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Exercícios relacionados à segunda parte de Penal II

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EXERCÍCIOS DO 2° NPC
EXERCÍCIO DE EFEITOS DA CONDENAÇÃO E REABILITAÇÃO
Qual o principal efeito da condenação?
Quais as conseqüências da adoção do sistema da separação ou independência entre as responsabilidades civil e criminal pelo ordenamento jurídico pátrio?
Sobre o efeito da condenação previsto no artigo 91, II, do CP, responda:
Constitui confisco por parte do Estado?
Qual a diferença entre instrumentos e produtos do crime?
Aplicam-se tanto à prática de crime como de contravenção?
Relacione:
Efeito extrapenal específico da condenação
Pena restritiva de direitos
( ) perda de cargo, função pública ou mandato eletivo.
( ) proibição do exercício de cargo, função, atividade pública ou mandato eletivo.
( ) suspensão de autorização ou habilitação para dirigir veículo
( ) inabilitação para dirigir veículos
A que delitos se aplica o efeito da incapacidade para o exercício do poder familiar, tutela ou curatela?
Qual a diferença entre o instituto da reabilitação e as causas de extinção da punibilidade?
Quais os requisitos para a obtenção da reabilitação pelo condenado?
Aponte as principais diferenças entre os efeitos da reabilitação e o sigilo concedido pelo artigo 202 da Lei de Execuções Penais.
Por que a reabilitação incidente sobre os efeitos da condenação constantes do artigo 92, I e II, do CP não é plena?
Quando ocorrerá a revogação da reabilitação?
EXERCÍCIO DE REABILITAÇÃO
Arcelino, residente e domiciliado na Argentina no prazo de dois anos após a extinção de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo ressarcido o dano causado pelo crime, com trânsito em julgado da sentença condenatória que o condenou a pena privativa de liberdade e decorridos dois anos do dia em que foi extinta a sua pena. Pode ser beneficiado pela reabilitação? Justifique.
Bilhabá, residente e domiciliado no Maranhão no prazo de dois anos após o término da execução de sua pena, não tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo demonstrado a absoluta impossibilidade de fazer o ressarcimento do dano até o dia do pedido, decorridos dois anos do dia em que foi extinta a pena. Pode ser beneficiado pela reabilitação? Justifique.
Catitú, residente e domiciliado no Pará no prazo de dois anos após a extinção de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, sem exibir documento que comprova a renúncia da vítima ao ressarcimento do dano, mas decorridos dois anos do período de prova da suspensão e do livramento condicional. Pode ser beneficiado pela reabilitação? Justifique.
Dedé, residente e domiciliada no Ceará no prazo de dois anos após o término da execução de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo exibido documento que comprova novação da dívida, decorrido um ano e onze meses do período de prova da suspensão e do livramento condicional. Pode ser beneficiada pela reabilitação? Justifique.
Elvira, residente e domiciliada no Japão dois anos após a extinção de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo exibido documento que comprova a renúncia da vítima na reparação do dano, decorridos dois anos do dia em que terminou a execução de sua pena privativa de liberdade. Pode ser beneficiada pela reabilitação? Justifique.
Furuí, residente e domiciliado no Acre no prazo de dois anos após o término da execução de sua pena, não tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo exibido documento que comprova novação da dívida, decorridos dois anos do dia em que terminou a execução de sua pena privativa de liberdade. Pode ser beneficiado pela reabilitação? Justifique.
Gaguinho, residente e domiciliado no Rio Grande do Norte no prazo de dois anos após a extinção de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, não tendo ressarcido o dano causado pelo crime e nem justificado a impossibilidade de fazê-lo, mas decorridos dois anos do período de prova da suspensão e do livramento condicional. Pode ser beneficiado pela reabilitação? Justifique.
Hilder, residente e domiciliado no Amapá no prazo de dois anos após o término da execução de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo demonstrado da absoluta impossibilidade de ressarcir o dano, sem o trânsito em julgado a sentença condenatória que o condenou a pena privativa de liberdade por causa da interposição de um recurso. Pode ser beneficiado pela reabilitação? Justifique.
