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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA EPIDEMIOLOGIA

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FEBRE AMARELA
Camila Evelyn de Sousa Brito
2019
Enfermagem
A febre amarela é uma doença infecciosa causada por artrópodes, e que possui ciclo epidemiológicos tanto silvestre quanto urbano. Segundo Brasil (2017), apesar de ser a mesma doença, muda seus vetores, hospedeiros e o local de sua ocorrência, com a maior relevância por seu elevado potencial de disseminação em áreas urbanas. O vírus é um arbovírus protótipo do gênero Flavivirus, da família Flaviviridae, não existe transmissão pessoa a pessoa, apenas pela picada dos mosquitos, nas áreas urbana o responsável é o Aedes aegypti, já em ambientes silvestres, os dos gêneros Haemagogus e Sabethes.
De acordo com Brasil (2017), o período de incubação varia entre 3 a 6 dias, podendo ser estendido para 15 dias. Sendo que até o quinto dia é o período quando o homem pode infectar os mosquitos transmissores. A febre amarela pode ser assintomática ou casos graves, que segundo Araguaia ([2019?]), nesses casos 50% vão a óbito. Os principais sintomas é: febre, cefaleia, dores no corpo, vômitos e náuseas, icterícia, albuminúria, diminuição da produção de urina e hemorragias.
Em relação a epidemiologia da febre amarela nos últimos anos no Brasil, a Agência Fiocruz (2018) publicou que: 
No primeiro semestre de 2017, entre dezembro de 2016 e junho de 2017 foram confirmados 777 casos e 261 óbitos por febre amarela, o que representou a maior transmissão da doença das últimas décadas. A Região Sudeste concentrou a grande maioria das notificações, com 764 casos confirmados, seguida das regiões Norte (dez casos confirmados) e Centro-Oeste (três casos). 
Considerado por Ministério da Saúde (BRASIL, 2019) como maior surto de febre amarela observado nas últimas décadas, sendo que foram atingidos regiões que não eram consideradas áreas de risco, na regiões Sudeste e Sul do Brasil. 
Então a Organização Mundial da Saúde (OMS) soltou um alerta sobre um terceiro surto de febre amarela, segundo Agência Brasil (2019):
Com pelo menos 36 casos de febre amarela confirmados em humanos no período entre dezembro de 2018 e janeiro deste ano, o Brasil poderia estar vivendo uma terceira onda de surto da doença. O alerta foi divulgado esta semana pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O país registra ainda, segundo a entidade, oito mortes confirmadas por febre amarela no mesmo período. Os casos se concentram em 11 municípios de dois estados. Em São Paulo, foram confirmadas infecções em Eldorado (16 casos), Jacupiranga (1), Iporanga (7), Cananeia (3), Cajati (2), Pariquera-Açu (1), Sete Barras (1), Vargem (1) e Serra Negra (1). No Paraná, dois casos foram confirmados em Antonina e Adrianópolis. O local de infecção de um último caso confirmado ainda está sob investigação.
Os objetivos da vigilância epidemiológica é reduzir incidência de febre amarela silvestre, impedir a transmissão urbana, e detectar a circulação viral para orientar as medidas de controle. 
De acordo com Ministério da Saúde (BRASIL, 2017), todo caso suspeito deve ser notificado imediatamente por meio do preenchimento da Ficha de Investigação da Febre Amarela, do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Se forem confirmados mais de um caso no mesmo local, a investigação epidemiológica deve começar, para impedir um surto. Essa investigação deve concluir se o caso for de baixa cobertura de vacinação na área para novas medidas de aprimoramento dos serviços de saúde uma vigilância ativa sob o caso. 
A principal arma da saúde pública contra a febre amarela, ainda é companhas de vacinação e educação para diminuir a reprodução dos mosquitos. Manter atualizado os dados sobre os casos é extremamente importante pois irá proporcionar ao Sistema de Informação em Saúde (SIS) informações necessárias para o mesmo escolher qual direcionamento irá tomar, sobre a implantação, acompanhamento e avaliação dos modelos de atenção à saúde e das ações de prevenção e controle de doenças.
REFERÊNCIAS 
AGÊNCIA BRASIL. OMS alerta para 3ª onda de surto de febre amarela no Brasil. 2019. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2019-02/oms-alerta-para-possivel-3a-onda-de-surto-de-febre-amarela-no-brasil>. Acesso em 14 abr. 2019
AGÊNCIA FIOCRUZ. Febre Amarela. 2018. Disponível em: <https://agencia.fiocruz.br/febre-amarela>. Acesso em 14 abr. 2019
ARAGUAIA, Mariana. Febre Amarela; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/doencas/febre-amarela.htm>. Acesso em 14 de abr de 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Monitoramento do período sazonal da febre amarela Brasil 2018-2019. Informe nº03. 21 de jan de 2019
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de vigilância em saúde. Coordenação Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. 2. ed. Brasília: Ministério d Saúde. 2017.

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