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Psicologia_1

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Psicologia e Comportamento
Psicologia e Comportamento
© Copyright 2013 da Laureate. É permitida a reprodução total ou 
parcial, desde que sejam respeitados os direitos do Autor, conforme 
determinam a Lei n.º 9.610/98 (Lei do Direito Autoral) e a Constituição 
Federal, art. 5º, inc. XXVII e XXVIII, "a" e "b". 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Sistema de Bibliotecas da UNIFACS Universidade Salvador - 
Laureate International Universities)
T693p
Torres, Cláudia Vaz
Psicologia e comportamento / Cláudia Vaz, – 
Salvador: UNIFACS, 2013.
253 p. 
ISBN 978-85-87325-22-8 
1. Psicologia. 2. Comportamento humano. I. Título. 
 
 
CDD: 150
Sumário
( 1 ) A psicologia e o comportamento humano, 11
 1.1 Ser humano: objeto de estudo da 
 psicologia, 19
 1.2 O ser humano e a valorização da 
 individualidade, 20
 
( 2 ) Teorias psicológicas, 37 
 2.1 Behaviorismo, 40
 2.2 Psicologia como “ciência do 
 comportamento”, 41
 2.3 Gestalt, 46
 2.4 Psicanálise, 53
 2.5 O inconsciente, 57
 2.6 A regra fundamental da psicanálise, 59
 2.7 A histeria, 61
 2.8 O aparelho psíquico, 67
 2.9 Psicologia sócio-histórica, 68
 2.10 O ser humano é um ser social e histórico, 73
( 3 ) A construção social do ser humano: subjetividade e 
 identidades, 81
 3.1 Construindo um conceito de identidade, 85
 3.2 O conceito de identidade na história, 87
 3.3 “Quem eu sou?”, 92
 3.4 Identidade...mais contribuições, 97
 3.5 “Somos sujeitos de muitas identidades”, 99
( 4 ) Ser humano: discutindo relações raciais, 
 gênero, sexualidade e orientação sexual, 107
 4.1 O que é gênero?, 121
 4.2 Identidade de Gênero, 123
 4.3 Sexualidade, gênero e orientação sexual, 126
 4.4 Sexualidade e identidade de gênero: 
 qual é a relação?, 129
 4.5 “Ninguém nasce mulher [...]”, 130
( 5 ) O ser humano: construindo relacionamentos, 145
 5.1 Percepção, 153
 5.2 Atitudes, 155
 5.3 Aptidão, 157
 5.4 Inteligência, 158
 5.5 Comunicação, 159
	 5.6	Grupos:	definição	e	classificação,	163
( 6 ) A dinâmica das relações nos grupos e 
 equipes de trabalho, 185
	 6.1	Classificação	das	equipes,	191
( 7 ) Emoções, sentimentos e afetos: delimitações 
 conceituais e repercussões no cotidiano do 
 trabalho, 201
 A afetividade no contexto de trabalho, 221
( 8 ) A motivação no trabalho, 235
 8.1 Motivação: ênfase, foco, pergunta e resposta, 238
	 8.2	Três	modelos	de	classificação	das	teorias 
 da motivação, 239
 8.3 Teoria das necessidades de Maslow - 
 Teoria da hierarquia das Necessidades 
 (1943), 241
 8.4 ERC (existência, relacionamento e crescimento) 
 de Aldefer (1969), 242
	 8.5	Teoria	das	Necessidades	(afiliação,	poder	e		 	
 realização) de McClelland (1953), 243
 8.6 Teoria Bifatorial de Herzberg, Mausner e 
 Snyderman (1959), 244
 8.7 Teoria das Expectativas, 246
( 1 )
A piscologia e o 
comportamento humano
Cláudia Vaz Torres
Nesta unidade,	refletiremos	sobre	o	surgi-
mento da psicologia, o seu objeto de estudo e o seu papel na 
análise das questões humanas. 
 
Por que nos tornamos o que somos, aqui e agora?
O que constitui a nossa singularidade?
O que mudou na história e o que a Psicologia tem a ver com isso? 
 
 A análise das questões acima permite pensar que, na 
contemporaneidade, o modo como enxergamos a nós mes-
mos mudou bastante, pois em épocas passadas não havia o 
interesse em promover a exposição de si cotidianamente, ha-
via maior preocupação com a manutenção da privacidade e 
com o lugar social previamente “determinado”. 
