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ABNT NBR 16694 - Projeto de pontes rodoviárias de aço e mistas de aço e concreto - consulta nacional

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ABNT/CB-002
PROJETO ABNT NBR 16694
MAIO 2018
Projeto de pontes rodoviárias de aço e mistas de aço e concreto
APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo de Pontes de Aço e Mistas
(CE-002:125.005) do Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-002), com número de
Texto-Base 002:125.005-001, nas reuniões de:
08.05.2014 05.06.2014 21.08.2014
23.10.2014 13.11.2014 11.12.2014
12.03.2015 16.04.2015 21.05.2015
23.06.2015 27.08.2015 15.10.2015
a) não tem valor normativo.
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
3) Tomaram parte na sua elaboração, participando em no mínimo 30 % das reuniões realizadas
sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional:
Participante Representante
METALFOP Fernando Ottoboni Pinho
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO Zacarias M. Chamberlain Pravia
UNESP Renato Bertolino Jr.
FERNANDO MATOS Fernando Matos
USIMINAS MECÂNICA Thales José Mendes
PROCONSULT ENGENHARIA Filemon Botto de Barros
GERDAU Rosana Bevilaqua
CONCEPA Martin Beier
ENGETI Cassio S. Umezu
© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada 
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem 
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet 
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
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ABNT/CB-002
PROJETO ABNT NBR 16694
MAIO 2018
ECOPONTES Fernando Cesar Hungaro
EGT ENGENHARIA Daniel Miranda dos Santos
AÇOTEC Erika Almeida Ribeiro
IVAN LIPPI ENG. ASSOCIADOS Ivan Lippi Rodrigues
UNISANTA Iberê Martins da Silva
ARCELOR MITTAL Silvia Scalzo
ABECE João Luiz Zatarelli
INSTITUTO MAUA DE TECNOLOGIA Ricardo Azeredo Passos Candelaria
MEDABIL Ronaldo Martinelli
ARCELOR MITTAL Eduardo Alves Machado
CCR ENGELOG Celso Coracini
ICZ Paulo Silva Sobrinho
USIMINAS Humberto Bellei
GERDAU Fabio Domingos Pannoni
CREA/CONFEA Paulo Eduardo de Grava
VOTORANTIM Luiza Abdala
BRAFER Debóra Pinho Ferreira
CREA-SE Jorge Roberto Silveira
UNISANTA Hildebrando Pereira dos Santos
GEPRO ENG. LTDA. Robson Ribeiro de Costa
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ABNT/CB-002
PROJETO ABNT NBR 16694
MAIO 2018
Projeto de pontes rodoviárias de aço e mistas de aço e concreto
Design of highway steel and composite bridges
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes 
casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para 
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 16694 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-002), pela 
Comissão de Estudo de Pontes de Aço e Mistas (CE-002:125.005). O Projeto circulou em Consulta 
Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte: 
Scope
This Standard defines the basic requirements for the design of steel structures and mixed steel-concrete 
structures for bridges and viaducts, based in the methods of limits states, for highways.
This Standard applies exclusively to girders beam bridges, box girders, truss and arch bridges.
NOTE In addition to the requirements of this Standard, other Brazilian and International Sandards can be 
consulted, peculiar to each case, in special structures, where security checks require additional considerations, 
not included in this Standard.
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PROJETO ABNT NBR 16694
MAIO 2018
Introdução
Para a elaboração desta Norma, foram consultadas Normas de diversos países e pesquisas desen-
volvidas nas Universidades do Brasil.
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PROJETO ABNT NBR 16694
MAIO 2018
Projeto de pontes rodoviárias de aço e mistas de aço e concreto
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos básicos para o projeto de estruturas de aço e de estruturas 
mistas de aço e concreto de pontes e viadutos, com base no métodos dos estados limites, para uso 
rodoviário.
Esta Norma se aplica exclusivamente às pontes de viga I de alma cheia, pontes de vigas tipo caixão, 
pontes em treliças e pontes em arcos.
