advocacia após aperfeiçoada sua inscrição, que é insuscetível de cancelamento mesmo diante de prova de inidoneidade moral superveniente;
c) A indicação do número de inscrição na OAB em documento elaborado pelo advogado no exercício de sua atividade é substituível pela indicação do número de sua identidade civil ou de inscrição no CPF/MF;
d) Permite-se ao ex-advogado inscrever-se novamente na OAB, sem restaurar, entretanto o número da inscrição anterior.
 
 40. O Regulamento Geral da OAB determina que o requerente à inscrição principal no quadro de advogados está obrigado a prestar, perante o Conselho Seccional, a Diretoria ou o Conselho da Subseção, o compromisso de ?exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, ajustiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas?. Esse compromisso deve ser prestado:
 
a) Pessoalmente; 
b) Pode ser prestado por procuração;
c) Pode ser prestado por escrito, na impossibilidade do compromissando de exercê-lo pessoalmente;
d) Pode ser prestado através do cônjuge, na impossibilidade de ser feito pessoalmente.
AULA 9
Caso 1 - Advogado negligente pode responder por danos morais e materiais de cliente lesado
 O advogado contratado pode ser processado por causar danos morais e materiais ao cliente se houver agido com negligência na condução do processo. A conclusão foi manifestada em voto da ministra Nancy Andrighi, durante julgamento na Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O recurso especial era da cliente de um advogado de Minas Gerais. Na ação de indenização, ela alegou que o advogado teria agido com negligência numa ação reivindicatória movida contra ela, por dois motivos. O primeiro, ele não teria defendido adequadamente seu direito de retenção por benfeitorias, o que teria causado a perda do imóvel em disputa. Em segundo, o advogado teria deixado transcorrer o prazo para apelação sem se manifestar. 
A Justiça estadual mineira considerou o pedido parcialmente procedente, somente para condenar o advogado ao pagamento de danos morais fixados em R$ 2 mil. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ainda destacou que foi um "erro crasso" do advogado a perda do prazo recursal, já que a cliente manifestou vontade de recorrer. No STJ, a ministra Nancy Andrighi destacou a natureza contratual do vínculo do advogado com o cliente. No entanto, ressaltou que a obrigação do profissional não é de resultado, mas de meio. Quer dizer que, ao aceitar a causa, o advogado obriga-se a conduzir o processo com diligência, mas não tem dever de entregar resultado certo. 
No processo em julgamento, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) considerou que não houve negligência do advogado quando à retenção por benfeitorias. A ministra Nancy entendeu que analisar esse ponto revolveria fatos e provas, o que não é possível ao STJ. Além disso, posteriormente à ação perdida pela cliente, foram movidas outras duas a respeito do mesmo imóvel, em razão das quais ela recebeu valores indenizatórios referentes a benfeitorias e aluguéis, descaracterizando a perda da chance. O resultado foi a não-ocorrência de dano material, neste caso especificamente. 
Quanto à perda do prazo, no entanto, foi constatada a negligência do advogado e, por isso, o TJMG mandou indenizar por dano moral. Para a ministra relatora, houve consequências não-patrimoniais da perda de prazo, já que isso retirou da cliente a chance de continuar vivendo na residência que, por longo período, foi sua casa. Por isso, foi correta a condenação do advogado pelos danos morais (Processo REsp 1079185. STJ. Disponível em: http://ambito-juridico.jusbrasil.com.br/)
A partir da leitura do caso acima, responda:
 1)Qual o tipo de responsabilidade civil que se desvela na relação cliente-advogado?
O advogado, ao ter um lugar especial na Constituição, possui uma responsabilidade civil contratual, na forma do art. 32, caput do EOAB, com obrigações pré-contratuais e pós-contratuais. A obrigação pré-contratual nasce no momento das tratativas em que se desvela o princípio da informação e o sigilo profissional. A pós-contratual no sigilo e na prestação de contas, na forma do art. 9º do CED.
