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Economia Política - Slides de Aula Unidade I

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Unidade I 
 
 
 
 
ECONOMIA POLÍTICA 
KARL MARX E A ANÁLISE CRÍTICA DO CAPITALISMO 
 
 
 
 
 
Profa. Ana Maria Belavenuto 
Objetivo 
 Compreender como a economia política pode nos ajudar 
a entender o mundo contemporâneo 
 Como se desenvolve e funciona o modo de produção capitalista. 
O pilar teórico da disciplina: 
 Teoria Marxista que fornece um rico instrumental para o 
entendimento da produção capitalista – “O Capital” (sec. XIX) 
 Teorias do imperialismo 
 
 
Organização da disciplina 
 Unidade 1 – Karl Marx e a análise crítica do capitalismo 
 Unidade 2 – Reprodução do capital e teorias do imperialismo 
Economia política 
 Considera-se que a economia teve duas origens: ambas 
relacionadas à política. 
 Pelo ramo da ética: 
 A economia associa-se aos fins humanos (Aristósteles) 
 Fins humanos – relacionados com a riqueza 
 Riqueza – é o meio para se atingir outros objetivos. 
 A política é a arte mestra (Aristóteles) 
 Meio para se alcançar o “bem-estar” para o conjunto social. 
 Pelo ramo da Engenharia: Séc. XIX 
 
Economia política 
 Adam Smith 
 Karl Marx 
 Stuart Mill 
 Ricardo 
 Jevons 
 Walrás 
 Carl Menger 
 
Fundadores da Teoria 
Microeconômica, ou teoria 
dos preços – Demanda 
Clássicos – Valor trabalho – 
Oferta 
Questões que desafiaram a ciência econômica: como 
encontrar uma medida de valor? 
 Como mensurar o valor de uso? 
 Qual a medida do valor na troca? 
 Como explicar a formação dos preços das mercadorias no 
mercado? 
 Qual a relação do valor e os preços relativos? 
 A teoria do valor explica a distribuição de renda? 
 Por que algumas economias se desenvolvem? 
 Por que outras não se desenvolvem? 
 
 
Objeto de estudo da ciência econômica 
 O modo pelo qual os seres humanos se organizam para 
 produzir, 
 circular, 
 distribuir mercadorias 
 
Determinação dos preços no período pré-capitalista 
 Século XV a meados do XVIII 
Os preços eram determinados: 
 pelas guildas de artesãos 
 pelos comerciantes 
 pelo governo 
 A determinação dos preços baseava-se em princípios 
culturais do “preço justo” 
 Os preços eram fixos. 
 Período pré-capitalista 
Os mercantilistas e o conceito de valor 
 Relacionou o valor a custos de produção. 
Custos: 
 resultam da quantidade produzida pelos trabalhadores, pelo 
valor dos meios de subsistência desses trabalhadores, 
 do valor das matérias-primas e insumos utilizados na 
produção 
 valor dos instrumentos de trabalho envolvidos na atividade. 
 
 
As contribuições dos Clássicos 
 O valor das mercadorias se forma por meio da quantidade de 
horas de trabalho incorporadas na mercadoria. 
 Valor surge da relação social entre homens. 
 A teoria do valor trabalho é objetiva pois relaciona-se a custos 
de produção 
 A mercadoria é a expressão de uma forma social particular de 
produção de riqueza e possui um duplo caráter: 
 conteúdo material 
 forma social 
 O trabalho é a origem da formação de riqueza 
 
As contribuições dos neoclássicos 
 Teoria do valor utilidade 
 O valor de um bem se forma pela sua demanda 
 A demanda sinaliza ao produtor o desejo do consumidor 
 Consumidor soberano 
 A demanda indica satisfação (utilidade) 
 Utilidade – representa o grau de satisfação que os 
consumidores atribuem aos bens e serviços 
 Valor Utilidade – conceito subjetivo – se forma a partir da 
relação das pessoas com os objetos 
 