Podemos interpretar o mundo contemporâneo como 
um período no qual predomina o intenso culto à pessoa, ao 
auto-conhecimento, à intimidade, à vida privada. É um mo-
mento em que percebemos que muitas mulheres e homens 
constroem as suas relações consigo e com os outros, e in-
terpretam a sua realidade sem reconhecer a importância do 
outro na existência de cada um, valorizando apenas as suas 
intimidades e interesses pessoais (SENNETT, 1998).
Na contemporaneidade, as ciências comportamentais 
ampliaram muito a sua área de análise, atuação e abriram es-
paço	 para	 campos	 específicos	 de	 aplicação	 como	 educação,	
saúde,	 trabalho,	 conflitos	 sociais,	 entre	 outros.	 Cotidiana-
mente somos compelidos a pensar sobre o comportamento de 
mulheres e homens, a revisar conceitos e modelos, pois a todo 
momento novos acontecimentos vêm à tona, transformando 
o momento presente. Torna-se, então, necessário saber lidar 
com a diversidade de situações nas relações humanas e com 
as diferentes questões que trazem em si a marca da instabili-
dade e da competitividade. 
Lidamos acentuadamente, hoje, com o sentimento de 
instabilidade,	de	incompletude	que	nos	desafia	e	nos	leva	a	
desejar algo e querer ser melhor do que se é; porém, esta bus-
ca, muitas vezes, está centrada nas aquisições, ou seja, em ter: 
bens, títulos, contratos, matrimônio, etc. Às vezes, pensamos 
que precisamos olhar o outro, sermos mais sensíveis; no en-
tanto, logo nos distanciamos desses ideais, assumimos os va-
lores e princípios de uma sociedade de consumo e anestesia-
mos os nossos sentidos. Vamos, assim, formando territórios e 
exibindo o que esperamos que o outro queira ver.
Sibilia (2008) explica que na contemporaneidade há 
uma necessidade imperiosa de exibir a intimidade e espe-
tacularizar os recônditos do eu. Há, conforme a autora, um 
abandono da privacidade, do que se passa na experiência so-
litária e íntima de si para uma gradativa exteriorização do 
eu. O apelo social é para que se mostre e constitua a própria 
vida como um relato para ser saboreado, comentado, critica-
do e desejado pelo outro. As ferramentas atuais disponíveis 
na Internet como blogs, weblogs, YouTube, fotologs, redes de 
sociabilidade como Orkut, Myspace, Facebook, entre outras 
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promovem e celebram o eu, para tanto é preciso insistente-
mente atualizar o outro com fragmentos de informações, que 
são adicionados a todo momento, e sustentam apenas o tem-
po	presente;	enfim,	é	preciso	mostrar-se	cotidianamente.	
[...] os sujeitos destes inícios do sécu-
lo XXI, familiarizados com as regras 
da sociedade do espetáculo, recorrem 
a infinidade de ferramentas ficciona-
lizantes disponíveis no mercado para 
se autoconstruir. A meta é enfeitar e 
recriar o próprio eu como se fosse um 
personagem audiovisual. Não é muito 
difícil, pois a mídia oferece um farto ca-
talogo de identidades descartáveis que 
cada um pode escolher e emular: é pos-
sível copiá-las, usá-las e logo descartá-
-las, para substituir por outras mais 
novas e reluzentes (SIBILIA, 2008, p. 
241-242).
O desejo de visibilidade, de ser protagonista, mostrar-
-se e causar um efeito no outro marcam as experiências de 
construção das subjetividades atualmente. Nos novos modos 
de ser e estar no mundo é possível mentir sobre as suas pró-
prias vidas e inventar fatos sobre si mesmo. 
Leia o trecho a seguir:
Eu conheci o Cris pela internet em 2007. Ele era ami-
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go do namorado virtual de uma amiga. Ficamos próximos e 
decidimos namorar. Ele era muito ciumento, mas muito ca-
rinhoso.	Eu	não	ficava	com	mais	ninguém.	Um	dia,	a	minha	
amiga brigou com o namorado e começou a fazer pressão 
para ele contar mais coisas. Aí, veio à tona: nem o namorado 
dela nem o meu eram reais. Quem fazia o personagem dos 
dois era uma menina! (REPS, 2009)
Esta	infinidade	de	construções	de	versões	do	“eu”	in-
teressa	à	psicologiaque	além	da	sua	cientificidade,,	está	cada	
vez mais frequente na vida cotidiana. Figueiredo e Santi 
(2006) alertam que a tendência que mais cresce no mercado 
é a das “terapias de autoajuda” que misturam concepções do 
senso comum, com pressupostos humanistas sobre a liberda-
de do homem e prega o individualismo e a submissão do eu 
a um conjunto de regras de gerenciamento da própria vida. 