2)No caso acima encontramos os elementos caracterizadores da responsabilidade civil do advogado? Quais? Por quê?
Os elementos são: Primeiramente, a omissão ou ação violadora de um direito do cliente. Em segundo lugar, a existência de um dano causado, um nexo entre o ato ou omissão e o dano. Em terceiro, o dolo ou culpa do advogado (VIEIRA Jr., 2003, p. 15).
Temos duas passagens: 1)“ela alegou que o advogado teria agido com negligência numa ação reivindicatória movida contra ela, por dois motivos. O primeiro, ele não teria defendido adequadamente seu direito de retenção por benfeitorias, o que teria causado a perda do imóvel em disputa. Em segundo, o advogado teria deixado transcorrer o prazo para apelação sem se manifestar.” 2) “que foi um "erro crasso" do advogado a perda do prazo recursal, já que a cliente manifestou vontade de recorrer.”
Questões Objetivas:
1. Em relação à publicidade, considere as assertivas abaixo. 
I - No anúncio dos serviços profissionais, o advogado pode referir títulos ou qualificações profissionais, mesmo que não se relacionem com a profissão de advogado. 
II - É proibido ao advogado vincular, direta ou indiretamente, qualquer espécie de cargo ou função pública ou relação de emprego ou patrocínio que tenha exercido, a fim de captar clientela. 
III - O uso da expressão escritório de advocacia Independe de outras indicações, não sendo contrário ao Código de Ética sua veiculação em placas ou anúncios publicitários desacompanhados do número de registro da sociedade de advogados ou do advogado responsável, conforme o caso. 
Quais são corretas de acordo com o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil? 
(A) Apenas I 
(B) Apenas II 
(C) Apenas III 
(D) I, II e III
2. A publicidade feita por advogados, desde que autorizada por agências especializadas, é admitida: 
a)apenas com ilustrações e desenhos com cores discretas; 
b)com pequena fotografia, desde que acompanhada do símbolo da OAB; 
c)com finalidade informativa, contendo os títulos e qualificações do profissional; 
d)o advogado não pode fazer qualquer tipo de anúncio profissional. 
3. O advogado André Souza, OAB/RJ, foi procurado por um cliente para ingressar com uma ação de reparação por danos morais em face de uma prestadora de serviço público. Analisando a situação o advogado André Souza entendeu não ser cabível tal ação. De acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB qual o procedimento a ser adotado pelo advogado André Souza que configura uma responsabilidade pré-contratual? 
a)Informar o cliente, de forma clara e inequívoca, quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão advir da demanda, e caso o cliente insista na demanda, ingressar com a referida ação. 
b)Ingressar com a referida ação, sem nada informar ao cliente, mesmo entendendo que seu cliente não logrará êxito. 
c)Substabelecer o mandato, sem reservas de poderes, para outro advogado que ingressará com ação de reparação por danos morais. 
d)Substabelecer o mandato, com reservas de poderes, para outro advogado que ingressará com ação de reparação por danos morais.
4. Assinale a opção correta quanto a publicidade na advocacia. 
a)O advogado em entrevista à imprensa pode mencionar seus clientes e demandas sob seu patrocínio. 
b)É permitida a divulgação de informações sobre as dimensões, qualidade ou estrutura do escritório de advocacia. 
c)É permitida a ampla divulgação de valores dos serviços advocatícios. 
d)É permitido o anúncio em forma de placa de identificação do escritório apenas no local onde este esteja instalado.
5. A participação do advogado em programa de televisão, respondendo sobre temas jurídicos: 
a) é irrestrita; 
b) é proibida; 
c) deve ser limitada a esclarecimentos sobre questão jurídica, sem propósito de promoção pessoal ou profissional, podendo versar sobre métodos de trabalho usados por outros profissionais, desde que se abstenha de criticá-los; 
d) deve ser limitada a esclarecimento sobre questão jurídica, sem propósito de promoção pessoal ou profissional, abstendo-se de versar sobre métodos de trabalho usados por outros profissionais.