NOTA Além dos requisitos desta Norma, podem ser consultadas outras Normas Brasileiras e Internacionais, 
bem como as peculiares a cada caso, principalmente em estruturas com caraterísticas especiais, onde as 
verificações de segurança requerem considerações adicionais, não previstas nesta Norma.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5000, Bobinas e chapas grossas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica ‒
Requisitos e ensaios 
ABNT NBR 5008, Bobinas e chapas grossas laminadas a quente de aço de baixa liga e alta resistência, 
resistentes à corrosão atmosférica, para uso estrutural ‒ Requisitos 
ABNT NBR 5884, Perfil I estrutural de aço soldado por arco elétrico ‒ Requisitos gerais 
ABNT NBR 5920, Bobinas e chapas finas laminadas a frio, de aços de baixa liga e alta resistência, 
resistentes à corrosão atmosférica, para uso estrutural ‒ Requisitos e ensaios 
ABNT NBR 5921, Bobinas e chapas finas laminadas a quente, de aços de baixa liga e alta resistência, 
resistentes à corrosão atmosférica, para uso estrutural ‒ Requisitos e ensaios
ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto ‒ Procedimento 
ABNT NBR 6120, Cargas para o cálculo de estruturas de edificações 
ABNT NBR 6123, Forças devidas ao vento em edificações 
ABNT NBR 6323, Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro fundido ‒ Especificação 
ABNT NBR 6648, Bobinas e chapas grossas de aço-carbono para uso estrutural ‒ Especificação 
ABNT NBR 6649, Bobinas e chapas finas a frio de aço-carbono para uso estrutural ‒ Especificação 
ABNT NBR 6650, Bobinas e chapas finas a quente de aço-carbono para uso estrutural ‒ Especificação 
ABNT NBR 7007, Aço-carbono e microligados para barras e perfis laminados a quente para uso 
estrutural ‒ Requisitos
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PROJETO ABNT NBR 16694
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ABNT NBR 7187, Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido ‒ Procedimento 
ABNT NBR 7188, Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos, passarelas e outras 
estruturas 
ABNTNBR 8261, Tubos de aço-carbono, formado a frio, com e sem solda, de seção circular, quadrada 
ou retangular para usos estruturais 
ABNT NBR 8681, Ações de segurança nas estruturas ‒ Procedimento
ABNT NBR 8800:2008, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de 
edifícios 
ABNT NBR 10253, Preparo de superfície de aço-carbono zincado para aplicação de sistemas de 
pintura
ABNT NBR 11297, Execução de sistema de pintura para estruturas e equipamentos de aço carbono 
zincado ‒ Procedimento
ABNT NBR 14762, Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio
ABNT NBR 14931, Execução de estruturas de concreto ‒ Procedimento
ABNT NBR 15421, Projeto de estruturas resistentes a sismos ‒ Procedimento
ABNT NBR 16239, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edificações 
com perfis tubulares
ISO 8501-1, Preparation of steel substrates before application of paints and related products ‒ visual 
assessment of surface cleanliness ‒ Part 1: Rust grades and preparation grades of uncoated steel 
substrates and of steel substrates after overall removal of previous coatings
ISO 9223, Corrosion of metals and alloys ‒ Corrosivity of atmospheres ‒ Classification, determination 
and estimation
ISO 9225:2012, Corrosion of metals and alloys ‒ Corrosivity of atmospheres ‒ Measurement of 
environmental parameters affecting corrosivity of atmospheres
ISO 12944 (todas as partes), Paints and varnishes ‒ Corrosion protection of steel structures by 
protective paint systems
ASTM A36/A36M-14, Specification for carbon structural steel
ASTM A108-13, Specification for steel bar, carbon and alloy, cold-finished
ASTM A193 / A193M – 17, Specification for Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting for High Temperature 
or High Pressure Service and Other Special Purpose Applications
ASTM A370-14, Test methods and definitions for mechanical testing of steel products
ASTM A572/572M-15, Specification for high-strength low-alloy columbium-vanadium structural steel
ASTM A588/588M-15, Specification for high-strength low-alloy structural steel, up to 50 ksi [345 MPa] 
minimum yield point, with atmospheric corrosion resistance
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PROJETO ABNT NBR 16694
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ASTM A668/A668M-17 Specification for steel forgings, carbon and alloy, for general industrial use
ASTM A709/A709M:13a, Specification for structural steel for bridges
ASTM F436/F436M-16, Sspecification for hardened steel washers inch and metric dimensions
ASTM F3125/F3125M-15, Specification for high strength structural bolts,steel and alloy steel, heat 
treated, 120 ksi (830 mpa) and 150 ksi (1040mpa) minimum tensile strength, inch and metric dimensions
3 Termos, definições, símbolos e unidades
3.1 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 8800, 
ABNT NBR 6118 e da ABNT NBR 7187.
