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Ciências políticas
Caso Concreto 1
 Tema: Espaço social da palavra e complexidade do campo político 
 Leia, atentamente, o trecho do texto ?A experiência dos CIEPs, abaixo: Controvérsias em torno da legitimidade de uma ?Escola Nova? de Adelia Maria Miglievich Ribeiro e Paulo Sérgio Ribeiro da Silva Jr, e responda: 
1) Qual o espaço social da palavra política ele se refere? 
R: O espaço social referido é o escolar.
2) A qual tipo de discurso político ele se refere? Justifique as suas respostas.
R:Discurso de esquerda.Tem ênfase no socialismo onde todos trabalharão juntos com a finalidade de crescimento do Estado e divisão igualitária de recursos e bens não capitalistas. 
Caso Concreto 2
Tema: Retórica
Leia, atentamente, o trecho do verbete ?Retórica? de Rafael Mario Iorio Filho, e responda: 
O que você entendeu por retórica?
R: É a arte de persuasão pelo discurso.Utilizada para convencimento.
 2) Qual é a importância da retórica para a política? Justifique as suas respostas.
R: Sem a retórica não poderia se fazer política,pois é através dela(retórica) que os candidatos confrontam os argumentos contrários aos seus discursos, fazendo destes ferramentas para ganhar aliados,votos e etc. 
Caso concreto 3
Leia com atenção as assertivas abaixo para responder  sobre os contratualistas e pacto social
De acordo com o exposto acima marque a sequência  correta :
 d) Thomas Hobbes, John Locke e Rousseau.
 
Caso Concreto:
Diferencie o conceito de pacto social em Hobbes , Locke e Rousseau.
R:Hobbes,tem como fundamento a segurança, pois parte da ideia que o governante oferece proteção.
Para Locke todos os homens nascem livres e iguais e vivem em sociedade para atingir o bem comum e confiam que o estado é um direito como a vida a liberdade e todos os direitos naturais.
Já Russeau parte da ideia que um homem só é realizado por meio da comunidade a qual cedem a sua individualidade prevalecendo os interesses da comunidade. 
Caso concreto 4
Caso concreto 1
            
Tema: Estado para Max Weber
 
Analise a expressão "monopólio legítimo da força" utilizada por Weber para caracterizar o Estado.
R: O exercício da força é monopólio do Estado porque só ele poderá exercê-lo para a manutenção de nossa segurança. O que legitima esse poder é a escolha que o povo faz deixando ao governo através do voto,(legitimando) o uso da força, que não pressupõe a ideia de bater,de torturar, mas de proteção aos cidadãos. 
Caso concreto 5
Caso concreto 1
            
Tema: Unidade política e soberania
Leia o seguinte texto:
As ilhas Malvinas no Atlântico Sul, sobre imensos lençóis de petróleo, a algumas centenas de quilômetros da Costa Argentina, chamadas de Falklands pelos ingleses, foram ocupadas pela Grã-Bretanha em 1883.  A Argentina nunca aceitou esta ocupação.
Em abril de 1982, para atrair o apoio da população, o governo militar ordenou a invasão das ilhas, desencadeando uma guerra localizada contra a Grã-Bretanha. Em  junho do mesmo ano, reconhecendo a derrota, os soldados argentinos renderam-se e a Inglaterra voltou a controlar a região.?
Pergunta-se: é correto afirmar que as Ilhas Malvinas indicam a necessidade de continuidade geográfica do território do Estado a fim de possibilitar o exercício da Soberania?
R: Não, porque a soberania é qualidade do poder, a simples aplicação da lei demonstra o exercício do poder soberano do Estado, não importando a distância geográfica e sim aplicação da lei em vigor, no caso em tela a inglesa. 