AULA 10
Caso 1: Advogado não está subordinado ao cliente
 O TST (Tribunal Superior do Trabalho) decidiu que a relação entre um advogado e seu cliente é uma relação de consumo, e não de trabalho. Por isso, as ações de cobrança de honorários advocatícios devem ser ajuizadas na Justiça comum, e não na trabalhista.
De acordo com a primeira Turma do TST, a Súmula 363determina que compete à Justiça Estadual processar e julgar ações de cobrança ajuizada por profissionais liberais contra clientes, que remete então os autos à justiça comum.
Segundo os autos, os dois advogados contestaram o entendimento regional com base na ampliação da competência da Justiça do Trabalho introduzida pela Reforma do Judiciário Emenda Constitucional 45/2004, mas o argumento foi rejeitado. 
Para o relator Walmir Oliveira da Costa, a competência da justiça trabalhista, ampliada pela EC 45/2004, abrange as ações oriundas da relação de trabalho e as controvérsias dela decorrentes.
Segundo o magistrado, a ação de cobrança de honorários advocatícios ajuizada por profissional liberal contra cliente decorre de relação de consumo regulada pelo Código de Defesa do Consumidor, tipo de prestação de serviços autônomo em que o fornecedor mantém o poder de direção sobre a própria atividade. 
O ministro ressaltou que a controvérsia sobre se a ação de cobrança de honorários advocatícios se insere no conceito de relação de trabalho ou se tem caráter de consumo já foi esclarecida pelo STJ, a quem cabe, de acordo com a Constituição federal, julgar conflitos de competência. 
O entendimento do STJ é o de que, nas ações de cobrança de honorários em função de contrato de prestação de serviços por profissional autônomo discute-se obrigação contratual de direito civil, não havendo pedido de reconhecimento de relação de emprego ou de pagamento de verbas rescisórias. Além disso, o profissional liberal não está subordinado ao seu cliente, e com ele não estabelece vínculo empregatício. (Disponível em: www. ultimainstancia.uol.com.br - 13/05/2009
 Leia atentamente o texto acima e responda com fundamentação legal:
A decisão do TST foi correta ao considerar que o serviço prestado pelo advogado se insere na relação de consumo?
Para responder à questão vale observar os argumentos do Ministro do STJ, Cesar Asfor Rocha, no Resp. nº 532.377/RJ, em que se afirma a impossibilidade de configurar a relação advogado-cliente como uma relação de consumo e, dentre os argumentos, destacamos: Não se trata de atividade fornecida no mercado de consumo; há a vedação à captação de causas ou a utilização de agenciador; os art. 31, § 1º e 34, III e IV, do EOAB, evidenciam natureza incompatível com a atividade de consumo. Neste mesmo sentido, Vieira Jr. (2203, p. 85) observa que a advocacia guarda uma função constitucional com impedimentos quanto à publicidade. E mais. Não exerce atividade de prestação de serviço massificada. Trata-se de obrigação contratual, mas regida por lei especial, a Lei 8.906/94.
Quais os tipos de honorários estabelecidos no Estatuto?
Tipos de honorários advocatícios são: convencionados/contratados: pactuado entre o cliente o advogado. Critério mínimo: tabela da OAB; arbitrados judicialmente: na hipótese de falta de estipulação ou acordo entre advogado e cliente, ou quando o advogado patrocina juridicamente necessitado na ausência da defensoria pública. Serão fixados pelo Juiz tomando como critério a tabela de honorários e o art. 36 do CED. Serão pagos pelo Estado. Os de sucumbência que são aqueles concedidos por sentença, nas ações judiciais. Trata-se de direito autônomo do advogado. (art. 20, § 3º do CPC).
Quais os critérios sugeridos pelo CED para a estipulação dos honorários?
a) a relevância, a complexidade da causa;
b) o trabalho e o tempo necessário;
c) possíveis impedimentos para atuar em outra causa;
d) o valor da causa e a condição econômica do cliente;
e) o caráter da intervenção: habitual ou permanente;
f) lugar da prestação do serviço;
g) renome do profissional;
h) a praxe do foro sobre trabalhos análogos.
Questões Objetivas:
 
