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TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Surgiu nos EUA devido à onda de desemprego causada pela crise de 1929 e foi impulsionada pelos resultados da pesquisa desenvolvida na Western Eletric no bairro de Hawthorne. A partir destas questões, os estudiosos passaram a se preocupar com o fator humano no trabalho. ORIGENS 2 Necessidade de se humanizar e democratizar a Administração e o desenvolvimento das ciências humanas; Demonstrar a ênfase nas pessoas. Mostrar a preocupação psicológica e sociológica (homem X empresa) Identificar a concepção da Administração a partir do “homem social”. ORIGENS 3 Para alguns autores, a Abordagem de Relações Humanas surgiu para contrariar a Teoria Clássica de Taylor, Fayol e Ford. Outros acreditam que ela veio para mostrar que era possível integrar a organização formal e as relações humanas com o objetivo de conquistar os melhores resultados. X ORIGENS GEORGE ELTON MAYO Médico e sociólogo australiano (1880-1949) Comandou a Experiência de Hawthorne que tinha por objetivo inicial investigar a fadiga, os acidentes e a rotatividade do pessoal (turnover). Fachada da Western Electric Linha de produção da Western Electric Western Electric A Experiência de Hawthorne Objetivo: avaliar a correlação entre iluminação e a eficiência dos operários, medida por meio de produção. Estendeu-se à fadiga, acidentes de trabalho, rotatividade de pessoal e ao efeito das condições de trabalho sobre a produtividade do pessoal. Elemento surpresa e dificuldade: variáveis de natureza psicológica. A pesquisa aconteceu em quatro fases. 7 Primeira Fase da Experiência de Hawthorne Grupo de observação: trabalhava sob intensidade de luz variável. Grupo de controle: trabalhava sob luz constante. Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator fisiológico, pois a eficiência dos operários é afetada por condições psicológicas (então os pesquisadores isolaram o fator psicológico da pesquisa). 8 Segunda Fase da Experiência de Hawthorne Grupo de observação: trabalhava numa sala de provas separada, sujeita a mudanças nas condições de trabalho como aumento de salário, intervalo de descansos de diversas durações, redução da jornada de trabalho, lanches. Grupo de controle: trabalhava no departamento, com condições de trabalho constantes e com muita supervisão. Conclusão: a produção do grupo informal ganhou. Supervisão branda, ambiente informal mais divertido e amistoso, as funcionárias fizeram amizades e tornaram-se equipes e estabeleceram objetivos comuns. 9 Terceira Fase da Experiência de Hawthorne Devido à diferença de comportamento dos grupos estudados, o rumo da pesquisa mudou de condições físicas de trabalho para estudo das relações humanas no trabalho. Início do programa de entrevistas a fim de conhecer melhor os empregados. Em 1929 foi criada na empresa uma divisão de pesquisas industriais. Entre 1928 e 1930 foram realizadas 21.126 entrevistas. Foi evidenciada a existência de uma organização informal dos operários. 10 Grupo de 20 homens em sala especial. Observador na sala e entrevistador fora. Entrevistas esporádicas com os operários. Objetivo – analisar a organização informal dos operários. Os operários eram pagos por produção do grupo Os operários montavam o que julgavam ser a produção normal e reduziam o seu ritmo de trabalho. Uniformidade de sentimento e solidariedade grupal. Relações entre a organização formal e a organização informal. Quarta Fase da Experiência de Hawthorne Conclusões da Experiência de Hawthorne Nível de produção resultante da integração social e não pela capacidade física do trabalhador. O comportamento do indivíduo está apoiado no grupo Comportamento do indivíduo está condicionado a normas e padrões sociais. Recompensas e sanções sociais. 12 Grupos informais. Interação social Importância do conteúdo e natureza do trabalho. Ênfase nos aspectos emocionais. A empresa tem uma função econômica e social (interligadas). Conciliar o conflito entre os objetivos da empresa e o dos funcionários e da comunidade. Conclusões da Experiência de Hawthorne 13 Ideias centrais da Escola de Relações Humanas PRODUTIVIDADE NO TRABALHO: Segundo Elton Mayo é mais influenciada por incentivos psicológicos do que pelo ambiente físico. Assim, quanto mais integrado o grupo de trabalho , mais produtivo deverá ser o empregado. 