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Gestão da Cadeia de Suprimentos Aulas

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Gestão da Cadeia de Suprimentos
Introdução: Esta disciplina visa transmitir ao aluno os fatores-chave, assim como os obstáculos que rondam a Cadeia de Suprimentos. Você irá aprender as atividades logísticas: seus princípios, funcionalidade e papéis da área logística na Cadeia de Suprimentos.
	
Objetivos
Compreender o objetivo de uma cadeia de suprimentos e o impacto no sucesso de uma empresa;
Descrever a estrutura de uma cadeia de suprimentos;
Analisar a Gestão da Cadeia de Suprimentos;
Descrever os principais obstáculos que devem ser superados para gerenciar a cadeia de suprimentos;
Compreender a importância da informação e da Tecnologia da Informação em uma cadeia de suprimentos;
Compreender a importância da gestão dos estoques em uma cadeia de suprimentos;
Discutir o papel do transporte dentro de uma cadeia de suprimento;
Compreender as variáveis de decisões sobre embalagem e instalações em uma rede da cadeia de suprimentos.
Aula 1- Fases do Processo de Evolução da Logística
Introdução: O processo evolutivo da Logística pode ser mais bem compreendido quando analisado em fases sequenciais. Nesta aula, você irá identificar as etapas que a Logística percorreu, em seu processo histórico, até alcançar o padrão de uma empresa moderna. Por meio de um vídeo sobre esta empresa, você irá reconhecer o processo logístico desde a obtenção da matéria prima até a comercialização dos produtos, passando pela distribuição dos custo gerados com a utilização do processo, a importância da seleção de pessoas para realização do trabalho em equipe, e o bom desempenho de toda a organização com o emprego desta prática.
Objetivos
Entender a evolução da Logística.
Observar as atividades básicas da Logística.
Fatores determinantes
Não se pode esquecer a influência da globalização, que trouxe como decorrência, dentre outros fatores, a abertura dos mercados a nível mundial e aumento das incertezas econômicas. Em meio a operações logísticas muito mais complexas e abrangentes, a Logística extrapolou os limites organizacionais, passando a assumir vínculos muito mais fortes entre todos os elos da cadeia produtiva.
Iniciamos com uma análise das várias fases, pelas quais as atividades logísticas passaram, desde sua concepção inicial, até sua última fase, de integração total, tão presente nos dias atuais, com a introdução do Supply Chain Management (SCM).
Segundo Fleury (2003), a origem das atividades logísticas se confunde com o início das atividades econômicas organizadas. A partir do momento que o homem passou a realizar a troca de excedentes da produção especializada, foram introduzidas três das mais importantes funções logísticas: estoque, armazenagem e transporte.
O excesso da produção, gerada e não vendida, transformava-se em estoque, que precisava ser armazenado, e posteriormente transportado até o local de consumo.
A Logística, em sua concepção inicial, consistia no simples ato de entregar o produto certo, no lugar solicitado, dentro de um determinado intervalo de tempo. Com o passar dos anos, este conceito evoluiu, adquirindo novas vertentes, procurando sempre se adaptar às necessidades específicas de cada década, no decorrer do século XX (Bowersox, 2001).
O processo evolutivo da Logística pode ser melhor compreendido ao ser analisado em fases sequenciais. Um estudo feito por John Kent e Daniel Flint (Figueiredo & Arkader, 1998), analisa a evolução do pensamento logístico, em cinco eras ou etapas principais.
Segundo tal estudo, o Pensamento Logístico teve sua introdução no início do século XX, numa época em que prevalecia a economia agrária. De forma que as atividades logísticas, desenvolvidas até então, limitavam-se ao transporte e à distribuição física da produção agrícola.
A partir de 1940, no entanto, a Logística começou a englobar um maior número de atividades, relacionadas, sobretudo, com transporte, suprimentos, construção e assistência a feridos. A Logística foi, então, dividida em dois segmentos: distribuição física e suprimentos.
Nos EUA, o termo logística empresarial se desenvolveu tendo como maior preocupação o fornecimento de armamentos e munições às missões militares. Ao entrar em guerra, o governo americano propôs uma estratégia produtiva, em meio a qual, a população do país, bem como as forças produtivas, foram voltadas para a produção bélica.
Pelo fato do sistema de produção americano ter se concentrado durante a II Guerra Mundial na produção bélica, no período pós-guerra, pôde-se verificar, como decorrência, a formação de grandes lacunas de demandas, sobretudo no mercado de automóveis, eletrodomésticos e bebidas. Preocupadas em atender a essas novas necessidades, as empresas promoveram um considerável aumento do processo produtivo.
 Porém, se por um lado a produção de mercadorias em grande quantidade deixou de ser problema, o processo de distribuição e controle dos estoques das mesmas ainda se mostrava bastante precário (Bowersox, 2001). Uma vez que não havia ainda sofisticados sistemas de comunicação e informática, as vendas eram feitas de forma manual.
 O vendedor analisava a disponibilidade do produto solicitado no depósito, preenchendo a seguir uma nota de venda ou pedido (em papel), o qual era encaminhado ao depósito. A partir de então era programada a entrega do pedido na casa do cliente. Na busca pelas menores despesas, escolhiam os fornecedores que oferecessem os menores preços e melhores condições de suprimento.
 Os meios disponíveis para tanto eram baseados em telefonemas, envio de correios, ou mesmo em entrevistas marcadas com os fornecedores. Como se pode verificar, somente o ato de se fazer o pedido consumia bastante tempo e custos. Além do mais, grandes volumes de estoques eram gerados ao longo de toda a cadeia logística, levando a um crescimento ainda maior dos custos (Novaes, 2001).
 Também os produtos eram transportados em lotes econômicos. Economias eram realizadas, recorrendo-se a modos de transportes mais econômicos, menores fretes, assim como melhor utilização da capacidade de cada veículo. O nível de estoque era controlado de forma periódica através de práticas como a “Quantidade Econômica de Pedido”.
 Os estoques eram renovados de forma a minimizar os custos com estocagem, manuseio e transporte, bem como para elaborar e controlar os pedidos. Se já havia uma preocupação com os custos logísticos, esta era ainda sob o enfoque puramente corporativo. Cada empresa buscava reduzir ao máximo seus custos, mesmo em detrimento de outros elementos da cadeia de suprimentos.
Era da integração interna
A próxima fase proposta por Novaes marca o início do processo de integração na evolução logística, se dá a partir de 1970. Segundo o estudo proposto por John Kent e Daniel Flint, no entanto já se verifica na década de 60, uma primeira tendência ao processo de integração. Tal fase é definida como "Era de Integração Interna", e caracteriza um período no qual o pensamento logístico começou a assumir uma abordagem sistêmica.
As atenções, antes voltadas especialmente para a distribuição física, migraram para um enfoque mais amplo de funções, motivadas, sobretudo pela economia industrial. Algumas atividades, como o gerenciamento de transporte, suprimentos, distribuição, armazenagem, controle de estoque e de manuseio de materiais, já começaram a ser colocadas em prática nessa época.
Década de 60
A década de 60 é bastante influenciada pela necessidade de especialização da produção a nível mundial. Cada produto era fabricado na área que melhor conciliasse as questões de baixo custo e localização geográfica, o que por sua vez conduziu ao aperfeiçoamento dos sistemas de distribuição. O excesso da produção gerado nas regiões especializadas, pode desta forma, ser transportado de forma econômica para outras áreas produtivas e consumidoras.
Ainda na década de 60 observou-se a influência da informática nos processos produtivos, com a introdução de cartões perfurados e fitas magnéticas, que foram aos poucos substituindo alguns procedimentos manuais. O empregode computadores trouxe relativas melhoras ao tratamento de problemas de sequenciamento da produção, localização otimizada de centros de distribuição, otimização de estoques, dentre outras atividades (Novaes, 2001).
Logística Integrada
Nessa fase. começou a se verificar uma certa inversão de valores no contexto social. A sociedade não se mostrava mais satisfeita com a padronização de produtos. exigindo, portanto, uma maior variedade de opções.
Flexibilidade na Produção: Dessa forma, aos poucos foram sendo verificadas mudanças nos sistemas produtivos, que foram se tornando mais flexíveis de forma a proporcionar maior leque de opções. Ao passo em que cresceram as variedades de cada produto, aumentaram também as suas concentrações em estoques. Maiores estoques por sua vez, implicavam em aumento nos custos de armazenagem. Diante de todas essas mudanças, os elementos-chave passaram a ser a otimização de atividades, assim como seu planejamento, na busca da racionalização integrada da 
cadeia de suprimentos.
Rigidez no Planejamento: Apesar do planejamento logístico já possuir nessa fase um alcance que vai além das fronteiras organizacionais, abrangendo também clientes e fornecedores, tal planejamento era caracterizado por ser ainda bastante rígido, não permitindo correções em tempo real. O planejamento uma vez definido, não podia ser mais modificado, sendo implementado em períodos longos. Por esse motivo, a interligação que conecta as diversas partes que compõem a cadeia de suprimentos nessa fase é rígida.
