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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA DOCENTE: JULIO CESAR UGUCIONI DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE FISICA I RELATÓRIO: LANÇAMENTO DE PROJÉTEIS DISCENTE: JULIANA VIDAL Lavras, 28 de maio de 2014 Resumo: A experimentação realizada foi em virtude do lançamento horizontal, onde um projétil foi lançado de um plano inclinado em primeira parte de altura (H) constante, variando-se y(altura do solo ao plano inclinado) tendo um alcance determinado. Em segunda parte, manteve-se y constante, variando a altura, obtendo os alcances. Introdução: O Lançamento Horizontal pode ser considerado, de acordo com o princípio da simultaneidade, como o resultado da composição de dois movimentos simultâneos e independentes: queda livre (movimento vertical, sob ação exclusiva da gravidade, sendo uniformemente variado, pois sua aceleração se mantém constante) e movimento horizontal (movimento uniforme, pois não existe nenhuma aceleração na direção horizontal; o móvel o realiza por inércia, mantendo a velocidade com que foi lançado). Em cada ponto da trajetória, a velocidade resultante do projétil, cuja direção é tangente à trajetória, é dada pela soma vetorial da velocidade horizontal que permanece constante, e da velocidade vertical, cujo módulo varia, pois a aceleração da gravidade tem direção vertical. Assim, no lançamento horizontal, à medida que o móvel se movimenta, o módulo de sua velocidade cresce em virtude do aumento do módulo da componente vertical As fórmulas utilizadas para a realização da experimentação foram as seguintes: * S = Δs ± R (1) * Vy = Voy – g.t (2) * Vx = Vox (3) * Sy = Soy + Vo.t – g.t²/2 (4) * Sx = Sox + Vox.t (5) * Vy2 = Voy2 – 2g.ΔS (6) A fómula (1) é utilizada para encontrar o alcance, onde, Δs é a distância entre marca feita abaixo do prumo e a marca correspondente ao centro do círculo formado entre os pontos, e R é o raio do círculo. A fórmula (2) é utilizada para encontrar a velocidade vertical, onde possui aceleração gravitacional negativa, pois esta em queda livre. A fórmula (3) é utilizada para demonstrar que a velocidade horizontal é constante. A fórmula (4) é utilizada para encontrar o espaço percorrido no eixo y, onde também possui aceleração gravitacional negativa. A fórmula (5) é utilizada para encontrar o espaço percorrido no eixo x, que representa um movimento retílineo uniforme. A fórmula (6) é utilizada para encontar a velocidade no eixo y, quando o tempo não é definido.. Objetivos: O objetivo do experimento era determinar a trajetória de um projétil por meio de gráficos; a velocidade de lançamento de um projétil; a velocidade e o tempo de queda de um projétil. Procedimento Experimental: Utilizou-se como material para a realização do experimento: 1 bola de aço, folha de papel, folha de papel carbono, prumo com fio, régua e plano inclinado. Colocando-se a folha de papel carbono sobre a folha de papel, de modo que estas não se movimentem ao decorrer do experimento, e de tal modo que o fio de prumo fique próximo ao lado menor e sobre as folhas. Utilizando-se do prumo, marca-se no papel a posição inicial, que fica verticalmente abaixo do parafuso suporte, na saída da rampa, depois de marcado a posição inicial, se solta quatro vezes a esfera de um ponto existente na escala da rampa. Ela irá correr livremente pela canaleta e fará um voo até colidir com o papel carbono, devendo pingar somente uma vez sobre o papel. Depois de feito os quatro lançamentos, analisa-se as colisões da bola com o papel, e faz-se um círculo em torno destas, que englobem todos os