Ivana, residente e domiciliada no Paraguai no prazo de dois anos após o término da execução de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo exibido documento que comprova novação da dívida, com trânsito em julgado da sentença condenatória que a condenou a pena privativa de liberdade, decorridos dois anos do dia em que foi extinta a pena. Pode ser beneficiada pela reabilitação? Justifique.
Juruá, residente e domiciliado no Amazonas no prazo de dois anos após o término da execução de sua pena, não tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo ressarcido o dano causado pelo crime, decorridos dois anos do dia em que terminou a execução de sua pena privativa de liberdade. Pode ser beneficiado pela reabilitação? Justifique.
Lílian, residente e domiciliada no Paraná no prazo de dois anos após o término da execução de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo ressarcido o dano causado pelo crime, decorridos dois anos do dia em que terminou a execução de sua pena privativa de liberdade, foi beneficiada pela reabilitação. Contudo, houve condenação da reabilitada, como reincidente, por sentença transitada em julgado, a pena de prestação de serviços à comunidade. Haverá revogação da reabilitação? Justifique.
Maria, residente e domiciliada na Bahia no prazo de dois anos após o término da execução de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo ressarcido o dano causado pelo crime, decorridos dois anos do dia em que terminou a execução de sua pena privativa de liberdade, foi beneficiada pela reabilitação. Contudo, houve condenação da reabilitada, como reincidente, por sentença transitada em julgado, a pena de prestação pecuniária. Haverá revogação da reabilitação? Justifique.
Nádia, residente e domiciliada no Rio de Janeiro no prazo de dois anos após o término da execução de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo ressarcido o dano causado pelo crime, decorridos dois anos do dia em que terminou a execução de sua pena privativa de liberdade, foi beneficiada pela reabilitação. Contudo, houve condenação da reabilitada, como reincidente, por sentença transitada em julgado, a pena de reclusão. Haverá revogação da reabilitação? Justifique.
Orlandina, residente e domiciliada no Rio Grande do Sul no prazo de dois anos após o término da execução de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo ressarcido o dano causado pelo crime, decorridos dois anos do dia em que terminou a execução de sua pena privativa de liberdade, foi beneficiada pela reabilitação. Contudo, houve condenação da reabilitada, como reincidente, por sentença transitada em julgado, a pena de detenção. Haverá revogação da reabilitação? Justifique.
Paula, residente e domiciliada no Espírito Santo no prazo de dois anos após o término da execução de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo ressarcido o dano causado pelo crime, decorridos dois anos do dia em que terminou a execução de sua pena privativa de liberdade, foi beneficiada pela reabilitação. Contudo, houve condenação da reabilitada, como reincidente,por sentença transitada em julgado, a pena de interdição de direitos. Haverá revogação da reabilitação? Justifique.
Roberta, residente e domiciliada no Mato Grosso no prazo de dois anos após o término da execução de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo ressarcido o dano causado pelo crime, decorridos dois anos do dia em que terminou a execução de sua pena privativa de liberdade, foi beneficiada pela reabilitação. Contudo, houve condenação da reabilitada, como reincidente, por sentença transitada em julgado, a pena de perda de bens e valores. Haverá revogação da reabilitação? Justifique.
Sandra, residente e domiciliada no Mato Grosso do Sul no prazo de dois anos após o término da execução de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo ressarcido o dano causado pelo crime, decorridos dois anos do dia em que terminou a execução de sua pena privativa de liberdade, foi beneficiada pela reabilitação. Contudo, houve condenação da reabilitada, como reincidente, por sentença transitada em julgado, a pena de limitação de fim de semana. Haverá revogação da reabilitação? Justifique.
Tatiana, residente e domiciliada no Estado de Goiás no prazo de dois anos após o término da execução de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo ressarcido o dano causado pelo crime, decorridos dois anos do dia em que terminou a execução de sua pena privativa de liberdade, foi beneficiada pela reabilitação. Contudo, houve condenação da reabilitada, como reincidente, por sentença transitada em julgado, a pena de reclusão. Haverá revogação da reabilitação? Justifique.
