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Avaliação de Impactos Ambientais e Gerenciamento de Riscos - Slides de Aula - Unidade II

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Unidade II
AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS 
E GERENCIAMENTO DE RISCOS
Prof. Claudio Scheidt
Neste primeiro momento, aprenderemos
sobre licenciamento ambiental
 Aspectos gerais e legislação pertinentes
ao licenciamento ambiental.
 Processo de licenciamento ambiental.
Tipos de licenças segundo a Resolução Conama n° 237/97:
 Licença Prévia (LP);
 Licença de Instalação (LI);
 Licença de Operação (LO).
Licenciamento ambiental
 O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia 
à instalação de qualquer empreendimento ou atividade 
potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente 
e possui como uma de suas mais expressivas características 
a participação social na tomada de decisão, por meio da 
realização de audiências públicas como parte do processo.
Licenciamento ambiental
 A licença ambiental é o ato administrativo pelo qual o órgão 
ambiental competente estabelece as condições, as restrições e 
as medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas 
pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, 
instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades 
utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva
ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer 
forma, possam causar degradação ambiental.
Licenciamento ambiental
 As principais diretrizes para a execução do licenciamento 
ambiental estão expressas na Lei nº 6.938/81 e nas 
Resoluções Conama nº 001/86 e nº 237/97. Além dessas, 
recentemente foi publicada a Lei Complementar nº 140/2011 
(preocupação com as gerações futuras), que discorre sobre a 
competência estadual e federal para o licenciamento, tendo 
como fundamento a localização do empreendimento. 
Licenciamento ambiental 
 Res. Conama nº 001/86 – EIA / Rima.
 Res. Conama nº 006/87 – obras de grande porte.
 Res. Conama nº 009/87 – audiência pública.
 Res. Conama nº 005/88 – obras de saneamento.
 Res. Conama nº 009/90 – extração mineral (classes I, III a IX).
 Res. Conama nº 010/90 – extração mineral (classe II).
Licenciamento ambiental 
 Res. Conama nº 279/01 – termelétricas.
 Res. Conama nº 334/03 – centrais de embalagens agrotóxicos.
 Res. Conama nº 371/06 – novos critérios
de compensação ambiental.
 Res. Conama nº 368/06 – cemitério;
nova redação para a Res. nº 335/03.
 Nota: Lei nº 9.605/98 – crimes ambientais, artigo 60.
Licenciamento ambiental
 A atual Constituição da República Federativa Brasileira, de 
1988, dedicou o artigo 225 ao meio ambiente, estendendo a 
todos o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, 
impondo ao poder público e à coletividade o dever de 
defendê-lo e preservá-lo para as futuras gerações. Há, em seu 
título VIII – da Ordem Social – no capítulo VI, art. 225, normas 
direcionais da problemática ambiental que dão as diretrizes de 
preservação e proteção dos recursos naturais, incluindo fauna 
e flora, educação ambiental, e definindo o meio ambiente 
como bem de uso comum do povo.
1° Etapa: Licença Prévia (LP).
2° Etapa: Licença de Instalação (LI).
3° Etapa: Licença de Operação (LO).
 LOTP (título precário).
 LOP (parcial).
 LOR (renovação).
 Silis – Sistema de Licenciamento Simplificado.
Objeto LP LI LO
da Projeto Implantação Operação
licença do projeto do projeto
Empreendimentos Início do início das obras Operação do 
diversos planejamento de construção para o objeto da obra
estabelecimento das
instalações e da
infraestrutura
Atividades ou Início do início das obras operação da
serviços planejamento de construção para o atividades (fonte
estabelecimento das potencial) ou
instalações e da serviços (posto
Infraestrutura combustível)
Exigências técnicas: água / ar / solo / resíduos / ruído / 
vibração / riscos / etc.
Licenciamento ambiental
Licenciamento ambiental
I. Licença Prévia (LP) – concedida na fase preliminar do 
planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando
sua localização e concepção, atestando a viabilidade
ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e 
condicionantes a serem atendidos nas próximas 
fases de sua implementação.
Requerimento de Licença Prévia (LP)
A Licença Prévia pode ser obtida com
os seguintes estudos ambientais:
Estudo Ambiental Simplificado (EAS)
 Para atividade ou empreendimento de
impacto muito pequeno e não significativo. 