Caso concreto 6
Caso concreto 1
Tema: Elementos constitutivos
Com a independência do Brasil, em 1822, A Cisplatina seria a última das províncias da América Portuguesa a aderir ao governo de D. Pedro I, e, em 1826, chegou a ter representantes na Câmara dos Deputados e no Senado do Império. Todavia, desde 1825, era o principal pretexto para uma guerra extenuante e sem vencedores entre o Império do Brasil e o governo de Buenos Aires. Questão resolvida em 1828, quando os governos brasileiro e argentino, sob mediação britânica,  concordaram na transformação da província Cisplatina em República.
 Ocorreu alguma mudança importante na condição política da Cisplatina quando foi transformada em República? Analise a questão à luz dos elementos constitutivos do Estado.
R: Ela se torna um Estado soberano, pois o território é delimitado, tendo a possibilidade de aplicar seu direito, exercer seu poder de Estado, tendo vida própria.
Caso Concreto 7
Tema: República
Heródoto, na sua História (Livro III, §§ 80-82), narra uma célebre discussão que teria ocorrido entre três persas – Otanes, Megabises e Dario – sobre a melhor forma de governo a adotar depois da morte de Cambises. O episódio teria ocorrido na segunda metade do século VI antes de Cristo.  Esta passagem nos mostra o grau de desenvolvimento do pensamento dos gregos sobre a política um século antes da grande sistematização teórica de Platão e Aristóteles (no século IV) sobre as tipologias “clássicas” das formas de governo.
Como observamos, o tema é de extrema importância para o estudo da Teoria Geral do Estado.
Pergunta-se: Como o tema foi analisado pelo filósofo Aristóteles? O pensamento aristotélico influenciou outros pensadores, como Montesquieu? 
Para Aristóteles existiam formas de governo puras e impuras. As formas puras seriam aquelas onde o governo é ético e trabalha em prol da sociedade, já nas impuras o governo seria “contaminado” pela corrupção ou pela falta de ética. São as formas puras:monarquia, aristocracia e democracia. São as forma impuras: tirania, oligarquia e demagogia.
Sim, Montesquieu, ao analisar as formas de governo dadas por Aristóteles “enxergou-as” e as definiu como monarquia, republica e despotismo. Sendo monarquia e republica governo morais e despotismo governo imoral.
Caso Concreto 2
Tema: O pensamento de Maquiavel sobre as Formas de Governo
O pensamento de Maquiavel teve grande importância para o estudo do Estado, mormente no que diz respeito aos pressupostos sobre os quais funda as sociedades políticas, a saber, a teoria da divisão constitutiva do corpo político.  A síntese destes pontos é encontrada no Discurso sobre as formas de governo de Florença, escrito entre 1520 e 1521. Nele, o Secretário florentino elabora um projeto de reforma constitucional para sua cidade, incorporando vários dos elementos presentes nas suas obras. Maquiavel buscou compreender as razões que motivavam a estabilidade político-institucional nos vários principados. Na sua investigação, o autor passa em revista alguns momentos essenciais na história  Fiorentina. Ao delimitar as razões da instabilidade, é capaz de formular então um diagnóstico em função do qual poderia decidir qual deveria ser a forma de governo mais apropriada para os florentinos. 
Ele aponta como momento de origem da instabilidade político-institucional o ano de 1393, que coincide justamente com a data de surgimento e implantação das assim chamadas formas intermediárias de governo, que designam os estados que não são verdadeiramente nem principados nem repúblicas.
Deste modo, a referida instabilidade é apresentada como uma consequência da forma de governo adotada por sua cidade. Como constatamos no texto, também em Maquiavel encontramos a discussão sobre a melhor Forma de Governo a ser adotada pelo Estado. Quais os pontos que você considera de maior importância, no discurso de Maquiavel sobre o tema?
Maquiavel é importante para o estudo dos estados no que diz respeito ao fundamento da sociedade política, que é a teoria da divisão constitutiva do corpo político. Para ele todos os Estados que existem e já existiram são e foram sempre republicas ou monarquias. As formas de governo passaram a ser principados e republicas. O principado corresponde ao reino e a republica, tanto a aristocracia como a democracia.
Os estados são governados por uma ou por muitas pessoas e essa é a diferença essencial. 
