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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL 
 
Temática Interdisciplinar: “Educação como objeto de estudos da Sociologia” 
 
Curso Formação Pedagógica em Sociologia – 
área afim 
Semestre: 2º 
Disciplinas 
integradoras 
Metodologia do Ensino de Sociologia 
Fundamentos da Educação 
Sociologia Positivista 
Sociologia Compreensiva 
Sociologia do Trabalho 
Práticas Pedagógicas: Gestão da Aprendizagem. 
Conteúdos 
interdisciplinares 
Educação e Sociologia. 
Competência Compreender a educação como objeto de análise 
sociológica. 
Habilidades  Investigar as diversas concepções sobre a relação 
Educação e Sociedade, em seus diferentes 
enfoques. 
 Exercitar a interpretação e análise de textos 
propostos, articulando a escrita, com vistas à 
resolução dos problemas propostos. 
Objetivos de 
aprendizagem 
Criar condições para que o/a aluno/a, no contato com os 
fatos sociais contemporâneos, possa ampliar seus 
conhecimentos teóricos sociológicos, compreendendo as 
diferentes posturas interpretativas da realidade social. 
 
 
Prezado aluno/a, 
 
Seja bem-vindo/a a este semestre! 
 
A proposta de Produção Textual Interdisciplinar Individual (PTI) terá como 
temática a “Educação como objeto de estudos da sociologia”. Escolhemos 
esta temática para possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos 
desenvolvidos nas disciplinas ao longo desse semestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORIENTAÇÕES DA PRODUÇÃO TEXTUAL 
 
1. Leitura e interpretação da SGA 
 
Por meio da leitura da SGA e da Situação-Problema apresentada, você 
deverá realizar uma leitura crítica para elaborar uma redação final, com 
argumentos construídos a partir da comparação entre os dados obtidos nos 
textos indicados. 
 
Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) 
 
Uma manchete publicada em 16 de abril de 2018 no Jornal Folha de São 
Paulo, apresentou o seguinte título “Filosofia e sociologia obrigatórias 
derrubam notas em matemática”. Os autores da pesquisa, afirmaram que a 
inclusão e a obrigatoriedade das disciplinas de sociologia e filosofia no ensino 
médio a partir de 2009, prejudicou a aprendizagem de matemática dos jovens 
brasileiros de baixa renda. Tal afirmação, segundo os autores da pesquisa, 
decorre do declínio de notas verificado nas provas do ENEM dos participantes 
de 2012. A expectativa dos autores dessa pesquisa, entende que a nova base 
curricular comum do ensino médio, irá sanar esse problema. 
 
Para a leitura completa da SGA, acesse a fonte: 
 
FRAGA, Érica. “Filosofia e sociologia obrigatórias derrubam notas em 
matemática”. In: Folha de São Paulo [online]. Disponível em: 
<https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2018/04/filosofia-e-sociologia-
obrigatorias-derrubam-notas-em-matematica.shtml> Acesso: 10 mai. 2018 
 
 
Situação-problema 
 
Leonardo é um estudante que foi eleito por seus colegas como presidente 
do Centro Acadêmico “Coletivo Sala 3”, da Escola Educar é Transformar. Em 
face à leitura indignada da manchete supracitada, do Jornal Folha de São Paulo, 
convidou os alunos do ensino médio a uma investigação e debate sobre o tema. 
Como estratégia de organização do evento, Leonardo, sugeriu que os 
alunos e alunas, utilizassem a imaginação sociológica de forma que as 
metodologias e as diferentes posições teórico-científicas contribuíssem à análise 
e comparação dos seguintes materiais: 
 
a) Leitura crítica da manchete do Jornal Folha de São Paulo, de 16 de abril de 
2018; 
b) Compreensão e interpretação da charge: “O nosso sistema educacional em 
uma imagem” (ANEXO 01); 
 
c) Leitura crítica da resposta produzida pela Sociedade Brasileira de Sociologia 
(SBS) à mateira da Folha de São Paulo (ANEXO 02). 
 