Teoria do valor utilidade 
 Teoria do valor utilidade (visão utilitarista) 
 Distingue o valor de uso do valor de troca 
 Valor de uso – utilidade que o bem representa para 
o consumidor 
 Valor de troca – se forma pela interação entre demanda e oferta. 
 O preço de mercado é dado pela demanda e oferta 
 Se há um excedente produtivo (D < O) os preços tendem a cair 
 Se há escassez de mercadorias (D > O) os preços tendem a subir 
 
Adam Smith – Liberalismo econômico 
 “Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza 
das Nações” (1776) 
 O progresso econômico é autônomo da estrutura jurídica ou 
do regime político (mão invisível) 
 Egoísmo natural do comportamento humano 
 Separa a análise econômica do poder do Estado 
 O interesse individual conduz ao bem-estar social 
 
Interatividade 
Sobre a origem da economia política, pode-se afirmar: 
a) Teve origem nos filósofos da Grécia antiga. 
b) Teve origem a partir da publicação de Adam Smith. 
c) Teve duas origens e ambas relacionadas à política. 
d) Teve origem nos conceitos de sentimentos morais. 
e) Teve origem nos autores do séculos XIX. 
 
Como Adam Smith explica o valor das mercadorias 
 Teoria do valor trabalho 
 Custos de produção 
 Salários + MP + Máquinas e equipamentos + instalações + 
lucros. 
 MP + Máquinas e equipamentos + instalações – incorporam 
trabalho e assim por diante 
 Em cada estágio um determinado número de horas 
 O valor resulta da relação social entre os homens 
 Então, todos os custos se reduzem ao trabalho humano 
 
 
Preços das mercadorias 
 O tempo de trabalho é o elemento fundamental para a 
formação dos preços. 
 Se forma no processo de produção 
 Pela divisão social do trabalho 
 
 
Como a questão do Estado é tratado na obra de Adam 
Smith? 
 O contexto 
A revolução burguesa denominada de revolução gloriosa (1689 
– Inglaterra): 
 a liberdade 
 a vida 
 a propriedade privada 
A revolução francesa (1789) – Declaração dos Direitos do 
homem e dos cidadãos 
 direitos individuais, 
 direitos coletivos como universais 
 
O debate sobre a natureza humana e o Estado 
 Os seres humanos são naturalmente bons ou são egoístas? 
 Idade média – coesão social – autoridade e pela fé – mantidos 
por um ser supremo (Deus). 
 Thomas Hobbes – 1651 
 “o homem é o lobo do homem” 
 Jean Jacques Rousseau – 1762 
 “pacto de associação e não de submissão” 
 
A retomada do debate sobre a natureza humana e 
sobre o Estado na obra de Smith para explicar a 
organização econômica 
 1776 – Adam Smith 
 Professor de filosofia moral – Teoria dos sentimentos morais 
 Sua reflexão como filósofo aparece no seu tratado sobre 
economia 
 Os seres humanos são naturalmente bons ou são 
naturalmente egoístas? 
 Existe uma benevolência natural entre os homens? 
 
A metáfora da mão invisível 
 “Não é da generosidade do açougueiro, do padeiro, do 
verdureiro, do leiteiro que esperamos nosso almoço, mas 
porque cada um está atuando em seu próprio interesse.” 
 Incorpora a ideia da mão invisível do mercado promovendo o 
bem estar coletivo 
 O comportamento individual e egoísta do ser humano conduz 
ao bem estar da coletividade 
Como cada classe social contribui para a formação da 
riqueza? 
Os proprietários de terra 
 Não possuem capital produtivo; 
 Não se interessam por crescimento; 
 Não têm estímulos para poupar e acumular capital, logo, 
eles têm uma “propensão a poupar” igual a zero. 
 Conclusão parcial: não contribuem para o crescimento 
da riqueza da nação. 
 
Trabalhadores 
 Só possuem como patrimônio o seu trabalho; 
 Os salários reais são definidos a níveis de subsistência 
 Quanto maior a competição entre os trabalhadores, mais 
baixo serão os salários. 
 “Propensão a poupar” é nula. 
Conclusão parcial: contribuem para a produção, mas não para o 
crescimento da riqueza de uma nação. 
 