Análise: O que é “terapia de autoajuda”? A autoajuda é uma terapia? Quais 
as diferenças entre esta abordagem e as abordagens da psicologia científica? 
Alguns saberes e práticas sobre o ser humano per-
tencem a outros campos e estão em oposição aos princípios 
da	psicologia	científica.	Compreender	a	psicologia	numa	di-
mensão histórica e social implica pensar nas ações, atitudes, 
emoções, sentimentos e comportamentos inerentes a mulhe-
res e homens, constituídos a partir das relações. Assim, é im-
portante	 refletir	 sobre	a	psicologia	e	destacar	que	a	mesma	
pode ser considerada uma ciência, pois o conhecimento que 
produz	é	considerado	científico	por	ter	um	objeto	de	estudo,	
uma linguagem rigorosa, objetividade, métodos e técnicas es-
pecíficos	e	uma	construção	teórica	cumulativa.	
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O campo de conhecimento da Psicologia se constituiu 
como ciência a partir do século XIX, quando seus temas passa-
ram	a	ser	investigados	pelos	fisiologistas	e	pelos	neurofisiolo-
gistas, que demonstraram que as nossas percepções e pensa-
mentos derivam do sistema nervoso central; também, quando 
estes cientistas passaram a empregar nos seus estudos méto-
dos de observação cuidadosos e sistemáticos para normatizar 
e padronizar as ações, atitudes e comportamentos dos homens. 
Antes	disso,	a	Psicologia	estava	atrelada	à	Filosofia.	
Conforme	Bock,	Furtado	e	Teixeira	(2008),	foram	os	filó-
sofos gregos que tentaram pela primeira vez sistematizar o co-
nhecimento psicológico, concebendo-o como estudo da alma. 
O	termo	psicologia	vem	do	grego	psyché,	que	significa	alma,	
e	de	logos,	que	significa	razão.	Etimologicamente,	a	Psicologia	
significa	o	estudo	da	alma.	A	alma	era	concebida	como	a	parte	
imaterial do ser humano, que inclui os sentimentos, os desejos, 
as sensações, as percepções e os pensamentos. Atualmente, a 
Psicologia é vista como uma ciência em desenvolvimento.
Cambauva, Silva e Ferreira (1998) esclarecem que a psi-
cologia vai sendo construída à medida que os homens vão 
construindo a si mesmos e ao seu mundo. 
O homem, sendo personagem principal 
desse processo de desenvolvimento do 
pensamento, cria idéias, entre elas as 
idéias psicológicas. Ele cria as ciências 
como forma de compreensão do mundo; 
entre essas ciências cria a psicologia, 
tendo como objetivo o entendimento do 
que hoje chamamos subjetividade, bem 
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como a interpretação desta na sua rela-
ção com o mundo e com outros homens. 
Isso significa que a psicologia pode ser 
considerada uma ciência social, e seu 
objeto o homem. Ao falarmos do desen-
volvimento da psicologia, estamos, ao 
mesmo tempo, nos referindo ao desen-
volvimento, ao processo, à elaboração e 
à criação do pensamento humano. Ou 
seja, assumimos e entendemos que o 
homem está em constante movimento 
(CAMBAUVA; SILVA; FERREIRA, 
1998, p. 2-3).
Depreendemos, com as autoras, que a pessoa, na sua 
relação com o outro, constrói a si mesma, é produtora de 
ideias, da ciência e produtora da história da sociedade. Dian-
te da diversidade que encontra no mundo, da necessidade de 
conhecer,	controlar	e	potencializar,	a	sua	eficiência	desenvol-
ve	um	modo	de	pensamento	específico	sobre	seu	comporta-
mento, desenvolve métodos para análise e compreensão das 
inúmeras possibilidades de ser e estar no mundo.
Diante dessas inúmeras possibilidades de interpretar o 
homem, encontramos na psicologia uma diversidade de obje-
tos de estudo. Bock, Furtado e Teixeira (2008) analisam que a 
diversidade	de	objetos	justifica-se	porque	os	fenômenos	psi-
cológicos são diversos e não podem ser acessíveis ao mesmo 
nível de observação, padrões de descrição, medida, controle e 
interpretação. A psicologia, então, enfoca, de maneira particu-
lar,	o	seu	objeto	de	estudo	e	constrói	conhecimentos	específi-
cos e distintos sobre a nossa singularidade e individualidade.