Leonardo acreditou que o desafio proposto aos estudantes de ensino 
médio levaria a algumas pistas sobre as orientações, os métodos e as teorias 
sociológicas, apresentadas por essas diferentes visões. Nesse sentido, o 
presidente propôs os seguintes questionamentos: 
 
- Como podemos reconhecer, no mundo contemporâneo, as correntes do 
pensamento sociológico clássico e suas influências nas práticas educativas do 
contexto brasileiro? 
- Qual a função social da educação no contexto das sociedades 
modernas? 
- Como exercitar a curiosidade intelectual, a investigação, a reflexão, a 
análise crítica, a imaginação e a criatividade dos alunos e alunas em sala de 
aula? 
- É possível no espaço escolar, desenvolver o exercício da cidadania, 
liberdade, autonomia, a consciência crítica e a responsabilidade? 
 
 
ORIENTAÇÕES PARA A EXECUÇÃO DO TRABALHO 
 
Pensando no desenvolvimento deste trabalho interdisciplinar você deverá 
refletir sobre a situação-problema que envolve a proposta do presidente do 
Centro acadêmico “Coletivo Sala 3”, comparando com a posição da pesquisa 
divulgada pela Folha de São Paulo e, ao término, produzir uma redação com os 
seus argumentos crítico-explicativos. 
 
 
NORMAS PARA ELABORAÇÃO E ENTREGA DA PRODUÇÃO TEXTUAL 
 
1. O trabalho será realizado individualmente. 
2. Importante: O cadastro do trabalho deverá ser feito na pasta específica, 
obedecendo ao prazo limite de postagem, conforme disposto no cronograma 
do curso. Não existe prorrogação para a postagem da atividade. 
3. O trabalho final que será postado no ambiente virtual de aprendizagem deve 
conter de 06 até, no máximo, 8 laudas (considerando-se apenas a produção 
textual em si, com introdução, desenvolvimento e conclusão, excetuando-se 
os elementos pré e pós-textuais). 
4. Deve conter, depois de pronto, capa e folha de rosto padrão do curso, sendo 
organizado no que tange à sua apresentação visual (tipos e tamanhos de 
fontes, alinhamento do texto, espaçamentos, adentramento de parágrafos, 
apresentação correta de citações e referências, entre outros elementos 
 
importantes). Essas orientações estão disponíveis na Biblioteca Digital da 
instituição. 
5. Importante: A produção textual é um trabalho original e, portanto, não 
poderá haver trabalhos idênticos aos de outros alunos ou com reprodução 
de materiais extraídos da internet. Os trabalhos plagiados serão invalidados, 
sendo os alunos reprovados na atividade. Lembrem-se de que a prática do 
plágio constitui crime, com pena prevista em lei, e deve ser evitada no âmbito 
acadêmico. 
6. Importante: Não serão aceitos, sob nenhuma hipótese, trabalhos enviados 
em PDF. 
 
A seguir, apresentamos a vocês alguns dos critérios avaliativos que 
nortearão a análise para o conceito a ser atribuído pelo Tutor a Distância à 
produção textual: 
 Normalização correta do trabalho, em respeito às normas da ABNT. 
 Respeito ao número de páginas solicitadas. 
 Apresentação de uma estrutura condizente com a proposta 
apresentada (com introdução, desenvolvimento e conclusão). 
 Uso de linguagem acadêmica adequada, com clareza e correção, 
atendendo à norma padrão. 
 Abordagem de todos os itens propostos para reflexão, considerando 
os seguintes aspectos: clareza de ideias, objetividade, criatividade, 
originalidade e autenticidade. 
 Fundamentação teórica do trabalho, com as devidas referências dos 
autores eventualmente citados. 
 
 
Lembre-se de que seu Tutor a Distância está à disposição na Sala do 
Tutor para lhe atender em suas dúvidas e, também, para repassar orientações 
sempre que você precisar. Aproveite esta oportunidade para realizar um trabalho 
com a qualidade exigida por um trabalho acadêmico de nível universitário. 
 
 
Um ótimo trabalho! 
Equipe de professores do semestre 
 
 
ANEXO 01 
 
Charge: “O nosso sistema Educacionalem uma imagem”. 
 