Capitalistas 
 Possuem capital produtivo e buscam sua ampliação – têm uma 
alta “propensão a poupar”. 
 O lucro do capitalista deriva da diferença entre os preços e o 
valor trabalho. 
 Pressão sobre os governos e legislativos para impedir que os 
salários se elevem acima donível de subsistência. 
 Conclusão parcial: mais lucros significam mais acumulação e 
mais crescimento da riqueza da nação. 
 Logo: o interesse geral da nação coincide com o da classe 
capitalista (burguesia). 
 
O que é riqueza? 
 Conteúdo material de riqueza – conjunto maior ou menor de 
bens materiais úteis. 
 Forma social específica de riqueza – refere-se à capacidade de 
comandar, ou controlar, trabalho humano alheio e no sistema 
capitalista; essa relação social de domínio sobre seres 
humanos é realizada pelos capitalistas. 
 A riqueza se materializa por meio do produto do trabalho. 
 Portanto a riqueza é socialmente criada por meio da troca de 
produtos do trabalho. 
 
 
Interatividade 
Sobre a explicação de Adam Smith sobre o progresso 
econômico, pode-se afirmar: 
a) Deriva da ação dos proprietários de terra. 
b) Deriva da ação dos trabalhadores. 
c) Deriva da ação tanto de proprietários de terra e capitalistas. 
d) Deriva da ação dos capitalistas. 
e) Deriva da ação de todas as classes sociais. 
 
Fundamento e grandeza da riqueza 
 Fundamento – trabalho humano 
 Grandeza – quantidade de trabalho 
Como se formam os preços das mercadorias? 
 O trabalho foi o primeiro preço, o dinheiro de compra original 
que foi pago por todas as coisas. 
 Não foi por ouro ou por prata, mas pelo trabalho, que foi 
originalmente comprada toda a riqueza do mundo. 
 A troca é fruto direto ou indireto do trabalho humano. 
 
 
Como se determinam os salários? 
 Pelo preço de bens necessários ao sustento e reprodução do 
trabalhador e sua família (salário de subsistência). 
 
David Ricardo e a economia política 
 Consolida algumas características da economia política 
 Desde o “Ensaio acerca influência do baixo preço do cereal 
sobre os lucros do capital (1815)” e mesmo nos “Princípios 
de Economia Política e Tributação” (1817,1819,1821) 
 Seus estudos permitiu uma melhor definição de Economia 
Política. 
Estudou as leis que regem a distribuição do produto da terra 
(resultado do uso do trabalho de máquinas e de capital), entre 
as três classes fundamentais: 
 proprietários de terras 
 donos de capital 
 trabalhadores 
Redefine o conceito de valor e de riqueza 
 Valor = valor de troca 
 Valor – é dado pela quantidade de trabalho incorporado nas 
mercadorias já que existe maior ou menor dificuldade na 
produção delas. 
 Valor de troca – expressa o preço relativo ou valor relativo 
(preço de um bem em relação aos demais) 
 Riqueza – Conjunto heterogêneo de bens 
 Valor de uso – para que tenha valor de troca é preciso que o 
bem seja útil. 
 
 
A influência da Oferta e da Demanda na determinação 
dos preços, em Ricardo 
 Tem efeito temporário 
 A produtividade do trabalho é a causa da mudança no valor de 
troca (preços relativos) 
 Produtividade – expressa a quantidade incorporada de horas 
trabalho na produção de mercadorias 
 Se a produtividade aumenta – menos horas de trabalho 
 Se a produtividade diminui – mais horas de trabalho 
 A produtividade explica porque algumas mercadorias tem 
preços diferentes em relação a outras mercadorias 
 O preço relativo de uma mercadoria claramente “depende da 
quantidade relativa de trabalho necessário para sua produção, 
e não da maior ou menor remuneração que é paga por esse 
“trabalho” 
Como se determinam os salários? 
 Pelo preço de bens necessários ao sustento e reprodução do 
trabalhador e sua família (salário de subsistência). 
 Preço natural do trabalho – equivale ao valor das mercadorias 
que o trabalhador recebe sob a forma de salário. 
Conclusão: o preço relativo de uma mercadoria depende da 
quantidade de trabalho nela incorporado (mais ou menos) 
e não da maior ou menor remuneração do trabalhador. 
A importância do valor trabalho para entender a 
acumulação de capital 
 Valor de troca – 2 fontes: escassez e quantidade de trabalho 
 Mas para discutir valor a questão da escassez é irrelevante 
 “Se a quantidade de trabalho contida nas mercadorias 
determina o seu valor de troca, todo acréscimo nessa 
quantidade de trabalho deve aumentar o valor da mercadoria 
sobre a qual ela foi aplicada, assim como toda diminuição 
deve reduzi-lo” (Ricardo) 
 
