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Aula 4 – Sensores, transdutores e atuadores Prof. Henrique Marin van der Broocke Campos, eng. eletricista e mestre enghenrique@outlook.com CCE0428 – Redes Industriais e Sistemas Supervisórios Objetivo da aula Apresentar conceitos básicos sobre sensores, transdutores e atuadores Compreender a vasta aplicação de sensores em sistemas de medição e instrumentação 2 O que vamos aprender Sensores em geral Sensores de temperatura Sensor extensômetro (Strain Gauge) Sensores ópticos Sensores químicos e biológicos Sensores automotivos Atuadores 3 Introdução Sensor e transdutor são termos que não possuem uma definição única em toda a literatura. Por vezes seus significados se misturam Sensor: dispositivo que converte uma forma de energia em outra. Exemplo 1: grandeza física/química em grandeza elétrica. Ex.2: O sensor LM35 converte a temperatura em tensão elétrica (10 mV/0𝐶) Em geral, adota-se o conceito de transdutor como sendo o dispositivo que converte uma forma de energia em outra e aceita a reciprocidade na conversão Exemplo: cristais piezoelétricos (energia mecânica energia elétrica) 4 Introdução 5 Google images Introdução 6 Google images Fontes de erro de medida O sensor não é sensível apenas às variações de intensidade da grandeza de interesse Principais grandezas de influência: temperatura; pressões e vibrações; umidade; campos magnéticos variáveis; campos magnéticos estáticos; estabilidade da tensão de alimentação Meios de minimizar a influência de interferências: uso de alguma blindagem (blindagem eletromagnética); método da realimentação negativa; filtragem de sinais 7 Características de sensores Características estáticas - Acurácia (precisão) - Distorção - Histerese - Mínimo sinal detectável - Não-linearidade - Seletividade/especificidade - Sensibilidade - Limiar (abaixo do mínimo sinal detectável) Características dinâmicas - Erro dinâmico (aleatório) - Histerese - Instabilidade e deriva (variações, como: offset, desbalanceamento) - Faixa de operação (escala de amplitude, frequência) - Repetibilidade - Resposta a um degrau 8 Classificação de sensores - Forma de energia de entrada (Ex.: sinal luminoso ou mecânico) - Princípio de transdução (Ex.: por variação de resistência, por deslocamento, por tensão, etc) - Mensurando (Ex.: a variável de entrada, sensor de temperatura) - Material constituinte (metálico) - Aplicação (temperatura) - Custo - Acurácia - Domínio do sinal de saída 9 Classificação de sensores10 Sensor com modulação (ex.: aplicação de campo magnético para observar a variação de resistência de um material sujeito a passagem de corrente) Energia 1 Transdutor Energia 3 E n e rg ia 2 Energia 1 Transdutor Energia 2 Sensor com autogeração Anatomia de um sensor Sistema sensor: - Elemento sensor - Interconexões - Condicionamento de sinais - Sistema de calibração - Interface (Processamento de sinais de saída – PDS) - Atuadores para calibração - Encapsulamento 11 Sensores de temperatura Sensores de temperatura: mecânicos e elétricos/eletrônicos Sensores de temperatura eletrônicos: - Termômetros por ruído em uma resistência - Termômetros por variação de resistência (RTD) - Termistores - Termopares - Sensores por semicondutores - Pirômetros ópticos 12 Sensores de temperatura Sensor por ruído em uma resistência Princípio de funcionamento baseado na função densidade de probabilidade que relaciona de forma proporcional o ruído térmico e a temperatura no resistor Termômetro por variação da resistência RTD Princípio de funcionamento baseado no aumento da resistência de metais com a temperatura 𝑅 𝑇 = 𝑅0 25℃ [1 + 𝛼 𝑇 − 25 + 𝛽(𝑇 − 25) 2] 𝛼 : coeficiente de temperatura linear. 