1. Marque a alternativa INCORRETA: o prazo prescricional da ação de cobrança de honorários advocatícios conta-se:
a) da sentença que fixar os honorários sucumbenciais;
b) da ultimação do serviço extrajudicial;
c) da desistência ou transação;
d) da renúncia ou revogação do mandato.
 
2. Salvo estipulação em contrário:
a) metade dos honorários é devida na contratação do serviço e a outra metade quando for concluído o trabalho.
b) um terço dos honorários é devido no início do serviço, outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no final.
c) um quarto dos honorários é devido na contratação, outro quarto na proposição da ação, outro na decisão e o restante quando for concluído o trabalho.
d) não há regra legal para o pagamento dos honorários quando as parte nada estipularem a respeito, devendo o advogado recorrer a arbitramento judicial. 
 
3. Referentemente à cobrança de honorários advocatícios, assinale a opção correta. 
A) A decisão judicial que arbitrar honorários e o contrato escrito que o estipular são títulos executivos e constituem crédito privilegiado na falência e na liquidação extrajudicial, entre outras situações. 
B)A ação de cobrança de honorários prescreve em cinco anos, sendo o prazo contado, necessariamente, a partir do vencimento do contrato, cuja juntada é imprescindível. 
C)O prazo prescricional da ação de cobrança de honorários depende do tipo de trabalho profissional contratado e é contado a partir do trânsito em julgado da decisão que os fixar. 
D)O advogado substabelecido com reserva de poderes pode cobrar honorários proporcionais ao trabalho realizado, sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento.
 
4. O Código de Ética e Disciplina da OAB permite ao Advogado: 
a)Estipular os seus honorários em valores inferiores aos da Tabela de Honorários elaborada pela OAB; 
b)Divulgar a lista de seus clientes e suas causas, exceto as que corram em segredo de justiça; 
c)Substabelecer a um Colega, com reservas, o mandato judicial, sem conhecimento do Cliente/outorgante; 
d) Contratar seus honorários com a cláusula quota litis, para receber, em pagamento de seu trabalho profissional, um automóvel arrolado no processo de inventário que advoga. 
 
5. Um Advogado ajustou verbalmente com seu cliente os honorários advocatícios de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para o patrocínio de um processo de inventário. Concluído o trabalho profissional, aquele Advogado não conseguiu receber, amigavelmente, os honorários ajustados. Pergunta-se: Qual a medida judicial correta para o Advogado receber aqueles honorários? 
a)A Execução por Quantia Certa 
b)A Execução de Honorários no Juizado Especial Cível 
c)A Ação de Cobrança de Honorários, pelo Procedimento Ordinário 
d)A Ação de Cobrança de Honorários, pelo Procedimento Sumário
 
 
6. Assinale a afirmativa incorreta. 
(A) Os honorários sucumbenciais são cumulativos com os honorários contratados. 
(B) Os honorários sucumbenciais constituem direito autônomo, podendo o advogado executar a sentença nessa parte. 
(C) Tratando-se de advogado empregado de sociedade de advogados, a regra geral determina que os honorários de sucumbência sejam partilhados na forma do acordo estabelecido entre ela e seus advogados empregados. 
(D) Revogando o cliente o mandato judicial por sua exclusiva vontade e pagando ao advogado a verba honorária contratada, fica afastado o direito do profissional a receber, ao término da ação, eventual verba honorária, calculada proporcionalmente ao serviço prestado, pois ela será destinada exclusivamente ao patrono que o substituiu.
 