14 COMPORTAMENTO GRUPAL: As normas dos grupos influenciam no ambiente de trabalho com mais intensidade do que as normas da empresa. Neste sentido vale lembrar que “o mundo afetivo” do empregado consiste, também do apoio dos colegas. Ideias centrais da Escola de Relações Humanas MOTIVAÇÃO E INCENTIVOS: Na 3ª fase de Hawthorne constatou-se que o empregado preferia ganhar um salário menor em função da pressão previamente formulada pelo grupo informal do que produzir acima da produção padrão. Isso chama-se recompensa social ou não material. Estímulo ao trabalho em grupo, as decisões de consenso. Ideias centrais da Escola de Relações Humanas 16 NATUREZA DO HOMEM SOCIAL: homens têm desejos, sentimentos e temores. O comportamento é uma consequência dos fatores motivacionais. As pessoas são motivadas por necessidades humanas e alcançam suas satisfações por meio dos grupos sociais com quem interagem. O comportamento dos grupos sociais é influenciado pelo estilo de liderança e supervisão. Ideias centrais da Escola de Relações Humanas 17 GRUPO INFORMAL – conjunto de indivíduos suficientemente pequeno, de forma que possam se comunicar entre si de maneira direta e frequente. Os grupos informais não são controlados pela organização. Em virtude disso, são variáveis, dinâmicos e mudam de direção rapidamente, conforme os critérios estruturais da organização informal. Um grupo informal emerge dentro da organização quando ocorre identificação de conduta e interesses comuns entre os indivíduos. Ideias centrais da Escola de Relações Humanas 18 PARTICIPAÇÃO NAS DECISÕES – A TRH, preocupada com a relação entre moral e produtividade, colocou na motivação a grande possibilidade de levar o indivíduo a trabalhar para atingir os objetivos da organização formal. Ideias centrais da Escola de Relações Humanas 19 Experiência com Liderança e Comunicação. Aspectos homem social supervisor eficaz é aquele que possui habilidade para influenciar seus subordinados, obtendo lealdade, padrões elevados, de desempenho e alto compromisso com os objetivos da organização. Outras ideias da TRH 20 O que o motiva a trabalhar em prol dos objetivos organizacionais? http://www.youtube.com/watch?v=_-3Sa68Rcbg Vídeo: Como reter e motivar bons profissionais Evolução Conceitual Teoria Clássica X T.R.H Abordagem básica Engenharia Humana: Ciência social aplicada: adaptação do homem adaptação do homem à máquina e vice-versa. organização e vice-versa. Modelo de Homem Econômico-racional: Racional-emocional: maximizador de motivado por sentimentos vantagens financeiras. e critérios “não racionais”. 22 Comportamento do Indivíduo Animal isolado: reage Animal social: carente de como indivíduo apoio e de participação grupal. Comportamento Funcional do Indivíduo Padronizáveis: o melhor Não padronizáveis: diferenças caminho para todos. individuais justificam métodos diferentes. Evolução Conceitual Teoria Clássica X T.R.H 23 Incentivos Financeira (material): Psicológicos: apoio, elogio, maior remuneração consideração. por maior produção. Fadiga Fisiológica: Estudo Psicológica: de tempos e movimentos, ausência de criatividade; pausas de descanso. subutilização de aptidões; programação excessiva. . Evolução Conceitual Teoria Clássica X T.R.H 24 Unidade de Análise Cargo: a tarefa, tempo Grupo: o grupo, relações e mov.; avaliação de humanas; relações cargos e salários. intercargos; moral do grupo. Conceito de Organização Estrutura formal: Sistema social. conjunto de órgãos, cargos e tarefas. Evolução Conceitual Teoria Clássica X T.R.H 25 Organização como máquina X Organização como grupos de pessoas. Ênfase nas tarefas/estrutura X Ênfase nas pessoas. Inspirada em sistemas de engenharia X Inspirada em sistemas psicológicos. Comparativo Teoria Clássica X T.R.H 26 Autoridade centralizada X Delegação de autoridade. Linhas