𝜌: resistividade 𝛼 = 𝑑𝑅(𝑇)/𝑑𝑇 𝑅(𝑇) 13 Ref.: E-FÍSICA USP. Sensores de temperatura Termômetro por variação da resistência RTD Em geral, a resistência dos metais aumenta com a temperatura Características dos RTDs: Condutor metálico (a platina é o metal mais utilizado) Possuem boa faixa de comportamento linear Possuem alta estabilidade Apresentam baixíssima tolerância de fabricação (0,06% a 0,15%) A platina é muito usada por apresentar a maior faixa de linearidade dentre os metais, além de ter ótima repetitividade 14 Ex.: PT-100 Sensores de temperatura Termistores Baseiam-se na variação da resistência com a temperatura, porém são empregados semicondutores amorfos, que podem possuir coeficiente de temperatura negativo (NTC), ou seja, a resistência diminui com o aumento da temperatura, ou então coeficiente de temperatura positivo (PTC). O coeficiente de temperatura é maior que o de RTDs, possibilitando maior precisão, inclusive na faixa de miligraus. 𝑅 𝑇 = 𝑅0. 𝑒 𝛽( 1 𝑇− 1 𝑇0 ) 𝛼 = −𝛽( 1 𝑇2 ) Aproximação com duas constantes (A e 𝛽) ln 𝑅𝑇 ≅ 𝐴 + 𝛽 𝑇 A: constante 15 Sensores de temperatura Termistores O modelo de 3 parâmetros aumenta a precisão (erro ±0,01 0 C em uma faixa de 1000C) Equação de Steinhart e Hart: 𝑅𝑇 = 𝑒 (𝐴+ 𝐵 𝑇+ 𝐶 𝑇3 ) ou 1 𝑇 = 𝑎 + 𝑏. ln 𝑅𝑇 + 𝑐. (ln 𝑅𝑇 ) 3 Aplicações: Limitação do pico de corrente nos capacitores em fontes chaveadas (conversores CC-CC) 16 Exemplo de termistor como limitador de corrente FONTE: BALBINOT; BRUSAMARELLO, 2019 Sensores de temperatura Termopares Baseiam-se em dois efeitos físicos, denominados: efeito Thomson, que trata do surgimento de uma força eletromotriz em um condutor sujeito a um gradiente de temperatura; efeito Seebeck, que remete a força eletromotriz num circuito fechado, constituído por condutores diferentes unidos por junções (junções elétricas) a temperaturas diferentes. 17 Sensores de temperatura Termopares Materiais condutores distintos formam uma junção elétrica. Resulta em uma tensão dependente da temperatura, de acordo com o efeito termoelétrico. Deve haver uma temperatura de referência precisa e conhecida para o correto funcionamento. Possuem baixo custo. Ex.: tipo J, tipo E 18 Sensores de temperatura: Termopar 19 Ref.: Youtube: “Mundo da elétrica” - Termopar, como funciona? Sensores de temperatura Termômetros por semicondutores Baseia-se na dependência da temperatura em função da corrente numa junção pn. Ex.: AD590 20 Sensor piroelétrico Tal como o efeito piezoelétrico, o efeito piroelétrico verifica-se em materiais cristalinos que geram cargas quando sujeitos a uma determinada grandeza física Ao contrário do fenômeno piezoelétrico, não é uma deformação mecânica que causa o aparecimento de uma carga elétrica superficial, mas sim a variação da temperatura Um sensor piroelétrico consiste num cristal piroelétrico polarizado sobre o qual são depositados dois eletrodos metálicos em faces opostas Essa estratégia de concepção constitui uma espécie de capacitor que opera como sensor de temperatura 21 Sensor piroelétrico 22 Sensor piroelétrico A corrente gerada por este dispositivo por efeito da temperatura pode ser medida recorrendo, por exemplo, a um conversor corrente-tensão 23 Sensor piroelétrico 24 Sensor piroelétrico 25 Extensômetro (Strain gauge - SG) Medição de deformação mecânica de um corpo de prova sujeito a uma força ou pressão. Pode ser utilizado em uma balança. Baseia-se na propriedade física da dependência da resistência elétricaem relação a geometria do condutor. A partir da medida de resistência elétrica, a quantidade de deformação mecânica induzida pode ser inferida 26 Extensômetro (Strain gauge - SG) Gauge Factor (GF) A relação entre a deformação mecânica e a variação na resistência do SG é conhecida como Gauge Factor (GF), que é constante no material: ΔR: mudança na resistência devido à deformação. 