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(1.1) 
Ser humano: objeto de estudo da 
psicologia
O ser humano é o objeto de estudo da psicologia, po-
rém, há diversas concepções sobre ele, adotadas pelos teóricos 
e	pesquisadores	em	psicologia,	que	irão	promover	especifici-
dades no modo de compreender os fenômenos psicológicos.
Existem,	também,	mitos	filosóficos	sobre	o	ser	huma-
no	que	influenciaram	as	ciências	humanas,	como	o	mito	do	
homem natural que postula que o ser humano tem uma es-
sência original, mas a sociedade termina por corromper esta 
essência, que é caracterizada como boa, repleta de virtudes. 
Há o mito do homem isolado, que é originariamente não so-
cial, mas gradativamente tem necessidade de relacionar-se e 
o mito do homem abstrato, cujas características são univer-
sais e independem da realidade histórica e social. 
Conforme compreendeu, os mitos são importantes para 
a	nossa	reflexão,	mas	é	importante	considerar	a	história,	a	mul-
tideterminação do ser humano e as condições materiais que 
lhe são dadas. O ser humano é social e histórico, necessita do 
outro para constituir-se como humano, ter autonomia, relacio-
nar-se, pensar, criar instrumentos, desenvolver a linguagem, 
trabalhar,	modificar	o	ambiente	e	construir	a	sua	realidade.
Acrescentamos	que	a	psicologia	científica	está	dividida	
entre diferentes linhas de pensamento para analisar os seres 
humanos concebidos pela vida social, assim, existem inúmeras 
maneiras de conceber e intervir no campo do “psicológico”.
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De acordo com Ferreira (2006), os saberes e as práti-
cas psicológicas contemporâneas apresentam algumas expe-
riências constitutivas fundamentais, como a constituição da 
subjetividade e as individualidades como unidades políticas 
a serem destacadas e diferenciadas no conjunto da sociedade. 
Sem que o outro que convive conosco saiba, passamos 
longo tempo pensando sobre quem somos, o que queremos, 
se vamos ou não fazer uma coisa, até que decidimos por algo. 
Preservamos a nossa individualidade pelo desejo de sermos 
livres e acreditamos que o nosso modo de sentir e pensar é 
único, porém, ao lado das nossas individualidades, existe 
uma imensa possibilidade de padronização, normatização e 
disciplina com o objetivo de controlar o comportamento, a 
imaginação, as emoções, os sentimentos, os desejos e, conse-
quentemente, manter a ordem social.
(1.2) 
O ser humano e a valorização da 
individualidade
A valorização da individualidade pode ser vista ao 
longo da história, como na obra de Michel de Montaigne, 
em 1580, ao advertir o leitor de que escreveu os seus Ensaios 
para si mesmo e alguns amigos íntimos, para que pudessem 
conservar mais inteiro e vivo o conhecimento que tiveram do 
seu caráter e de suas ideias. Entretanto, até o século XIII, não 
existia sequer a noção de indivíduo.
Acrescentamos que na Grécia, do ponto de vista polí-
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tico,	a	noção	de	indivíduo	não	aparece,	isso	não	significa	que	
a pessoa não existisse, mas que ele tinha a sua existência re-
conhecida como cidadão da polis. A maior punição para o 
homem era ser banido da polis. O espaço público e social era 
o lugar para o desenvolvimentopleno do ser humano.
Ferreira (2006) analisa que a preocupação com a indi-
vidualidade inicia-se a partir do século II d.C, ocasião que 
começa a ser buscada a constituição do cuidado de si. O ser 
humano mergulha no seu interior para descobrir, distinguir 
os	pensamentos	divinos	dos	pensamentos	maléficos.	Era	pre-
ciso cuidar de si mesmo, da própria alma para livrar-se das 
tentações dos demônios.
Sobre isso, Ferreira acrescenta:
Na passagem para o cuidado de si mo-
derno há, pois, uma mudança de fina-
lidade: não se busca mais uma purifi-
cação da alma para atingir Deus, mas 
uma pura afirmação de si. E também, 
o exame de si, outrora exercido através 
de instrumentos religiosos e jurídicos 
(como a confissão), cede aos aparatos 
científicos modernos (a anamnese, a 
entrevista clínica, os testes mentais). 