Muitos podem ser mais ou menos numerosos. 
O poder reside na vontade de um só (é o caso do principado) ouna vontade coletiva que se manifesta em colegiado e assembleia.
Caso concreto 8
Caso Concreto 1
Tema: Separação dos Poderes
Dentro do contexto de uma divisão dos poderes, que papel você considera que deve ser atribuído ao poder executivo? 
R: O papel do executivo é de aplicar as leis de forma geral e impessoal.
E qual você considera que é a fonte de legitimidade das decisões ou escolhas do Presidente da República?
R: A fonte de legitimidade das decisões ou escolhas do Presidente da Republica é a constituição federal.
Caso concreto 9
Caso Concreto 1
Tema: Sistema Presidencialista
O Presidencialismo é o ?sistema de governo no qual o Poder Executivo se concentra nas mãos de uma única pessoa, que representará externamente a nação e o governo?.
O presidencialismo tem sua criação associada à experiência estadunidense do séc. XVIII, tendo resultado da aplicação das idéias democráticas, concentradas na liberdade e na igualdade dos indivíduos e na soberania popular, conjugadas com o espírito pragmático dos criadores do Estado norte-americano. A péssima lembrança que tinham da atuação do monarca, enquanto estiveram submetidos à coroa inglesa, acrescida à influência dos autores que se opunham ao absolutismo, especialmente de Montesquieu, determinou a criação de um sistema que, consagrando a soberania da vontade popular, adotava ao mesmo tempo um mecanismo de governo que impedia a concentração do poder. O sistema presidencial norteamericano aplicou, com o máximo rigor possível, o princípio dos freios e contrapesos, contido na doutrina da separação dos poderes.
Quais as características do sistema presidencialista que o distingue do sistema Parlamentarista?
R. SISTEMA PARLAMENTARISTA O sistema parlamentarista ou parlamentarismo é um sistema de governo no qual o poder Executivo depende do apoio direto ou indireto do parlamento para ser constituído e para governar. Este apoio costuma ser expresso por meio de um voto de confiança. Não há, neste sistema de governo, uma separação nítida entre os poderes Executivo e Legislativo, ao contrário do que ocorre no presidencialismo. 
SISTEMA PRESIDENCIALISTA é um sistema de governo em que o líder do poder executivo é escolhido pelo povo para mandatos regulares acumulando a função de chefe de estado e chefe de governo. 
No parlamentarismo, é comum que a possibilidade de mudar o chefe de governo sirva para mantê-lo. O primeiro ministro pode dissolver o Congresso na hora que desejar. Quando está bem nas pesquisas, "mete bronca", convoca eleições. Com isto, há chefes de governo que se eternizam. Sem falar que mudanças na chefia de governo nem sempre traduzem mudanças de fundo. A mesma parlamento continua mandando... 
O presidencialismo é mais democrático que o parlamentarismo no presidencialismo, os trabalhadores podem eleger diretamente a chefia de governo que não precisa necessariamente ser de um só homem, podendo ser colegiada. No parlamentarismo, deputados escolhem em nosso lugar. O parlamentarismo tira a possibilidade dos trabalhadores escolherem diretamente seu governo. 
O presidencialismo é descentralizador do poder ao contrário do parlamentaristas.
CASO CONCRETO 2
Tema: Plebiscito - Sistema Presidencialista – art. 2 do ADCT da CRFB/88 
O art. 2º da ADCT/88 estipula que: 
Art. 2.º No dia 7 de setembro de 1993 o eleitorado definirá, através de plebiscito, a forma (república ou monarquia constitucional) e o sistema de governo (parlamentarismo ou presidencialismo) que devem vigorar no País. 
Quis o destino dos homens que, no plebiscito realizado em 21 de abril de 1993, o povo brasileiro tivesse escolhido a manutenção do sistema presidencialista de governo. 
Contudo, suponhamos que tivesse saído vencedor o sistema parlamentar de governo, o que obrigatoriamente deveria ser modificado na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, para ajustá-la ao novo sistema de governo?