Ursula, residente e domiciliada no Estado de São Paulo no prazo de dois anos após o término da execução de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo ressarcido o dano causado pelo crime, decorridos dois anos do dia em que terminou a execução de sua pena privativa de liberdade, foi beneficiada pela reabilitação. Contudo, houve condenação da reabilitada, como reincidente, por sentença transitada em julgado, a pena de detenção. Haverá revogação da reabilitação? Justifique.
Valéria, residente e domiciliada no Distrito Federal no prazo de dois anos após o término da execução de sua pena, tendo demonstrado efetivo e constante bom comportamento público e privado, tendo ressarcido o dano causado pelo crime, decorridos dois anos do dia em que terminou a execução de sua pena privativa de liberdade, foi beneficiada pela reabilitação. Contudo, houve condenação da reabilitada, como reincidente, por sentença transitada em julgado, a pena de multa. Haverá revogação da reabilitação? Justifique.
EXERCÍCIO DE MEDIDA DE SEGURANÇA
Estabeleça os principais traços distintivos entre pena e medida de segurança.
Em que diferem os sistemas dualista e vicariante?
A periculosidade pré-delitual encontrou acolhida em nossa legislação pretérita?
O princípio da legalidade dos delitos e das penas também se aplica às medidas de segurança?
Enumere e comente os pressupostos de aplicação das medidas de segurança.
Discorra sobre as duas modalidades de medida de segurança acolhidas pela Reforma Penal de 1984.
É procedente a alegação de inconstitucionalidade do artigo 97, § 1.°, do CP? Fundamente sua resposta.
No caso de desinternação ou liberação condicional, o não-cumprimento das condições implica o restabelecimento da medida de segurança anteriormente imposta?
Quais as hipóteses em que se figura possível a substituição da pena por medida de segurança?
Como se procede à aferição da prescrição punitiva e executória, em se tratando, respectivamente, de agente inimputável e semi-imputável?
EXERCÍCIO DE AÇÃO PENAL
Cite e explique quais as formas de ação penal?
Quais os prazos para o oferecimento da denúncia e da queixa?
Por que existe diferença de prazo entre denúncia e queixa? Explique.
Cite e explique quais as condições da ação? 
O que é condição de procedibilidade?
Cite e explique quais os pressupostos processuais? Explique.
É sempre necessário o Inquérito Policial e o Juízo de Admissibilidade? Justifique.
Qual a importância da representação do ofendido e da requisição do Ministro da Justiça nos crimes de ação penal pública condicionada?
Existe decadência e perempção na ação penal pública condicionada? Justifique.
Cite e explique dois casos de rejeição da queixa?
Existe o princípio da obrigatoriedade na ação penal privada?
Pode haver perdão unilateral e perempção nos crimes de ação penal privada subsidiária? Justifique.
EXERCÍCIO DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
O que são causas extintivas de punibilidade?
Do que se trata a morte do agente?
A morte do agente extingue a pena de multa?
Como pode ser provada a morte?
O que é anistia?
Quais são as espécies de anistia?
Quem tem competência para conceder anistia?
Quais os efeitos da anistia?
O que é graça?
O que é indulto?
Quem tem competência para conceder graça ou indulto?
Quais são os efeitos da graça e do indulto?
A graça e o indulto impedem a execução da sentença condenatória no juízo cível para efeito de reparação de dano?
Quais são as formas de graça ou indulto?
O indulto ou a graça podem ser recusados?
O indulto se estende a pena de multa?
Cabe anistia, graça ou indulto em ação penal privada?
O que é renúncia do direito de queixa?
Qual a oportunidade para renunciar o direito de queixa?
Quando cabe a renúncia?
Quais são as formas de renúncia?
Quem pode renunciar?
O que ocorre se o ofendido oferecer queixa-crime contra apenas um dos ofensores?
O que é perdão do ofendido?
Qual a distinção entre renúncia e perdão?
