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Universidade Federal de Lavras Departamento de exatas Renan Gonçalves Jéssica Araújo Mauro Pacheco Turma: 19B LEI DE HOOKE Lavras – MG 2014 � OBJETIVOS As finalidades do experimento foram as seguintes: Definir experimentalmente a constante elástica de uma mola; Verificar a validade da lei de Hooke; Construir, a partir dos dados obtidos, um gráfico Peso x Elongação. INTRODUÇÃO Devido ao fato de não conhecer-se corpos perfeitamente rígidos, uma vez que todos experimentados até hoje sofrem deformações mais ou menos apreciáveis quando submetidos à ação de forças, entendendo-se por deformação de um corpo uma alteração na forma, ou nas suas dimensões. Essas deformações, que podem ser de vários tipos - compressões, distensões, flexões, torções - podem ser elásticas ou plásticas. Deformação plástica: persiste mesmo após a retirada das forças que a originaram. Deformação elástica: desaparece com a retirada das forças que a originaram. Ao estudar as deformações de molas e as forças aplicadas, Robert Hooke (1635-1703), verificou que a deformação da mola aumenta proporcionalmente à força. A lei de Hooke consiste basicamente na consideração de que uma mola possui uma constante elástica k. Esta constante é obedecida até um certo limite, onde a deformação da mola em questão se torna permanente. Dentro do limite onde a lei de Hooke é válida, a mola pode ser comprimida ou elongada, retornando a uma mesma posição de equilíbrio. A lei de Hooke é definida por: F = k.x onde: F: intensidade da força aplicada (N); k: constante elástica da mola (N/m); x: deformação da mola (m). Fisicamente, a constante elástica da mola depende principalmente da natureza do material de fabricação da mola e de suas dimensões. Indica a intensidade necessária para se elongar o corpo em uma dada extensão. MATERIAIS USADOS E PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 3.1 Materiais Usados 1 mola (lei de Hooke); 4 massas aferidas com gancho; 1 régua milimétrica de 400 mm (lei de Hooke) 1 haste fêmea de 405 mm; 1 haste macho de 405 mm; 1 indicador de plástico esquerdo com tração magnética; 1 indicador de plástico direito com tração magnética; 1 tripé tipo estrela com manípulo; 1 fixador metálico com manípulo; 1 fixador metálico para pendurar a mola; 1 manípulo com cabeça de plástico; 1 balança de precisão. 3.2 Procedimentos Experimentais Primeiramente as massas com ganchos foram enumeradas e então pesadas em uma balança de precisão. Foram anotadas as massas das quatro massas aferidas e também a incerteza da balança. Já com o valor das massas, foi montado então o suporte para o experimento. Colocou-se o tripé em forma de estrela para encaixar-se com a haste macho. Então foi colocada a haste fêmea, deixando o suporte maior. Fixou-se no topo da haste um fixador metálico para pendurar a mola, com auxílio de um manípulo com cabeça de plástico. Então a régua milimétrica da lei de Hooke foi posicionada, utilizou-se os indicadores de plástico com tração magnética, de maneira a indicar com exatidão a deformação da mola. Posicionou-se a mola na posição padrão, com sua extremidade inferior alinhada ao indicador situado no zero da régua. O sistema pode ser visto na imagem a seguir: Fig. 1: Imagem de como a estrutura foi montada. Já com o sistema montado, pendurou-se cuidadosamente a massa 1 na extremidade inferior da mola, esperou-se o sistema entrar em repouso e então foi realizada a medida da deformação da mola, que foi anotada. Em seguida, a massa 2 foi adicionada ao sistema, sendo enganchada à massa 1 e, ao se obter um sistema estático, foi realizada novamente a medição da deformação. O processo se seguiu até adicionar a massa 4 ao sistema. RESULTADOS Os resultados obtidos com o experimento podem ser vistos na seguinte tabela: Tabela 1: Resultados obtidos no experimento i Mi (g) Xi ± 0,5 (mm) K (N/m) 1 50,21 ± 0,01 75 ± 0,5 6,54 ± 0,0449 2 100,72 ± 0,02 147 ± 0,5 6,70 ± 0,0241 3 151,33 ± 0,03 218 ± 0,5 6,78 ± 0,0169 4 201,83 ± 0,04 290 ± 0,5 6,80 ± 0,0013 Fonte: dados obtidos em laboratório Valor médio: 6,705 N/m Erro aleatório: 0,059 Gráfico da força peso em função da elongação e comportamento do gráfico: O gráfico encontra-se em folha anexada ao relatório. O comportamento do gráfico em questão é uma reta com intercepto no ponto (0 ; -0.02) cujo último ponto calculado é (0.2 ; 1.97). Valor da constante elástica da reta ajustada: O valor da constante obtido pelo coeficiente angular que é a inclinação da reta ajustada é de (6,904262962) N/m. Qual o significado físico da constante elástica de uma mola? O que indica? O significado físico da constante elástica é definido da seguinte forma: se a constante elástica de uma mola for, por exemplo, K=20N/cm, isto significa que uma força de 20N provoca nessa mola uma deformação de 1cm. Em outras palavras, a constante elástica indica a intensidade de força necessária para se elongar o corpo em uma dada extensão. A lei de Hooke é sempre válida? A lei só é válida até o ponto em que a força aplicada ao corpo gera uma deformação elástica. Ao passar do ponto de deformação elástica do corpo, quando este entra em deformação plástica, a lei de Hooke não pode mais ser aplicada. Quais as dificuldades na execução do experimento? Como será que essas dificuldades afetaram os dados obtidos? Encontrou-se dificuldade em alinhar a parte inferior da mola ao zero da régua milimétrica. Também houve grande dificuldade em manter a mola em estado de repouso ao se enganchar as massas. Ambas as dificuldades afetam a medição da deformação gerada na mola. Analisando o resultado obtido, você pode dizer que a mola obedece a Lei de Hooke ou não? Por que? Obedece, uma vez que a deformação é diretamente proporcional à força aplicada e que o coeficiente k é realmente constante, levando em consideração os erros do experimento ANÁLISE E CONCLUSÃO Conclui-se que a lei de Hooke é válida e que a mola utilizada no experimento a segue. Notou-se nos resultados obtidos das constantes que apesar de erros aleatórios esses não foram tão discrepantes, pois o desvio em relação à média foi pequeno. O gráfico do Peso x Elongação é representado por uma reta afim e sua inclinação resulta no valor da constante elástica da mola. BIBLIOGRAFIA – HALLIDAY, D., RESNICK, R., KRANE, K. S. 4ª ed., Rio de Janeiro - RJ, 1996. p. 141-144.v.I.
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