7. No que se refere a honorários advocatícios, assinale a opção correta. 
a)No sistema de quota litis, não é possível a cumulação desta com os honorários de sucumbência. 
b)Inexistindo contrato escrito de honorários, está implícito que o advogado receberá, apenas, os honorários de sucumbência. 
c)O advogado substabelecido com reserva pode cobrar os honorários diretamente do cliente, sem intervenção daquele que lhe substabeleceu. 
d)A ação de cobrança de honorários prescreve em cinco anos, a contar do trânsito em julgado da decisão que o fixar, entre outras hipóteses previstas no Estatuto da Advocacia.
 
8. Advogado substabelecido com reservade poderes que iniciou e finalizou a causa, com êxito absoluto, não tendo recebido do cliente a última parcela dos honorários contratados, e com direito aos honorários de sucumbência arbitrados pelo Juiz: 
a) pode cobrar somente os honorários de sucumbência; 
b) pode cobrar livremente s honorários contratados e os de sucumbência; 
c) não pode cobrar honorários sem a intervenção do substabelecente; 
d) não pode cobrar honorários sem a autorização do mandante.
AULA 11
Caso 1 : Procuração e Sociedade de Advogados
 
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE PROCURAÇÃO CONFERINDO PODERES AOS ADVOGADOS QUE SUBSCREVERAM A PETIÇÃO RECURSAL. APRESENTAÇÃO EXTEMPORÂNEA. INAPLICABILIDADE DO ART. 13 DO CPC. De acordo com a jurisprudência desta Corte, o recurso interposto por advogado sem procuração nos autos é inexistente. Ademais, não se aplica ao recurso extraordinário o disposto no art. 13 do Código de Processo Civil. Tratando-se de serviços advocatícios prestados por sociedade de advogados, as procurações devem ser outorgadas individualmente aos causídicos e não à sociedade de advogados. Agravo regimental a que se nega provimento. (RE-AgR 543289 / SP - SÃO PAULO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA Julgamento: 03/03/2009) 
Analise o caso acima e responda com fundamentação legal:
Poderá a sociedade de advogados receber poderes através de procuração para representar alguém em juízo?
a) Poderá a sociedade de advogados receber poderes através de procuração para representar alguém em juízo?
 
A natureza jurídica da sociedade de advogados e de sociedade simples e a personalidade jurídica é obtida com o registro dos atos constitutivos no Conselho Seccional do local da sede da sociedade. Como uma sociedade de advogados não tem capacidade postulatória, as procurações deverão ser outorgadas aos advogados individualmente. Não há procuração em nome de Sociedade.
Questões Objetivas:
 
1. No Contrato Social de uma Sociedade de Advogados não se admite cláusula contendo: 
a) A permissão de advogar autonomamente (fora da sociedade), apenas para o sócio/advogado mais antigo; 
b) O exercício da advocacia cível, criminal, trabalhista e tributária, bem como a administração e corretagem de imóveis, como seu objeto social; 
c) A denominação da sociedade com os nomes abreviados de dois sócios; 
d) A duração da sociedade por prazo indeterminado. 
 
2. No tocante à sociedade de advogados, assinale a opção correta. 
 
a) A sociedade de advogados pode associar-se com advogados apenas para participação nos resultados, sem vínculo de emprego. 
b)Com o falecimento do sócio que dava nome à sociedade de advogados, o conselho seccional deverá notificar de imediato os demais sócios para a alteração do ato constitutivo, independentemente de previsão de permanência do nome do sócio falecido. 
c) Os advogados associados não respondem pelos danos causados diretamente ao cliente, sendo essa responsabilidade exclusiva dos sócios do escritório. 
d) Ainda que condenado judicialmente por dano causado a cliente, o advogado não deverá sofrer qualquer sanção disciplinar no âmbito da OAB. 
 
3. Um grupo de colegas recém-admitidos na OAB optaram por reunir-se informalmente em sociedade para reduzir custos, dividir despesas e buscar, cada qual atuando em áreas diferentes, tornar o escritório multidisciplinar. Escolhido o local, confeccionaram placa informativa com os sobrenomes de cada qual deles, acrescentando a expressão ?advocacia multidisciplinar?. Assinale a alternativa incorreta. 
 