3.2 Símbolos 
No projeto, execução e controle de pontes rodoviárias de aço e mistas de aço e concreto, devem ser 
adotados os símbolos e as notações básicas indicadas na ABNT NBR 8800, ABNT NBR 6118 e a 
ABNT NBR 7187.
3.3 Unidades
Nesta Norma é adotado o Sistema Internacional de Unidades (SI), sendo recomendadas, na prática, 
as seguintes unidades:
 a) para as cargas e forças concentradas ou distribuídas: kN, kN/m, kN/m²;
 b) para os pesos específicos: kN/m³;
 c) para as tensões e resistências: MPa (N/mm²);
 d) para os momentos: kN.m ou MN.m.
4 Materiais
Os aços estruturais e os materiais de ligação aprovados para uso por esta Norma são citados em 4.1 
a 4.4. Os concretos e o aço para as armaduras são especificados em 4.5.
4.1 Aços estruturais
Na Tabela 1 são apresentados alguns dos aços mais usados, com suas respectivas tensões de escoa-
mento e ruptura. Mais informações para os aços estruturais estão previstas na ABNT NBR 8800:2008, 
A.1 e A.2, as quais devem ser respeitadas.
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PROJETO ABNT NBR 16694
MAIO 2018
Tabela 1 – Aços para uso em pontes de aço e mistas de aço e concreto
Especificação
fy
MPa
fu
MPa
MR 250 (ABNT NBR 7007) 250 400-560
AR 350 (ABNT NBR 7007) 345 450
AR 350 COR (ABNT NBR 7007) 345 485
ASTM A36 G36 (ASTM A36/A36M) 250 400
ASTM A572 G50 (ASTM A572/572M) 345 450
ASTM A588 G50 (ASTM A588/588M) 345 485
ASTM A709/A709M, para peças não estruturais 
e de aparelhos de apoio 250 400
ASTM A709/A709M G50 345 450
Para chapas com espessuras maiores que 50 mm, o material deve atender as limitações da 
ASTM A370.
4.2 Parafusos, porcas, arruelas e pinos
Na Tabela 2 são fornecidos os valores mínimos de resistência ao escoamento e resistência à ruptura 
de parafusos e suas respectivas porcas, que podem ser usados em pontes de aço e pontes mistas de 
aço e concreto. No caso de pinos e roletes, deve-se usar conforme a ASTM A108 grau 1016 a 1030, 
com tensão de escoamento mínimo de 250 MPa e a ASTM A668/668M, com classes C, D, F e G, com 
escoamento até 345 MPa. As arruelas devem estar de acordo com a ASTM F436/F436M.
Tabela 2 – Parafusos para uso em pontes e viadutos de aço e mistos aço e concreto
Especificação
fyb 
MPa
fub 
MPa
Diâmetro 
db
mm Pol
A325 (ASTM F3125/
F3125M) a
635
560
 825
 725
16≤ db ≤ 24
24≤ db ≤ 36
1/2≤ db ≤ 1
1< db ≤ 1½
ISO 4016 Classe 8.8 640 800 12≤ db ≤ 36 ‒
A490 (ASTM F3125/
F3125M) a 895 1 035 16≤ db ≤ 36 1/2≤ db ≤ 1½
ISO 4016 Classe 10.9 900 1 000 12≤ db ≤ 36 ‒
a Disponíveis também com resistência à corrosão atmosférica (aço patinável), comparável a dos aços 
AR350 COR ou a dos aços ASTM A588.
4.3 Conectores de cisalhamento
Os conectores de cisalhamento previstos para pontes de aço e mistas de aço e concreto podem ser 
de pino com cabeça ou perfis U laminados, soldados de acordo com a AASHTO/AWS D1.M/D1.5 (ver 
Bibliografia, [1]).
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Os conectores de cisalhamento devem estar em conformidade com a ASTM A193 B7, com tensão de 
escoamento equivalente à dos aços ASTM A36, ou dos aços ASTM A108, com tensão de escoamento 
equivalente à dos aços ASTM A572 G50 ou ASTM A588 G50.
4.4 Soldas
Todas as soldas devem estar em conformidade com a AASHTO/AWS D1.M/D1.5 (ver Bibliografia, [1]). 
O metal de solda deve ser classe 70 ou superior, isto é, apresentar fw ≥ 485 MPa, e ser adequado aos 
aços resistentes à corrosão.
4.5 Concretos e aço das armaduras
4.5.1 Concretos para as lajes do tabuleiro
As propriedades do concreto de densidade normal devem atender à ABNT NBR 6118. Assim, a resis-
tência caraterística deste tipo de concreto, fck, deve ser no mínimo de 30 MPa.