Portanto, mudam igualmente as técni-
cas desse novo cuidado de si. [...] pode-
mos dizer que, a partir da modernida-
de, passaram a existir diversas formas 
de relação consigo, além da religiosa, 
que nos convidam a um exame da nossa 
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vida interior. Uma delas é a constitui-
ção do tema da sexualidade. (FERREI-
RA, 2006, p. 16-17)
Compreendemos, com o autor, que o ser humano 
busca conhecer-se não mais para ser semelhante ao criador, 
como ocorreu na Idade Média. O ser humano lida com ques-
tões	importantes	e	desafiadoras	além	da	constituição	do	tema	
da sexualidade, como a busca da verdade, a distinção entre o 
público e o privado, a autonomia, entre outras.
No século XVI, esclarecem Figueiredo e Santi (2006), 
há	uma	grande	valorização	e	confiança	no	homem,	geradas	
pela concepção de que o mundo passou a ser considerado 
cada vez menos sagrado e mais como objeto de uso, movido 
por forças mecânicas a serviço dos homens que passaram a 
ser considerados livres e centro do mundo. Esta transforma-
ção é parte da origem da ciência moderna.
As condições socioculturais constituíram o terreno 
propício para a construção do projeto de uma psicologia como 
ciência, pois à medida que o homem sentia-se livre, diferen-
te, capaz de experimentar sentimentos, ter desejos e pensar 
independentemente dos demais e, também, perceber as ins-
tâncias de controle na sociedade que colocavam em questão 
a sua soberania, autonomia e identidade, acentuou-se, para 
o Estado, a necessidade de recorrer a práticas de previsão e 
controle para dar conta das seguintes questões:
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Como lidar melhor com os sujeitos in-
dividuais? Como educá-los de forma 
mais eficaz, treiná-los, selecioná-los 
para os diversos trabalhos? Em todas 
essas questões se expressa o reconhe-
cimento de que existe um sujeito indi-
vidual e a esperança de que é possível 
padronizá-lo segundo uma disciplina 
[...] Surge, desse modo, uma demanda 
por uma psicologia (FIGUEIREDO; 
SANTI, 2006, p. 49).
Depreendemos que para a Psicologia progredir, era 
necessário conhecer e controlar as individualidades e suas 
diferenças. A experiência de individualização marca as es-
colas psicológicas fundadas no século XIX. O homem, sujeito 
individual, torna-se um objeto da ciência:
Os estudos psicológicos científicos co-
meçaram e se desenvolveram sempre 
marcados por essa contradição: por 
um lado a ciência moderna pressupõe 
sujeitos livres e diferenciados – senho-
res de fato e de direito da natureza; por 
outro, procura conhecer e dominar essa 
própria subjetividade, reduzir ou mes-
mo eliminar as diferenças individuais, 
de forma a garantir a “objetividade”, 
ou seja, a validade intersubjetiva dos 
achados. Em contraposição [...] muitos 
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psicólogos repudiam essa meta de co-
nhecer para dominar os meandros da 
subjetividade e afirmam, ao contrário, 
que o que interessa é conhecer esses as-
pectos profundos e poderosos do “eu” 
para dar-lhes voz, para expandi-los, 
para fazê-los mais fortes e livres. É 
claro que os que pensam assim querem 
fazer da psicologia uma “ciência” sui 
generis não só por ter um campo e um 
objeto próprios, mas por adotarem, em 
relação às demais ciências, outros mé-
todos e outras metas. (FIGUEIREDO; 
SANTI, 2006, p.56-57) 
Assim, há diversas psicologias, histórias e linhas de 
pensamento que divergem nos aspectos teóricos e metodo-
lógicos. A psicologia passou a existir como uma ciência no 
final	do	século	XIX,	com	a	criação	do	laboratório	de	psicolo-
gia experimental de Wilhelm Wundt, em 1875, na Alemanha, 
na Universidade de Leipzig. O Laboratório de Leipzig atraiu 
estudantes de vários países e impulsionou a institucionali-
zação formal da psicologia. A psicologia avança com o status 
de	ciência,	que	é	obtido	através	da	definição	do	objeto	de	es-
tudo (comportamento, vida psíquica e consciência), delimi-
tação do campo de estudo, formulação de métodos próprios 
de estudo e teorias que produzem conhecimentos passíveis 
de comprovação e cumulativos. Surgem as primeiras escolas 
psicológicas, como o Funcionalismo de William James, o Es-
truturalismo de Titchener e o associacionismo de Thorndike 
e, posteriormente diferentes Teorias psicológicas.