Relatório Ambiental Preliminar (RAP)
 Para atividade ou empreendimento potencial ou efetivamente 
causador de degradação do meio ambiente.
Resolução Conama n° 237/97
Competência federal – Ibama: 
localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados:
 cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites 
territoriais do país ou de um ou mais Estados;
 destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, 
transportar, armazenar e dispor material radioativo, em 
qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer 
de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão 
Nacional de Energia Nuclear (CNEN);
 bases ou empreendimentos militares, quando
couber, observada a legislação específica.
Licenciamento ambiental
II. Licença de Instalação (LI) – autoriza a instalação
do empreendimento ou atividade de acordo com as 
especificações constantes dos planos, programas 
e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle 
ambiental e demais condicionantes, da qual constituem 
motivo determinante.
Licenciamento ambiental
III. Licença de Operação (LO) – autoriza a operação da
atividade ou empreendimento, após a verificação do
efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, 
com as medidas de controle ambiental e condicionantes 
determinados para a operação.
Licenciamento ambiental
 Parágrafo único. As licenças ambientais poderão ser 
expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a 
natureza, características e fase do empreendimento ou 
atividade (BRASIL, 1997, p. 646).
LP
(anos)
LI
(anos)
LO
(anos)
Resolução
Conama
237/97
< 5 < 6 < 10
SMA
Dec. 
47.400/2002
< 5 < 6 2 a 10
CETESB
Dec. 
47.397/2002
2 3 2 a 5
Prazos das licenças na legislação
A Licença de Operação terá prazo de validade de 5 anos,
a ser estabelecido de acordo com o fator de complexidade
(fator w) da atividade, assim definido: 
 2 anos: w 4, 4,5 e 5; 
 3 anos: w 3 e 3,5;
 4 anos: w 2 e 2,5;
 5 anos: w 1 e 1,5.
 § 1º – A Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação (LI) 
poderão ter os prazos de validade prorrogados, desde que 
não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos nos 
incisos I e II.
 § 2º – O órgão ambiental competente poderá estabelecer 
prazos de validade específicos para a Licença de Operação 
(LO) de empreendimentos ou atividades que, por sua natureza 
e peculiaridades, estejam sujeitos a encerramento ou 
modificação em prazos inferiores.
 Cada tipo de licença deve ser reavaliado e seus prazos
devem ser verificados nos órgãos ambientais competentes.
A Licença de Operação deverá ser requerida 120 dias antes
da expiração do seu prazo de validade.
Interatividade 
A atual Constituição da República Federativa Brasileira,
de 1988, dedicou um artigo ao meio ambiente, estendendo a
todos o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, 
impondo ao poder público e à coletividade o dever de defendê-
lo e preservá-lo para as futuras gerações. Trata-se do:
a) artigo 15 da Constituição Federal. 
b) artigo 225 da Constituição Federal. 
c) artigo 18 da Constituição Federal. 
d) artigo 325 da Constituição Federal. 
e) artigo 5 da Constituição Federal. 
Neste segundo momento, aprenderemos
sobre avaliaçãode impactos ambientais
 Etapas e competências do licenciamento ambiental.
 Tipos de empreendimentos que precisam de licença ambiental.
Etapas do procedimento de licenciamento ambiental
O procedimento de licenciamento ambiental segundo
a Resolução Conama nº 237/97, art. 10°, obedecerá 
às seguintes etapas:
I. Definição pelo órgão ambiental competente, com a 
participação do empreendedor, dos documentos, projetos e 
estudos ambientais, necessários ao início do processo de 
licenciamento correspondente à licença a ser requerida.
Etapas do procedimento de licenciamento ambiental
II. Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, 
acompanhado dos documentos, projetos e estudos 
ambientais pertinentes, dando-se a devida publicidade.
III. Análise pelo órgão ambiental competente, integrante
do Sisnama, dos documentos, projetos e estudos
ambientais apresentados e a realização de vistorias
técnicas, quando necessárias.
