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�PAGE � �PAGE �17� UNIVERSIDADE BANDEIRANTE DE SÃO PAULO Campus OS - AGHACY BARBOSA 70 - RAFAEL CARVALHO 83 - SANDRO R. FERNANDES 85 - SHEILA SILVA 86 - THIAGO DE ALMEIDA 89- WILSON QUINTINO Engenharia – 1º ano Sala C-103 RELATÓRIO DA EXPERIÊNCIA Nº 2 “MOVIMENTO UNIDIMENCIONAL: TRILHO DE AR” OSASCO 2008 “MOVIMENTO UNIDIMENCIONAL: TRILHO DE AR” 1. Objetivo Teremos como objetivo dessa experiência aprender a aplicação prática da teoria discutida em sala de aula sobra “Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.)” e “Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.). Poderemos avaliar os possíveis erros de medidas durante o experimento e representá-los em expressões matemáticas aplicadas, representando seus resultados em tabelas. 2. Introdução Este relatório engloba cálculos e textos explicativos a respeito da experiência feita em laboratório sobre o trilho de ar no M.R.U. (Movimento Retilíneo Uniforme) e M.R.U.V. (Movimento Retilíneo Uniformemente Variado). Conseguiremos através da base teórica sobre o assunto obter as medidas dos materiais e a porcentagem de erro que nosso grupo ocasionou durante a experiência, por não ler ou manusear os instrumentos com precisão. 3. Resumo Teórico 3.1. Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) 3.1.1 Descrição Movimentos que possuem velocidade escalar instantânea constante (não-nula) são chamados: Movimentos Retilíneos Uniformes. Decorre imediatamente que a velocidade escalar é a mesma em todos os instantes, ela coincide com a velocidade escalar média, qualquer que seja o intervalo de tempo considerado: V = Vm = Δs/Δt = constante (≠ 0) Daí decorre que, no Movimento Retilíneo Uniforme, o móvel percorre distâncias iguais em intervalos de tempo iguais. 3.1.2 Função Horária do M.R.U. No M.R.U, a velocidade escalar instantânea é constante e coincide com a velocidade escalar média qualquer que seja o intervalo de tempo. Portanto, de: Vm= Δs/Δt resulta V= Δs/Δt Fazendo Δs = s – so e Δs = t – 0 = t, vem: v = s – so / t v . t = s – so s = so + vt função horária do M.R.U. v = constante 3.2. Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.) 3.2.1 Descrição Movimentos que possuem aceleração escalar instantânea constante (não nula) são chamados Movimentos Retilíneos Uniformemente Variados. Decorre imediatamente, que se a aceleração escalar é a mesma em todos os instantes ela coincide com a aceleração escalar média, qualquer que seja o intervalo de tempo considerado: α= αm = Δv/Δt = constante (≠ 0) Assim, no M.R.U.V., a variação da velocidade Δv é diretamente proporcional ao intervalo de tempo Δt correspondente. Isso significa que no M.R.U.V. a velocidade escalar experimenta variações iguais em intervalos de tempo iguais. Sendo Vo a velocidade escalar no instante t=0, denominada velocidade inicial, e v a velocidade escalar num instante t, vem: α = αm = Δv/Δt α = v – vo/ t – 0 Essa função estabelece como varia a velocidade escalar no decurso do tempo: vo e α são constantes e a cada valor de t corresponde um valor v. 3.3. Cuidados Básicos durante a Tomada de Dados: Pegar os equipamentos e instrumentos com as mãos limpas. Não fazer o cavaleiro deslizar sobre o trilho sem que o compressor esteja ligado. Não mexer na válvula reguladora do fluxo de ar do compressor. . 4. Materiais e Métodos 4.1. Material utilizado: Trilho de ar, cavaleiro com mola e imã, bobina para disparo do cavaleiro, fonte 6 V DC, chave inversora, compressor de ar, sensores ópticos, cronômetro digital com disparo automático para 4 intervalos de tempo, nível com base magnética, régua de plástico e balança. 4.2. Faixa de Medição e precisão dos Instrumentos: Segue abaixo a faixa de medição e precisão dos instrumentos utilizados na experiência: Instrumento Menor leitura Maior leitura Resolução Precisão Cronômetro 0,0 99,99s 0,001s 0,001s Régua 0,0 1000mm 1mm 0,001mm 4.3. M.R.U. (Movimento Retilíneo Uniforme) Para esta primeira parte da experiência montamos o trilho de ar conforme figura ilustrativa abaixo: Ajustamos a posição dos sensores de forma que ficassem a uma altura adequada em relação ao carrinho e nivelados com o trilho. Medimos e anotamos a distância entre os sensores de 200 mm. Posicionamos o carrinho deslizante sobre o trilho de ar na horizontal. O carrinho permaneceu na sua posição inicial, não demonstrando nenhuma tendência de aceleração em qualquer sentido. Ligamos e zeramos os cronômetros. Cada cronômetro registra o intervalo de tempo Δt que o carrinho leva para percorrer a distância 200 mm entre cada par de sensores. Após ligarmos o gerador de fluxo de ar, demos início ao movimento do carrinho acionando a chave. Registramos os intervalos de tempo Δt indicados por cada contador e obtenha as velocidades médias vm. Repetimos estes passos 5 (cinco) vezes, anotando os resultados na tabela 7.1. 