O Capital – Karl Marx 
 Livro I – O processo de produção do Capital – 1867 
 Livro II – O processo de circulação do Capital – 1885 
 Livro III – Processo global de reprodução do Capital – 1894 
 
O Contexto social 
 1830 – proletariado urbano (desemprego e carestia) e 
burguesia (excluída do poder político) – ingredientes para 
o fortalecimento de ideologias liberais e nacionalistas. 
 1848 – Primavera dos povos – movimentos decorrentes de 
crises econômicas, governos autocráticos – ideologias 
liberais, democráticas, nacionalistas e socialistas. 
Contexto histórico sobre a qual repousa o objeto de 
análise de Marx 
 Crescimento do proletariado urbano (França – 1830/1850) 
 Movimento operário (seitas secretas – republicanos e do 
socialismo utópico) 
 Marx – proletariado revela-se como o sujeito histórico da 
transformação política e material do mundo 
 Relações sociais de produção de riqueza são realidades 
históricas 
 Tem como objetivo explicar a natureza da relação entre 
salários e lucros 
 
 
Conceito de economia política em Marx 
 Economia política é a ciência que estuda a dinâmica da 
reprodução do capital e de suas relações sociais. 
 Sua análise não está voltada à forma como o capitalismo se 
manifesta concretamente no mundo real; 
 O objeto de análise é o abstrato-formal, ou seja o modo de 
produção capitalista, ou seja as leis do movimento do capital. 
 Portanto economia política refere-se ao estudo das leis de 
reprodução do capital. 
Crítica da economia política clássica 
 Ao estudar as economias de mercado – apresenta-se com 
“pele” burguesa 
 A falha foi não estudar as relações sociais de produção de 
riqueza enquanto realidades históricas 
 O capital deve ser analisado sob a ótica de sua formação 
sócio histórico de produção e distribuição da riqueza 
 Sociedade capitalista – formações sociais em um dado 
momento da história 
 Formação social – pode ter mais de uma organização de 
produção 
 
Crítica da economia política clássica 
 O que é uma sociedade capitalista? 
– São formações sociais em um dado momento da história. 
 O que é modo de produção capitalista? 
– É um objeto abstrato-formal, a rigor não existe na realidade, 
pois pode existir mais de uma organização de produção numa 
formação social. 
 O que é formação social? 
 São objetos originais e singulares. 
 
Interatividade 
Sobre Marx, pode-se afirmar que: 
a) Considera o proletariado como agente de transformação social. 
b) Considera a classe burguesa como o agente da transformação 
social. 
c) Considera a classe proprietária de terra como agente da 
transformação social. 
d) Considera que a acumulação de capital conduz ao 
bem estar social. 
e) Considera que a produção capitalista é a única forma 
de organização social. 
Processo de formação do Capital 
Produção simples de mercadoria: 
 (M – D – M) 
Produção capitalista: 
 (D – M – D) – comprar para vender 
 
 Qual o propósito da produção em sociedades em que a 
riqueza é criada sob a forma de mercadorias? 
 Conclusão: para obter lucro máximo 
 Para os clássicos: maximização do bem estar social. 
 
