2ª aula (princípios recursais)

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1.4 Princípios Fundamentais 
dos Recursos
Princípio do Duplo Grau de Jurisdição
As decisões judiciais têm de se submeter a um segundo julgamento por um órgão judicial de hierarquia superior;
Relativo mais à sentença;
Previsto na CF de modo geral (organização do Poder Judiciário) mas não é direito fundamental, portanto, pode ser limitado.
Princípio da Taxatividade
Somente a legislação federal pode criar um recurso (CPC, art. 496; legislação extravagante)
Exceções: “sucedâneos recursais” (pedido de reconsideração, etc)
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Princípio da Singularidade 
Unirrecorribilidade: um recurso de cada vez para cada recorrente (Exceção: Súmula 126, STJ)
 Correlação: lei estabelece o recurso adequado para impugnar cada espécie de decisão judicial
Princípio da Fungibilidade
Às vezes é possível aceitar a interposição do recurso incorreto como se ele fosse o correto, desde que presentes algumas condições: a) dúvida objetiva (oriunda da lei, da jurisprudência ou da doutrina, ex: art. 395, CPC); b) STJ exige que recurso incorreto tenha sido interposto no prazo do recurso correto.
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Princípio da Consumação 
Depois de interposto o recurso, ocorre a preclusão consumativa (art. 158, CPC) e não se pode mais corrigi-lo, substituí-lo ou complementá-lo, como regra generalíssima.
Exceção: possibilidade de complementar o recurso depois do julgamento dos Embargos de Declaração
Princípio da Dialeticidade
Os recursos têm que ser fundamentados, com causa de pedir e correspondente pedido de reforma, invalidação, esclarecimento ou integração (Arts. 514, 524, 536 e 541, CPC).
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Princípio da Proibição da Reformatio in Pejus
A situação do recorrente não pode ser piorada em função do seu próprio recurso;
Por quê?
Princípio Dispositivo (art. 2º, 458 e 460, etc, do CPC)
Limites da impugnação (art. 515, caput c/c art. 505, CPC)
Exigência de que recorrente tenha “interesse recursal”
Exceção: questões de ordem pública (p. ex., art. 267, IV, V e VI e § 3º, CPC)