𝑅𝐺 : resistência do SG sem deformação. ε: coeficiente de deformação 𝜀 = 𝑙 𝑙0 𝑙 : comprimento final, após a deformação 𝑙0: comprimento inicial, sem a deformação 27 𝐺𝐹 = ∆𝑅 𝑅𝐺 𝜀 Extensômetro (Strain gauge - SG) R1=R2=R3=R28 𝑉0 = 𝑉𝑏𝑎𝑡 𝑅𝐺 𝑅 + 𝑅𝐺 − 𝑅 𝑅 + 𝑅 𝑉0 = 𝑉𝑏𝑎𝑡 𝑅𝐺 𝑅 + 𝑅𝐺 − 1 2 𝑑𝑉0 𝑑𝑅𝐺 = 𝑅 (𝑅 + 𝑅𝐺)2 𝑑𝑉0 𝑑𝑅𝐺 :sensibilidade Extensômetro (Strain gauge - SG) Um extensômetro metálico consiste num padrão formado por um condutor filiforme (feito à base de ligas de níquel como por exemplo o constantan) unido a um material de suporte isolante Valores padrão de resistência para extensômetros metálicos situam-se entre os 100 Ω e os 5 kΩ 29 Extensômetro – erros e compensação Coeficiente de temperatura do SG (TCGF): alteração da sensibilidade do dispositivo com a mudança de temperatura. Compensado pela colocação de uma resistência fixa no ramo da ponte com coeficiente de temperatura igual mas em sentido inverso daquele do GF Mudança de zero com a temperatura: se o TCGF não for o mesmo em cada SG, haverá mudança de zero com a temperatura Linearidade 30 Extensômetro – erros e compensação Histerese: erro de retorno a zero após a excursão ampla do SG Repetibilidade Indução por interferência eletromagnética (EMI) Sobrecarga Umidade Como estratégia de utilização do SG, em geral: adotam-se resistências baixas para o SG; utiliza-se isolação adequada 31 Extensômetro – erros e compensação ADS1232 – CI utilizado para balanças, sensores de pressão e controles de processo industrial. Realiza a técnica de conversão da tensão analógica em frequência, a partir de um circuito de oscilação com cristal de quartzo, de forma a reduzir o ruído. 32 Transdutor potenciométrico 33 Apresenta variação da resistência (R) de acordo com à variação da posição de um cursor, pois a resistência é diretamente proporcional ao comprimento do condutor (𝑙) 𝑅 = 𝜌 𝐴 𝑥 = 𝜌 × 𝑙 𝐴 × 𝛼 𝜌: resistividade do material; A: área da seção transversal do fio; x: a distância percorrida pelo botão terminal; 𝑙: o comprimento do fio; 𝛼: a fração do comprimento do fio Sensor piezoelétrico 34 Sensor piezoelétrico 35 Sensor piezoelétrico 36 𝑆𝑥𝑡𝑎𝑙: sensibilidade do cristal [C/N] Sensor piezoelétrico 37 Sensor óptico Existem diversos tipos: Variam a resistência elétrica em relação a iluminação (fotocondutores); Variam a intensidade de emissão luminosa em função da corrente elétrica (fotoemissores); Variam a corrente elétrica em função da intensidade luminosa coletada (fotocoletores); Variam a polarização da luz em função de propriedades térmicas, eletromagnéticas e mecânicas; Variam a intensidade de emissão em determinado comprimento de onda em função da excitação em outro comprimento de onda 38 Sensor óptico Fotocondutores LDR: variação da resistência elétrica em função da intensidade luminosa (resistência diminui com o aumento da intensidade luminosa). Ex.: silício, germânio, sulfeto de cádmio (CdS), que geram elétrons livres quando há incidência luminosa 39 Sensor óptico Fotocondutores LDR Como um resistor comum, uma célula fotocondutiva (LDR) não tem polaridade e pode ser posicionada dentro do circuito em ambas as direções 40 Ref: BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013 Sensor óptico Fotoemissores Geram luz com a passagem de corrente elétrica. LED (Light Emitting Diode) – Diodo emissor de luz LCD (Liquid Crystal Display: Display de Cristal Líquido) luz de fundo e um display escuro fundo escuro e display claro display alfanumérico fica visível conforme uma tensão é aplicada (2 V a 20 V) Displays de cristal líquido de baixa potência necessitam de menos potência que os displays LED, mas os LEDs têm tempos de resposta menores e vida mais longa 41 Sensor óptico Sensor fotovoltaico A célula solar fotovoltaica, ou sensor fotovoltaico, converte diretamente a radiação solar em corrente elétrica A estrutura baseia-se na física de semicondutores do diodo de junção pn Camada n (material n): adição de átomos doadores de elétrons, por possuírem 5 elétrons na camada de valência. O elétron é chamado portador majoritário e a lacuna portador minoritário Camada p (material p): adição de átomos receptores de elétrons, por possuírem 3 elétrons na camada de valência. A lacuna é chamada portador majoritário e o elétron é o portador minoritário 42 Sensor óptico Sensor fotovoltaico A barreira de potencial é formada pela movimentação de elétrons livres da camada n, que se tornam íons positivos, para as lacunas da camada p, que se tornam íons negativos. Cria-se a região de depleção A incidência de