Especialização no Gerenciamento de Materiais: A década de 70 corresponde a um período crítico, em que ocorreu uma série de crises econômicas no contexto mundial, tais como a crise do petróleo, que encareceu de forma extraordinária o transporte de mercadorias. Os efeitos das crises repercutiram nos meios produtivos, ocasionando uma certa mudança de prioridades. Dessa forma, as empresas que antes priorizavam o atendimento às necessidades de demanda, a partir de então voltaram-se mais para questões como manutenção e suprimentos. Surgiram assim, profissionais especializados no gerenciamento de materiais.
Procupação com a Qualidade dos Serviços: Foi nesse período que a Logística passou a assumir uma forte preocupação não só relacionada ao produto, mas também à qualidade de serviços prestados. As operações logísticas buscavam dessa forma, conciliar baixo custo com melhora do nível de serviço. Nesse sentido. a logística voltou-se para questões de produtividade e custos de estoque.
Integração Flexível
A terceira fase, que começou em fins da década de 1980, e ainda está em fase de implementação em muitas empresas, é caracterizada pela mudança de natureza do planejamento, que passou a assumir um caráter mais flexível, respondendo melhor às necessidades instantâneas do processo. A integração dinâmica e flexível foi verificada ao longo da cadeia de suprimentos, envolvendo não só as relações internas da empresa, mas também o relacionamento entre a empresa e seus fornecedores e clientes. Tal relacionamento ainda se dava, no entanto, de dois em dois, entre as entidades da cadeia logística.
Tal fase, na qual se desenvolveu o importante conceito de Logística Integrada, foi bastante influenciada pelo emprego de poderosas tecnologias de informação e sistemas de comunicações, que contribuíram para uma grande revolução na forma de se tratar as informações. A mudança no nível de integração foi favorecida pela adoção do EDI (Intercâmbio eletrônico de dados), que conduziu à flexibilização do processo de programação. As informações, que antes só apresentavam alguma funcionalidade no tratamento histórico, passaram a ser essenciais para atualização de dados em tempo real.
Grandes melhoras no sistema de controle de estoque foram propiciadas pela introdução do código de barras em supermercados. Tal tecnologia possibilitou o aumento do nível de integração entre o setor de vendas com depósitos e centros de distribuições. A coleta de dados, assim como a troca de informações, antes realizada de forma manual, sujeita a procedimentos demorados e muitas fontes de erro, passaram a ser realizadas de forma automática, com o emprego de tecnologias de captura de dados operantes em rádio-frequência (Bowersox, 2001).
A interligação entre os elementos da cadeia já adquiriu nessa fase, um certo grau de flexibilidade, possibilitando responder de forma instantânea a eventuais mudanças externas.
 Na quarta e última era, que se estende até os dias atuais, o pensamento logístico assumiu uma visão mais estratégica no meio intra e inter empresarial.
 Tal era é bastante influenciada pelos efeitos da globalização. Diante desse novo contexto, em que a Logística passou a ser vista como poderosa arma estratégica na conquista de novos mercados se desenvolveu o importante conceito de Supply Chain Management. Conceito este que propiciou uma integração ainda mais forte entre todos os elementos da cadeia produtiva, levando-os a atuar de forma conjunta, visando alcançar um objetivo comum que gerasse benefícios a todos.
 Dessa forma, pretendia-se reduzir custos e desperdícios, reduzir estoques que se acumulam ao longo dos vários elos da cadeia de suprimentos; melhorar a qualidade de serviços ao consumidor final e minimizar o ciclo de vida do pedido.
 Enquanto nas fases anteriores da evolução logística, podia-se perceber um papel bem delimitado entre os vários elementos que compunham a cadeia logística, na quarta fase, tal separação já não é mais tão nítida. De forma que se pode observar um certo grau de interseção entre as operações envolvidas ao longo da cadeia logística.
 Tal fase é denominada, segundo o estudo proposto por John Kent e Daniel Flint, como a Era do Supply Chain. Na medida em que a logística abandonou seu caráter operacional, migrando para o nível estratégico, passou a ser denominada de Logística Integrada. Verificou-se assim, uma maior preocupação do processo logístico como um todo, envolvendo maior controle de toda a cadeia produtiva entre fornecedores, distribuidores e consumidores.
Segundo Novaes (2001), outros aspectos que ganharam maior relevância nesta nova fase, são os seguintes:
Preocupação dos Impactos Logísticos no Meio Ambiente:Assim como o tratamento atribuído à questão da logística reversa. Numa fase bastante marcada pelos efeitos da globalização, que contribuíram para o aumento da circulação de mercadorias por meios terrestres, os congestionamentos de trânsito tornaram-se mais frequentes, elevando bastante o nível de poluição atmosférica. Diante do movimento de uma série de entidades em defesa do meio ambiente, começou-se a refletir mais sobre os agentes poluentes envolvidos em operações logísticas. Houve uma maior preocupação também com o descarte de alguns produtos finais, muitas vezes maléficos ao meio ambiente, no processo produtivo. Descobriu-se que muitas dessas matérias-primas, após serem submetidas a uma série de tratamentos, ou operações de reciclagem, poderiam ser reaproveitadas. Tentava-se reduzir dessa forma, os desperdícios de materiais, o que por sua vez possibilitaria diminuição de custos.
Abertura das Fronteiras Organizacionais:Seja através da formação de parcerias com fornecedores e clientes, seja pela prática da terceirização de uma série de atividades. Desta forma, cresceu de forma intensiva a circulação da informação por toda a cadeia produtiva, possibilitando o acesso mútuo de informações organizacionais e estratégicas. Consequentemente, uma maior grau de sincronismo foi verificado na cadeia de suprimentos em toda a sua extensão. As diversas operações logísticas deixaram assim de atuar isoladamente, não sendo mais exclusivas de um setor específico. Pode-se perceber o grande grau de relevância que foi atribuído aos canais de comunicação, assim como aos novos sistemas de informações, ao propiciar um fluxo de informações mais eficiente. A questões como integridade da informação e confiabilidade de transmissão, foi dedicada uma atenção especial.
Surgimento da Prática do “POSTPONEMENT	”ou Postergação:Que possibilita a redução de prazo de entrega do produto, assim como diminuição das incertezas ao longo da cadeia. Por meio desta, os produtos ficam armazenados nos centros de fabricação na sua forma semi-acabada, só recebendo o acabamento, quando solicitados para venda, nos centros de distribuição. O postponement permite responder de forma bastante flexível às necessidades de customização do usuário final. Grandes volumes de estoques de produtos acabados que se acumulavam nos pontos de venda, gerando custos de estoque, foram dessa forma, bastante reduzidos.
Preocupação com a Satisfação Plena do Consumidor:Seja ele intermediário ou final, fato este que por sua vez conduziu a uma progressiva melhora na prestação de serviços, em termos de eficiência, qualidade, redução de preços e otimização de tempo. Diante da forte pressão por redução de estoque, os clientes institucionais foram induzidos a realizarem compras de forma mais frequente, e em menores quantidades, exigindo, portanto, o cumprimento de prazos menores de entrega, não sujeitos a eventuais erros ou atrasos. Já o consumidor final, com um estilo de vida bastante marcado pelas pressões do trabalho, considera mais relevante, questões de qualidade de serviço e atendimento, capazes de proporcionar maior conforto, confiança e cumprimento fiel de prazos. Tais exigências tornam-se mais críticas e, portanto, mais complexas de serem gerenciadas, e otimizadas perante o tempo, com a prática progressiva do comércio eletrônico (Fleury,2003). Pode-se imaginar a verdadeira situação caótica que surgiu nas operações logísticas, na medida em que os produtos precisavam ser entregues diretamente na casa de uma infinidade de consumidores finais, ao invés de num único centro de distribuição.
Desenvolvimento Contínuo da Cadeia de Suprimentos: Devemos considerar o estado da arte da Logística na nova era, descrevendo as suas características em relação às diversas fases já consolidadas, demonstrando-a como a nova tendência da Cadeia de Suprimentos do século XXI. Para isto, são apresentados três fatores já chamados de Triplo A, também chamados de Agilidade, Adaptabilidade e Alinhamento Estratégico. Os objetivos do fator Agilidade são reagir rapidamente a mudanças de curto prazo em demanda ou oferta e processar sem atropelos distúrbios externos. Para que estes objetivos sejam atingidos, recomenda-se que as empresas adotem os seguintes métodos:
• Promover um fluxo de informações com fornecedores e clientes;
• Desenvolver relacionamentos de colaboração com fornecedores;
• Projetar para postergação;
• Formar reservas de estoques com compra de componentes essenciais de baixo custo;
• Contar com um sistema logístico ou com parceiros confiáveis;
• Esboçar planos de emergência e desenvolver equipes de gestão de crises.
Atualmente as organizações são desafiadas a operar de forma eficiente e eficaz para garantir a continuidade de suas atividades, o que as obriga a constantemente desenvolver vantagens em novas frentes de atuação. As demandas impostas pelo aumento da complexidade operacional e pela exigência de maiores níveis de serviço pelos clientes, mas que anseiam por preços declinantes, servem de exemplo aqui.
Competir é preciso e, portanto, é uma realidade que não se pode mais ignorar. Assim, todas as organizações buscam diferenciar-se de seus concorrentes para conquistar e manter clientes. 
Só que isto está se tornando cada vez mais difícil. O aumento da arena competitiva, representado pelas possibilidades de consumo e produção globalizadas, a necessidade de que se façam lançamentos mais frequentes de novos produtos, os quais, em geral, terão ciclos de vida curtos, e a mudança no perfil dos clientes, cada vez mais bem informados e exigentes, forçam as empresas a serem criativas, ágeis e flexíveis, mas também a aumentarem sua qualidade e confiabilidade.
