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AULA 3 TESTES PROJETIVOS GRAFICOS

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AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
TÉCNICAS DE EXAME PSICOLÓGICO II 
Aula 03: Testes projetivos gráficos 
AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
Objetivos 
Compreender o conceito e características dos testes gráficos 
 
 Conceituação e utilização; 
 Características gerais dos testes gráficos; 
 O desenho livre como forma de expressão. 
AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
• Os testes gráficos mostram uma produção muito 
próxima do inconsciente, revelando aspectos do 
que há de mais regressivo e patológico. 
Consequentemente, oferecem maior confiabilidade 
do que a linguagem verbal; 
 
• Logo, é imprescindível a sua comparação com o 
material coletado em outros testes projetivos e 
objetivos da personalidade para completar a visão 
geral que se possui e fazer o diagnóstico sobre 
bases mais confiáveis; 
1. Conceituação e utilização 
AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
• Em instituições, os testes gráficos são escolhidos 
pela simplicidade da sua administração e 
economia de tempo; 
 
• Mas é importante que sejam complementados por 
testes verbais. Mesmo não sendo possível fazer 
um diagnóstico fino e exaustivo, descartam-se as 
patologias graves. 
1. Conceituação e utilização 
AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
Arzeno (1995) apresenta as seguintes características gerais dos Testes Gráficos: 
 
• A linguagem gráfica, assim como a lúdica, é a que está mais próxima do inconsciente e do ego corporal; 
 
• Consequentemente, oferece maior confiabilidade do que a linguagem verbal, que tem uma aquisição mais 
tardia e pode ser muito mais submetida ao controle consciente do indivíduo; 
 
• É um instrumento acessível às pessoas de baixo nível de escolaridade e/ou com dificuldades de 
expressão oral; 
 
• Por esse mesmo motivo, os testes gráficos são de grande utilidade com crianças pequenas que ainda não 
falam com clareza, mas que já possuem um nível excelente de simbolização nas atividades gráficas e lúdicas; 
 
• Sua administração é simples e econômica. 
1. Conceituação e utilização 
AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
• Deve-se considerar o nível socioeconômico-cultural 
do indivíduo, sua idade cronológica, seu nível 
evolutivo e de maturidade; 
 
• Muitos erros se devem ao desconhecimento da 
produção típica de cada idade e de cada grupo social; 
 
• É importante considerar os indicadores formais para 
fazer o diagnóstico e, principalmente, o prognóstico. 
Eles estão menos sujeitos ao controle consciente do 
que aqueles de conteúdo. 
1. Conceituação e utilização 
AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
• O interesse pelas técnicas gráficas surgiu a partir de fontes diferentes: a grafologia, a psicanálise, a teoria da 
Gestalt, a Psicologia do caráter e a Tipologia; 
 
• Caligor (1971) ressalta que o homem tem usado o desenho como forma de comunicação desde os tempos 
das cavernas; 
 
• Paul Schilder (1958) já considerava que os desenhos podem ser estudados durante o tratamento analítico 
com adultos da mesma forma que o material oferecido pelos sonhos, pois há permanência dos esquemas 
gráficos que podem ser observados e descritos, revelando aspectos estruturais relativamente persistentes; 
 
• Wartegg escolheu temas gráficos segundo seu poder de sugestão (ponto no centro, uma curva, duas linhas 
curtas paralelas etc.). Baseado na teoria da Gestalt, tenta conhecer a orientação dinâmica e a genética da 
personalidade do sujeito, estudando as etapas distintas do processo de estruturação no teste do desenho. 
2. Características gerais dos testes gráficos 
AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
Interpretação dos Testes Gráficos: 
 
• Visão gestáltica: visão global do desenho. O psicólogo deve observá-lo na sua totalidade com uma atitude de 
"atenção flutuante"; 
 
• Proceder uma análise detalhada dos indicadores formais, dos indicadores de conteúdo, uma análise das 
associações verbais e uma do conjunto das anteriores; 
 
• Elaboração de uma hipótese diagnóstica e prognóstica; 
 
• Correlação do material com as entrevistas e outros instrumentos. 
 
O desenho livre 
Devemos apresentar o desenho livre como uma forma de expressão dos conflitos. Na clínica, a avaliação infantil 
é beneficiada com esta técnica. O desenho é capaz de expressar a percepção real ou imaginária do sujeito em 
relação a si mesmo e às pessoas significativas do seu ambiente. 
 
3. O desenho livre como forma de expressão 
AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
O que pode ser projetado através do desenho? 
 
• Sua forma de agir, atuar e se posicionar frente ao mundo; 
 
• Conflitos e sentimentos inconscientes; 
 
• Coisas que o sujeito não seria capaz de expressar em palavras, mesmo que conscientes; 
 
• Realização de desejos; 
 
• Autoimagem idealizada ou realista de si mesmo; 
 
• Sexualidade; 
 
• “Stress” situacional. 
3. O desenho livre como forma de expressão 
AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
Limites a serem considerados na análise do desenho: 
 
• Os aspectos a serem analisados não devem ser vistos isoladamente, e sim em conjunto. Não devem seguir 
uma receita, o que nos faria correr o risco de uma interpretação equivocada; 
 
• Importantíssimo destacar que a análise de um desenho deve ser feita por meio de outros desenhos, da 
história do sujeito e principalmente do que o sujeito fala acerca do mesmo; 
 
• Interpretações são hipóteses e não certezas e não devem se basear em dados isolados ou no imaginário do 
profissional que o analisa; 
 
• O desenho constitui-se não em uma reprodução da realidade, executada pelo sujeito, mas sim uma 
interpretação dela, “contaminada” por sentimentos, impressões, conceitos e valores adquiridos até o 
momento em que o sujeito desenha. 
3. O desenho livre como forma de expressão 
AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
“Técnicas Projetivas como Instrumento Clínicos” 
 
As técnicas projetivas, em vez de serem 
consideradas e avaliadas como instrumentos ou 
testes, no sentido rigoroso da palavra, estão 
sendo consideradas cada vez mais como 
instrumentos clínicos. 
 