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A construção de um projeto de uma psicologia in-
dependente, com objeto próprio de estudo e métodos ade-
quados,	não	foi	tarefa	fácil,	principalmente	porque	a	filoso-
fia	 abordava	 os	 conceitos	 relacionados	 ao	 comportamento,	
“alma” e consciência; e a História, a Sociologia, a Linguística 
também abordavam as ações humanas e sua importância na 
sociedade, de acordo com as condições sociais e históricas. 
A psicologia reivindicou um lugar no campo das ciên-
cias buscando objetividade, embasamento matemático e um 
elemento básico de investigação através da aproximação com 
os conceitos e métodos das ciências naturais. Ferreira (2006), 
ao analisar o mapa das psicologias do século XIX, explica que:
Surge, então, no final do século XIX, 
na Alemanha, o projeto da psicologia 
enquanto ciência da experiência, to-
mando como base a fisiologia, calcado 
no conceito de sensação como elemento 
objetivo e matematizável. (FERREI-
RA, 2006, p. 21)
Assim, na virada para o século XIX, torna-se possível 
a	 configuração	 da	 psicologia	 como	 área	 de	 conhecimento	
específico,	embora	com	divergências	no	estudo	do	compor-
tamento e da mente. As visões de homem de Wilhelm Wundt 
e seu contemporâneo William James não são mais bem aceitas 
hoje, porém, ainda assim, os estudos de Wundt sobre os pro-
cessos mentais básicos, através do método introspeccionista, e a 
abordagem de James sobre a análise dos processos, através dos 
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quais a mente funciona, desempenharam um importante papel 
na	construção	de	uma	psicologia	científica	(GLASSMAN,	2008).
A psicologia, ramo das Ciências Humanas, estuda a 
subjetividade, conceito complexo que diz respeito ao nosso 
modo de ser, aos nossos pensamentos, desejos, sentimentos, 
ações, construídos na convivência social, nas interações e nas 
interpretações que fazemos dessas interações. 
Bock, Furtado e Teixeira (2008, p.23) analisam que: 
[...] estudar a subjetividade, nos tempos 
atuais, é tentar compreender a produção 
de novos modos de ser, isto é, as subjetivi-
dades emergentes, cuja produção é social 
e histórica. O estudo dessas novas sub-
jetividades vai desvendando as relações 
do cultural, do político, do econômico e do 
histórico na produção do mais íntimo e do 
mais observável no ser humano - aquiloque o captura, submete ou mobiliza para 
pensar e agir sobre os efeitos das formas 
de submissão da subjetividade. 
A psicologia visibiliza a dimensão subjetiva dos seres 
humanos, que contempla os pensamentos, desejos, emoções, 
sentidos,	ações,	 significados,	 entre	outros	que	são	construí-
dos a partir das vivências sociais e culturais. Através de re-
cursos teóricos e metodológicos, a ciência psicológica analisa 
a dimensão subjetiva, as questões do sujeito e suas relações, 
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potencializando a autonomia e capacidade de emancipação 
dos seres humanos.
A	 psicologia	 é	 definida,	 comumente,	 como	 o	 estudo	
científico	do	comportamento.	O	termo	comportamento	pode	
ser compreendido como respostas observáveis, experiência 
interna (pensamentos, sentimentos, etc). Alguns psicólogos 
preocupam-se apenas com o comportamento humano, ou-
tros estudam as ações de outras espécies. De qualquer modo, 
o comportamento humano é rico e complexo, não há como 
explicar todos os aspectos numa teoria isolada, há uma di-
versidade de teorias que diferem em termos de pressupostos 
básicos, métodos e teorias no estudo desta temática. 
O modo como a psicologia aborda a subjetividade de-
pende da concepção de ser humano adotada pelas Teorias 
psicológicas. A psicologia, portanto, tem diferentes teorias 
para analisar e compreender o comportamento humano, 
como o Behaviorismo, a Psicanálise, a Gestalt, a Psicologia 
Sócio-Histórica, entre outras. Vamos, resumidamente, conhe-
cer alguns dos aspectos estudados por elas na próxima aula e 
suas contribuições para a análise do ser humano. 
Compreendemos	que	 é	 sempre	um	desafio	descobrir	
maneiras para avaliar as diferenças entre as teorias e compre-
ender as suas divergências, porém, diante d à complexidade 
do comportamento, nenhuma teoria isolada pode explicar 
todos os aspectos que dizem respeito ao comportamento. 