Etapas do procedimento de licenciamento ambiental
Para solicitação da Licença Prévia, os documentos são: 
 procuração;
 Memorial de Caracterização do Empreendimento (MCE); 
 certidão de uso e ocupação do solo; 
 planta de localização do imóvel;
 MCE – é um formulário disponível nas
agências ambientais ou no site da Cetesb.
(http://www.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/cetesb/downloads.asp)
Competências do licenciamento ambiental
 O licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou 
potencialmente poluidoras são instrumentos de controle
da Política Nacional do Meio Ambiente, previsto no inciso
IV, do artigo 9º, da Lei nº 6.938/81. Como já mencionado 
anteriormente, o licenciamento ambiental é obrigatório
desde 1981 e é importante ressaltar que a Lei nº 6.938/81
já passou por várias alterações, mas a redação do inciso
IV, do artigo 9º, permanece na forma original.
Competências do licenciamento ambiental
 Até a metade dos anos 1990 não havia legislação que
admitia estender a competência do licenciamento ambiental 
para a esfera municipal. Em 1997, definiu-se a repartição das 
competências para o licenciamento ambiental, estendendo a 
competência até a esfera municipal, por meio da Resolução 
Conama nº 237/97, que considerou que era preciso revisar o 
sistema de licenciamento ambiental e incorporar a ele os 
instrumentos de gestão ambiental, visando ao 
desenvolvimento sustentável e à melhoria contínua.
Competências do licenciamento ambiental
 A partir de 1997, caminhou-se no sentido da descentralização 
do licenciamento ambiental e determinou-se que cada 
atividade ou empreendimento seja licenciado num único nível 
de competência, mediante a participação de convênios com 
municípios que possuam órgão ambiental competente ou não 
estejam devidamente estruturados e equipados.
Competências do licenciamento ambiental
 Desse modo, as atividades licenciadas no município são 
aquelas com impacto ambiental direto, capazes de causar 
comprometimento aos meios físicos e biológicos do 
município, desde que não ultrapassem seus limites territoriais 
e sejam classificadas como pequeno potencial poluidor, salvo 
os empreendimentos e atividades sujeitos à elaboração de 
Estudos de Impactos Ambientais e Relatórios de Impactos
do Meio Ambiente.
Competências do licenciamento ambiental
 É importante ressaltar que a celebração de convênio
não desobriga o Estado do exercício do poder de polícia 
ambiental, quando caracterizada a omissão ou incapacidade 
do município no desempenho da atividade de licenciamento
e fiscalização, não impedindo a adoção, pelo Estado, de 
medidas urgentes necessárias a evitar ou minorar danos 
ambientais (GUSMÃO; MARTINI JR., 2009).
Tipos de empreendimentos que
precisam de licença ambiental
 Atividades ou empreendimentos sujeitos ao licenciamento 
ambiental, de acordo com a Resolução Conama nº 237/97.
Competências do licenciamento ambiental
 O processo de licenciamento ambiental é um instrumento de 
conciliação entre o desenvolvimento das atividades humanas 
e o respeito ao meio ambiente.
Interatividade 
O licenciamento e a revisão de atividades efetiva
ou potencialmente poluidoras são instrumentos
de controle da:
a) Política Nacional de Educação Ambiental. 
b) Política Nacional do Meio Ambiente. 
c) Política Nacional sobre Mudança do Clima. 
d) Política Nacional de Resíduos Sólidos. 
e) Política Nacional do Recursos Hídricos.
Neste terceiro momento, aprenderemos
sobre avaliação de impactos ambientais
 Licenciamento ambiental simplificado. 
 Licenciamento ambiental simplificado para empreendimentos 
elétricos com pequeno potencial de impacto ambiental.
 Licenciamento ambiental simplificado para
sistemas de esgotamento sanitário.
Licenciamento ambiental simplificado
 O artigo 12, § 1º, da Resolução Conama nº 237/97 prevê a 
possibilidade de estabelecer procedimentos específicos para 
o licenciamento ambiental simplificado para atividades com 
potencial de causar pequeno impacto ambiental.
Licenciamento ambiental simplificado
 O órgão ambiental competente definirá, se necessário, 
procedimentos específicos para as licenças ambientais, 
observadas a natureza, características e peculiaridades da 
atividade ou empreendimento e, ainda, a compatibilização
do processo de licenciamento com as etapas de 
planejamento, implantação e operação. 