A agregação de valor poderá surgir da oferta de entregas mais confiáveis e frequentes, em menores quantidades, da oferta de maior variedade de produtos, melhores serviços de pós-venda, maiores facilidades de se fazer negócio e sua singularização na organização. Todas essas facilidades poderão ser transformadas em um diferencial aos olhos do cliente, que pode estar disposto a pagar um valor mais alto por melhores serviços, que representem benefícios.
*Oferta de Entregas : Competir é preciso e, portanto, é uma realidade que não se pode mais ignorar. Assim, todas as organizações buscam diferenciar-se de seus concorrentes para conquistar e manter clientes. Só que isto está se tornando cada vez mais difícil. O aumento da arena competitiva, representado pelas possibilidades de consumo e produção globalizadas, a necessidade de que se façam lançamentos mais freqüentes de novos produtos, os quais, em geral, terão ciclos de vida curtos, e a mudança no perfil dos clientes, cada vez mais bem informados e exigentes, forçam as empresas a serem criativas, ágeis e flexíveis, mas também a aumentarem sua qualidade e confiabilidade.
Logística planeja, Implementa...
Muito se fala a respeito da Logística como sendo, atualmente, a responsável pelo sucesso ou insucesso das organizações. Porém, o que se pode perceber no mercado é que muito pouco se sabe sobre as atividades logísticas e como as mesmas devem ser definidas nas organizações.
É importante então evitar que situações de modismo acabem por influenciar o uso errado da palavra e, o que seria muito pior, de suas técnicas e atividades. Como se pode perceber, a atividade logística está inserida em diversos pontos da organização e sua correta aplicação se faz necessária para o bom andamento das atividades. Mas, afinal, o que é realmente a Logística?
O termo Logística, de acordo com o Dicionário Aurélio, vem do francês logistique e tem como uma de suas definições a parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realização de: projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material (para fins operativos ou administrativos). Pela definição do Council of Logistics Management, "Logística planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas. materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes”.
Atualmente as organizações são desafiadas a operar de forma eficiente e eficaz para garantir a continuidade de suas atividades, o que as obriga a constantemente desenvolver vantagens em novas frentes de atuação. As demandas impostas pelo aumento da complexidade operacional e pela exigência de maiores níveis de serviço pelos clientes, mas que anseiam por preços declinantes, servem de exemplo aqui.
Pode-se definir Logística como sendo a junção de quatro atividades básicas: as de aquisição, movimentação, armazenagem e entrega de produtos.
Atenção
Para que essas atividades funcionem, é imperativo que as atividades de planejamento logístico, quer sejam de materiais ou de processos, estejam intimamente relacionadas com as funções de manufatura e marketing.
Existem diversos tipos de organização, sejam privadas ou públicas, que se utilizam dos serviços logísticos, como empresas manufatureiras, empresas de transporte, empresas alimentícias, Forças Armadas, serviços postais, distribuição de petróleo, transporte público e muitas outras.
Logística é a chave de muitos negócios por várias razões, entre as quais incluímos o alto custo de operação das cadeias de abastecimento. Pode-se perceber que a tendência das organizações é a horizontalização, atividade cujos muitos produtos até então produzidos por determinada empresa do fim da cadeia de fornecimento passam a ser produzidos por outras empresas, ampliando o número de fontes de suprimento e dificultando a administração desse exército de fornecedores.
Alguém pode estar se perguntando:
Se os custos são tão altos, por que então horizontalizar e criar demanda paraatividades logísticas?
A resposta para a indagação acima se resume em duas palavras: mercado globalizado.
À medida que as empresas investem em parceiros comerciais, aumentam os gastos com o planejamento de toda a cadeia. Ao analisar essa situação de forma holística, percebe-se que há uma redução de custos. Entretanto, mais importante do que tal redução, a atividade logística passa a agregar valor, melhorando os níveis de satisfação dos usuários e, ainda, a mudança na atividade logística, se não for acompanhada por todas as organizações, levará à falência aquelas que não se enquadrarem.
Contudo, pode ficar uma questão a ser resolvida: como se dá a redução nos custos?
Tal redução, acompanhada de um estudo logístico, é explicada pela especialização das empresas fornecedoras, haja vista que as mesmas acabam por investir em tecnologia de ponta para os desenvolvimentos dos materiais, até então produzidos pela empresa que está no fim da cadeia, que agora passarão a ser fabricados pela mais nova empresa horizontalizada.
A partir desse momento, a tendência é que exista uma redução de custos, proporcionada pelo ganho de escala na produção e pelo desenvolvimento Tecnológico, focado agora em uma determinada linha de produto. Como se pode perceber, a atividade logística está inserida em diversos pontos da organização e sua correta aplicação se faz necessária para o bom andamento das atividades.
Objetivos da Logística
Atualmente as organizações são desafiadas a operar de forma eficiente e eficaz para garantir a continuidade de suas atividades, o que as obriga a constantemente desenvolver vantagens em novas frentes de atuação. As demandas impostas pelo aumento da complexidade operacional e pela exigência de maiores níveis de serviço pelos clientes, mas que anseiam por preços declinantes, servem de exemplo aqui.
Como agregar mais valor e, ao mesmo tempo, reduzir os custos, garantindo o aumento da lucratividade?
A logística tem sido urna das maneiras mais frequentemente utilizadas para vencer esses desafios. A explicação reside na sua capacidade de evoluir para responder às necessidades advindas das profundas e constantes mudanças que as organizações estão enfrentando. O modo como a Logística vem sendo aplicada e desenvolvida, no meio empresarial e acadêmico, denota a evolução do seu conceito, a ampliação das atividades sob sua responsabilidade e, mais recentemente, o entendimento de sua importância estratégica. Em seu estágio mais avançado, está sendo utilizada para o planejamento de processos de negócios que integram não só as áreas funcionais da empresa, como também a coordenação e o alinhamento dos esforços de diversas organizações na busca por reduzir custos e agregar o máximo valor ao cliente final. A isto tem sido dado o nome de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.
Diante desse cenário, muitas empresas vêm empreendendo esforços para organizar uma rede integrada e realizar de forma eficiente e ágil o fluxo de materiais, que vai dos fornecedores e atinge os consumidores, garantindo a sincronização com o fluxo de informações que acontece no sentido contrário.
As empresas que têm implementado o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos estão conseguindo significativas reduções de estoque.
Gerenciarnento da Cadeia de Suprimentos: Em suma, o Supply Chain Management consiste no estabelecimento de relações de parcerias, de longo prazo, entre os componentes de uma cadeia produtiva, que passarão a planejar estrategicamente suas atividades e partilhar informações de modo a desenvolverem suas atividades logísticas de forma integrada, através e entre suas organizações. Com isso, melhoram o desempenho conjunto pela busca de oportunidades, implementada em toda a cadeia, e pela redução de custos para agregar mais valor ao cliente final.
Apesar dos expressivos resultados obtidos, muitas dificuldades existem na implementação desse conceito. pois torna-se necessária uma profunda análise na cultura das empresas que irão compor a cadeia.
A visão funcional deve ser abandonada, informações precisam ser compartilhadas. inclusive aquelas sobre os custos.
Os relacionamentos devem ser construídos com base em confiança mútua; o horizonte de tempo desloca-se do curto para o longo prazo, e um dos elos, chamado de elo forte, será responsável pela coordenação do sistema, e seu desempenho neste papel será fundamental para o alcance dos objetivos.
Um outro desafio é equacionar os diferentes tamanhos e objetivos dos componentes, e como isso exige uma mudança de cultura, o estabelecimento da cadeia requer tempo e esforço.
Dada a complexidade desse novo arranjo, que passa a ter dimensão interorganizacional, a medição de desempenho necessita de indicadores que permitam o controle da performance da cadeia como um todo. Não se pode esquecer que deve existir compatibilidade entre os sistemas de informação dos elos, que muitas vezes se utilizam de plataformas diferentes.
Por último, e muitas vezes esquecido, está o fato de que o elemento humano é de suma importância e, portanto, deverá ser treinado e estar preparado para esta nova realidade. Cabe registrar a escassez de profissionais nessa área, em especial, aqueles com visão sistémica e conhecedores de todas as atividades logísticas.
Embora o conceito de Supply Chain Management ainda esteja sendo desenvolvido e não exista uma metodologia única para a sua implementação, sua adoção poderá ser uma fonte potencial de obtenção de vantagem competitiva para as organizações e mostra-se como um caminho a ser seguido pelas demais.
**No Brasil. a maioria das empresas ainda está aplicando a logística de forma embrionária, o que as coloca em desvantagem diante de concorrentes externos. Poucos são os segmentos mais adiantados, como os da indústria automobilística e dos supermercados, que adotaram tais medidas.
Esforços para mudar este cenário já estão acontecendo, o que permite uma visão mais otimista na aplicação da logística no aproveitamento de seus benefícios para o país. melhorando assim nossa capacidade de competir.**
Aula 2- Fundamentos da Logística. Conceito e Ciclos de Atividades Logísticas 
Introdução: Esta aula abordará os fundamentos da Logística e a necessidade de um equilíbrio de prioridade entre nível de serviços e custo. Também, apresentará uma breve exposição das atividades logísticas e seus ciclos de atividades.