Podem servir como auxílios qualitativos 
suplementares de entrevista nas mãos de um 
clínico hábil. Seu valor como instrumentos clínicos 
é proporcional à capacidade do clínico que as 
está usando. 
3. O desenho livre como forma de expressão 
AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
• Como técnica projetiva, baseou-se 
inicialmente na pressuposição de que 
cada desenho é uma representação 
do autorretrato; 
 
• É indicado para uma avaliação da 
personalidade e de suas interações com o 
ambiente, bem como para uma avaliação 
do nível de maturação e do grau de 
desenvolvimento cognitivo e emocional. 
3. O desenho livre como forma de expressão 
AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
Considerações especiais na interpretação dos desenhos: 
 
• Por volta dos 2 anos: etapa cinestésica – a criança começa a imitar o movimento da escrita do adulto; 
 
• Os traços são feitos de maneira ambivalente – ora débeis ora fortes; 
 
• Não há um claro reconhecimento do papel como espaço ou limite – é por isso que desenha sobre paredes, 
mesa, pisos etc.; 
 
• Por volta dos 3 anos: desenho representativo – melhor coordenação motora, buscando realizar objetos 
significativos da realidade que a rodeia; 
 
• Tendênciaà realização de traços circulares – círculos grandes, que representam todo o corpo da pessoa 
(cabeça, tronco). Irradiações – retas que saem do círculo maior intentam representar olhos e boca; 
 
• A localização na folha costuma ser central – o tamanho grande e o traço forte. 
3. O desenho livre como forma de expressão 
AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
Considerações especiais na interpretação dos desenhos: 
 
• Considerações especiais na interpretação dos desenhos: 
 
• Por volta dos 4 anos: diferencia a cabeça e o tronco por dois círculos unidos; outros círculos (olhos/boca) e 
também os botões; não há diferenciação sexual; 
 
• As extremidades superiores ainda podem sair da cabeça; pode aparecer o umbigo; retas curtas servem como 
o cabelo; intenta representar as mãos e os pés; ainda localização central, tamanho grande e traço forte; 
 
• Entre os 3 e 4 anos a criança desenha do objeto não aquilo que vê, mas o que conhece; daí dois recursos 
estão presentes nesta fase: a transparência ou raio-x e o plano deitado; 
 
• A partir dos 5 anos, surge a linha do solo. 
3. O desenho livre como forma de expressão 
AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
Considerações especiais na interpretação dos desenhos: 
 
• A cabeça diminui, o tronco aumenta; incorpora lentamente a noção de proporção; maior controle de 
realização do cabelo; os olhos diminuem e a boca surge em linha curva; o sombreado é intento de 
vestimenta (pudor); linha divisória do tronco; primeiros intentos de diferenciar sexualmente. 
 
• Perde a centralidade e o tamanho tende a reduzir-se; melhor manejo do traço e pressão. 
 
• Por volta dos 6 anos, temos o realismo perceptivo: intento de grafar os objetos tal qual vê na realidade; 
redução do tamanho; inserção de outros objetos; super-heróis; reis etc.; tratamento do cabelo; roupas; 
surge o pescoço; tendência a fazer o desenho na zona inferior da folha e à esquerda (escrita no ocidente); 
desenhos-clichê (influência da escola: sol, lua, estrela, nuvens etc.) 
 
• Aos 7 anos, diferenciação sexual mais acentuada; sapatos, cenários, orelhas. 
3. O desenho livre como forma de expressão 
AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
Considerações especiais na interpretação dos desenhos: 
 
• Aos 8 anos, figuras ligadas ao social (ladrão, bombeiro etc.); outros elementos (aviões, carros etc.); o 
desenhar é parte da história fantástica; tende a dar movimento às figuras; coloca objetos nas mãos dos 
personagens; transparências ainda surgem; 
 
• Aos 9 anos, diferenciação dos tamanhos (mãe/filho) e dos trajes; 
 
• Aos 10 anos, a ação é o interesse; intento de fazer perfil (ideia de movimento) – cara de frente e corpo de 
perfil ou vice-versa (resolução na adolescência); 
 
• Aos 11 anos, realização de seres mais reais (jogadores etc.); cada vez mais realismo perceptivo e tratamento 
das partes do corpo e roupas de uso cotidiano; 
 
• Dos 12 aos 14 anos, trocas corporais e atributos físicos; musculatura (meninos) e busto (meninas). 
3. O desenho livre como forma de expressão 
AULA 03: TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS 
Técnicas de exame psicológico II 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Os testes expressivos; 
 
Os testes expressivos mais utilizados; 
 
Aplicação, análise e interpretação. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.

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