R: alguns artigos da constituição federal deveriam ser modificados, como o art. 84, que fala da competência do presidente da republica, o art 49 que fala da competência do legislativo, o artigo q	eu fala do tempo de mandado do presidente e o art 2º que fala que os poderes são independentes e harmônicos.
No seu ponto de vista, qual a principal vantagem, caso exista, do parlamentarismo sobre o presidencialismo?
R: O sistema parlamentarista é mais flexível que o sistema presidencialista. Em caso de crise política, por exemplo, o primeiro ministro pode ser evocado com rapidez e o parlamento pode ser destituído.
Caso concreto 10
Caso Concreto 1 
  
Tema: Democracia dos Antigos e dos Modernos 
  
Esparta, ou Lacedemônia, localizava-se na península do Peloponeso, na planície da Lacônia. Foi fundada no século IX a.C., as margens do rio Eurotas, após a união de três tribos dóricas. Esparta tem sido considerada muito justamente o protótipo da cidade aristocrática. 
Politicamente, Esparta organizava-se sob uma diarquia, ou seja, uma monarquia composta por dois reis, que tinham funções religiosas e guerreiras. As funções executivas eram exercidas pelo Elforato, composto por cinco membros eleitos anualmente. Havia também a Gerúsia, composta por 28 membros da aristocracia, com a idade superior a 60 anos, que tinham funções legislativas e controlavam as atividades dos diarcas. Na base das estruturas políticas, encontravam-se a Ápela ou assembléia popular, formada por todos os cidadãos maiores de 30 anos, que tinham a função de votar leis e escolher os gerontes. 
Já Atenas, situava-se na Ática, apresenta uma paisagem movimentada, onde colinas e montanhas parcelam pequenas planícies. A ocupação inicial da Ática se fez com os arqueus, seguidos posteriormente por jônios e eólios. 
Em termos políticos, Atenas conservou a monarquia por muito tempo, até que foi substituída pelo arcontado. O arcontado era composto por nove arcontes cujos mandados eram anuais. Foi criado também um conselho - o aerópago - composto por eupátridas, com a função de regular a ação dos arcontes. Estabeleceu-se assim o pleno domínio oligárquico. 
Veremos como no século V, período de seu maior desenvolvimento, funcionava essa admirável democracia ateniense que representa a maior realização política da Antigüidade, e quais as suas instituições fundamentais. 
O regime político de Atenas, pela primeira vez, o conceito puro de democracia se estabelece, assenta sobre a igualdade dos cidadãos em face da lei.  Aos poucos, os últimos vestígios de privilégio vão desaparecendo, e ficam de fora as mulheres, os estrangeiros e os escravos, isto é, muitas pessoas ficavam de fora dessa democracia. 
Além de se encarnar nos usos e costumes que o exercício das liberdades e o sentimento de igualdade tornam mais compassivos e humanos, ela se encontra garantida na lei que lhe proíbe que lhes seja dada à morte pelo seu senhor, punindo, severamente, as sevícias e os maus tratos. 
Sem ser perfeito, o funcionamento da democracia em Atenas está assegurado pela adequada formação dos seus órgãos políticos. De fato, tanto quanto é possível, a vontade popular, isto é, a soberania do povo, encontrou nas instituições democráticas de Atenas a forma se exprimir e exercer. 
Diante do texto, podemos verificar que Atenas tinha uma “democracia excludente”. Tal argumento se sustenta no fato das mulheres, estrangeiros e menores de 18 anos não terem direito à participação política. Esses grupos sociais, mesmo compondo a grande maioria da população, não votavam ou participavam das instituições representativas. 
Indaga-se: Qual a diferença entre a democracia dos antigos, e a dos modernos? 
R: A democracia dos antigos excluía uma parcela da sociedade, bem como: as mulheres, os estrangeiros e menores de 18 anos, já nos dias atuais a democracia possui uma conotação bem mais ampla, abrangendo a maior parte da sociedade, incluindo mulheres e dando a possibilidade de jovens entre 16 e 18 anos exporem suas opiniões.