 
Disponível em: <http://rizomas.net/charges-sobre-educacao.html> Acesso: 10 mai. 2018 
 
Outras sugestões de charges: 
 
http://www.marcelo.sabbatini.com/wp-content/gallery/educacao-em-
charges/aeducacao-molda.jpg 
 
http://adufms.org.br/wp-content/uploads/2017/02/charge-chaplim-educa-
latuff.jpg 
 
https://1.bp.blogspot.com/-cAeZnGlyJik/V_6qtdQ_jqI/AAAAAAAAAjU/47-
jyyjR16Uv0CHk1AcdrhFgvt03OQBbgCEw/s1600/elvis-12-625x313.jpg 
 
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRu8p2M1Pwpz-
C_MOb3gxUVJAirC5ltB9wONJCfmVZJojoldhiR 
 
 
 
 
ANEXO 02 
 
Nota da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS) sobre a notícia da 
pesquisa que relaciona a piora do desempenho de estudantes no ENEM em 
matemática com a obrigatoriedade do ensino de sociologia e filosofia no 
Ensino Médio. 
 
A Folha de São Paulo veiculou uma notícia, dia 16 de abril de 2018, acerca 
de uma pesquisa a respeito do desempenho de estudantes em matemática no 
Exame Nacional do Ensino Médio-ENEM, comparando períodos divididos 
segundo o critério de implantação da lei que obrigava o ensino de Filosofia e de 
Sociologia nas três séries/etapas do Ensino Médio (2008). A única variável 
apresentada pela reportagem baseada na referida pesquisa é como foi o 
desempenho dos estudantes em matemática e outros componentes curriculares 
antes e depois de 2012. Segundo o jornal os autores da pesquisa são os 
economistas, Thais Waideman Niquito e Adolfo Sachsida, e a mesma será 
publicada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). O título da 
matéria já adianta uma possível correlação, mas de forma conclusiva, “Filosofia 
e sociologia obrigatórias derrubam notas em matemática”. Uma correlação que 
poderia ser apresentada como hipótese a ser explorada, aprofundada em 
pesquisas qualitativas. As correlações a partir de dados de desempenho em 
larga escala servem muito mais para levantar problemas e hipóteses do que 
conclusões, uma vez que os dados existentes não permitem afirmações e 
conclusões para além do que eles dizem. Nesse caso, da correlação 
entre desempenho em matemática e obrigatoriedade do ensino de filosofia e 
sociologia, ficaram de fora correlações fundamentais, como: as condições das 
escolas, o número de aulas de cada componente curricular (disciplinas) desde o 
Ensino Fundamental, o número de aulas de matemática, de sociologia, de 
filosofia antes e depois da referida lei, a formação de professores de matemática, 
a quantidade de professores (suficiente/insuficiente/falta ou não de professores), 
as redes e as mantenedoras, privadas, públicas, municipais, federais e 
estaduais, os programas de ajuda a permanência dos estudantes nas escolas, o 
número de participantes do ENEM nesses períodos (se era o mesmo em 2009, 
2012, 2014), entre outros. Como não tivemos acesso à pesquisa na 
íntegra, pode ser que os pesquisadores tenham explicado isso e outros fatores 
correlatos no relatório. Nesse caso a reportagem da Folha de São Paulo é falha 
porque não mostra os detalhes da pesquisa. No caso da investigação não ter 
dado conta das outras variáveis temos um problema grave de manipulação de 
cortes, períodos, variáveis e métodos de análise que recortam dados que visam 
corroborar com suas posições na disputa do currículo, sacrificando o rigor da 
investigação e negligenciando o limite dos dados analisados. Um dado 
importante sobre o ENEM é a sua não obrigatoriedade, ou seja, os estudantes 
decidem se prestarão ou não esse exame que foi modificando seus objetivos 
desde sua criação em 1998. Inicialmente, tinha o objetivo de avaliar o Ensino 
 