Licenciamento ambiental simplificado
 O Sistema de Licenciamento Simplificado (Silis) 
é um sistema informatizado com certificação digital, 
em que os empreendimentos de baixo potencial poluidor 
podem, via internet (www.cetesb.sp.gov.br/silis) realizar
o seu licenciamento ambiental por meio de um procedimento 
simplificado, no qual os documentos Licença Prévia, Licença 
de Instalação e Licença de Operação são concedidos com a 
emissão de apenas um documento. Além disso. O Silis 
também pode ser utilizado para renovação da Licença
de Operação.
Licenciamento ambiental simplificado
 Caso se enquadre no Silis, a solicitação de licenciamento 
deve ser feita no site da Cetesb (www.cetesb.sp.gov.br/silis).

 Caso não se enquadre no Silis, a solicitação deve ser
feita na Agência Ambiental da Cetesb responsável pelo 
atendimento da região onde a empresa será (ou está) 
instalada, para retirada dos formulários e orientação quanto 
ao preenchimento dos documentos. Esses formulários 
também estão disponíveis no site da Cetesb.
Licenciamento ambiental simplificado
para empreendimentos elétricos com
pequeno potencial de impacto ambiental
 O Conama considerou a necessidade de estabelecer 
procedimento simplificado para o licenciamento ambiental
– com prazo máximo de 60 dias de tramitação – dos 
empreendimentos com impacto ambiental de pequeno
porte, necessário ao incremento da oferta de energia
elétrica no país, bem como às complexidades de avaliação 
dos efeitos sobre o meio ambiente decorrentes da 
implantação de projetos de energia elétrica.
Licenciamento ambiental simplificado
para empreendimentos elétricos com
pequeno potencial de impacto ambiental
 O artigo 1° da Resolução Conama nº 279/01 estabelece
prazos e procedimentos que se aplicam, em qualquer nível
de competência, ao licenciamento ambiental simplificado
de empreendimentos elétricos com pequeno potencial de 
impacto ambiental. Entre eles encontram-se:
Licenciamento ambiental simplificado
para empreendimentos elétricos com
pequeno potencial de impacto ambiental
I. usinas hidrelétricas e sistemas associados;
II. usinas termelétricas e sistemas associados;
III. sistemas de transmissão de energia elétrica
(linhas de transmissão e subestações);
IV. usinas eólicas eoutras fontes alternativas de energia.
 Parágrafo único. Para fins de aplicação desta Resolução, 
os sistemas associados serão analisados conjuntamente 
aos empreendimentos principais.
Licenciamento ambiental simplificado
para sistemas de esgotamento sanitário
A Resolução Conama nº 377/06, de 9 de outubro de 2006,
criou o licenciamento ambiental simplificado para sistemas
de esgotamento sanitário:
 “Considerando a atual situação dos recursos hídricos
no país, cuja carga poluidora é, em grande parte, proveniente 
de lançamento de esgotos domésticos sem prévio tratamento, 
e levando em conta que obras de saneamento estão 
diretamente vinculadas à saúde pública, (continua...) 
Licenciamento ambiental simplificado
para sistemas de esgotamento sanitário
 (cont.) ao caráter mitigador da atividade de tratamento
de esgotos sanitários e à necessidade de integrar os 
procedimentos dos instrumentos da Lei nº 6.938/81
(que instituiu a Política Nacional de Meio Ambiente) e da
Lei nº 9.433/97 (que instituiu a Política Nacional de Recursos 
Hídricos), o Conama, no uso das suas competências e 
fundamentado nos termos do artigo 12, § 1º, da Resolução
nº 237/97, editou a Resolução nº 377/06, que dispôs sobre
o licenciamento ambiental simplificado para sistemas de 
esgotamento sanitário (BRASIL, 2006b).
Licenciamento ambiental simplificado
para sistemas de esgotamento sanitário
 O Ato Administrativo Único que autoriza a implantação e
a operação do empreendimento foi chamado de Licença 
Ambiental Única de Instalação e Operação (LIO). O Estado
que desejar legislar concorrentemente poderá criar um Ato 
Administrativo Equivalente, com outra denominação.