A democracia antiga não entendia que todos são iguais, havia distinçõesde classe. A democracia moderna vem das lutas de classe, então ela entende que todos somos iguais.
Obs.: a burguesia entende que havia o direito natural de ser livre.
Caso concreto 11
Caso concreto 1: Totalitarismo – Fascismo 
Leia os textos a seguir: 
a) “O Estado, segundo o Mein Kampf, não é evidentemente o Estado liberal, vazio de conteúdo moral, desprovido de todo imperativo, de todo absoluto, entregue aos apetites de múltiplos partidos, que por sua vez encobrem interesses particulares”. É um Estado que possui uma missão um Estado ético, que depende de um Absoluto. É um Estado antiliberal, antiparlamentar, antipartidos, um Estado fundado sobre  o princípio e a mística do Chefe, do Condutor (Fuhrer) e cujo motor é um Partido único, intermediário entre  as massas e o Chefe. É um Estado radicalmente antimarxista (embora se afirmando antiburguês), anti-igualitário, hierárquico e corporativo, obstinado, enfim, em nacionalizar, em tornar não grosseiramente nacionais, mas agressivamente nacionalistas as massas que o marxismo judeu queria desnacionalizar, internacionalizar. ¨ (As grandes obras políticas de Maquiavel aos nossos dias, Jean-Jacques Chevallier) 
b) “A doutrina fascista recusa a concepção do Estado agnóstico, privado de substância própria, com objetivos particulares e alheios à vida dos cidadãos. Ao contrário do Estado democrático, o Estado fascista não pode permitir que as forças sociais sejam abandonadas a si mesmas. O fascismo compreendeu que as massas que, por tão prolongado tempo, permaneceram estranhas e hostis ao Estado deviam ser unidas e enquadradas no Estado...É por essa razão que o Estado fascista é não somente um Estado de autoridade, mas, além disso, um Estado popular, como nenhum outro jamais o foi. Não é um Estado democrático, no sentido antigo dessa expressão, porque não dá a soberania ao povo, mas é um Estado eminentemente democrático, no sentido de que adere estreitamente ao povo, de que está em constante contato com ele, de que penetra a massa por mil caminhos, guia-a espiritualmente, sente-lhe as necessidades, vive-lhe a vida, coordena-lhe a atividade... Segundo a concepção totalitária do fascismo, o Estado deve presidir e dirigir a atividade nacional em todos os seus setores. Nenhuma organização, quer política, quer moral, quer econômica, pode subsistir fora do Estado...” (ROCCO. A transformação do Estado In BURON, Thirry&GAUCHON, Paschoal. Os fascismos). Este texto foi escrito por um adepto do fascismo italiano em 1931 e expressa a concepção fascista do Estado, que incorpora em si todas as instituições e sufoca os indivíduos e as entidades sociais autônomas. Como afirmava o líder do Partido Fascista Italiano, Benito Mussolini: “para o fascista, tudo está no Estado, e nada de humano nem de espiritual... existe fora do Estado”. 
(1º) A leitura dos textos acima sugere alguns fundamentos essenciais do fascismo em suas manifestações na Alemanha e na Itália. Identifique-os.
R: o fascismo era um partido único, onde havia cultos ou idolatria a personalidade autoritária do chefe político. Existia o nacionalismo, o militarismo e a redução das garantias e direitos individuais.
Caso concreto 12
Caso Concreto 
Tema: Formas de Estado
Num Estado unitário, em que a totalidade das competências do Estado e do Governo se concentra em princípio no Poder Central, ao qual cabe delegar algumas delas às regiões, em razão do equilíbrio entre necessidade e possibilidade de cumpri-las, as políticas sociais se executam forçosamente a partir de decisões desse poder politicamente unificado e administrativamente delegado. Numa federação, essas decisões cabem, tanto no âmbito político como na esfera administrativa, às suas diferentes unidades, autônomas em ambos os sentidos. Esse paradigma é possível nos Estados de pequena expressão territorial, de pouca densidade étnica e cultural, equilibrados economicamente, ou seja, federações simétricas. Nas federações assimétricas, como o Brasil, os Estados Unidos, a Índia e a Rússia, são necessárias políticas compensatórias, como forma mais democráticas de reduzir as desigualdades, as assimetrias...