Objetivos
Entender a visão cíclica de uma Cadeia de Suprimentos.
Conhecer os ciclos de processos de uma Cadeia de Suprimentos.
*As exigências logísticas desafiam a competência gerencial das empresas.*
O conceito de custo total abriu as portas para o exame das inter-relações entre os custos funcionais. Aprimoramentos subsequentes propiciaram um entendimento mais abrangente dos componentes do custo logístico e identificaram a necessidade crítica do desenvolvimento de uma análise do custo funcional e de recursos.
A competência logística é alcançada através da coordenação de suas atividades. O desafio está em gerenciar as atividades relacionadas a essas áreas funcionais, de tal forma orquestrada, com o objetivo de atender às exigências logísticas.
A principal unidade de análise da Logística é o ciclo de atividades. A análise da integração logística em termos de ciclos de atividades fornece uma perspectiva básica da dinâmica, das interfaces e das decisões que devem ser vinculadas para a criação de um sistema operacional.
Os fundamentos da Logística
“A Logística existe para satisfazer às necessidades dos clientes, facilitando operações relevantes de Produção e Marketing.“
Estrategicamente a Logística procura atingir uma qualidade predefinida de nível de serviços ao cliente, ao menor custo possível, que são os fundamentos da Logística.
Assim, o desafio é:
 equilibrar as expectativas de serviços ao cliente e os custos decorrentes para alcançar os objetivos da empresa.
O Marketing identifica o desempenho logístico apropriado.
A questão estratégica decisiva é determinar a combinação de serviços e o seu escopo desejado,de modo a estimular e apoiar as transações comerciais.
O Conceito de Atividades Logísticas
A competência logística é alcançada através da coordenação das atividades logísticas: tecnologia da informação, transportes, estoques, armazenagem, embalagem e manuseio e canais de distribuição. O desafio está em gerenciar as atividades relacionadas a essas áreas funcionais, de forma orquestrada com o objetivo de oferecer o nível de atendimento das exigências logísticas.
A tecnologia da informação é decisiva para uma comunicação rápida e precisa nos processos logísticos. A tecnologia atual é capaz de manipular os mais exigentes requisitos de informações. As empresas estão aprendendo a utilizar essa tecnologia da informação para elaborar soluções logísticas inovadoras e únicas.
Quanto mais eficiente for o projeto do sistema logístico da empresa, mais sensível será a precisão das informações. Sistemas logísticos bem calibrados, baseados no tempo, não têm nenhum excesso de estoque, pois os estoques de segurança são mantidos num nível mínimo. O fluxo de informações torna um sistema logístico dinâmico. A disponibilidade de informações em tempo hábil, com qualidade, é fator-chave às operações logísticas.
A competência logística é alcançada através da coordenação das seguintes atividades logísticas:
Transportes: O transporte é a atividade logística que posiciona geograficamente os produtos. Devido à sua importância fundamental e a visibilidade de seu custo, o transporte recebe uma atenção especial entre as atividades logísticas. O custo do transporte é o pagamento pela movimentação entre duas localidades geográficas e as despesas relacionadas ao gerenciamento e manutenção do estoque em trânsito. 
Os ciclos de atividades devem ser projetados para utilizar o transporte que minimize o custo total do sistema. Se uma movimentação específica levar dois dias na primeira vez e seis na próxima, esta variação poderá criar sérios problemas nas operações logísticas. Sem consistência no transporte, torna-se necessária a formação de estoques de segurança.
Estoque: As necessidades de estoque de uma empresa dependem da estrutura da rede logística e do nível desejado de serviço ao cliente. Uma empresa poderia manter um centro de distribuição com todos os itens vendidos dedicados a cada cliente. No entanto, são poucas as situações em que empresas têm como manter seus estoques em níveis tão elevados, em função do risco e do custo total proibitivos. O objetivo é fornecer o serviço desejado ao cliente, mantendo o mínimo em estoque, consistente com o menor custo total possível.
 As estratégias logísticas são projetadas para manter o mínimo possível de ativos financeiros em estoque. O objetivo básico é obter uma rotatividade máxima satisfazendo, ao mesmo tempo, os compromissos com o cliente.
Armazenagem: Por envolver muitos componentes logísticos, a armazenagem não se enquadra em esquemas de classificação específicos, como estoque ou transporte. 
Um depósito é considerado, geralmente, um lugar onde são guardados estoques de materiais e de produtos. No entanto, em muitos projetos logísticos, o armazém é considerado mais uma instalação de processamento do que um local de guarda de mercadorias. A armazenagem é parte de todo o sistema logístico. Os sistemas de distribuição não devem ser projetados objetivando a manutenção de estoques por períodos excessivos, embora haja ocasiões em que isto seja justificável como estratégia de proteção ou especulação. As vantagens de armazenagem são de natureza econômica e nível de atendimento aos clientes. Nenhum depósito deve fazer parte de sistemas logísticos, a menos que a inclusão se justifique plenamente por meio da análise.
Embalagem e Manuseio: Embalagem e manuseio constituem uma parte integrante da Logística. Normalmente, é necessário armazenar mercadoria em momentos selecionados durante o processo logístico. Os veículos de transporte exigem manuseio de materiais para carregá-los e descarregá-los de uma maneira eficiente. Os produtos individuais são manuseados de uma maneira mais eficiente quando embalados juntos, em caixas de papelão ou em contêineres. O manuseio de produtos é uma atividade importante. Os produtos devem ser recebidos, movimentados, classificados e montados de modo a atender às exigências do pedido do cliente. Existe uma variedade de dispositivos automatizados e mecanizados para ajudar o manuseio de materiais. Quando integrados de uma maneira eficaz nas operações logísticas da empresa, o manuseio de materiais e a embalagem aumentam a velocidade e simplificam o fluxo dos produtos ao longo de todo o sistema logístico.
Canais de distribuição: Um canal de distribuição é composto por empresas empenhadas nas transações de compra e venda de produtos.
A meta de marketing é negociar, contratar e administrar transações em uma base contínua. A força total de promoção criativa ocorre dentro da estrutura de Marketing. Os participantes do canal de Marketing são especialistas em transações, assim como agentes de produção, vendedores, intermediários, atacadistas e varejistas.
O canal de Logística representa uma rede de relações de trabalho especializadas em movimentar e posicionar o estoque. O trabalho de Logística envolve transporte, armazenagem de estoque, manuseio de materiais e processamento de pedidos, além de uma variedade cada vez maior de serviços de agregação de valor.
O desafio está em gerenciar as atividades relacionadas a essas áreas funcionais, de forma orquestrada, com o objetivo de oferecer o nível de atendimento das exigências logísticas.
Ciclos de atividades logísticas
A principal unidade de análise da Logística integrada é o ciclo de atividades. A análise da integração logística, em termos de ciclos de atividades, fornece uma perspectiva da dinâmica, das interfaces e das decisões que devem ser vinculadas para a criação de um sistema operacional. Os fornecedores, a empresa e seus clientes são vinculados através dos meios de comunicação e do transporte.
Os ciclos de atividades tornam-se dinâmicos à medida que atendem aos requisitos de entrada/saída. A entrada de um ciclo de atividades é um pedido que especifica os requisitos de um produto ou material. Um sistema de alto volume, em geral, exige diversas combinações diferentes de ciclos de atividades para atender a todos os requisitos do pedido. À medida que os requisitos são altamente previsíveis ou relativamente poucos, os ciclos de atividades necessários para fornecer apoio logístico podem ser amplificados. A estrutura geral dos ciclos de atividades necessários para dar apoio a uma empresa varejista de grande porte é muito mais complexa que as exigências de estrutura operacional de uma empresa de pedidos por reembolso postal.
OBS:A saída do sistema é o nível de desempenho esperado da operação logística. A estrutura dos ciclos de atividades será considerada eficaz desde que as exigências operacionais sejam satisfeitas.
Dependendo da missão operacional de um ciclo de atividades específico, as atividades necessárias podem estar sob o controle de uma única empresa ou podem envolver múltiplas empresas.
 Ciclos de apoio à produção estão normalmente sob o controle total de uma única empresa.
 Por outro lado, ciclos de atividades relacionados a distribuição física ou a suprimentos, envolvem normalmente a participação do cliente ou do fornecedor.
 Os ciclos de atividades envolvem a cadeia de suprimentos inteira e vinculam parceiros participantes.
OBS:É importante saber que a frequência de transações varia de um ciclo de atividades para outro. Alguns ciclos de atividades são estabelecidos para propiciar uma compra ou venda única. Outros ciclos de atividades representam arranjos a longo prazo.
Independentemente do número e dos diferentes ciclos de atividades utilizados por uma empresa para satisfazer suas exigências logísticas, cada um deve ser projetado individualmente e gerenciado operacionalmente. Em essência, a estrutura dos ciclos de atividades é a base para implementação daLogística integrada.
Para uma melhor compreensão desse conceito importante, a natureza das semelhanças e das diferenças dos ciclos de atividades, voltados para distribuição física, apoio à manufatura e suprimentos, é adiante apresentada e discutida.