Médio, mas não de maneira censitária ou obrigando os estudantes a realizarem 
as provas. A adesão ao exame foi crescendo, começou com 157 mil inscritos, 
em 1998 alcançando 1,6 milhão em 2001. Em 2004, ocorreu uma importante 
mudança, quando o Governo Federal atrelou a concessão de bolsas do 
Programa Universidade Para Todos (PROUNI) à realização do ENEM. Em 2009, 
uma importante mudança na estrutura das provas foi realizada. As provas que 
eram feitas em um dia, com 63 questões interdisciplinares, passou a ser 
elaborada em quatro áreas de conhecimentos, sendo aplicado em dois dias. 
Cada dia com provas de 90 questões. Note-se que essas mudanças podem ter 
afetado o desempenho dos estudantes, basta pensarmos no formato. O que 
significa responder 63 questões em um dia e 180 questões, divididas em 90 para 
cada dia de prova? Outro dado importante é que essa prova passou a ser aceita 
como exame de acesso de ingresso nas universidades federais, privadas e 
algumas estaduais. Aumentando o número de inscritos e de realizadores 
do ENEM, que atingiu seu ápice em 2014, com 8.721.946 inscrições 
confirmadas. Como ignorar tal fato? O número crescente de realizadores do 
Exame? A diversificação dos estudantes e das escolas no Brasil? A mudança da 
estrutura da prova? Os estudos sobre o ensino de matemática no 
Brasil? Quanto cresceu a adesão dos estudantes das escolas analisadas na 
referida pesquisa ao ENEM, de 2009 a 2012? Aumentou ou 
diminuiu? Interrogamos os pesquisadores citados e a própria reportagem da 
Folha de São Paulo sobre a ausência desses dados tão importantes para 
pensarmos os resultados de desempenho dos estudantes ao longo desse 
período e como tudo isso pode ajudar a levantar hipóteses sobre o desempenho 
nas provas das áreas de conhecimento, sendo a matemática uma área e um 
componente, diferente das outras áreas que agrupam mais de um componente 
curricular, como Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Linguagens e 
Códigos. Quais foram os critérios e as justificativas para isolar dois 
componentes curriculares da área de ciências humanas e correlacionar com o 
único componente curricular da área de matemática? Foi pesquisado o número 
de aulas de cada componente curricular nas escolas? Foi feita alguma pesquisa 
qualitativa de aferição da hipótese levantada a partir dos dados do 
ENEM? Como validar o critério “Obrigatoriedade das disciplinas Filosofia e 
Sociologia” para diminuição ou piora do 
desempenho em matemática de estudantes de escolas com baixo IDEB sem 
correlacionar com outras variáveis como os dados do próprio IDEB dessas 
escolas? Condições das escolas? Formação dos professores do componente 
em questão, matemática? Quantidade de aulas semanais de cada componente 
curricular comparado? Escolaridade dos pais dos estudantes? Se os estudantes 
são trabalhadores? Se precisam conciliar trabalho e escola? Sem o teste da 
hipótese nula, instrumento aplicado nas pesquisas que correlacionam variáveis, 
como apresentar uma correlação exploratória de forma conclusiva, ou, como 
conclusão? Esse tipo de comportamento limitador da objetividade da pesquisa 
demonstra pouco apreço aos critérios da matemática e da estatística como áreas 
 
de conhecimento e desrespeito à ciência sociologia. Demonstra, ainda, pouco 
respeito ao campo da sociologia e da filosofia do currículo que tem acúmulo de 
conhecimento sobre a organização do ensino nas escolas e sobre os exames 
em larga escala. Ressaltamos que há pesquisas sobre o ensino de sociologia 
que demonstram a relevância dos conhecimentos dessa ciência na formação 
dos estudantes e de suas contribuições para a consolidação de conceitos de 
outras disciplinas/componentes curriculares. Há no campo do ensino da 
sociologia, da filosofia e da própria matemática estudos, pesquisas e reflexões 
que também foram ignorados para a relação estabelecida entre desempenho 
em uma disciplina por influência de outras disciplinas. Lamentamos esse tipo de 
reportagem e aguardaremos a publicação da pesquisa na íntegra, para 
continuarmoso diálogo e não cometermos injustiças com os economistas 
apontados como responsáveis pela investigação no âmbito do IPEA. 
 
Comitê de Ensino Médio da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS). 
16 de abril de 2018

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