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açao de dissoluçao litigiosa de uniao estavel - inicial - Modelo

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO ____ª VARA DA FAMÍLIA DA JUSTIÇA SIMULADA DE CANOAS – RS
Dissolução Litigiosa de União Estável 
				NOME COMPLETO DO(A) AUTOR(A), brasileiro(a), casado(a), profissão ________________, inscrito no CPF nº. _______________, e no RG nº. sob o nº ___________________, residente e domiciliado(a) à Rua ____________________, nº. _______, Bairro _______, na cidade de ________________/RS, CEP __________________, por seu Advogado e bastante procurador, que esta subscreve, Nome do(a) Advogado(a)____________, inscrito na OAB/RS sob o nº ________________, com Escritório Profissional na Rua ____________________, nº. _______, Bairro _______, na cidade de ________________/RS, CEP __________________ (email _______________ - Fone _______), promove esta
AÇÃO DECLARATÓRIA COMULADA COM PEDIDO DE DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL E PARTILHA DE BENS, em relação a
				NOME COMPLETO DO(A) RÉU brasileiro(a), casado(a), profissão ________________, inscrito no CPF nº. _______________, e no RG nº. sob o nº ___________________, residente e domiciliado(a) à Rua ____________________, nº. _______, Bairro _______, na cidade de ________________/RS, CEP __________________, pelo fatos e fundamentos que passa a expor:
I – DOS FATOS
1. Autora e Réu conviveram como marido e mulher por aproximadamente _______ anos (de ___ até ___).
				2. Pouco tempo após o início do namoro, as partes passaram a conviver na mesma casa.
				3. O relacionamento do casal sempre foi público, contínuo e duradouro.
4. Dessa união nasceu, em ___-___-___, a filha _______________, conforme cópia da Certidão de Nascimento anexa, o que também comprova o objetivo comum de constituir família.
5. Dúvidas não há quanto à existência da união estável entre Autora e Réu.
				6. Após algumas discussões e não tendo mais condições de permanecerem unidos, o Réu saiu do lar conjugal no dia ___-____-___, passando a residir, desde então, no endereço da qualificação.
				7. A Autora trabalha como _____________ e recebe renda mensal de R$ ___________________.
				8. O Réu trabalha como _____________, na Empresa ______________ e recebe renda mensal média de R$ _______________________, conforme cópia dos contracheques anexos.
				9. A filha menor do casal, em idade escolar, necessita da fixação de alimentos, sendo que o pai presta ínfima contribuição voluntária, esporádica e em montante que não faz frente às despesas mínimas diárias.
				10. A Autora, atualmente, arca sozinha com as despesas familiares, com moradia, abastecimento de água, luz, alimentação, transporte, saúde e outros, dela própria e da filha menor.
				11. Seguem em anexo os comprovantes de despesas pagos pela Autora, os quais demonstram a necessidade (embora presumível) da menor.
				12. O contexto dos autos exige a fixação de alimentos na ordem de R$ 800,00 (oitocentos) reais para a filha menor.
				13. A Autora trabalha e provém o seu sustento e não postula a fixação de alimentos para ela própria.
				14. A menor, desde o rompimento da relação, ficou sob a guarda da Mãe e assim deve permanecer.
				15. Nada obstante, é essencial regulamentar as visitações do pai que, atualmente, além de serem muito raras, ocorrem em dias variados e sem nenhum tipo de planejamento, situação que traz prejuízo à rotina da filha menor, no que tange aos horários escolares e tempo de estudos.
				16. Outrossim, necessário formalizar a partilha dos bens amealhados pelo casal, no período da união estável.
				17. Em face desse contexto fático e jurídico, pugna-se pela total procedência do pedido.
II – DO DIREITO
a) Da declaração da União Estável e sua respectiva dissolução
				Verifica-se no contexto acima apresentado que as partes estiveram insertas em típica e incontestável relação de união estável.
				O art. 1.723 do Código Civil Brasileiro prevê expressamente essa forma de regulamentação familiar:
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
				Ademais, não se verifica no caso dos autos, nenhuma das hipóteses de impedimento (art. 1.521 do Código Civil) ou causas suspensivas (art. 1.523 do Código Civil) entre as partes litigantes.
				Imperiosa, portanto, a declaração da União Estável havida entre as partes, conforme disposto no art. 4º do Código de Processo Civil.
				Ocorre que, a fim de evitar maiores transtornos na vida dos companheiros e, especialmente da menor, as partes optaram pelo fim do relacionamento, tendo o Réu ido residir em outro local.
				Nesse cenário, o vínculo jurídico deve ser extinto, com a dissolução da união, tendo em vista a impossibilidade da vida em comum.
(II). DA FIXAÇÃO DA GUARDA E REGULAMENTAÇÃO DAS VISISTAS
				Desde a separação do casal, a filha ficou na guarda da Autora e assim devem permanecer.