Ciclo de atividades da distribuição física
O ciclo de distribuição física envolve o processamento e a entrega de pedidos do cliente. A distribuição física está relacionada com as atividades de marketing e de vendas, pois proporciona a disponibilidade de produtos, de maneira econômica e a tempo.
O ciclo típico da distribuição física envolve quatro atividades relacionadas:
A chave para a compreensão da dinâmica do ciclo de atividades da distribuição física é ter em mente que os clientes iniciam o processo fazendo pedidos. A capacidade de resposta logística da empresa vendedora constitui uma das competências mais significativas na estratégia de marketing.
Ciclo de Atividades de Apoio à Produção
O ciclo de atividades de apoio à produção consiste na Logística da produção. A produção pode ser vista como estando posicionada entre a distribuição física e as operações de suprimentos de uma empresa. O apoio logístico à produção tem como principal objetivo estabelecer e manter um fluxo econômico de materiais e estoque em processo, para dar apoio às programações de produção. A movimentação e a armazenagem de produtos, materiais, componentes e peças semiacabadas dentro das instalações da empresa, representam a responsabilidade operacional da Logística de apoio à manufatura.
A Logística de apoio à manufatura normalmente diz respeito exclusivamente à empresa, ao passo que as outras áreas lidam com a incerteza comportamental de clientes e fornecedores externos. Mesmo em situações em que são efetuados contratos de fabricação com terceiros para aumentar a capacidade interna, o controle total é maior que nas outras duas áreas operacionais.
Numa típica organização de manufatura, suprimentos fornecem materiais e componentes fabricados externamente quando e onde necessários.
Iniciada a operação de produção de uma empresa, exigências subsequentes de movimentação entre fábricas de materiais ou produtos semiacabados são classificadas como apoio à produção.
Concluída a produção, o estoque de produtos acabados é alocado e distribuído diretamente para os clientes ou para centros de distribuição para entrega subsequente para o cliente.
Quando uma empresa tem várias fábricas especializadas em atividades de produção específicas, o sistema de apoio à produção pode exigir uma ampla rede de ciclos de atividades.
Visto que fábricas especializadas executam estágios de produção e fabricação exclusivos antes da montagem final, inúmeras manipulações e transferências são normalmente necessárias para concluir o processo de produção.
Ciclo de Atividades de Suprimentos
Várias atividades ou tarefas são necessárias para facilitar um fluxo ordenado de materiais, peças ou estoque de produtos acabados, para instalações de produção ou de distribuição:
A procura
Colocação do pedido e expedição
Transporte e recebimento
Essas atividades são essenciais para completar o processo de suprimentos.
Recebidos os materiais, peças ou produtos de revenda que foram adquiridos, as exigências de armazenagem, manipulação e transporte subsequente, para facilitar a produção ou redistribuição, são fornecidas da maneira adequada pelos outros ciclos de atividades.
OBS:Devido ao âmbito limitado das operações de suprimentos, atualmente elas vêm sendo amplamente identificadas como Logística de Entrada.
Atividade proposta
A Picker International fabrica equipamentos de imagem de ressonância magnética, dispositivos de varredura eletrônica, equipamentos de raio-x e sistemas de medicina nuclear. A distribuição desses equipamentos requer que a Picker mantenha alta flexibilidade e grande rapidez na entrega, especialmente quando um dos equipamentos está fora de serviço.
Quando a situação é extremamente crítica, as peças ou o equipamento são entregues no hospital dentro de uma ou duas horas por um depósito de apoio. Com um pouco mais de tempo, a empresa pode entregar o equipamento necessário no hospital dentro de quatro ou cinco horas, por meio de um serviço de entrega rápida. Por fim, quando um hospital tem como esperar um dia, a empresa pode entregar as peças em 24 horas por meio de suas transportadoras aéreas contratadas.
Na prática, neste caso, quais os requisitos de nível de serviços utilizados?
R= A distribuição desses equipamentos requer que a Picker mantenha alta flexibilidade e grande rapidez na entrega, especialmente quando um dos equipamentos está fora de serviço.
Aula 3- Cadeias de Suprimentos - Identificação e Visão Integrada dos Fatores Chaves 
Introdução: Os processos e estruturas da Logística podem ser melhor compreendidos estudando-se inicialmente os seus principais componentes, principalmente os ciclos de atividades e atividades logísticas.
Objetivos
Conhecer os papéis dos Fatores Chaves na Cadeia de Suprimentos.
Conhecer a visão integrada dos Fatores Chaves e atividades logísticas e seu alinhamento empresarial.
Previsão de Demanda
A previsão de demanda consiste na fixação da quantidade de produtos e serviços correspondentes de que os clientes necessitarão em determinada situação.
A necessidade de saber, de forma precisa, a demanda do produto, é de grande importância para as operações da empresa – marketing, fabricação e logística.
Previsões de Marketing:determinam a alocação de pessoal, em relação à demanda futura, nas áreas de vendas, estratégias promocionais, de preços e atividades referentes à pesquisa de mercado.
Previsões de Produção:determinam escalas de produção, estratégias de aquisições e compras e decisões referentes ao inventário de fábrica.
Previsões de Administração da Logística:fixam as quantidades pertinentes a cada item produzido que serão transportadas aos diversos mercados que a empresa atende.
A administração da logística deve também identificar a origem da demanda no sentido de que uma quantidade de produto possa ser alocada ou estocada em cada área de seu mercado. O conhecimento de níveis futuros de demanda permite ao administrador da logística alocar seus recursos (orçamentos) a atividades que atenderão a essa demanda.
Ciclos de Atividades Logísticas – Suprimentos
Ocorre na interface entre o fabricante e o fornecedor e inclui todos os processos necessários para garantir que os materiais estejam disponíveis e a fabricação ocorra sem atrasos. O fabricante faz pedidos de componentes aos fornecedores que possam reabastecer seus estoques.
A relação é muito parecida com aquela entre distribuidores e fabricantes, com uma diferença significativa: enquanto os pedidos entre varejistas e distribuidores são acionados com incerteza em relação à demanda do cliente, os pedidos dos componentes podem ser determinados com precisão, uma vez que o fabricante já decidiu qual será sua programação de produção. Assim é importante que os fornecedores estejam em contato com a programação de produção do fabricante.
Os processos desse ciclo de acordo com o autor Meindl (2006) são:
Pedido baseado na programação do fabricante ou nas suas necessidades de estoque
Programação da produção do fornecedor
Fabricação e transporte dos componentes
Recebimento pelo fabricante
Ciclos de Atividades Logísticas – Produção
Ocorre na interface entre o distribuidor e o fabricante (ou varejista e fabricante) e inclui todos os processos envolvidos no reabastecimento dos estoques do distribuidor (ou varejista). Esse ciclo é acionado pelos pedidos dos clientes, pelos pedidos de reabastecimento de um varejista ou pela previsão de demanda dos clientes e pela disponibilidade atual de produtos nos depósitos de produtos acabados do fabricante. Os processos envolvidos nesse ciclo são os seguintes, segundo o autor Meindl (2006):
Chegada do pedido: Durante esse processo, o distribuidor programa o acionamento do pedido de reabastecimento com basena previsão futura demanda e nos estoques já existentes. O pedido resultante é então transmitido ao fabricante. Em alguns casos, o cliente ou o varejista podem fazer o pedido direto ao fabricante. Em outras ocasiões, o fabricante produz para estocagem em um deposito de produtos acabados;
Programação para produção: Durante esse processo, os pedidos são integrados ao planejamento ou à programação da produção. Dadas as quantidades de produção necessárias, o fabricante deve decidir qual será a sequência exata de produção. Caso possua diversas linhas, o fabricante deve decidir também que produtos serão alocados em cada linha. O objetivo desse processo é maximizar a quantidade de pedidos atendidos no prazo, mantendo os custos baixos;
Fabricação e transporte: Durante esse processo, o fabricante produz de acordo com a programação de produção, atendendo aos padrões de qualidade. Durante a fase de transporte, o produto é transportado ao consumidor, ao varejista, ao distribuidor ou ao depósito de produtos acabados. O objetivo desse processo é entregar o produto na data prometida, atendendo aos padrões de qualidade e mantendo os custos baixos;
Recebimento: Durante esse processo, o produto é recebido pelo distribuidor, pelo depósito de produtos acabados, pelo varejista ou pelo cliente e os registros de estoques são atualizados. Outros processos ligados à estocagem e transferência de fundos também ocorrem. São eles:
a) Acionamento do Pedido do Varejista: ao atender a demanda do cliente, o varejista tem seu estoque esgotado, devendo ser reabastecido para atender a solicitações futuras. É essencial o planejamento de uma política de reabastecimento ou emissão de pedidos que acionem um pedido de reabastecimento a partir de um estágio anterior (possivelmente o distribuidor ou o fabricante). O objetivo do processo de acionamento de pedido do varejista é maximizar a lucratividade equilibrando disponibilidade de produto e custo;
b) Emissão do Pedido do Varejista: refere-se à comunicação do varejista ao distribuidor ou fabricante sobre os produtos que deseja adquirir. O objetivo desse processo é que o pedido seja emitido com precisão e transmitido rapidamente a todos os processos da cadeia de suprimento a eles relacionados;
c) Atendimento ao Pedido do Varejista: nesse processo o pedido é atendido e enviado ao cliente. Uma distinção muito importante é a dimensão do pedido em relação ao pedido dos clientes. Os pedidos dos clientes costumam ser menores que os pedidos de reabastecimento do varejista. O objetivo desse processo é reabastecer seu estoque no prazo e minimizar custo;
d) Recebimento do Pedido pelo Varejista: uma vez que o pedido de reabastecimento chega ao varejista, ele deve providenciar o que foi pedido, atualizar todos os registros de estoques e quitar todas as contas a pagar. Esse processo envolve fluxo de produtos do distribuidor ou fabricante para o varejista, bem como fluxo financeiro e de informações. O objetivo desse processo é atualizar os estoques e abastecer as prateleiras de maneira rápida e precisa, com o menor custo possível.