(A) É possível aos advogados reunirem-se em um local, dividindo despesas, mas é vedado apresentarem-se como sociedade de advogados, posto que não registrada na Ordem como tal. 
(B) não é permitido o uso dos sobrenomes dos advogados em placa indicativa do escritório de advocacia acrescida de nome fantasia. 
(C) É permitido ao advogado participar de mais de uma sociedade de advogados pertencentes à Seccional da OAB, desde que estejam devidamente inscritas na Ordem. 
(D) Deve constar, na placa indicativa da sociedade de advogados, seu número de registro na OAB e, no caso de apresentar os nomes dos advogados, é necessário o número da OAB de cada qual. 
 
4. Em relação às sociedades de advogados, considere as assertivas abaixo. 
 
I - Não são admitidas a registro nem podem funcionar as sociedades de advogados que, entre outras limitações, realizem atividades estranhas à advocacia. Verdade 
II - É proibida a inscrição de uma sociedade de advogados em que não constem, em sua razão social, os nomes de todos os sócios. 
III - O advogado tem o direito de integrar o quadro societário de mais de uma sociedade de advogados na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional onde estejam elas registradas. 
Quais são corretas de acordo com a Lei no 8.906/1994? 
(A) Apenas I 
(B) Apenas III 
(C) Apenas II e III 
(D) I, II e III 
 
5. Acerca dos honorários profissionais previstos no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. 
a) O trabalho do advogado e o tempo necessário ao serviço profissional são elementos que devem ser atendidos para a fixação dos honorários advocatícios. 
b) Os honorários advocatícios são tabelados nacionalmente e obedecem ao critério de fixação de preços com base no valor da causa, não tendo relevância a condição econômica do cliente. 
c) Os honorários advocatícios para as causas de família e do direito do trabalho podem ser previstos em contrato escrito ou verbal. 
d) A cobrança judicial dos honorários advocatícios deve ser feita pelo próprio profissional contratado. 
 
6. Sobre as Sociedades de advogados, assinale a alternativa correta: 
 
a) o registro das sociedades de advogados pode dar-se tanto perante o Conselho Estadual da OAB em cuja base territorial tiver sede, bem como, alternativamente, perante a Junta Comercial do Estado em que tiver a sua sede; 
b) o advogado pode participar de tantas sociedades de advogados quantas desejar, desde que devidamente registrado junto à OAB; 
c) a sociedade de advogados pode revestir-se de qualquer forma mercantil ou societária prevista no Código Civil ou no Código Comercial; 
d) os sócios de uma mesma sociedade de advogados não poderão representar em juízo clientes que tenham interesses opostos. 
 
7. Visando diminuir custos operacionais e ampliação do campo de atuação, advogado de várias áreas de especialização do Direito resolveram estabelecer sociedade de advogados incluindo sócios de outras atividades correlatas, como administrador de empresas, economistas e auditores. Esse tipo de sociedade: 
 
a) exige registro antecipado na Comissão de Sociedade de Advogados da OAB; 
b) não é admitido pela OAB; 
c) deverá ser registrado apenas no registro Civil das Pessoas Jurídicas do estado de São Paulo; 
d) terá de obter aprovação prévia do tribunal de Ética e Disciplina da OAB. 
 
8. O mandato para o advogado, para agir em juízo: 
a) não pode ser outorgado exclusivamente para uma sociedade de advogados. 
b) pode ser outorgado exclusivamente para uma sociedade de advogados, hipótese em que ficam automaticamente habilitados apenas os sócios. 
c) pode ser outorgado exclusivamente para uma sociedade de advogados, hipótese em que ficam automaticamente habilitados os sócios e os advogados com vínculo empregatício. 
d) pode ser outorgado exclusivamente para uma sociedade de advogados, ficando a cargo dela a indicação dos profissionais que ficam habilitados a agir em juízo. 
 