Licenciamento ambiental simplificado
para sistemas de esgotamento sanitário
 O prazo para a emissão da LIO ou do Ato Administrativo 
Equivalente será de no máximo de 30 dias a partir da data
do protocolo de recebimento do pedido.
Tendências do licenciamento ambiental
 A evolução do procedimento de licenciamento deverá
ser no sentido da criação de uma nova etapa no seu
processo, referente à preocupação da sociedade em
relação aos passivos ambientais deixados após o 
encerramento de atividades produtivas com potencial
de causar impacto ambiental.
Tendências do licenciamento ambiental
O Termo de Encerramento das atividades de significativo 
impacto ambiental somente será expedido mediante a 
apresentação e aprovação de um relatório de avaliação da 
situação ambiental, realizado por profissionais devidamente 
habilitados e registrados nos respectivos Conselhos de
Classe, constando informações importantes sugeridas por 
Gusmão e Martini Jr. (2009):
Tendências do licenciamento ambiental
 destinação ambientalmente correta e em conformidade
com a legislação aplicável à respectiva atividade de todos
os resíduos gerados;
 remoção e destinação de todas as instalações e
equipamentos, superficiais ou subterrâneos, substâncias
e produtos perigosos em conformidade com a legislação 
aplicável à respectiva atividade;
Tendências do licenciamento ambiental
 reparação de todos os danos eventualmente
causados ao ambiente pela atividade;
 quitação de todas as multas ambientais lavradas pelos
órgãos ambientais estaduais, inscritas ou não em dívida
ativa, inclusive aquelas em cobrança judicial;
 avaliação da contaminação do solo, das
águas superficiais e subterrâneas.
Tendências do licenciamento ambiental
 A licença poderá ser cancelada, cassada ou ter seus
efeitos suspensos. A constatação do não atendimento
das exigências técnicas e/ou da inconsistência das 
informações prestadas pelo usuário (empresário),
implica automaticamente o cancelamento da licença.
Interatividade 
Qual é a licença que utiliza um sistema informatizado com 
certificação digital, em que os empreendimentos de baixo 
potencial poluidor podem, via internet (www.cetesb.sp.gov.br/silis) 
realizar o seu licenciamento ambiental?
a) Licença de instalação. 
b) Licença prévia.
c) Licença ambiental simplificada. 
d) Licença de operação. 
e) Licença provisória.
Neste quarto momento, aprenderemos sobre 
gerenciamento de riscos ambientais
 Conceito de risco. 
 Avaliação de riscos ambientais. 
 Avaliação de riscos tecnológicos – indústrias químicas.
 Importância do gerenciamento dos riscos ambientais.
Gerenciamento de riscos ambientais
 O conceito de risco e a noção de incerteza estão
intimamente relacionados, por isso o risco sempre
está ligado à sensação de ameaça e sempre se tem
a sensação de que algo indesejável e danoso possa
ocorrer com determinada probabilidade.
Gerenciamento de riscos ambientais
 O cálculo do risco é uma tentativa de estimar 
matematicamente as possibilidades de um evento e a 
magnitude de suas consequências. A avaliação de risco 
é a aplicação de um ajuizamento de valor para debater a 
importância dos riscos e suas consequências sociais, 
econômicas e ambientais.
Análise de riscos
 O que pode ocorrer de errado?
 Quais são as causas
dos erros e/ou falhas?
 Quais as chances de as falhas
e/ou erros ocorrerem?
 Quais são as consequências 
associadas a cada um dos erros
e/ou falhas?
 Os riscos decorrentes das falhas
e/ou erros são toleráveis?
Fonte: DINIZ, Lúcio J. Análise de 
Riscos em Projetos.
Perigo
 Uma ou mais condições, físicas ou químicas, com
potencial de causar danos às pessoas, à propriedade,
ao meio ambiente ou à combinação desses.
Fonte: DINIZ, Lúcio J. Análise de Riscos em Projetos.
Risco:
 combinação da incerteza e do dano;
 combinação de evento, probabilidade e consequência;
 razão entre o perigo e as medidas de segurança.
Fonte: DINIZ, Lúcio J. Análise de Riscos em Projetos.
Risco
 Medida de perda econômica, de danos à vida humana
e/ou impactos ambientais, resultante da combinação
entre as frequências de ocorrência e a magnitude das
perdas ou danos (consequências).