Ciclos de Atividades Logísticas - Distribuição
Acontece na interface entre o varejista e o distribuidor ou fabricante e engloba todos os processos ligados ao reabastecimento dos estoques do varejista.
Inicia-se quando um varejista faz um pedido para reabastecer estoques que deverão atender a uma futura demanda. Em alguns casos, o reabastecimento é 
feito por um distribuidor que possui um estoque de produtos acabados.
Em outros casos, o reabastecimento é feito diretamente pela linha de produção do fabricante. O objetivo do ciclo de reabastecimento é restaurar os estoques dos varejistas a um custo mínimo e oferecer simultaneamente a disponibilidade de produtos necessários ao cliente.
Os processos envolvidos no ciclo de reabastecimento são os seguintes, de acordo com o autor Meindl (2006):
a) Acionamento do Pedido do Varejista: Ao atender a demanda do cliente, o varejista tem seu estoque esgotado, devendo ser reabastecido para atender a solicitações futuras. É essencial o planejamento de uma política de reabastecimento ou emissão de pedidos que acionem um pedido de reabastecimento a partir de um estágio anterior (possivelmente o distribuidor ou o fabricante). O objetivo do processo de acionamento de pedido do varejista é maximizar a lucratividade equilibrando disponibilidade de produto e custo.
b) Emissão do Pedido do Varejista: Refere-se à comunicação do varejista ao distribuidor ou fabricante sobre os produtos que deseja adquirir. O objetivo desse processo é que o pedido seja emitido com precisão e transmitido rapidamente a todos os processos da cadeia de suprimento a eles relacionados.
c) Atendimento ao Pedido do Varejista: Nesse processo o pedido é atendido e enviado ao cliente. Uma distinção muito importante é a dimensão do pedido em relação ao pedido dos clientes. Os pedidos dos clientes costumam ser menores que os pedidos de reabastecimento do varejista. O objetivo desse processo é reabastecer seu estoque no prazo e minimizar custo.
d) Recebimento do Pedido pelo Varejista: Uma vez que o pedido de reabastecimento chega ao varejista, ele deve providenciar o que foi pedido, atualizar todos os registros de estoques e quitar todas as contas a pagar. Esse processo envolve fluxo de produtos do distribuidor ou fabricante para o varejista, bem como fluxo financeiro e de informações. O objetivo desse processo é atualizar os estoques e abastecer as prateleiras de maneira rápida e precisa, com o menor custo possível.
Cadeia de Suprimentos – Identificação e Visão Integrada dos Fatores Chaves
Atividades Logísticas
Lambert et al. (1998) considera, na Administração da Logística, um conjunto de algumas atividades que compõe o fluxo de um produto desde o ponto de origem até o ponto de consumo, explicando sua importância:
Processamento de Pedidos: O sistema de processamento de pedidos é o centro nervoso do sistema de logística. O pedido do cliente serve como mensagem de comunicação que desencadeia o processo logístico. A velocidade e a qualidade dos fluxos de informações têm impacto direto no custo e na eficiência da operação como um todo. O processamento de pedidos e os sistemas de informações formam a base dos sistemas de informações gerenciais e corporativas. É uma área que oferece um potencial considerável para a melhoria do desempenho da logística.
O ciclo típico de pedido consiste dos seguintes componentes: (1) preparação e transmissão do pedido; (2) recebimento e entrada do pedido; (3) processamento do pedido; (4) resgate no estoque e embalagem; (5) expedição do pedido e (6) entrega e descarregamento no cliente.
Comunicações de Distribuição: Hoje, o sucesso no ambiente empresarial exige a administração de um sistema complexo de comunicações. Deve ocorrer uma comunicação eficaz entre: (a) a empresa, seus clientes e seus fornecedores; (b) os principais componentes funcionais da empresa – marketing, fabricação, logística e finanças/contabilidade; (c) as diversas atividades relacionadas à logística, tais como serviço ao cliente, tráfego e transporte, armazenagem e estocagem, processamento de pedidos e controle de inventário. A comunicação é o elo vital entre o processo logístico como um todo e os clientes da empresa. Uma comunicação precisa e sem atrasos é a pedra fundamental da boa administração da logística. O sistema de comunicações de uma empresa pode ter a sofisticação de um sistema de informações gerenciais ou consistir simplesmente em comunicações verbais entre pessoas. Em qualquer sistema, deve haver disponibilidade e comunicação das informações vitais entre as pessoas que “precisam saber”.
Controle de Inventário: A atividade de controle de inventário é crítica por causa da necessidade financeira de manter um nível de estoque de produtos em quantidade adequada para satisfazer as necessidades dos clientes e da produção. Manter estoques de matérias-primas, peças de reposição e produtos finais consome espaço e capital.
O dinheiro investidoem inventário torna-se indisponível para outros fins, e basta mencionar que o custo da manutenção de estoques pode variar de 14 a mais de 50%, dependendo do produto. Um bom controle de inventário começa na determinação do nível de estoque necessário para atender ao cliente, ao mesmo tempo em que se leva em conta o custo de desempenho das outras atividades logísticas.
Trafego e transporte: Um componente importante do processo logístico é o movimento ou fluxo de bens desde o ponto de origem até o ponto de consumo. Um produto produzido em um ponto tem muito pouco valor para o cliente potencial, a não ser que o mesmo seja direcionado ao ponto onde será consumido. Neste caso, o transporte opera essa movimentação.
A movimentação por meio de fatores como distância ou espaço cria utilidade de valor ou lugar. 
A utilidade de tempo é, em sua maior parte, criada ou adicionada pela guarda e armazenagem do produto até que ele seja necessário.
Mas o transporte significa um fator na utilidade de tempo, ao determinar a rapidez e consistência de um determinado produto que se move de um para outro ponto.
Isto é conhecido como tempo-em-trânsito e consistência de serviço. Se um produto não estiver disponível na data exata em que se precisar dele, poderá haver repercussões dispendiosas, tais como vendas perdidas, insatisfação do cliente e parada de produção.
As atividades de tráfego e transporte administram a movimentação de produtos e incluem: escolha do meio de transporte (aéreo, ferroviário, marítimo/fluvial, dutoviário, rodoviário); escolha de um caminho específico (rota); obediência a diversas regulamentações em relação ao transporte, em nível municipal, estadual e federal; e conhecimento das exigências no transporte doméstico e internacional.
O transporte é muitas vezes o maior custo individual no processo da logística. Portanto, é um componente importante que deve ser administrado com eficácia. O transporte, sob a ótica da logística, compreende a distribuição do produto, relacionando-se aos vários métodos e mecanismos utilizados no sentido de movimentar o mesmo. Ao se planejar a movimentação de produtos pela cadeia de distribuição física, deve ser verificado o modal de transporte mais adequado para conduzir o produto ao seu destino final.
Na perspectiva de Keedi (2001), para o desenvolvimento adequado da logística, é de importância fundamental o conhecimento dos diferentes modais de transporte, bem como as cargas adequadas a cada um deles. Este autor assevera que, no planejamento da escolha do meio de transporte mais eficaz é necessário analisar todas as rotas possíveis, observando os modais mais adequados a cada percurso. Devem-se considerar itens como capacidade de transporte, menor custo, segurança, versatilidade e rapidez.
Armazenagem e estocagem: Armazenagem e estocagem são atividades que administram o espaço físico necessário para manter inventários. É parte integrante de todos os sistemas logísticos, uma vez que desempenha um papel importante em proporcionar o nível desejado de serviço ao cliente a um baixo custo total. No decorrer do tempo, a armazenagem evoluiu de uma faceta relativamente menor dos sistemas logísticos da empresa a uma de suas funções mais importantes.
Podemos definir armazenagem como a parte do sistema logístico da empresa que estoca produtos (matérias-primas, peças, produtos semiacabados) entre o ponto de origem e o ponto de consumo, e proporciona informações à diretoria sobre a situação, condição e disposição dos itens estocados. O papel óbvio da armazenagem é estocar produtos. Entretanto, a armazenagem proporciona subdivisão, consolidação e serviços de informação. Essas atividades enfatizam o fluxo do produto em vez da estocagem. Uma movimentação rápida e eficiente de grandes quantidades de matérias-primas, partes sobressalentes e bens acabados através do armazém, combinada com informações rápidas e precisas sobre os produtos estocados, é a meta de todo o sistema logístico.
Atividade Proposta
Estudo de Caso
O maior varejista do mundo possui possivelmente o melhor sistema privado de gerenciamento de Logística. Os 20 centros de distribuição da Wal-Mart ocupam mais de 2 milhões de metros quadrados num total e abrigam cerca de 80 mil itens. Desta forma, caso se deseje fazer um benchmarking de uma empresa com um gerenciamento de Logística de nível mundial, pode-se muito bem escolher a Wal-Mart.