Quando cabe perdão do ofendido?
Qual a oportunidade para oferecer o perdão?
Quais são as formas de perdão do ofendido?
Quem detém a titularidade da concessão do perdão?
O perdão do ofendido depende da aceitação do ofendido?
Quais são as formas de aceitação do perdão do ofendido?
Quais os efeitos produzidos pelo perdão do ofendido aceito?
O perdão do ofendido é comunicável?
O que é perempção?
A perempção cabe em que hipóteses?
Qual a oportunidade para ocorrer a perempção?
Quais as hipóteses que podem ocorrer a perempção?
Com relação a retratação do agente, quais são os casos em que a lei permite?
O casamento do agente com a vítima, nos crimes contra os costumes, definidos nos capítulos I, II e III do título VI do CP, extingue a punibilidade?
Qual a prova necessária para extinguir a punibilidade?
O que acontecerá se a vítima se recusar a casar?
Esta causa extintiva de punibilidade é extintiva de punibilidade?
Qual a oportunidade para alegar esta extintiva de punibilidade?
O casamento da vítima com terceiro, nos crimes referidos no inciso VII (art. 213 a 221 do Código Penal), extinguem a punibilidade do agente?
Qual a oportunidade para ser alegada?
Quais são os requisitos?
O que é perdão judicial?
O Juiz possui a faculdade de conceder de conceder o perdão judicial?
O perdão judicial é de aplicação extensiva?
Qual a natureza jurídica do perdão judicial?
O que é decadência?
Qual o efeito da decadência?
Qual o prazo decadencial para o ofendido ofertar a representação?
Quem detém a titularidade do direito de queixa ou de representação?
O que vem a ser a autonomia dos direitos de queixa e de representação?
EXERCÍCIO DE PRESCRIÇÃO
O que é prescrição?
Qual a natureza jurídica da prescrição?
Qual o conceito da prescrição da pretensão punitiva?
Quais os efeitos da prescrição da pretensão punitiva?
O Juiz que condena pode extinguir a punibilidade pela prescrição?
Quais são as espécies de prescrição da pretensão punitiva?
Quais são os termos iniciaisda prescrição da pretensão punitiva?
Como é feita a contagem do prazo prescricional?
Como é feito o cálculo do prazo prescricional?
As circunstâncias judiciais, agravantes e atenuantes são computadas para efeito de cálculo precricional?
Qual o benefício para o agente que comete o crime antes de possuir 21 anos na época dos fatos e para o agente maior de 70 anos na época da sentença?
O que são as causas interruptivas da prescrição?
Quais são as causas interruptivas da prescrição?
O que são as causas suspensivas da prescrição?
Quais são as causas suspensivas da prescrição?
Quando prescreve a pena de multa?
O que é a prescrição da pretensão punitiva na modalidade intercorrente?
O Juiz de primeira instância pode reconhecê-la?
O que é a prescrição da pretensão punitiva na modalidade retroativa?
O Juiz de Primeiro Grau pode reconhecê-la?
Quando ocorre esta modalidade de prescrição?
O que é a prescrição da pretensão executória?
Quais os efeitos desta prescrição?
Qual o termo inicial da prescrição da pretensão executória?
Como é feita a contagem do prazo?
Quais são as causas interruptivas da prescrição da pretensão executória?
Qual a causa suspensiva da prescrição executória?
Quando ocorrerá a diminuição do prazo prescricional?
Em que prazo ocorrerá a prescrição da pena de multa na pretensão executória?
Quando há aumento do prazo prescricional?