Acrescentamos que as teorias desenvolveram-se em resposta 
à complexidade do estudo do comportamento, mas também 
em consonância com fatores pessoais, históricos e culturais. 
O conjunto de saberes e das práticas psicológicas 
contemporâneas apresenta algumas experiências, como a 
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constituição da subjetividade, que estão presentes em todas 
as psicologias e que, a partir dessas experiências, esclarece 
Ferreira (2006), surgem outras práticas relevantes que con-
duzem	as	reflexões	sobre	mente	e	corpo,	a	constituição	da	
loucura como doença mental e as distinções relativas aos 
diferentes períodos da vida. Compreendemos, também, que 
existem inúmeras maneiras de conceber o campo do psico-
lógico e outras tantas maneiras de intervenção. Sobre isso, 
esclarece Figueiredo (2006):
Entre as maneiras de pensar o psi-
cológico há mesmo quem pretenda 
descartar-se desta denominação e dar 
preferência a outros conceitos, como 
conduta ou comportamento. Entre os 
que se situam no campo do psicológico, 
há também os que pretendem fazer ou-
tra coisa que não psicologia como, por 
exemplo, psicanálise. (FIGUEIREDO, 
2006, p. 9)
Há uma pluralidade no campo da psicologia, e o 
entendimento e aceitação das diferentes diversas teorias, 
com as suas contradições sobre o comportamento, estão de 
acordo com os nossos viéses pessoais, nossas crenças e o 
nosso momento histórico.
Impõe-se à psicologia, na contemporaneidade, o com-
promisso	social.	A	psicologia,	como	ciência	e	profissão,	pre-
cisa buscar estratégias para lidar com o sofrimento psíquico 
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nos diferentes espaços sociais. Vamos analisar o compromis-
so social da psicologia através da leitura do trecho do artigo 
de Bock (1999, p.324-325):
 [...] a Psicologia vem se transformando 
e vem se aproximando de visões concre-
tas e históricas, abandonando as visões 
naturalizantes que ainda caracterizam 
nossa ciência e nossas técnicas.
Vamos explicar melhor isto:
A Psicologia em seu desenvolvimento 
esteve sempre presa a uma dicotomia 
entre objetividade e subjetividade; entre 
interno e externo; entre natural e his-
tórico; objeto e sujeito; razão e emoção; 
indivíduo e sociedade. Desde Wundt, 
temos vivido esse desafio de superar es-
tas dicotomias e nosso desenvolvimen-
to teórico pode ser registrado a partir 
destas tentativas. Mantidas estas dico-
tomias, não temos sido capazes de com-
preender o homem que não de forma a 
naturalizar seu desenvolvimento e seu 
mundo psicológico. Explicando melhor: 
porque mantemos uma visão dicotômi-
ca, temos explicado o movimento do 
mundo psicológico como um movimen-
to interno, gerado por si mesmo. [...] 
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Esta tradição naturalizante do fenô-
meno psicológico nos jogou em uma 
perspectiva de profissão que sempre 
compreendeu nossa intervenção como 
curativa, remediativa, terapêutica. Te-
mos nos limitado a ela nestes anos to-
dos de profissão. Não é para menos que 
temos tido um modelo médico de inter-
venção. Mas isto vem mudando. A rea-
lidade objetiva, o mundo social e cultu-
ral vem invadindo nosso conhecimento 
e já não podemos mais falar de mundo 
psicológico sem considerar o mundo 
social e cultural. Ainda estamos cons-
truindo um modelo de relação entre 
estes mundos, entendendo que estes se 
influenciam e não que constituem um 
ao outro. Isto significa que ainda não 
superamos a dicotomia... mas estamos 
caminhando.
A Psicologia tem se aberto para estas 
novas leituras. Queremos entender o 
mundo psicológico como um mundo 
constituído a partir de relações sociais e 
de formas de produção da sobrevivência.
Para ler mais, acesse: http://www.scielo.br/
pdf/epsic/v4n2/a08v4n2.pdf
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Com a autora, compreendemos, então, que precisa-
mos superar o pensamento dicotômico, a visão essencialis-
ta sobre o ser humano e entender o ser humano atrelado à 
sua realidade social e cultural. 
O trabalho da psicologia deve ser no sentido de 
atuar criticamente na realidade, promover a transforma-
ção, a emancipação do ser humano e dar visibilidade às 
desigualdades sociais. 