4.5.2 Outros elementos de concreto
Para todos os outros elementos, deve ser consultada a ABNT NBR 6118.
5 Princípios gerais de projeto
5.1 Requisitos do projeto
As pontes, objeto desta Norma, devem ser concebidas, calculadas e detalhadas de modo a satisfazer os 
requisitos de construtibilidade, segurança e utilização, respeitando os aspectos de inspeção, economia, 
durabilidade e estética. Independentemente do tipo de análise utilizado, devem ser atendidas todas as 
combinações de ações suscetíveis de ocorrerem durante a construção e a utilização, respeitados os 
estados limites últimos e os estados limites de serviço requeridos.
5.2 Avaliação de conformidade do projeto
A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada por profissional habilitado, independente 
e diferente do projetista. Deve também ser requerida e contratada pelo contrante, e registrada em 
documento específico, que acompanhe a documentaçãodo projeto. Esta avaliação deve ser realizada 
antes da fase de construção.
5.3 Estados-limites
Os estados-limites a serem considerados estão definidos e relacionados nas ABNT NBR 8800, 
ABNT NBR 16239 e ABNT NBR 8681, com as devidas modificações indicadas nesta Norma.
Os estados-limites últimos (ELU) representam o colapso ou qualquer outra forma de ruína que 
determine a paralisação do uso da estrutura.
Os estados-limites de serviço (ELS) estão relacionados com a durabilidade e a boa utilização 
funcional das estruturas, sua aparência e o conforto dos usuários. Para assegurar a durabilidade 
frente à corrosão, é importante assegurar as limitações e recomendações expostas na 
ABNT NBR 8800:2008, Anexo N, e no Anexo B desta Norma.
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5.3.1 Requisitos de segurança
Os requisitos de segurança desta Norma baseiam-se na ABNT NBR 8681.
5.3.2 Estados-limites
5.3.2.1 Geral
Deve ser investigado o comportamento estrutural dos elementos de aço e mistos de aço e concreto 
para cada estágio durante a fabricação, manuseio, transporte e montagem e também durante a vida 
útil projetada da estrutura da qual fazem parte. Os elementos estruturais devem ser dimensionados 
para atender aos requisitos de segurança, utilização, corrosão e fadiga.
5.3.2.2 Estados-limites últimos (ELU)
As condições usuais de segurança para os estados-limites últimos são expressas por:
Rd ≥ Sd
onde
Sd representa os valores de cálculo dos esforços atuantes (em alguns casos tensões atuantes), 
obtidos com base nas combinações últimas de ações indicadas em 7.4;
Rd representa os valores de cálculo dos correspondentes esforços resistentes (em alguns casos 
tensões resistentes), obtidos em diversas partes desta Norma, conforme a situação.
5.3.2.3 Estados-limites de serviço (ELS)
Os estados-limites de serviço estão relacionados ao desempenho e à durabilidade da estrutura sob 
condições normais de utilização, e podem ser tomados como restrições de tensões, deformações e 
fissuras.
As condições usuais de segurança para os estados-limites de serviço são expressas por:
Sser ≤ Slim
onde
Sser representa os efeitos estruturais de interesse, obtidos com base nas combinações de serviço 
indicadas em 7.4.5;
Slim representa os valores-limites adotados para estes efeitos, fornecidos no Anexo C desta 
Norma.
Para assegurar a durabilidade, é importante atender às limitações e recomendações da 
ABNT NBR 8800:2008, Anexo N, e o Anexo B desta Norma.
5.3.2.4 Estados-limites de fadiga e fratura
No caso dos elementos de aço e suas conexões, estes devem ser avaliados com as variações 
de tensões resultantes da aplicação da carga móvel em um número previsto de ciclos para a vida útil 
do projeto e os limites expostos no Anexo A.
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Em estruturas de pontes de aço e mistas de aço e concreto, e em armadura de aço, devem ser 
considerados efeitos de fadiga. No caso da laje do tabuleiro de concreto estrutural, a fadiga deve ser 
avaliada conforme a ABNT NBR 6118. 
Os estados-limites de fratura devem ser tomados como um conjunto de requisitos de tenacidade de 
acordo com as especificações do aço empregado, de acordo com os ensaios definidos na ASTM A370.