9. Assinale a alternativa INCORRETA: 
a) a sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede. 
b) a razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, 1 (um) advogado responsável pela sociedade, podendo permanecer o nome do sócio falecido, desde que tal possibilidade esteja prevista no ato constitutivo. 
c) o licenciamento do sócio para exerceratividade incompatível com a advocacia em caráter temporário deve ser averbado no registro da sociedade, alterando-se, necessariamente, sua constituição. 
d) o ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado junto ao Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios obrigados a inscrição suplementar. 
 
10. A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, terá: 
 
a) a duração diária de oito horas contínuas e a de quarenta e quatro horas semanais, submetendo-se às regras ordinárias da CLT. 
b) a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. 
c) a duração diária de seis horas contínuas e a de trinta e seis horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. 
d) a duração diária de oito horas contínuas e a de quarenta horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. 
 
11. As horas trabalhadas pelo advogado empregado que excederem a jornada normal são remuneradas por um adicional: 
a) não inferior a cinquenta por cento sobre o valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito. 
b) não inferior a cinquenta por cento sobre o valor da hora normal, salvo se houver contrato escrito. 
c) não inferior a cem por cento sobre o valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito. 
d) não inferior a cem por cento sobre o valor da hora normal, mesmo salvo se houver contrato escrito.
AULA 12
ADVOGADOS CAPTAM CLIENTES EM LOCAL DE VAZAMENTO DE ADUTORAS DA CEDAE
Do Jornal Extra em 23/08/2007
 
O rompimento de duas adutoras da Cedae, esta semana, levou mais do que água e sujeira às casas dos moradores do Parque São Francisco, no Quilômetro 32, em Nova Iguaçu. O acidente fez surgir, também, advogados que montaram um escritório em meio à lama e, segundo moradores, acenavam com ganhos de R$ 8 mil a R$ 20 mil em indenizações por danos morais contra a Cedae. O escritório cobra comissão de 30%.
A rapidez dos advogados surpreendeu os técnicos da Cedae. Quando a equipe de manutenção chegou ao local para fazer os reparos, já encontrou a banca montada por dois homens que se identificaram como José Neto e Mário Seixas, advogados do escritório Mallet, localizado no Centro do Rio. A cena se repetiu ontem.
A atitude dos dois profissionais é uma prática condenada pelo artigo 7 do Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
"Isso é totalmente irregular. Trata-se de captação de clientela, o que é expressamente proibido pelo Estatuto do Advogado. O máximo que um profissional pode fazer para conseguir clientes é publicar anúncios publicitários. Ele não pode se deslocar até o local onde os clientes estão para vender serviços. Eles são advogados, não vendedores de bombom" afirmou o presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/RJ, Paulo Saboya, acrescentando que os dois profissionais podem ser advertidos ou ter seus registros cassados pela Ordem.
Apesar da possibilidade de indenizações acenada pelos advogados, nem todos os moradores do Parque São Francisco aceitaram a oferta.
"Não bastasse perder tudo em casa, ainda aparece gente querendo ganhar dinheiro em cima do meu sofrimento. Fui abordado pelos advogados ontem (terça-feira). Eles disseram que entrariam com uma ação por danos morais em meu nome contra a Cedae. Rejeitei a oferta", disse o servente Jaime Lúcio Alves Costa, de 37 anos.
Para o presidente da Cedae, Wagner Victer, os advogados agiram de má-fé: "É um ato de má-fé. Esses advogados não passam de exploradores da desgraça alheia, que Scam esperando a desgraça acontecer. Parecem papa-defuntos na porta de hospitais. Ao lesar a Cedae, estão lesando o estado e os contribuintes".
 