1 Como podemos estabelecer a distinção entre Estado Unitário e Estado Federal?
R: O Estado Unitário apresenta uma organização política singular como um governo único de plena jurisdição nacional, sem divisões internas que não sejam simplesmente de ordem administrativa. Já o Estado federal tem o poder descentralizado, ou seja, há unidades autônomas.
 
2 Qual é o modelo de federação adotado na CRFB/88?
R: Federação Assimétrica, por causa da grande expressão territorial e da grande densidade étnica e cultural. 
Caso concreto 13
Caso concreto 1
Tema: Estado de Direito
Relacione o fenômeno do constitucionalismo moderno com a categoria Estado de Direito.
R: O estado de direito esta relacionado ao constitucionalismo moderno por garantir e proteger os direitos fundamentais próprios, que tem como finalidade abranger o conhecimento e efetivação de um conjunto desses direitos. E o constitucionalismo moderno não seria o que é sem esses direitos fundamentais. Essa relação é benéfica, pois precisa atender os anseios da sociedade.
Caso concreto 14
É para fazer um resumo de um texto...
Caso concreto 15
Caso Concreto 1
Tema: Direito de Resistência 
Leia com atenção as considerações abaixo: A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (França, 1789) prevê, no seu art. 2º ,  entre "os direitos naturais e imprescritível do homem", a resistência à opressão.
Machado Paupério refere o direito de resistência como resultante natural da insuficiência das sanções jurídicas organizadas, apontando o tríplice aspecto da recusa da obediência dos governos, a oposição às leis injustas, a resistência à opressão e a revolução.
Desde o mundo antigo e nos primeiros séculos do Cristianismo, como doutrina da Igreja e como prática política medieval, na doutrina tomista e na reforma protestante, o direito de resistência vem tratado sob múltiplos aspectos, culminando com Locke, pelo qual cabe ao povo julgar o príncipe ou o legislativo quando agem de modo contrário à confiança que neles depositou: o poder de que cada indivíduo abdica em favor da sociedade, ao nela entrar e permanecer para sempre com a comunidade.
As teorias de Locke exerceram irresistível influência desde então, vindo a inspirar a Declaração dos Direitos de 1789 e, a partir daí, a ?idéia de direito? no mundo, sendo consagrada como direito, expressamente, em alguns ordenamentos jurídicos (Constituição alemã, Constituição portuguesa). Canotilho comenta o direito de resistência como ?a última ratio do cidadão que se vê ofendido nos seus direitos, liberdades e garantias por atos do Poder Público ou por ações de entidades privadas?. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito Constitucional, 6. ed., Almedina, Coimbra, 1993, p. 663.
À luz das observações acima indique os fundamentos essenciais do direito de resistência.
Resposta 1: O direito de resistência dos homens, em geral, aparece quando o governo mostra-se incapaz de atender ao direito de propriedade (entendida em lato sensu) do povo. Nesse caso, a rebelião torna-se necessária e coloca os indivíduos de novo em estado de natureza. É preciso lembrar, neste caso, que o direito de rebelião a que Locke refere-se é um direito à revolução, não uma teoria da desobediência civil.
 OU
 Resposta 2: o direito de resistência é fundamentado pelo art 2º da declaração dos direitos do homem e do cidadão (1789 – Revolução Francesa), e esta por sua vez sofre influencia das teorias de John Locke.