 
Processo de formação da mais-valia 
 D-M-D’ – D’ > D 
 A diferença entre D’ e D é a mais-valia 
 A força motivadora do sistema capitalista é obter quantidades 
cada vez maiores de mais-valia 
 A mais valia não é encontrada na esfera da circulação 
 A mais valia é encontrada na esfera da produção 
 O capitalindustrial é a forma mais representativa do modo de 
produção capitalista. 
 Processo de produção: D-M...P...M’-D’ 
 
Processo de produção de mais-valia 
 
 
 
D – M ... p ... M’ – D’ 
 
 
 
Dinheiro acrescido de 
mais dinheiro 
Trabalho e força de trabalho 
 Força de trabalho – agregado das capacidades mentais e 
físicas existentes em uma pessoa. 
 Força de trabalho – vendida no mercado 
 Valor de uso da força de trabalho – concretização do trabalho 
potencial 
 Trabalho executado – é trabalho incorporado na mercadoria 
 O trabalho é que dá valor às mercadorias 
 O trabalho que cria valor de troca é o trabalho abstrato 
 Na troca os vários tipos de trabalho útil são abstraídos 
 
 
Mais-valia absoluta e mais-valia relativa 
 Mais-valia absoluta = 5h (8 – 3 = 5) 
 Mais-valia relativa = 6h (8 – 2 = 6) 
 O salário real não se altera se a cesta de consumo dos 
trabalhadores diminuir em razão do aumento da produtividade. 
 
 
Divisão social do trabalho 
 Opõe duas classes: capitalistas e trabalhadores 
 Classe trabalhadora: agrupamento social que se subordina no 
processo de trabalho às necessidade de acumulação do 
capitalista. 
 Classe capitalista: agrupamento social que comanda o 
trabalho. 
Síntese da análise Marxista 
 Análise social e histórica – materialismo histórico 
 A mercadoria, por suas qualidades de incorporar valor é a 
forma elementar da formação de riqueza do capitalista 
 O mérito, segundo Marx, da economia política clássica foi ter 
revelado o duplo caráter da mercadoria: valor de uso e valor 
de troca 
 Introduz o conceito de mais valia: tempo de trabalho 
apropriado pelo capitalista 
 A mais valia se realiza no processo de produção. 
Interatividade 
Sobre o conceito de força de trabalho, pode-se considerar o 
seguinte argumento: 
a) Trata-se de uma mercadoria produzida para o mercado. 
b) Trata-se da capacidade das pessoas em realizar tarefas. 
c) Trata-se de uma materialidade expressa nas mercadorias. 
d) Trata-se de uma condição especial de todo ser vivo. 
e) Trata-se uma característica específica do capitalismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Objetivo
	Organização da disciplina 
	Economia política
	Economia política
	Questões que desafiaram a ciência econômica: como encontrar uma medida de valor? 
	Objeto de estudo da ciência econômica
	Determinação dos preços no período pré-capitalista
	Os mercantilistas e o conceito de valor
	As contribuições dos Clássicos 
	As contribuições dos neoclássicos 
	Teoria do valor utilidade
	Adam Smith – Liberalismo econômico
	Interatividade
	Resposta
	Como Adam Smith explica o valor das mercadorias
	Preços das mercadorias
	Como a questão do Estado é tratado na obra de Adam Smith?
	O debate sobre a natureza humana e o Estado
	A retomada do debate sobre a natureza humana e sobre o Estado na obra de Smith para explicar a organização econômica
	A metáfora da mão invisível
	Como cada classe social contribui para a formação da riqueza?
	Trabalhadores
	Capitalistas
	O que é riqueza?
	Interatividade
	Resposta
	Fundamento e grandeza da riqueza
	Como se formam os preços das mercadorias?
	Como se determinam os salários?
	David Ricardo e a economia política
	Redefine o conceito de valor e de riqueza
	A influência da Oferta e da Demanda na determinação dos preços, em Ricardo
	Como se determinam os salários?
	A importância do valor trabalho para entender a acumulação de capital
	O Capital – Karl Marx
	O Contexto social
	Contexto histórico sobre a qual repousa o objeto de análise de Marx
	Conceito de economia política em Marx
	Crítica da economia política clássica
	Crítica da economia política clássica
	Interatividade
	Resposta
	Processo de formação do Capital
	Processo de formação da mais-valia
	Processo de produção de mais-valia
	Trabalho e força de trabalho 
	Mais-valia absoluta e mais-valia relativa
	Divisão social do trabalho
	Síntese da análise Marxista
	Interatividade
	Resposta 
	Slide Number 53

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