Analise o caso acima e responda:
Qual a tipificação da conduta dos advogados?
Os advogados praticaram a conduta tipificada no art. 34, inciso IV, EOAB. Captaram clientela.
Quais as sanções disciplinares estabelecidas no EOAB?
O Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil estabelece no art. 35 e 36, parágrafo único, as seguintes sanções disciplinares: a advertência, censura, suspensão e exclusão.
Existem sanções que podem ser aplicadas por tempo indeterminado?
Sim. A suspensão implica a impossibilidade de advogar em todo território nacional. A suspensão será aplicada pelo período de 30 dias a 12 meses, podendo ultrapassar o prazo nas seguintes hipóteses:
1.      Falta de prestação de contas – até prestar.
2.      Deixar de pagar a anuidade da OAB – até pagar.
3.      Inépcia profissional – até novas provas de habilitação.
É possível a exclusão dos advogados dos quadros da OAB? Em que circunstâncias?
Sim. As infrações ético-disciplinares que ensejam a aplicação  de exclusão  estão elencadas nos Incisos XXVI, XXVII e XXVIII do art. 34, EOAB, a saber:
1.      Apresentar falsa prova para inscrição na OAB;
2.      Tornar-se moralmente inidôneo;
3.      Praticar crime infamante.
Pode-se, ainda, excluir o advogado por ocasião da aplicação da terceira sanção de suspensão. Esta será convertida em exclusão.
QUESTÕES OBJETIVAS
 1.  A sanção disciplinar de exclusão não é aplicável no caso de:
 a) condenação por qualquer crime, desde que transitada em julgado.
b) aplicação, por três vezes, da sanção disciplinar de suspensão.
c) fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB.
d) tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia.
 
2. Não se inclui no conceito de “conduta incompatível com a advocacia”, que caracteriza infração disciplinar:
a)   prática reiterada de jogo de azar, não autorizado por lei;
b)   incontinência pública e escandalosa;
c)    violar, sem justa causa, sigilo profissional.
d)   embriaguez ou toxicomania habituais.
 
3. Acerca das infrações e sanções disciplinares, assinale a opção correta. 
a)O advogado que esteja em débito com plurais contribuições e multas perante a OAB e que, mesmo regularmente intimado, mantenha-se inadimplente, deverá responder por infração disciplinar e pelo crime de charlatanismo. 
b)Considere que uma advogada inscrita na OAB receba, adiantadamente, honorários contratuais de seu cliente, mas não preste o serviço jurídico contratado. Nessa situação hipotética, a advogada tem direito à quantia recebida, visto que sua conduta não configura locupletamento à custa do cliente. 
c)Cometerá infração disciplinar o advogado que receber dinheiro de cliente para pagar parcelas de financiamento e proceder, sem autorização, à compensação com honorários que ele alegue devidos. 
d)Considere que um advogado, após ser notificado pelo juiz para devolver os autos que retenha além do prazo, não atenda ao mandado, tampouco ao de busca e apreensão. Nessa situação hipotética, embora não incida em nenhuma infração disciplinar perante a OAB, deverá o advogado arcar com o ônus processual de sua conduta
 4. Em relação às infrações disciplinares, considere as assertivas abaixo. 
I - Quando o advogado se vale de agenciador de causas, mediante participação nos honorários a receber, pratica infração sujeita à sanção disciplinar de censura, obrigatoriamente, quando não presente circunstância atenuante, que pode ser cumulada com multa, em havendo circunstâncias agravantes. 
II - Quando o advogado angaria ou capta causas, com ou sem a intervenção de terceiros, pratica infração sujeita à sanção disciplinar de suspensão. 
III - Quando o advogado se recusa, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias recebidas dele ou de terceiros por conta dele, pratica infração sujeita à sanção disciplinar de exclusão. 
Quais são corretas de acordo com a Lei no 8.906/1994? 
(A) Apenas I 
(B) Apenas II 
(C) Apenas I e III 
(D) I, II e III 
 5. Qual dos procedimentos abaixo não constitui uma infração disciplinar típica do advogado: 
a) Pedir dinheiro ao cliente para dar ao escrevente do processo, para que este consiga com o juiz uma sentença favorável; 
b) Mandar publicar

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