claras de autoridade X Autonomia do empregado. Relação de especialização e competência técnica X Relação de confiança, abertura e relacionamento interpessoal. Comparativo Teoria Clássica X T.R.H 27 Confiança nas regras e regulamentos X Confiança nas pessoas; Clara definição e separação entre departamentos X Dinâmica grupal e interpessoal. Comparativo Teoria Clássica X T.R.H 28 CRÍTICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Foram chamados de happiness boys (garotos felizes) pelo que foi considerado exagero no que se refere aos aspectos sentimentais da teoria. Acusados de terem manipulado os resultados: “foram os gru pos experimentais projetados para provar a hipótese do ex- perimentador” [SILVA, 2007, p. 196] As conclusões da Experiência de Hawthorne levam à crença de que empregados felizes são mais produtivos, o que é uma banalização da natureza humana. A teoria da superioridade do grupo sobre o indivíduo foi inconclusiva. Mesmo assim, os teóricos mantiveram esta conclusão como válida. Estudos recentes descobriram que o indivíduo não quer perder sua identidade, tampou- co ser identificado apenas pelo grupo ao qual pertence. Os estudiosos acreditavam que o conflito deveria ser com batido por ser ruim. Estudos posteriores provaram que re- lações sem conflitos são tediosas e pouco criativas. CRÍTICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS A Teoria Clássica se baseava no conceito do homo economicus, pelo qual o indivíduo é motivado exclu sivamente por fatores econômicos. Os teóricos das Relações Humanas acreditavam que o aspecto econômico na motivação era secundário. O que governaria a motivação do indivíduo seriam as necessidades de reconhecimento, aprovação social e de participação nas atividades dos grupos sociais nos quais vivem [CHIAVENATO, 2003, p.106]. CRÍTICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Negação do conflito empresa - funcionário Concepção ingênua, romântica e utópica do operário. Ênfase excessiva nos grupos informais. Enfoque manipulativo das relações humanas. Ausência de novos critérios de gestão. CRÍTICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 32 DECORRÊNCIAS DA ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS MOTIVAÇÃO, LIDERANÇA E COMUNICAÇÃO MOTIVAÇÃO TEORIA DE CAMPO DE LEWIN: O comportamento humano não depende somente do passado ou do futuro, mas do indivíduo e seu ambiente psicológico (espaço de vida ou campo social) atual e presente. MOTIVAÇÃO NECESSIDADES BÁSICAS: O comportamento do homem é consequência de inúmeros fatores conscientes e inconscientes, bem como mensuráveis e não mensuráveis. MOTIVAÇÃO CICLO MOTIVACIONAL: Demonstra que o homem pode alcançar o estado de equilíbrio de forças até que uma força propulsora rompa com o estágio de equilíbrio. FASES DO CICLO MOTIVACIONAL: Equilíbrio Estímulo ou incentivo Necessidade Tensão Comportamento (ação) MOTIVAÇÃO FRUSTRAÇÃO E COMPENSAÇÃO: O homem pode se sentir frustrado quando não conseguir alcançar um determinado objetivo. A compensação ocorre quando ele alcança tal objetivo. MOTIVAÇÃO CLIMA ORGANIZACIONAL E MORAL: Clima organizacional descreve a percepção das pessoas a respeito da organização Com clima favorável o gestor pode controlar as motivações dos seus funcionários Por meio da satisfação das necessidades dos membros e canalização de seus comportamentos motivados para a realização dos objetivos da organização. MOTIVAÇÃO CLIMA ORGANIZACIONAL E MORAL: O moral representa o estado emocional em que se encontra o indivíduo; Alto: indivíduo satisfeito com relação às suas necessidades; e Baixo: indivíduo insatisfeito com relação às suas necessidades LIDERANÇA Que motivos levam um grupo de pessoas a se deixar influenciar por um líder? “Líder são os que, no interior de um grupo, ocupam uma posição de poder que tem condições de influenciar, de forma determinante, todas as decisões de caráter estratégico”. (PETRACCA, 1992) Pode ser: Atributos de uma posição Características de uma pessoa Estratégia de conduta LIDERANÇA: Para você, quais as características de um líder? http://www.youtube.com/watch?v=gz5B9bJjSgk