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Acadêmico: Pedro Lucas Cardoso Casas Novas CPD: 015230 Professor: Daniel Almeida Curso: Direito Curso: Noturno Disciplina: Práticas Integrativas III DEBATE SOBRE PONDERAÇÃO NO NOVO CPC E OS PERIGOS DO DECISIONISMO O texto estudado traz um debate sobre os perigos da sanção de um dispositivo do novo CPC, que se trata da ponderação em caso de colisão de normas. O autor, André Karam, questiona se os juízes e tribunais brasileiros estão preparados para ponderar, ao mesmo tempo que já explicita como o Judiciário, inclusive o Excelso Pretório, tem tratado a ponderação. Para André, a ponderação tem sido usada de forma equivocada e sem a fundamentação que é precisa, além de destacar a diferença do que vemos na prática e o que Alexy pregava. Ele também exemplifica alguns casos em que a jurisprudência tem aplicado, ou tentado aplicar, a ponderação, como no caso em que dois ministros ponderaram e chegaram a resultados diferentes, ocorrendo uma problemática pois não se sabe qual vale mais do que o outro. O certo é que a teoria da ponderação não é usada da forma como deveria ser. Os tribunais, principalmente o STF, vão ao exterior e pegam teorias sem saber como aplicá- las na prática e sem se importar em se adequar com a teoria original. O tema central desse texto traz um exemplo desse mal uso, pois a teoria da ponderação de Alexy prega uma ponderação totalmente diferente do que está sendo aplicada no Brasil e no novo CPC. Primeiro, Alexy defendia a ponderação de Princípios, enquanto o novo CPC traz uma ponderação de normas, o que é totalmente diferente, pois engloba regras também. Outra questão a ser destacada é que a ponderação de Alexy não possui arbitrariedade, devendo seguir um procedimento racional para melhor avaliar o que pesa mais na situação. Em contrapartida, os juízes e tribunais brasileiros usam o princípio da ponderação como desculpa para decidir segundo sua visão de certo, sua visão de moral, o que acaba se tornando um juízo subjetivo e discricionário.
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