pontos colididos com o papel, com a régua mede-se a distância entre a marca inicial (feita abaixo do prumo) e a marca correspondente ao centro do círculo traçado. A partir destas medidas é possível calcular o valor médio do alcance. Outra parte do experimento consiste em escolher quatro pontos diferentes ao longo de toda a rampa, em cada ponto a esfera irá correr livremente pela canaleta e atingirá determinado alcance, e realizasse novamente todo o procedimento de marcação. Resultado e Discussão: Após os quatro lançamentos do projétil do ponto H=9cm com y variando; e y=23 cm e H variando pode-se construir as seguintes tabelas: H= 9cm y=21.5 y=23 y=33 y=41 x=16.5 x=17.0 x=17.5 x=22.5 x=16.5 x=17.3 x=20.5 x=23.5 x=18.5 x=17.5 x=20.5 x=24.5 x=20.0 x=20 x=22.5 x=25.5 xm=21 xm=22 xm=23 xm=24 VARIÂNCIA EM X: 0,69 VARIÂNCIA EM Y:1,23 Somatório de xm: 90 Somatório de y:118,5 Somatório xy: 1537,25 A= n(Σx.y-Σx. Σy)/n(x²-Σx. Σx) =4(90x118,5-90x118,5)/4(36000-90x90) =2,9 B=(Σy. Σx²-ΣxΣx)/n(Σx²-ΣxΣx) = (118,5x36000-90x118,5)/4(36000-90x90) =5,6 y=23 H=6cm H=9cm H=12cm H=15cm x=13 x=16 x=17 x=16 x=14 x=16.5 x=17 x=17 x=14.5 x=16.5 x=18 x=17.5 x=14.8 x=18 x=18.4 x=18 xm=14.0 xm=16.75 xm=17.6 xm=17.1 VARIÂNCIA EM H:0,89 VARIÂNCIA EM X:0,67 Σx: 65,45 Σy:42 Σxy:2145,56 A= n(Σx.y-Σx. Σy)/n(x²-Σx. Σx) =4(65,45x42-65,45x42)/4(4283,7-65,45x65,45) =3,1 B=(Σy. Σx²-ΣxΣx)/n(Σx²-ΣxΣx) =4(65,45x42-65,45x42)/4(4283,7-65,45x65,45) =4,5 Sendo assim, como o projétil é o corpo lançado ao ar com velocidade inicial, se o projétil fosse subtraído à ação da gravidade e seu ar não oferecesse resistência, nenhuma força atuaria sobre ele e, pelo princípio da inércia, o seu movimento seria uniforme e retilíneo, sua velocidade seria, em grandeza e direção, a velocidade inicial, mas como o projétil é pesado, seu peso comunica-lhe velocidade vertical de cima para baixo. Uma consideração importante a ser feita, é que, a velocidade vertical não é modificada pela intervenção da velocidade horizontal, mas a medida que aumenta a altura que a bola percorre na rampa, ela adquire uma velocidade horizontal maior, consequentemente atingindo um maior alcance. Conclusão: O experimento foi uma análise de assuntos importantes para os dias atuais, o qual conseguiu incluir a física no mundo real. Aprendemos e conseguimos identificar conceitos fundamentais, tais como: a energia cinética de rolamento e o manuseio de equações da cinemática e da dinâmica para o posterior encontro de fórmulas de alcance que se baseassem apenas nas alturas. Percebemos que a distância entre os alcances da esfera diminui à medida que aumentamos a altura de onde ela foi solta. Esse fato deve-se à taxa de variação do alcance em função do aumento da altura. A energia potencial da esfera depende da altura a partir da qual essa esfera é largada; aquela energia é transformada em energia cinética, considerando-se o sistema fechado, de acordo com o princípio de conservação da energia mecânica. Assim sendo, quanto maior a energia potencial maior a energia cinética. A velocidade do centro de massa da esfera é diretamente proporcional à energia cinética, uma vez que a última é obtida a partir da relação entre a primeira e a massa do corpo em questão. Assim, é possível afirmar que a altura inicial de largada da esfera influencia no alcance horizontal já que este é obtido através do produto da velocidade do centro de massa pelo tempo. Referências Bibliográficas: http://www.fisica.ufpb.br/prolicen/Cursos/Curso1/mr35lp.html http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/trajetoria-projeteis.htm
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