fótons de luz (radiação eletromagnética), com comprimentos de onda e energia adequados (espectro ultra violeta ao infravermelho), fazem com que as ligações sejam rompidas, e elétrons saltem da camada de valência para a camada de condução 43 Sensor óptico Sensor fotovoltaico44 Sensor óptico Sensor fotovoltaico45 Sensor óptico Sensor fotovoltaico Células solares (fotovoltaicas) produzem uma tensão quando sujeitas à energia solar Quando maior a intensidade da luz, maior a quantidade de tensão produzida 46 Sensores químicos e biológicos As grandezas percebidas são químicas ou biológicas. Aplicações: - Controle de processos industriais - Monitoramento ambiental - Análises clínicas - Indústria de alimentos - Domésticas Ex.: O Detector de Gás / Sensor de Gás MQ-7 Monóxido de Carbono. O Sensor de Gás tem capacidade de verificar a concentração de Monóxido de Carbono no ambiente onde estiver instalado entre 20 a 2000 ppm e demonstrar os dados junto a um display integrado ao Arduino. De acordo com o programa implementado, poderá liberar trancas de portas, emitir sinais sonoros, luminosos, entre outros 47 Sensores químicos e biológicos 48 Aplicação: sensores automotivos A área de eletrônica embarcada evoluiu extremamente no segmento da indústria automobilística Alguns tipos de sensores automotivos: Posição angular do volante Taxa de guinada (yaw rate sensor) Velocidade de rotação Aceleração Pressão Temperatura Medida de de massa de ar Oxigênio 49 Aplicação: sensores automotivos 50 Atuador É um dispositivo de hardware que converte um sinal de comando do controlador em uma mudança em um parâmetro físico (temperatura, pressão, vazão, nível, etc) Como o sinal de comando do controlador costuma ser de baixo nível, o atuador pode demandar um amplificador que aumente a amplitude do sinal Os atuadores hidráulicos utilizam fluido hidráulico (óleo) para amplificar o sinal de comando do controlador Atuadores pneumáticos utilizam ar comprimido como energia propulsora 51 Atuador Tipos de atuadores 1. Elétricos: motores – servomotores CC; motores CA e motores de passo. Solenóides. Piezoelétricos. 2. Hidráulicos: utiliza um fluido hidráulico (óleo) 3. Pneumático: utiliza ar-comprimido ou vácuo 4. Térmicos ou magnéticos 52 Atuador Motores elétricos São normalmenterotativos 53 Atuador Motores – servomotores CC Usa uma malha de realimentação para o controle da velocidade O estator típico apresenta dois imãs permanentes em lados opostos O rotor, denominado de armadura, é formado por três conjuntos de fios de cobre enrolados em torno de núcleo de metal ferroso A corrente de entrada chega ao enrolamento por um comutador A interação da corrente de alimentação com o campo magnético do estator produz o torque que aciona o rotor Aplicação: sistemas de posicionamento; linhas de transporte; robôs; sistemas flexíveis de manufatura 54 Atuador Motores – servomotores CC Aplicação: sistemas de posicionamento; linhas de transporte; robôs; sistemas flexíveis de manufatura 1) Potenciômetro de referência; 2) Rampa de aceleração/desaceleração; 3) Regulador de velocidade; 4) Regulador de corrente; 5) Circuito gerador de pulsos; 6) Ponte retificadora tiristorizada para alimentação da armadura; 7) Ponte retificadora tiristorizada para alimentação do campo; 8) Servomotor CC; 9) Enrolamento de campo do motor; 10) Taco gerador 55 Atuador Motores – motores CA Os servomotores CA podem ser classificados: Motores de indução Motores síncronos Motores síncronos são mais complexos, pois requerem um dispositivo chamado excitatriz para iniciar a rotação do rotor Ambos os tipos operam com uma velocidade constante, dependendo da frequência da alimentação do motor Inversores de frequência permitem o controle de frequência da corrente alternada de alimentação do motor, permitindo ajustar a velocidade de operação Aplicação: usinagem de componentes ferrosos e não-ferrosos, máquinas de embalagem, máquinas de plástico, máquinas de impressão, automação 56 Atuador Motores – motores CA Os servomotores CA do tipo