Compreendemos, então que não há no campo da psicolo-
gia uma visão descolada do ser humano à sua realidade, como 
também não há uma teoria ou projeto que predomine sobre o 
outro como no campo das ciências naturais. A diversidade neste 
campo torna-o ainda mais interessante para pensar como a nos-
sa subjetividade se constitui e por quê. E como, a partir disso, 
nos lembra. Arnaldo Antunes, construímos a História. 
[...]o tempo do nascimento, 
crescimento, envelhecimento, 
um momento 
um momento 
o homem pensa que faz 
a guerra, a paz 
enquanto o homem pensa 
o tempo se faz 
o homem pensa que é 
alegre, triste 
enquanto o tempo passa 
o homem assiste 
como matar o tempo 
como matar o tempo 
Arnaldo Antunes - Tempo -
Veja	o	vídeo:	http://www.youtube.com/watch?v=Ek0wqw14Bkg
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Consideramos, então, que é preciso pensar em mu-
lheres e homens não somente com características pessoais, 
mas principalmente como sujeitos sociais que constroem a 
sua vida num espaço coletivo, histórico e cultural. É preciso, 
ainda, aumentar a nossa capacidade de olhar para si, para o 
outro e reconhecer valor em cada um.
SÍNTESE
Nesta	 aula,	 refletimos	 sobre	 a	 psicologia	 como	 ciên-
cia,	seu	surgimento	e	importância.	Refletimos	sobre	o	objetode estudo da psicologia e a caracterização do ser humano e 
compreendemos que não há como explicar todos os aspectos 
numa teoria isolada, há uma diversidade de teorias que dife-
rem em termos de pressupostos básicos, métodos e teorias no 
estudo da subjetividade. 
 Na próxima aula, você continuará este estudo anali-
sando a construção da subjetividade e das identidades, as-
pecto importante para a compreensão das diferentes dinâmi-
cas nas relações interpessoais.
Vamos em frente!
QUESTÃO PARA REFLEXÃO
-	Por	que	os	psicólogos	divergem	em	relação	à	defini-
ção do que é psicologia?
- É preciso compreender a pessoa como um produto 
social	e	um	ser	coletivo?	Justifique.
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Pense e converse a respeito com seus colegas e amigos.
LEITURAS INDICADAS
BOCK, A. M. A psicologia a caminho do novo século: 
identidade	profissional	e	compromisso	social.	Disponível	em:		
http://www.scielo.br/pdf/epsic/v4n2/a08v4n2.pdf.	Acesso	em:	
22 de jun. de 2012
CAMBAÚVA, L.G.; SILVA, L.C.; FERREIRA, W. Reflexões sobre 
os estudos da psicologia. Disponível	em:	<http://www.scielo.br/
pdf/epsic/v3n2/a03v03n2.pdf>. Acesso em: 25 maio 2012.
SITES INDICADOS
http://www.scielo.br/pdf/epsic/v3n2/a03v03n2.pdf
REFERÊNCIAS
ANTUNES, A. Tempo.	 Disponível	 em:	 <http://letras.terra.
com.br/arnaldo-antunes/91765/>. Acesso em: 25 maio 2012.
BOCK, A. M. A psicologia a caminho do novo século: iden-
tidade	 profissional	 e	 compromisso	 social.	 Disponível	 em:		
http://www.scielo.br/pdf/epsic/v4n2/a08v4n2.pdf.	Acesso	em:	
22 de jun. de 2012.
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psico-
logias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: 
Saraiva, 2008.
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CAMBAÚVA, L.G.; SILVA, L.C.; FERREIRA, W. Reflexões so-
bre os estudos da psicologia.	Disponível	 em:	 <http://www.
scielo.br/pdf/epsic/v3n2/a03v03n2.pdf>. Acesso em: 25 maio 
2012.
FERREIRA, A. A. L. O múltiplo surgimento da psicologia. In: 
JACO-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T. 
História da psicologia: rumos e percursos. Rio de Janeiro: 
Nau, 2006. p. 13-46.
FIGUEIREDO, L. C. M.; SANTI, P. L. R. de. Psicologia, uma 
(nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como 
ciência. São Paulo: EDUC, 2006.
GLASSMAN, W.; HADAD, M. Psicologia: abordagens atuais. 
Porto Alegre: Artmed, 2008.
MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: abril Cultural, 1984.
REPS, R. Namoro entre telinhas: comportamento. Revista 
Capricho, n. 1072, p. 90-93, São Paulo: Abril, Junho 2009, p. 
90-93.
SENNETT, R. O declínio do homem público: as tiranias da 
intimidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
SIBILIA, P. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Rio 
de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
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