5.4 Memorial descritivo e justificativo
O memorial descritivo e justificativo deve conter a descrição da obra e dos processos construtivos 
propostos, bem como a justificativa técnica, econômica e arquitetônica da estrutura adotada.
5.5 Memorial de cálculo
O memorial de cálculo deve ser iniciado com uma indicação clara do modelo estrutural adotado, com 
as dimensões principais, características dos materiais, condições de apoio, hipóteses de cálculo e 
outras informações que sejam necessárias para defini-lo. Em seguida, os cálculos destinados à deter-
minação das solicitações e ao dimensionamento dos elementos estruturais devem ser apresentados 
em sequência lógica e com desenvolvimento tal que eles facilmente possam ser entendidos, interpre-
tados e verificados. Os símbolos não usuais devem ser bem definidos, as equações aplicadas devem 
figurar antes da introdução dos valores numéricos e as referências bibliográficas devem ser precisas 
e completas. Se os cálculos forem efetuados com auxílio de computadores, devem ser fornecidas as 
seguintes informações:
 a) se o programa utilizado for de uso corrente no meio técnico, sua identificação;
 b) se for um programa particular ou pouco conhecido, a descrição da base teórica, com as hipóteses 
feitas e os procedimentos matemáticos usados nos cálculos; 
 c) indicação clara dos dados de entrada;
 d) relação dos resultados fornecidos pelo programa, os quais devem ser apresentados ordenada-
mente, com o significado de cada um, de forma que possam facilmente ser entendidos e, eventu-
almente, verificados por processos independentes.
5.6 Desenhos
5.6.1 Desenhos de Implantação
Os desenhos de implantação da obra devem conter sua localização e os elementos principais do pro-
jeto geométrico. Em perfil, devem ser mostradas as cotas do greide, do terreno natural e do obstáculo 
transposto, constando também no desenho os gabaritos impostos, em largura e altura. Devem ser 
mostradas as cotas dos elementos de fundação e do lençol freático, assim como o perfil geológico e 
geotécnico do terreno. Em planta, os desenhos devem ser lançados sobre bases obtidas do levanta-
mento topográfico com as linhas rebaixadas, mostrando a compatibilização da obra com as condições 
locais, indicando saias de aterro e taludes de corte. Devem ser fornecidas as coordenadas para loca-
ção das fundações.
5.6.2 Desenhos de projeto
Todas as informações necessárias para definição de quantidades, dimensões e arranjo da estrutura 
devem estar indicadas e anotadas nos desenhos de projeto. É permitido o uso dos projetos de 
arquitetura somente como informação suplementar, com o objetivo de esclarecer detalhes geométricos 
e de acabamento.
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Os desenhos de projeto devem ser baseados nos cálculos resultantes da aplicação das ações e dos 
esforços de projeto que a estrutura deve suportar quando estiver completa e acabada. 
Os desenhos de projeto devem mostrar claramente o trabalho que deve ser executado, fornecendo 
as informações a seguir com suficiente precisão das dimensões, quantidades e natureza das peças 
da estrutura a serem fabricadas:
 a) dimensões da seção transversal, tipo de aço e a locação de todos os elementos da estrutura;
 b) toda a geometria e pontos de trabalho necessários ao arranjo da estrutura;
 c) elevações do tabuleiro;
 d) eixos de vigas e treliças;
 e) a contra flecha necessária para os elementos da estrutura;
 f) sistema de limpeza e pintura, se aplicável;
 g) tipo de ligação e processo e controle de torque, se aplicável;
 h) sugestões para procedimentos de montagem.
 i) sistema de proteção às ações ambientais (aterramento, proteção à corrosão, entre outros). 
As especificações técnicas da estrutura de aço e de concreto estrutural devem incluir quaisquer requi-
sitos adicionais requeridos para a sua fabricação e montagem. 
Todos os desenhos de projeto, especificações técnicas e anexos devem ser numerados e datados 
para facilitar a identificação.
5.6.2.1 Contraventamentos permanentes, enrijecedores de vigas, chapas de reforço de mesas de 
vigas, enrijecedores de apoio de vigas secundárias e principais, talas de reforço de almas, aberturas 
para acessibilidade e inspeção e outros detalhes especiais necessáriosdevem ser mostrados com 
clareza nos desenhos de projeto, para que seus quantitativos e demais requisitos de fabricação sejam 
facilmente identificados.
5.6.2.2 O projetista da estrutura deve representar nos desenhos de projeto o dimensionamento 
completo das ligações e emendas, conforme as condições de fabricação e de montagem concebidas 
no projeto.