Cada centro de distribuição localiza-se a menos de um dia de carro das lojas servidas por ele, de forma que a mercadoria chega às lojas logo após os bens terem sido pedidos. O período entre o pedido da mercadoria e o recebimento do carregamento leva em média apenas dois dias, comparando com quatro ou cinco dias para alguns concorrentes – e algumas lojas Wal-Mart recebem em apenas um dia. O varejista está ligado aos seus fornecedores por intercâmbio eletrônico de dados para que haja uma comunicação de pedidos e entrega de mercadorias mais rápidas e oportunas.
A Wal-Mart também possui uma das maiores frotas privada de caminhões dos EUA. O varejista pode saber a localização de qualquer um dos seus 2 mil caminhões e 11 mil trailers, de forma que consegue acompanhar a pontualidade das entregas. Entretanto, os motoristas da empresa não se limitam a entregar a mercadoria: eles também coletam e divulgam detalhes a respeito das lojas visitadas, o que ajuda os profissionais de marketing que estão na sede a atender as necessidades dos consumidores de forma mais eficaz.
Por meio de uma tecnologia avançada e da melhoria contínua a Wal-Mart reduziu seus custos logísticos para níveis bem menores que os de seus concorrentes. É claro que o gerenciamento de Logística vai diretamente para a linha de resultado no balanço, na forma de lucros mais elevados.
Como a Wal-Mart atuou para melhorar os resultados operacionais no balanço da empresa?
R=Ao integrar o gerenciamento de todas as atividades logísticas necessárias para fazer com que os produtos e as informações se movimentem ao longo da cadeia de suprimentos, com rapidez em seus elos e interfaces, as empresas podem diminuir os custos, incrementar os lucros, melhorar a qualidade e alcançar níveis mais altos de satisfação dos clientes.
Uma resposta tão rápida depende da coleta, organização, seleção, análise e distribuição de produtos e informação, de forma sincronizada, como um fluxo contínuo, para melhorar as atividades logísticas e,consequentemente, os resultados.
Aula 4 – Nível de Serviços ao Cliente – Marketing e Logística
Introdução: Nesta aula, você seguirá os conselhos do professor Michael Porter e verificará qual das estratégias genéricas por ele sugeridas mais se adequa à empresa neste momento do seu planejamento.
Boa aula!
Objetivos
Entender as relações de Marketing e Logística.
Compreender o significado de diferencial competitivo e aplicações de Serviço ao Cliente e seus requisitos básicos.
Relações entre Marketing e Logística
Agregar valor aos produtos e serviços, de forma que os benefícios oferecidos aos clientes sejam cada vez mais expressivos, continuamente, ao menor custo possível.
Este é o desejo da grande maioria das empresas que veem, nesta relação, a possibilidade de aumentar seus lucros, ao mesmo tempo que constroem relações comerciais mais duradouras.
A capacidade de uma empresa ser competitiva depende de sua cadeia de valor, isto é, do conjunto de atividades que criam valor para o produto na visão do consumidor.
O Papel de Marketing
O marketing é a área responsável por captar as informações dos mercados consumidores e desenvolver a visão que irá definir como é possível oferecer mais valor. O marketing é um processo social por meio do qual as pessoas e os grupos de pessoas obtêm aquilo que necessitam e o que desejam com a criação, com a oferta e com a livre negociação de produtos e serviços de valor com outros (KOTLER e KELLER, 2006).
Desta forma, percebe-se que o marketing deve ser orientado para o cliente, atendendo suas solicitações e necessidades. No entanto, diversas áreasse envolvem na criação deste valor e na sua posterior transferência ao mercado.
Exemplo: Em uma indústria, por exemplo, pode-se dizer que este processo se inicia no desenvolvimento de produtos, que é alimentado por informações coletadas pela área de marketing e termina com a disposição final dos resíduos, após o consumo ou uso do produto pelo usuário final, que o fará influenciado pela forma como a organização faz sua divulgação.
O Papel da Logística
Os últimos anos, porém, têm reservado uma posição de destaque para a logística. Não no sentido de torna-la mais importante do que as outras áreas de uma empresa, mas sim de desenvolvimento de um potencial antes não explorado.
Este se refere à possibilidade de uma maior participação dos processos relacionados não só à movimentação, mas, principalmente, pela disponibilização dos produtos no lugar certo e na hora certa, que se refere ao processo de distribuição.
Integração Logística x Marketing
Deve-se ter a clareza de que ambos os setores trabalham em função de gerar lucro para a empresa, um lucro suficientemente grande para valer a pena a existência do negócio. E isto ocorre quando é possível vender produtos a um preço acima dos gastos totais para disponibilizá-los ao mercado. Um consumidor faz a sua compra quando percebe que o desembolso que irá fazer será um bom negócio para ele, isto é, quando percebe uma relação de valor favorável para ele no processo de aquisição.
Desta forma, tem-se, por um lado, o marketing trabalhando para que o cliente esteja disposto a gastar o maior valor possível com o produto. Isto é feito de diversas maneiras, dentre elas pode-se citar a propaganda com pessoas ou situações que geram uma sensação de glamour e status.
Por outro lado, tem-se a logística, que visa disponibilizar o produto nas condições ideais para o consumo. E isto tem duas frentes: pode-se aumentar a percepção de valor, auxiliando o marketing no convencimento do cliente, ou pode-se trabalhar na redução de custos do processo de distribuição.
O que se pretende é propor um meio para que a logística seja mais efetiva na valorização do produto oferecido, agindo integradamente com a área de marketing, com o menor custo possível associado ao melhor nível de serviços.
Os Diferenciais Competitivos
A seleção de uma boa estratégia logística exige muito dos mesmos processos criativos que o desenvolvimento de uma boa estratégia empresarial. Abordagens inovadoras para a estratégia logística podem oferecer uma vantagem competitiva peculiar, diferenciando-se de todos os concorrentes.
Tem sido sugerido que uma estratégia logística tem três objetivos:
Vantagem em custos
Vantagens nos níveis de serviços
Vantagens combinadas
Usando o processo de Logística, podemos obter uma vantagem competitiva, isto significa uma supremacia duradoura em relação a concorrência, obtendo a preferência dos clientes.
Vantagem em custos
É a estratégia dirigida para minimizar os custos variáveis associados à movimentação e à estocagem. A melhor estratégia é geralmente formulada para avaliação dos cursos de ação, como escolha entre diferentes localizações de Centros de Distribuição ou a seleção entre modais alternativos de transportes ou intermodalidade. A maximização do lucro é a principal meta.
Vantagem nos níveis de serviços
São estratégias que normalmente reconhecem que as receitas dependem do nível de serviço logístico fornecido. Embora os custos aumentem rapidamente com elevados níveis de serviços logísticos aos clientes, o aumento nas receitas pode mais que compensar custos mais altos. Para ser eficaz, a estratégia de serviços é desenvolvida em contraste com os fornecidos pela concorrência.
Normalmente se diz que “os clientes não compram produtos, compram satisfação”. Isto quer dizer que não se compra o produto pelo que ele é, mas pela promessa do que lhes “proporcionará”. Os benefícios podem ser intangíveis, tais como reputação ou imagem, e o desempenho oferecido pode ser melhor que o concorrente.
Para o seu produto não tornar-se “commodity”, o diferencial ser o preço, pois o restante será igual aos concorrentes - temos que agregar valor.
 
A maneira simples que a empresa ideal tem que ter seus produtos colocados no quadrante superior direito, oferecendo vantagem em serviços e vantagem em produtividade. Hoje a empresa deve obter seu ganho máximo no início do ciclo de vida do produto, sendo sempre que possível referencial de sua área, apresentando constante inovação, se mantendo à frente de seus concorrentes.
Desafios da Logística
Os maiores desafios da Logística no ambiente atual são os seguintes:
Gerenciamento Logístico: A tendência comercial do século XX exige que o processo de gerenciamento logístico integre o mercado, a rede de distribuição, o processo de fabricação com a atividade de aquisição, objetivando servir aos cliente com níveis cada vez mais altos e custos mais baixos. A vantagem competitiva será alcançada com a redução de custos e manutenção da qualidade do produto através da excelência no gerenciamento logístico, e não pela redução nos custos de mão-de-obra, como tradicionalmente era visto.
Redução do Ciclo de Vida dos Produtos: Com o ciclo de vida dos produtos cada vez menores, os usuários estão mais inclinados a aceitar produtos substitutos se sua primeira escolha não estiver disponível imediatamente, a cada introdução de um novo produto em implicações gerenciais causadas pela redução do tempo. Comenta-se sobre a necessidade de novas formas de gerenciar o processo de desenvolvimento de novos produtos, associações de risco e da necessidade da melhoria na qualidade do retorno da informação recebida no mercado, fazendo sua ligação com o esforço de produção e distribuição da empresa. Entretanto, uma das funções básicas da logística é proporcionar a “disponibilidade” e promover a integração entre o marketing e o planejamento de fabricação.
Globalização dos Negócios: A tendência global é mais um desafio para o gerenciamento logístico. As empresas que atendem ao mercado mundial não podem ser simplesmente uma multinacional, e sim uma empresa global, considerando que ela atenderá a diferentes mercados com necessidades e características culturais próprias. Em função disto, é necessário que as empresas desenvolvam uma estratégia de fabricação flexível e processo logístico eficiente.