				Respalda a pretensão da Autora, o disposto no art. 1.583 do Código Civil Brasileiro, que dispõe acerca da guarda unilateral.
				No atual contexto, plenamente viável a manutenção e fixação da guarda dos menores com a Autora.
				Por fim, imprescindível a fixação das visitas, a fim de que sejam ajustados os momentos em que o pai poderá conviver com os filhos, tendo em vista o interesse destes.
(III) DA FIXAÇÃO DE VERBA ALIMENTAR
				De notar a respeito desse tema, que, o rompimento da relação entre os companheiros não altera os direitos e deveres entre pais e filhos, conforme se observa da interpretação analógica do art. 1.579 do Código Civil.
				Nessa senda, é imprescindível que o Demandado seja judicialmente instado a prestar alimentos à filha menor, sendo este um dever legal do mesmo.
				Conforme já referido, o Demandado tem emprego fixo e rendimentos mensais que lhe possibilitam participação no sustento dos filhos.
				Outrossim, as necessidades da filha menor, embora presumíveis, são inúmeras, sendo que a Autora não tem condições de, sozinha, suprir todas.
				O custo de mantença da filha menor supera em muito os rendimentos mensais da Autora.
				É dever do Demandado arcar com a responsabilidade que decorre da paternidade, sendo que o direito de pedir alimentos encontra amparo no art. 1694 e seguintes do Código Civil e na Lei n° 5.478/68(Lei de Alimentos).
(IV). DA LIMINAR DE ALIMENTOS – ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
				Com efeito, a Autora, na condição de guardiã da filha menor, detém legitimidade ativa para pleitear alimentos em nome dos filhos.
				O quadro dos autos, entretanto, reveste-se de urgência e extrema necessidade.
				O art. 273 do Código de Processo Civil, estabelece que, uma vez atendidos os pressupostos legais, mormente o da verossimilhança das alegações e da prova inequívoca, autoriza a concessão de tutela antecipada.
				No atual contexto, é essencial a concessão de tutela antecipada, a fim de que os alimentos a serem pagos pelo Demandado sejam imediatamente fixados no patamar de R$ 800,00 (oitocentos reais) para a filha menor.
(V). DA PARTILHA DE BENS
				Durante o período da união estável, as partes adquiriram um imóvel, atualmente quitado, conforme cópia da Matrícula anexa.
				Esse imóvel está avaliado em R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
				Com relação à partilha de bens, deve ser seguido o disposto no art. 1.725 do Código Civil, segundo o qual:
Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.
				Imperiosa, justa e necessária a partilha do único bem do casal, na proporção de 50% para cada consorte.
				Os bens móveis existentes após a dissolução da união estável eram de pequeno valor e já foram partilhados entre as partes.
III – DOPEDIDO 
				Diante do exposto, REQUER:
				a) seja concedida antecipação de tutela da sentença, a fim de que sejam fixados os alimentos em favor da menor, no montante de R$ 800,00 (oitocentos reais), conforme critério de necessidade, possibilidade e proporcionalidade;
				a.1) seja autorizada a expedição de Ofício Judicial para a Empresa ______________, localizada na Rua ________________, nº ___, Bairro _____________, da cidade de _______________/RS – CEP ________________, a fim de determinar o desconto em folha de pagamento da pensão alimentícia ora fixada;
				a.2) sejam fixadas as visitações do pai à filha menor;
				b) a citação do Demandado para, querendo, contestar o pedido, sob pena de revelia;
				c) a procedência do pedido para que seja:
	c.1) declarada a existência da união estável do dia __-___-___ até ___-___-___, data em que o companheiro saiu do lar familiar;
				c.2) tornada definitiva a liminar antecipatória deferida, fixando os alimentos a serem pagos pelo Demandado à filha menor;
				c.3) seja fixada a guarda dos filhos menores em nome da Mãe;
				c.4) sejam regulamentadas as visitas do pai em relação à menor;
				c.5) seja decretada a dissolução da união estável, com a partilha do único bem amealhado entre as partes;
				d) a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, mormente, documental (com a juntada de novos documentos), pericial e testemunhal, com a intimação das testemunhas a serem oportunamente arroladas;
				e) o depoimento pessoal do Demandado, sob pena de confissão;
				f) a intimação do Ministério Público para atuação neste feito;
g) após apreciação e deferimento dos pedidos liminares supra, seja designada audiência de conciliação, para a tentativa de solução consensual do processo;
h) a concessão da Assistência Judiciária Gratuita à Autora, nos termos da declaração e comprovação anexas.
V – DO VALOR DA CAUSA
Valor estimativo da causa: R$ 209.600,00.
	N. Termos,
	P. Deferimento.
	Canoas, 07 de outubro de 2014.
Miguel do Nascimento Costa,
OAB/RS 54.471

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