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* * * Exames radiológicos da vesícula biliar e do ducto biliar * * * Colecistograma Oral O contraste é ingerido para o colecistograma, e assim esse procedimento é denominado um Colecistograma Oral. Uma maneira comum de introduzir o contraste no sistema biliar é por via oral. Esse tipo de colecistografia é feito após a ingestão de comprimidos ou cápsulas durante a noite precedente ao exame. Esses contrastes orais para a visualização da vesícula biliar são denominados colecistopacos. * * * PROPÓSITO DO ESTUDO O propósito do colecistograma oral é estudar radiograficamente a anatomia e a função do sistema biliar. O colecistograma oral avalia o seguinte: A capacidade funcional do fígado de remover da corrente sangüínea o contraste administrado por via oral e de excreta-lo juntamente com a bile (2) A permeabilidade e as condições dos ductos biliares (3) A capacidade de concentração e de contração da vesícula biliar * * * INDICAÇÕES CLÍNICAS Várias condições anormais podem ser demonstradas durante o colecistograma oral. Estas incluem: Colelítiase ou cálculos biliares Colecistite aguda ou crônica Neoplasias Estenose biliar - Anomalias congênitas * * * CONTRA-INDICAÇÕES As contra-indicações da colecistografia são poucas, mas incluem as seguintes: Doença hepatorrenal avançada, especialmente aquelas com comprometimento renal (por exemplo, falência aguda ou crônica do fígado, insuficiência renal e doença hepatocelular). 2. Doença gastrointestinal ativa, como vômitos, diarréia grave ou síndrome de má absorção, as quais impediriam a absorção do contraste oral. 3. Hipersensibilidade a compostos contendo iodo. 4. Gravidez, a qual exige encaminhamento para ultra-sonografia. * * * PREPARO DO PACIENTE Os laxativos são evitados num período de 24 horas antes do exame.A sua utilização fica à critério médico. A refeição na véspera do exame deve ser leve e não conter quaisquer gordura ou alimentos frios. Contraste: o paciente deverá ingerir de 3 a 6 gramas de ácido iopanóico ou ácido iocetâmico, que equivalem à 6 comprimidos de Telepaque tomados no almoço e 6 comprimidos na janta. Estes comprimidos devem ser ingeridos, após a mastigação, com intervalos de 5 minutos entre si, tanto no almoço como no jantar, de 15 a 20 horas antes do exame. * * * ENTREVISTA DO PACIENTE Antes da radiografia panorâmica, o paciente tem de ser questionado quanto à tomada do contraste: Primeiro- pergunte ao paciente quantos comprimidos foram ingeridos e em que horário. Segundo- pergunte ao paciente se houve alguma reação da pílula. Náuseas seguidas por vômitos impediriam a absorção adequada, bem como diarréia ativa. Quaisquer reações a hipersensibilidade devem ser notificadas. Terceiro- confirmar que o paciente não tomou o desjejum. Quarto- certificar-se de que o paciente ainda tem a vesícula biliar. O colecistograma não é necessário se o paciente já teve a vesícula bilíar removida cirurgicamente. Quinto- questionar as mulheres em idade fértil quanto a uma possível gravidez com as mesmas precauções tomadas para outros exames radiográficos abdominais. * * * MÉTODO IMAGENOLOGICO Aproximadamente 15 h após à administração do contraste, o paciente deverá ser examinado com uma radiografia da região biliar em projeções AP., OPD. ou OAE. Caso a vesícula biliar não tenha sido contrastada devido a fatores como obstrução do canal cístico. Sendo observada nítida imagem da vesícula biliar e ducto cístico na primeira radiografia e não visualizando imagens sugestivas de cálculos, solicita-se ao paciente ingerir algumas substâncias gordurosas, como: iogurte natural, creme de leite ou 3 gemas de ovos, conhecida como prova de Boyden, a qual forçará a vesícula a excretar o sulco biliar, ativando sua função motora, onde serão realizadas radiografias com 20, 40 e 60 minutos, após a ingestão da substância gordurosa. A prova de Boyden poderá ser realizada em pacientes com cálculo tipo "porcelana", quando os cálculos forem do tipo múltiplos, mistos, é aconselhável não realizar a prova de Boyden e sim as provas de Kirklin, que consiste em posicionar o paciente em Dec. Lat. Direito com raios horizontais e a prova de Arkelund, onde o paciente será examinado em ortostático e receberá uma compressão no corpo da vesícula biliar. * * * VARIAÇÃO DA POSIÇÃO DA VESÍCULA BILLAR A posição habitual da vesícula biliar varia de acordo com o biotipo do paciente. * * * * * * * * * Outras técnicas radiológicas para avaliar as vias biliares Estas três técnicas de diagnóstico usam uma substância de contraste radiopaca para delinear o trato biliar nas radiografias. * * * Colecistograma oral 1- Fundo da vesícula biliar 2- Corpo da vesícula biliar 3- Colo da vesícula biliar 4- Infundíbulo ( bolsa de Hatmann) da vesícula biliar * * * 1- Fundo da vesícula biliar 2- Corpo da vesícula biliar 3- Colo da vesícula biliar 4- Infundíbulo ( bolsa de Hatmann) da vesícula biliar 5- Ducto cístico 6- Ducto hetático comum 7- Ducto colédoco 8- Ducto pancreático 9- Ducto pancreático acessório * * * Colangiografia pelo dreno de Kehr. 1- Duodeno ( alça descendente) 2- Papila duodenal ( Ampola de vater 3- Ducto colédoco 4- Ducto hepático esquerdo 5- Ducto hepático direito * * * Colecistectomia O endoscópio é inserido no umbigo, e o cirurgião avança para a região da vesícula biliar. Uma vez que a vesícula biliar é visualizada, o cirurgião pode usar uma ferramenta endoscópica especial para separar a vesícula biliar doente, aspirando-a e cauterizando. Sucção e proporcionar passagem para outros instrumentos dentro da cavidade abdominal. * * * Colangiografia Operatória A colangiografia operatória ou imediata é feita durante a cirurgia, geralmente uma colecistectomia. O cirurgião pode suspeitar de que cálculos residuais estão localizados em um dos ductos biliares. Depois que a vesícula biliar é removida, um pequeno cateter é inserido na porção restante do ducto cístico, um contraste iodado é injetado, e radiografias convencionais são tomadas. 1- Ducto colédoco 2- Ducto cístico 3- Ducto hetático comum 4- Papila duodenal ( Ampola de vater 5- Duodeno * * * * * * Colangiopancreatografia Endoscópica Retrógrada (CPER) Esse instrumento, quando introduzido no duodeno através da boca, esôfago e estômago, proporciona um amplo ângulo lateral de visão que é útil para localizar e cateterizar a pequena abertura do esfíncter de Oddi no duodeno, alcançando o ducto biliar comum e o ducto pancreático principal. * * * Colangiografia Trans-hepática Percutânea É outro tipo de colangiografia que revela os ductos biliares. Ela também é geralmente realizada no departamento de radiologia, sendo mais invasiva do que as outras formas de colangiografia, entretanto, dá ao radiologista mais opções no diagnóstico e ao tratamento de condições biliares. A CTP envolve a punção direta dos ductos biliares com uma agulha passando através do fígado. Uma vez dentro do ducto, é injetado contraste iodado sob controle fluoroscópico.
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