EXERCÍCIO DOS TIPOS DE PRESCRIÇÃO
O Dr. Afonso, Promotor de Justiça, deparando-se com um inquérito policial versando sobre furto simples tentado, cometido a cinco anos, não pode requerer seu arquivamento com base na prescrição, uma vez que, antes da condenação, a prescrição é calculada com base na maior pena possível. Ocorre que a maior pena possível do furto simples é de quatro anos, e a menor redução decorrente da tentativa, é de um terço (como se busca a maior pena possível, deve-se levar em conta a menor diminuição resultante da tentativa, pois quanto menos se diminui, maior fica a pena). Tomando-se quatro anos (máximo da pena in abstracto), menor um terço (a menor diminuição possível na tentativa), chega-se à maior pena que um juiz pode aplicar ao furto simples tentado: dois anos e oito meses de reclusão. O prazo prescricional correspondente a dois anos e oito meses de pena é de 8 anos (Cf. art. 109, IV, do CP). Ainda não ocorreu, portanto, a prescrição, com base no cálculo pela pena abstrata (cominada no tipo). O Promotor, porém, observa que o indiciado é primário e portador de bons antecedentes e não estão presentes circunstâncias agravantes, tudo levando a crer que a pena será fixada no mínimo legal e não no máximo. Confirmando-se essa possibilidade:
Teria ocorrido a prescrição?
Que tipo de prescrição?
Por quê?
O Dr. Bernardo, Promotor de Justiça, deparando-se com um inquérito policial versando sobre crime previsto no art. 126, caput, do CP tentado, cometido a cinco anos, não pode requerer seu arquivamento com base na prescrição, uma vez que, antes da condenação, a prescrição é calculada com base na maior pena possível. Ocorre que a maior pena possível do crime previsto no art. 126, caput, do CP é de quatro anos, e a menor redução decorrente da tentativa, é de um terço (como se busca a maior pena possível, deve-se levar em conta a menor diminuição resultante da tentativa, pois quanto menos se diminui, maior fica a pena). Tomando-se quatro anos (máximo da pena in abstracto), menor um terço (a menor diminuição possível na tentativa), chega-se à maior pena que um juiz pode aplicar ao crime previsto no art. 126, caput, do CP tentado: dois anos e oito meses de reclusão. O prazo prescricional correspondente a dois anos e oito meses de pena é de 8 anos (Cf. art. 109, IV, do CP). Ainda não ocorreu, portanto, a prescrição, com base no cálculo pela pena abstrata (cominada no tipo). O Promotor, porém, observa que todas as circunstâncias judiciais do indiciado são favoráveis e não estão presentes circunstâncias agravantes, tudo levando a crer que a pena será fixada no mínimo legal e não no máximo. Confirmando-se essa possibilidade:
Teria ocorrido a prescrição?
Que tipo de prescrição?
Por quê?
O Dr. Carlos, Promotor de Justiça, deparando-se com um inquérito policial versando sobre crime previsto no art. 130, § 1 º, do CP tentado, cometido a cinco anos, não pode requerer seu arquivamento com base na prescrição, uma vez que, antes da condenação, a prescrição é calculada com base na maior pena possível. Ocorre que a maior pena possível do crime previsto no art. art. 130, § 1 º, do CP é de quatro anos, e a menor redução decorrente da tentativa, é de um terço (como se busca a maior pena possível, deve-se levar em conta a menor diminuição resultante da tentativa, pois quanto menos se diminui, maior fica a pena). Tomando-se quatro anos (máximo da pena in abstracto), menor um terço (a menor diminuição possível na tentativa), chega-se à maior pena que um juiz pode aplicar ao crime previsto no art. 130, § 1 º, do CP tentado: dois anos e oito meses de reclusão. O prazo prescricional correspondente a dois anos e oito meses de pena é de 8 anos (Cf. art. 109, IV, do CP). Ainda não ocorreu, portanto, a prescrição, com base no cálculo pela pena abstrata (cominada no tipo). O Promotor, porém, observa que o indiciado é primário e portador de bons antecedentes e não estão presentes circunstâncias agravantes, tudo levando a crer que a pena será fixada no mínimo legal e não no máximo. Confirmando-se essa possibilidade:
Teria ocorrido a prescrição?
Que tipo de prescrição?
Por quê?