4.4. M.R.U.V. (Movimento Retilíneo Uniformemente Variado) Para esta segunda parte da experiência montamos o trilho de ar inclinado conforme figura ilustrativa abaixo: Inclinamos o trilho de ar, e medimos o ângulo de inclinação utilizando o fio de prumo e o transferidor. Esta inclinação foi pequena. Repetimos os procedimentos descritos no procedimento experimental do M.R.U., neste experimento, porém, tivemos que levar em consideração o efeito da ação da gravidade. Os experimentos foram também realizados no 5 (cinco) vezes. Calculamos o valor médio e seus respectivos desvios, anotando os resultados na tabela 7.2. 5. Resultados Obtidos Após adquirirmos as medidas da experiência, e repetirmos por cinco vezes o experimento, calculamos a média de todos os resultados obtidos e descobrir qual o Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) e o Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.). Segue abaixo os resultados obtidos na experiência: 7.1 MRU medida 1 2 3 4 5 média sensores x (mm) t (s) t (s) t (s) t (s) t (s) t (s) 1 2 200 1,059 1,022 1,039 1,033 1,048 1,040 2 3 200 1,072 1,010 1,031 1,029 1,034 1,035 3 4 200 1,027 0,968 0,971 0,986 0,983 0,987 4 5 200 1,067 0,975 1,001 1,016 1,003 1,012 8.1 Sensor 1 2 3 4 5 ótico x (m) 0 0,200 0,400 0,600 0,800 t (s) 0 1,040 2,075 3,062 4,075 8.2 intervalos entre os sensores 1 2 2 3 3 4 4 5 v (m/s) 0,1923 0,1932 0,2026 0,1976 t (s) 0,520 1,558 2,569 3,569 0,196 m/s Equação do movimento ajustada pelo computador: x = 0,1964.t+0,0004 Inclinação da curva: v = 0,1964 m/s E% = 0,0070 % 7.2 MRUV medida 1 2 3 4 5 média sensores x (mm) t (s) t (s) t (s) t (s) t (s) t (s) 1 2 200 0,474 0,473 0,475 0,547 0,471 0,488 2 3 200 0,377 0,376 0,379 0,304 0,376 0,362 3 4 200 0,3190,317 0,321 0,320 0,318 0,319 4 5 200 0,285 0,283 0,287 0,287 0,285 0,285 8.3 Sensor 1 2 3 4 5 ótico x (m) 0 0,200 0,400 0,600 0,800 t (s) 0 0,488 0,850 1,169 1,455 8.4 intervalos entre os sensores 1 2 2 3 3 4 4 5 v (m/s) 0,4098 0,5519 0,6270 0,7008 t (s) 0,244 0,669 1,010 1,312 Equação do movimento ajustada pelo computador: x = 0,4515.t2 - 0,2355.t + 0,0171 8.5 intervalos entre os sensores (12) (23) (23) (34) (34) (45) a (m/s2) 0,334 0,220 0,244 t (s) 0,457 0,840 1,161 aceleração média: 0,266 m/s2 Inclinação do trilho de ar: Equação da velocidade: Ângulo = 1,38 º v = 0,236 . t + 0,02 em rad = 0,024086 rad a = 0,236 m/s2 a = 0,236256 m/s2 11,05 m/s2 9,80 m/s2 erro percentual na aceleração: 12,80806 % erro percentual no melhor valor de g determinado pela equipe: 0,108501 % usando g = 9,81 m/s2 � 6. Análise dos resultados Ao obtermos os resultados da experiência, verificamos a variação da velocidade em cada espaço delimitado ao longo do trilho de ar. Repetimos várias vezes a experiência, verificando as variações em cada medida. Inclinamos o Trilho de ar e repetimos a experiência verificando os novos dados obtidos, as diferenças no movimento do carrinho. 7. Conclusão Aprendemos com essa experiência a diferença entre M.R.U. (Movimento Retilíneo Uniforme) e M.R.U.V. (Movimento Retilíneo Uniformemente Variado). Ao soltarmos o carrinho no trilho horizontal, verificamos através da observação que o tempo varia pouca coisa entre os espaços delimitados ao longo do trilho de ar. Verificamos através de cálculos, que a velocidade média do carrinho varia proporcionalmente ao tempo que o carrinho leva para passar por cada intervalo, variando pouca coisa de intervalo a intervalo, observando assim que o carrinho desempenha um Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) ao longo do trilho de ar. Ao inclinarmos o trilho de ar, percebemos que o tempo que o carrinho leva para passar por cada intervalo diminui. Isso faz com que sua velocidade aumente com o decorrer do tempo. Verificamos nesse caso, a existência de uma aceleração, resultando em um Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.). 8. Bibliografia Livro: Kole, Adilson Tabain CONTROLE DIMENSIONAL Apostila SENAI SP, 1999 � EMBED Equation.3 ��� � EMBED Equation.3 ��� � EMBED Equation.3 ��� 1 2 3 4 5 compressor cavaleiro chave inversora cronômetro de 4 intervalos fonte 6/12 VDC 1 2 3 4 5 � EMBED Equation.3 ��� � EMBED Equation.3 ��� � EMBED Equation.3 ��� � EMBED Equation.3 ��� _1270456579.unknown _1270456580.unknown _1270456576.unknown _1270456577.unknown _1270456200.unknown _1270456575.unknown _1270456199.unknown
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