máquinas síncronas, podem possuir: seis pólos no estator, de alimentação trifásica; ímãs permanentes Terras-Raras, dispostos linearmente sobre a face do rotor e um sensor analógico chamado resolver para realimentação de posicionamento e velocidade 57 Atuador Motores – motor de passo Definição: atuador incremental eletromagnético O Motor de Passo converte “pulsos digitais de entrada” em movimentos angulares em seu eixo A velocidade que o rotor gira é dada pela frequência de pulsos recebidos. O tamanho do ângulo rotacionado é diretamente relacionado com o número de pulsos aplicados Aplicação: alta precisão como impressoras, scanners, robôs, câmeras de vídeo, brinquedos, automação industrial, relógio analógico, etc 58 Atuador – outros tipos Solenóides são dispositivos eletromagnéticos que possuem um pistão móvel dentro de uma bobina estacionária A corrente elétrica energizará a bobina que atrairá o pistão. Sem a corrente o pistão retorna a posição original Aplicação: sistema de fluxo de fluido, tais como processos químicos. Solenóides abrem e fecham válvulas 59 Atuador – outros tipos Relés eletromecânicos são similares a interruptores elétricos liga/desliga, possuindo uma bobina estacionária e um braço móvel. Pode operar em circuitos com correntes e/ou tensões mais altas Atuadores pneumáticos São energizados por fluxos pressurizados de ar comprimido Atuadores hidráulicos São energizados por fluxos pressurizados de óleo 60 Cilindo de ação simples com mola de retorno. Fonte: Groover, 2011 Cilindo de ação dupla. Fonte: Groover, 2011 Atuador pneumático 61 Ref.: Youtube: “Master Tecnologia Industrial” - Exemplos de automação industrial pneumática Resumo Nesta aula vimos o conceito de sensor e transdutor e como eles se confundem na literatura, de forma que sejam considerados como sinônimos na maioria dos casos Vimos o princípio de funcionamento e algumas aplicações de diferentes tipos de sensores: sensores de temperatura, sensor piroelétrico, extensômetro, sensor potenciométrico, sensor piezoelétrico, sensores ópticos, sensores químicos e biológicos Também vimos o princípio de funcionamento e aplicações de alguns atuadores elétricos: motores CA, servomotor CC e motor de passo. Além de vermos o solenóide e o relé eletromecânico. Na próxima aula veremos a aplicação de sensores e demais elementos que relacionam a instrumentação ao controle de processos na indústria 62 Dúvidas/perguntas63 Referências Bibliográficas BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, Valner João. Instrumentação e fundamentos de medidas. 2ª Ed. Vol 1. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2006. BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, Valner João. Instrumentação e fundamentos de medidas. 2ª Ed. Vol 2. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2011. BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 11ª Ed. São Paulo, SP: Pearson Education do Brasil, 2013. GROOVER, Mikell. Automação Industrial e Sistemas de Manufatura. 3. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011 UNIVESP. Engenharia de Computação – Eletrônica Aplicada. Aula 20 a 28. Disponível em: <https://www.youtube.com/playlist?list=PLxI8Can9yAHevRkQnSgviIgnzCH3Nss_Y>. 2016. E-FÍSICA. Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada. Variação da resistência com a temperatura. Disponível em: <http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/corrente/var_resist_temperatura/>. 2007. CARADVICE. Canadians get serious stability control. Disponível em: <http://www.caradvice.com.au/7792/electronic-stabilicy-control-naming- convention/photos/>. LIRA, Francisco A. Metrologia na indústria. . 9ª Ed. Editora Érica. USINAINFO. Detector de gás/sensor de gás MQ-7-Monóxido de carbono. Disponível em: <https://www.usinainfo.com.br/sensores-para-arduino-474>. Prof. Edison Luiz Salgado Silva. Conversão de energia 2. Disponível em: <http://paginapessoal.utfpr.edu.br/edisonsilva/conversao-de-energia-2>. 64
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