O Dr. Décio, Promotor de Justiça, deparando-se com um inquérito policial versando sobre crime previsto no art. 131, caput, do CP tentado, cometido a cinco anos, não pode requerer seu arquivamento com base na prescrição, uma vez que, antes da condenação, a prescrição é calculada com base na maior pena possível. Ocorre que a maior pena possível do crime previsto no art. art. 131, caput, do CP é de quatro anos, e a menor redução decorrente da tentativa, é de um terço (como se busca a maior pena possível, deve-se levar em conta a menor diminuição resultante da tentativa, pois quanto menos se diminui, maior fica a pena). Tomando-se quatro anos (máximo da pena in abstracto), menor um terço (a menor diminuição possível na tentativa), chega-se à maior pena que um juiz pode aplicar ao crime previsto no art. 131, caput, do CP tentado: dois anos e oito meses de reclusão. O prazo prescricional correspondente a dois anos e oito meses de pena é de 8 anos (Cf. art. 109, IV, do CP). Ainda não ocorreu, portanto, a prescrição, com base no cálculo pela pena abstrata (cominada no tipo). O Promotor, porém, observa que todas as circunstâncias judiciais do indiciado são favoráveis e não estão presentes circunstâncias agravantes, tudo levando a crer que a pena será fixada no mínimo legal e não no máximo. Confirmando-se essa possibilidade:
Teria ocorrido a prescrição?
Que tipo de prescrição?
Por quê?
O Dr. Evandro, Promotor de Justiça, deparando-se com um inquérito policial versando sobre crime previsto no art. 136, § 1 º, do CP tentado, cometido a cinco anos, não pode requerer seu arquivamento com base na prescrição, uma vez que, antes da condenação, a prescrição é calculada com base na maior pena possível. Ocorre que a maior pena possível do crime previsto no art. art. 136, § 1 º, do CP é de quatro anos, e a menor redução decorrente da tentativa, é de um terço (como se busca a maior pena possível, deve-se levar em conta a menor diminuição resultante da tentativa, pois quanto menos se diminui, maior fica a pena). Tomando-se quatro anos (máximo da pena in abstracto), menor um terço (a menor diminuição possível na tentativa), chega-se à maior pena que um juiz pode aplicar ao crime previsto no art. 136, § 1 º, do CP tentado: dois anos e oito meses de reclusão. O prazo prescricional correspondente a dois anos e oito meses de pena é de 8 anos (Cf. art.109, IV, do CP). Ainda não ocorreu, portanto, a prescrição, com base no cálculo pela pena abstrata (cominada no tipo). O Promotor, porém, observa que o indiciado é primário e portador de bons antecedentes e não estão presentes circunstâncias agravantes, tudo levando a crer que a pena será fixada no mínimo legal e não no máximo. Confirmando-se essa possibilidade:
Teria ocorrido a prescrição?
Que tipo de prescrição?
Por quê?
Suponha-se que André tivesse praticado um crime de lesão corporal leve no dia 5.05.1976. Como o máximo da pena privativa de liberdade é de um ano, a prescrição da pretensão punitiva (da ação) ocorreria em 4 anos. Se o Promotor de Justiça não oferecesse a denúncia até 4.05.1980, não mais poderia fazê-lo, em face da prescrição. Suponha-se, entretanto, a denúncia viesse a ser recebida no dia 3.10.1976, interrompendo o prazo prescricional e ensejando que recomeçasse a ser contado, por inteiro. De modo que a partir de 3.10.1976 deveríamos recomeçar a contar o prazo de quatro anos. O Juiz deveria proferir sentença até 2.10.1980. Se não o fizesse, não mais poderia condenar o réu, diante da prescrição. Imagine-se que o juiz o condenasse a três meses de detenção em 10.11.1978, recorrendo a defesa e transitando em julgado a decisão para o Ministério Público. Confirmando-se essa possibilidade:
Teria ocorrido a prescrição?
Que tipo de prescrição?
Por quê?