R = f (f, C)
 R = risco.
 f = frequência de ocorrência.
 C = consequências (perdas / danos / impactos).
APP – Análise Preliminar de Perigos
CATEGORIA DE SEVERIDADE EFEITOS 
I – DESPREZÍVEL Nenhum dano ou dano não mensurável. 
II – MARGINAL Danos irrelevantes às instalações, pessoas e meio ambiente. 
III – CRÍTICA 
Possíveis danos às instalações com perdas razoáveis, lesões nas 
pessoas expostas e impactos ambientais com reduzido tempo de 
recuperação. 
IV - CATASTRÓFICA 
Danos catastróficos às instalações e/ou terceiros; mortes de 
pessoas e impactos ambientais significativos com tempo de 
recuperação elevado. 
 
APP – Análise Preliminar de Perigos
Exemplo – APP
APP – Análise Preliminar de Perigos
Análise de Perigos e Operabilidade (HazOp)
 É um método recomendado para identificar
perigos e desvios operacionais em processos.
 É exame sistemático, crítico e formal do processo e
das intenções das instalações, com o objetivo de se
avaliar o perigo potencial decorrente de má operação.
Análise de Perigos e Operabilidade (HazOp)
 Revisão crítica da instalação, por meio de diversos
encontros técnicos, durante os quais uma equipe 
multidisciplinar analisa detalhadamente o projeto da 
instalação, seguindo uma metodologia baseada na
aplicação de “palavras-guia” e “parâmetros de processo”.
Palavras-Guia Parâmetros
Não Vazão
Mais Pressão
Menos ___ Temperatura
Diferente de Reação
Reverso Composição
Desvios
Mais vazão, fluxo reverso, nível alto, pressão
alta, nível baixo, temperatura menor etc.
Análise de Perigos e Operabilidade (HazOp)
Análise de Perigos e Operabilidade (HazOp)
Avaliação de riscos tecnológicos – indústrias químicas
 Os riscossão aferidos por meio de perspectivas técnicas 
capazes de prever prováveis danos à saúde humana ou
aos ecossistemas, medir eventos geradores desses danos
em função do espaço e do tempo e empregar frequências 
relativas (observadas ou modeladas) como uma forma de 
especificar probabilidade.
Prevenção e mitigação no gerenciamento
dos produtos químicos perigosos
 O ciclo de produção dos produtos químicos perigosos
tem várias etapas: a extração da matéria-prima; o processo
de industrialização; o armazenamento; o transporte por 
rodovias, hidrovias, dutovias, ferrovias, vias aéreas etc.;
o uso domiciliar ou industrial; e a destinação final desses 
usos, que vêm contribuindo para o crescimento das 
concentrações de substâncias químicas normalmente 
inexistentes em ambientes não industrializados.
Importância do gerenciamento dos riscos ambientais
 O gerenciamento dos riscos ambientais é antecedido por 
diversos processos de avaliação dos efeitos de eventos 
potencialmente capazes de causar impactos negativos na 
saúde pública e no meio ambiente. Esses efeitos tornam-se 
presentes em cada cenário de estudo e aparecem em curto, 
médio e longo prazos.
Importância do gerenciamento dos riscos ambientais
 A avaliação de risco é a aplicação de um ajuizamento de valor 
para debater a importância dos riscos e suas consequências 
sociais, econômicas e ambientais. O cálculo do risco é uma 
tentativa de estimar matematicamente as possibilidades de 
um evento e a magnitude de suas consequências. Logo, o 
gerenciamento de riscos deve agir nas medidas preventivas 
de acidentes.
Interatividade 
A circunstância potencialmente capaz de acarretar algum tipo 
de perda, dano ou prejuízo ambiental, material ou humano é:
a) risco.
b) técnica empregada para análise de risco. 
c) falha.
d) perigo. 
e) evento acidental.
Agora, gostaria de encerrar esta
aula com a seguinte reflexão:
 Devemos contribuir para uma sociedade mais justa,
que possa trazer benefícios mútuos, melhorando a
qualidade de vida das pessoas.
 Com isso, encerro a aula de hoje. Obrigado!
ATÉ A PRÓXIMA!

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