OS TRÊS ESTILOS DE LIDERANÇA Autocrática Democrática Liberal O líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo As diretrizes são debatidas decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. Há liberdade total para As decisões grupais ou individuais, e mínima participação do líder. O líder determina as providência para execução das tarefas, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo O grupo esboça as providências para atingir o alvo e pede conselhos ao líder, que sugere alternativas para o grupo escolher. A participação do líder é limitada apresentando apenas sugestões quando solicitado a fazê-las. O líder determina a tarefa que cada um deve executar e os colegas de trabalho A divisão do trabalho fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus colegas de trabalho. A divisão do trabalho eescolha dos colegas fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder. O líder é dominador e é “pessoal” nos elogios e críticas ao trabalho de cada membro. O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito. O líder é objetivo e limita-se aos fatos nas críticas e elogios. O líder não avalia o grupo nem controla os acontecimentos. Apenas comenta as atividades quando perguntado. 42 ABORDAGEM DE TRAÇOS DE LIDERANÇA ABORDAGEM DE TRAÇOS DE LIDERANÇA: Existem características peculiares à figura do líder; Determinados traços físicos, sociais, da personalidade e pessoais são considerados inerentes a certos indivíduos e, portanto, podem ser usados para distinguir os que são líderes dos que não são. ABORDAGEM DE TRAÇOS DE LIDERANÇA LIDERANÇA: ABORDAGEM SITUACIONAL Liderança é um processo dinâmico que varia de situação para situação, com mudanças de líderes, seguidores e situações. As qualidades características de um líder e competências requeridas de um líder são, em grande parte, determinadas pelas demandas da situação em que ele deve agir como líder. LIDERANÇA: ABORDAGEM SITUACIONAL Para ser eficaz, o estilo tem que se ajustar à situação (é a essência das teorias da liderança situacional); O líder é consequência das necessidades de um grupo de pessoas e da natureza da situação dentro da qual o indivíduo está tentando operar. LIDERANÇA: ABORDAGEM SITUACIONAL ABORDAGEM EMERGENTE Para a abordagem emergente, embora diferentes situações exijam formas distintas, certas aptidões e comportamentos específicos serão necessários em cada situação; Combina elementos das duas abordagens anteriores COMUNICAÇÃO Processo por meio do qual as pessoas tentam compartilhar significados através de mensagens simbólicas. Falhas na comunicação http://www.youtube.com/watch?v=1TFJ6ANvLKs PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Mensagem Mensagem Feedback No sistema de comunicações, deve ser considerado: O que deve ser comunicado? (mensagem) Como deve ser comunicado? (canal) Quando deve ser comunicado? (mensagem) De quem deve ser comunicado? (emissor) Para quem deve ser comunicado? (receptor) Por que deve ser comunicado? (objetivo do processo de comunicação) Quanto deve ser comunicado? (mensagem) TIPOS DE COMUNICAÇÃO VERTICAIS ASCENDENTE: níveis operacional e gerenciais abastecem os níveis superiores com informações DESCENDENTE: Inicia com a alta administração e desce através dos vários níveis gerenciais e até o nível operacional. HORIZONTAIS: Comunicação entre as partes no mesmo nível. QUESTÕES Por que não existe um estilo de liderança ideal? Por que o feedback é tão importante no atual momento, quando se consideram as frequentes mudanças no ambiente externo? Estabeleça uma comparação entre ao padrão de motivação defendidos pelas Escolas Clássicas (TAC e TC) e a TRH. QUESTÕES Assista o vídeo sobre o Google e responda: http://www.youtube.com/watch?v=0YRprjIEpsU Com base no vídeo e na sua opinião, responda: Como é a comunicação na empresa Google? Como a equipe é motivada? Qual o tipo de liderança que predomina? Você conhece uma empresa que trabalhe desta forma? Compare a gestão na empresa Google com a gestão da empresa onde você trabalha.
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