Integração Organizacional: O modelo da organização clássica – a empresa baseada em divisões funcionais e hierárquicas rigorosas – dificulta a obtenção de um fluxo de materiais completamente integrado e voltado para o cliente.
Os desafios enfrentados pelas empresas mudaram. Atualmente, para alcançar a posição de vantagem competitiva contínua, as organizações precisam se basear em um sistema de gerenciamento integrado voltado para o mercado, e pessoas que valorizam o serviço.
Grau de Exigência do Nível de Serviços ao Cliente: Ressaltando o valor de uso do produto, uma vez que estes não têm valor até que eles estejam nas mãos dos clientes na hora e lugar exigidos, fez com o que o gerenciamento logístico passasse a ser prioritário.
A vantagem competitiva é conseguida através de uma estratégia de serviços e de um sistema de entregas bem desenvolvidos e sistemático.
As principais mudanças necessárias no gerenciamento logístico são:
ENCURTAR O FLUXO LOGÍSTICO: As empresas tendem a encurtar o fluxo logístico e trazendo-os para próximo de suas plantas, o que permite a operação adotando-se os princípios de Just-in-Time na entrega, e na fabricação, agilizando a colocação dos produtos no mercado.
MELHORAR A VISIBILIDADE DO FLUXO LOGÍSTICO: O processo logístico deve ser gerenciado de forma sistêmica, pela importância na combinação da capacidade de produção com as necessidades do mercado. É importante que o processo reconheça os inter-relacionamentos e interligações da cadeia de eventos que conectam fornecedor ao cliente.
É importante entender que o impacto de uma decisão em qualquer parte do sistema causará reflexos no sistema inteiro.A logística tem como essência a preocupação de obter vantagem competitiva em mercados cada vez mais voláteis, sobrevivendo as empresas que conseguirem adicionar valor ao cliente em prazos cada vez menores.
GERENCIAR A LOGÍSTICA COMO UM SISTEMA: As empresas tendem a encurtar o fluxo logístico e trazendo-os para próximo de suas plantas, o que permite a operação adotando-se os princípios de Just-in-Time na entrega, e na fabricação, agilizando a colocação dos produtos no mercado.
Fundamentos da Logística: custos logísticos e nível de serviços
Custos Logísticos – Visão do Custo Total: Para Ballou (1995), o custo total logístico é a soma dos custos de transporte, estoque e processamento do pedido, sob a perspectiva da cadeia de suprimentos. Decisões tomadas com base no conceito de custo total logístico não conseguem enxergar os custos existentes fora da empresa. Esse tipo de análise torna-se um tanto quanto restritiva, por não conseguir gerenciar os custos gerados pelas atividades desempenhadas por uma cadeia de suprimentos. Pelo fato de estar restrita a aspectos internos da empresa, tal análise não permite uma visão estratégica dos custos.
A origem do conceito de custo total baseia-se no fato de que algumas ações no sentido de reduzir os custos individuais de uma atividade logística podem implicar o aumento dos custos de outra.
É possível, portanto, existirem comportamentos antagônicos dos diversos custoso logísticos. Por exemplo, uma diminuição no custo do transporte (frete) pode ser conseguida com a compra de lotes maiores de bens e/ou serviços; mas, por outro lado, isto pode implicar um aumento nos custos de estoque e de armazenagem e uma antecipação de despesas.
Desta maneira, no momento da tomada de qualquer decisão no processo logístico, deve-se levar em conta os diversos custos envolvidos, buscando-se um balanceamento dos mesmos, de maneira que a redução ou o aumento de alguns custos conduza a uma redução do custo total.
Nível de Serviços ao Cliente: A missão básica que o Marketing executa na maioria das empresas é gerar lucro, através de duas ações básicas: obter e atender a demanda (Kotler, 1995). Conseguir demanda é resultado dos esforços promocionais, assim como do preço e da composição da carteira de produtos oferecidos ao público. Uma vez conseguida a demanda, esta deve ser atendida e é quando a distribuição física age e é reconhecida como agente estimulador da demanda. Disponibilidade de produto, pronta entrega e atendimento correto dos pedidos, são apenas alguns dos serviços que agradam ao cliente, e vendas podem ser geradas por bons serviços.
É o nível de serviço que une os esforços de promoção e distribuição, e a qualidade com que o fluxo de bens e serviços é gerenciada, resulta no nível de serviço logístico da empresa. Como o nível de serviço logístico está associado aos custos de prover esse serviço, é necessário que o seu planejamento se inicie com as necessidades de desempenho exigidas pelos clientes no atendimento dos seus pedidos.
Vendedores inteligentes procuram criar diferentes combinações dessas três características básicas para atingir diferentes classes de compradores e segmentos de mercado.
O nível de serviço oferecido pode ser o diferencial competitivo, podendo ser um elemento promocional tão importante como desconto no preço, propaganda, vendas personalizadas ou condições de vendas favoráveis. Além disso, transporte especial, maior disponibilidade de estoque, processamento rápido de pedidos e menor perda ou dano de transporte, geralmente afetam positivamente os clientes e, logo, as vendas. Para desenvolver uma estratégia de serviço ao cliente, é necessário desenvolver uma definição operacional do serviço ao cliente.
LaLonde e Zinszer pesquisaram varias maneiras de como o serviço ao cliente pode ser visto: (1) como uma atividade; (2) em termos de níveis de desempenho; (3) como uma filosofia de gestão. Uma visão de serviço ao cliente como uma atividade sugere que ele pode ser gerenciado. Pensar no serviço ao cliente em termos de níveis de desempenho tem relevância desde que o serviço possa ser mensurado com precisão.
A noção de serviço ao cliente como uma filosofia de gestão mostra a importância da atividade de marketing orientada para o cliente. As três dimensões são importantes, para o entendimento dos fatores que contribuem para o serviço bem sucedido ao cliente. Uma definição ampla deve, portanto abranger as três perspectivas.
LaLonde e seus associados oferecem a seguinte definição: “O serviço ao cliente é um processo cujo objetivo é fornecer benefícios significativos de valor agregado à cadeia de suprimento de maneira eficiente em termos de custo”. Esta definição mostra a tendência de se considerar o serviço ao cliente como uma atividade decorrente de um processo sujeito aos conceitos de gerenciamento da cadeia de suprimento. Portanto um programa de serviço ao cliente deve identificar e dar prioridade a todas as atividades importantes destinadas a atingir objetivos operacionais, devendo também incorporar medidas de monitoramento e desempenho.
O desempenho deve ser monitorado para atingir metas e ter relevância. O principal fator continua sendo: O custo para atingir as metas estabelecidas de serviço representa um investimento razoável? E, caso o investimento seja razoável, para que clientes? Por fim, é possível oferecer aos clientes preferenciais algo mais do que um serviço básico de alto nível? Um serviço adicional, além do básico é normalmente denominado de serviço de valor agregado e são por definição exclusivos para clientes específicos e representam extensões do programa de serviço básico da empresa.
Fatores do Serviço ao Cliente
Os estudos e pesquisas identificam três fatores fundamentais de serviço ao cliente:
1. Disponibilidade
É a capacidade de ter o produto em estoque no momento que ele é desejado pelo cliente. Uma das práticas mais comuns em obtê-las é armazenar em antecipação aos pedidos dos clientes. O planejamento de estoque é baseado, normalmente, em previsões das necessidades e pode incluir estratégias diferenciadas para itens específicos, podendo-se classificar como estoque básico e estoque de segurança. Um aspecto importante da disponibilidade é a política de estoques da empresa.
Várias empresas adotaram arranjos logísticos alternativos para completar sua capacidade de disponibilidade de estoque para os clientes, por exemplo. Depósito principal e depósito secundário. Quando uma empresa tem parte do pedido no armazém principal e o complemento no secundário, a menos que estas duas partes possam ser consolidadas. Poderá ocorrer uma entrega dividida. O fato de a empresa vendedora fazer esforços extraordinários para ter estoque disponível, em vez de deixar pendente parte de uma remessa, pode ser uma indicação positiva de dedicação e comprometimento com a satisfação das necessidades do cliente.
Pelo exposto, fica claro que para alcançar altos níveis de disponibilidade de estoque, de forma consistente, é necessário muito mais planejamento do que estoque em depósitos com base nas previsões de vendas. Programas de diferenciação confiáveis em termos de disponibilidade de estoque não são concebidos nem administrados na “média”. Neles, a disponibilidade é baseada nas três medidas de desempenho seguintes: frequência de faltas de estoques, índice de disponibilidade e expedição de pedidos completos. Esses três fatores determinam a capacidade da empresa em atender a necessidade específica de cada um de seus clientes.
2. Desempenho Operacional
No projeto de sistema logístico, a unidade de análise é o ciclo de atividades (exemplo: ciclo de suprimento, ciclo de apoio à manufatura e ciclo de distribuição) e a estrutura dos ciclos de atividades fornece a lógica de combinação de nós, níveis, vínculos e atividades essenciais de apoio às operações. Medidas operacionais determinam o desempenho do ciclo de atividades quanto a:
Velocidade: A velocidade do ciclo de atividades é a medida pelo tempo decorrido desde o momento

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