Caso Concreto 2
Tema: Direito de Resistência
Analise com atenção este texto de Mahatma Ghandi:
"Amigos meus que me conhecem têm verificado que eu tenho tanto de um homem moderado quanto de um extremista, que eu sou tão conservador como revolucionário. Assim se explica, talvez, a minha boa sorte de ter amigos entre esse tipos extremos de homens. Essa mescla, creio, corre por conta da minha própriaahimsa".
Recuso-me a ser escravo de precedentes - afirma - ou a praticar algo que não compreenda nem possa defender com base moral. Não sacrifiquei princípio algum a fim de obter alguma vantagem política.
O que pensais,  passais a ser.
Tudo o que vive é o teu próximo.
O teu inimigo se renderá, não quando sua força esgotar, mas quando o teu coração se negar ao combate.
Substituir uma vida egoísta, nervosa, violenta e irracional por uma vida de amor, de fraternidade, de liberdade e de raciocínio é a sua palavra de ação.
A não-violência não pode ser definida como um método passivo ou inativo. É um movimento bem mais ativo que outros que exigem o uso de armas. A verdade e a não-violência são, talvez, as forças mais ativas que o mundo dispõe. A não-violência é o primeiro artigo da minha fé; e é também o último artigo do meu credo.
Indaga-se:
Como se manifestou concretamente o "Movimento de Não Cooperação Não Violenta" liderado por Gandhi no processo de descolonização da Índia?
R: Gandhi iniciou a mobilização do seu povo em favor da svaraj, a autonomia indiana, depois da 1ª Guerra Mundial, em 1919. Inspirado nas doutrinas orientais e em alguns escritores como Tolstoi e Thoreau, Gandhi optou por lutar contra o colonialismo por meios não violentos (ahimsa), apelando para a desobediência civil, para as greves, jejuns e ações de impacto, como sua marcha contra o imposto do sal realizada em 1930. Gandhi foi o único estadista do nosso século que lutou apenas com palavras e não com balas e pólvora. 
 Este movimento pode ser reconhecido como uma forma de expressão do direito de resistência?
R: Sim, muitos entendem que a não violência é um método inativo, mas não é pelo fato de não ser utilizar armas que este movimento não seja uma forma de expressão do direito de resistência.
Caso concreto 16
1- A Bósnia-Herzegóvina é incorporada, em 1917, ao Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, que em 1929 passa a se chamar Iugoslávia. No começo da década de 1990 sua independência é aprovada e reconhecida pela União Européia e pelos Estados Unidos. No que diz respeito à formação do Estado da Bósnia-Herzegóvina, a alternativa correta é:
(a) derivada por fracionamento
(b) formação atípica
(c) originária com base em atos de força e de violência
(d) derivada por união
(e) originária com base em causas econômicas ou patrimoniais.
2- No que diz respeito aos elementos constitutivos do Estado, a opção errada é a:
(a) O povo deve ser entendido como uma comunidade de pessoas, e é constituído por aqueles homens que o seu Direito reveste da qualidade de cidadãos ou de súditos e que permanecem unidos na obediência às mesmas leis.
(b) População é um conceito jurídico e representa somente o conjunto de nacionais ou súditos residentes no território no território nacional.
(c) Os estrangeiros e os apátridas gozam, em termos gerais, de um estatuto jurídico distinto do dos cidadãos do Estado e, em princípio, não gozam de direitos políticos.
(d) O território do Estado é fundamental para delimitar qual o espaço em que o Estado pode exercer o seu poder soberano.
3- O governo republicano presidencialista tem como traços que o distinguem:
(a) o acesso do povo ao poder;
(b) a divisão de competências entre as entidades federativas;
(c) a eletividade dos mandatários e a transitoriedade dos mandatos eletivos e responsabilidade política;
(d) a. eletividade dos mandatários e a transitoriedade dos mandatos eletivos e airresponsabilidade política.
4- A criação de município depende:
(a) de lei estadual, exclusivamente.
(b) de prévia consulta plebiscitária às populações dos municípios limítrofes.
(c) de estudos de sua viabilidade.
(d) de permissão temporal prevista em lei complementar estadual.

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