Suponha-se que Bento tivesse praticado um crime de lesão corporal leve no dia 5.05.1980. Como o máximo da pena privativa de liberdade é de um ano, a prescrição da pretensão punitiva (da ação) ocorreria em 4 anos. Se o Promotor de Justiça não oferecesse a denúncia até 4.05.1984, não mais poderia fazê-lo, em face da prescrição. Suponha-se, entretanto, a denúncia viesse a ser recebida no dia 3.10.1980, interrompendo o prazo prescricional e ensejando que recomeçasse a ser contado, por inteiro. De modo que a partir de 3.10.1980 deveríamos recomeçar a contar o prazo de quatro anos. O Juiz deveria proferir sentença até 2.10.1984. Se não o fizesse, não mais poderia condenar o réu, diante da prescrição. Imagine-se que o juiz o condenasse a três meses de detenção em 10.11.1982, recorrendo a defesa e transitando em julgado a decisão para o Ministério Público. Confirmando-se essa possibilidade:
Teria ocorrido a prescrição?
Que tipo de prescrição?
Por quê?
Suponha-se que Célio tivesse praticado um crime de lesão corporal leve no dia 5.05.1984. Como o máximo da pena privativa de liberdade é de um ano, a prescrição da pretensão punitiva (da ação) ocorreria em 4 anos. Se o Promotor de Justiça não oferecesse a denúncia até 4.05.1988, não mais poderia fazê-lo, em face da prescrição. Suponha-se, entretanto, a denúncia viesse a ser recebida no dia 3.10.1984, interrompendo o prazo prescricional e ensejando que recomeçasse a ser contado, por inteiro. De modo que a partir de 3.10.1984 deveríamos recomeçar a contar o prazo de quatro anos. O Juiz deveria proferir sentença até 2.10.1988. Se não o fizesse, não mais poderia condenar o réu, diante da prescrição. Imagine-se que o juiz o condenasse a três meses de detenção em 10.11.1986, recorrendo a defesa e transitando em julgado a decisão para o Ministério Público. Confirmando-se essa possibilidade:
Teria ocorrido a prescrição?
Que tipo de prescrição?
Por quê?
Suponha-se que Dionísio tivesse praticado um crime de lesão corporal leve no dia 5.05.1988. Como o máximo da pena privativa de liberdade é de um ano, a prescrição da pretensão punitiva (da ação) ocorreria em 4 anos. Se o Promotor de Justiça não oferecesse a denúncia até 4.05.1992, não mais poderia fazê-lo, em face da prescrição. Suponha-se, entretanto, a denúncia viesse a ser recebida no dia 3.10.1988, interrompendo o prazo prescricional e ensejando que recomeçasse a ser contado, por inteiro. De modo que a partir de 3.10.1988 deveríamos recomeçar a contar o prazo de quatro anos. O Juiz deveria proferir sentença até 2.10.1992. Se não o fizesse, não mais poderia condenar o réu, diante da prescrição. Imagine-se que o juiz o condenasse a três meses de detenção em 10.11.1990, recorrendo a defesa e transitando em julgado a decisão para o Ministério Público. Confirmando-se essa possibilidade:
Teria ocorrido a prescrição?
Que tipo de prescrição?
Por quê?
Suponha-se que Eva tivesse praticado um crime de lesão corporal leve no dia 5.05.1992. Como o máximo da pena privativa de liberdade é de um ano, a prescrição da pretensão punitiva (da ação) ocorreria em 4 anos. Se o Promotor de Justiça não oferecesse a denúncia até 4.05.1996, não mais poderia fazê-lo, em face da prescrição. Suponha-se, entretanto, a denúncia viesse a ser recebida no dia 3.10.1992, interrompendo o prazo prescricional e ensejando que recomeçasse a ser contado, por inteiro. De modo que a partir de 3.10.1992 deveríamos recomeçar a contar o prazo de quatro anos. O Juiz deveria proferir sentença até 2.10.1996. Se não o fizesse, não mais poderia condenar o réu, diante da prescrição. Imagine-se que o juiz o condenasse a três meses de detenção em 10.11.1994, recorrendo a defesa e transitando em julgado a decisão para o Ministério Público. Confirmando-se essa possibilidade:
Teria ocorrido a prescrição?
Que tipo de prescrição?
Por quê?

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