Quando o fabricante ou o montador especifica ou complementa os detalhes das ligações, deve obe-
decer esta Norma e àquelas referidas no projeto e nos documentos contratuais, submetendo estes 
detalhes à aprovação do projetista e devida anuência do contratante.
5.6.2.3 Peças ou partes específicas de peças da estrutura que não possam receber pintura devem 
ser especificadas nos documentos contratuais. 
5.6.3 Desenhos de fabricação, transporte e montagem
5.6.3.1 Projetista
O projetista deve apresentar, como parte do projeto, as condições básicas de montagem para as quais 
foi desenvolvido o projeto. 
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5.6.3.2 Contratante
O Contratante deve fornecer a tempo e de acordo com os documentos contratuais, todos os dese-
nhos de projeto e todas as especificações técnicas que tenham sido liberados para construção. Salvo 
indicação em contrário, os desenhos de projeto que forem entregues como partes do pacote de docu-
mentos da licitação da obra devem ser considerados liberados para construção.
5.6.3.3 Fabricante e montador
Com exceção do indicado em 5.6.3.5, o fabricante deve preparar os desenhos de fabricação e de 
montagem para a estrutura de aço e deve ser responsável por:
 a) transferir, de forma precisa e completa, todas as informações contidas nos documentos contratuais 
para os desenhos de fabricação e de montagem;
 b) fornecer informações dimensionais precisas e detalhadas para atender ao ajuste correto entre as 
peças da estrutura durante a montagem.
Cada desenho de fabricação e de montagem deve permanecer com o mesmo número de identificação 
durante toda a duração do projeto, devendo ser claramente anotados a data e o número/letra de cada 
revisão.
Quando o fabricante desejar introduzir mudanças no detalhamento de alguma ligação já descrita 
nos desenhos de projeto, deve requerer por escrito ao projetista, antes da emissão dos desenhos de 
fabricação e de montagem. O projetista deve analisar e aprovar ou rejeitar o pedido de mudança no 
detalhe a tempo de não causar atrasos nos prazos da obra. 
Em caso de alterações nas condições de montagem inicialmente previstas pelo projetista, o fabricante 
ou o montador deve submeter tais alterações ao projetista para aprovação.
Sempre que requisitado, o fabricante deve fornecer ao contratante, construtora ou gerenciadora o 
cronograma de remessa de desenhos de fabricação e de montagem, para maior agilidade no fluxo de 
informações entre as partes envolvidas.
5.6.3.4 Aprovações
Os desenhos de fabricação e de montagem devem ser submetidos pelo fabricante à análise e apro-
vação do projetista. Estes desenhos devem ser devolvidos ao fabricante em prazo adequado ao 
andamento do contrato. Todos os desenhos de fabricação e de montagem já verificados pelo projetista 
devem ser individualmente marcados como aprovados ou aprovados com ressalvas, se for o caso. 
Quando exigido, o fabricante deve subsequentemente atender aos comentários anotados e fornecer 
os desenhos corrigidos ao projetista para aprovação final.
5.6.3.4.1 A aprovação dos desenhos de fabricação e de montagem, e dos desenhos aprovados com 
ressalvas, e outras formas semelhantes de aprovação devem estabelecer o seguinte:
 a) confirmação de que o fabricante interpretou corretamente os documentos contratuais na entrega 
de seus desenhos;
 b) confirmação de que o projetista analisou e aprovou os detalhes das ligações mostrados nos 
desenhos de fabricação e de montagem submetidos à sua aprovação, de acordo com 5.5.2.2, 
se aplicável;
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 c) liberação pelo projetista e pelo contratante, autorizando o início da fabricação com base nos 
desenhos revisados e aprovados.
Tais aprovações não eximem o fabricante da responsabilidade pela precisão das dimensões detalha-
das nos desenhos de fabricação e de montagem, ou pelo perfeito ajuste entre as peças que a serem 
montadas na obra. Não é obrigação do projetista a verificação destes aspectos dos desenhos de 
fabricação. Entretanto, é necessário atentar para alguma inconsistência do detalhamento que possa 
comprometer a estabilidade de peças isoladas ou da estrutura em conjunto, solicitando a sua altera-
ção por parte do fabricante, que deve atender prontamente às suas exigências. 
5.6.3.4.2 Quaisquer acréscimos, cancelamentos ou revisões incluídos em resposta a solicitações de 
esclarecimentos, ou que estejam indicados em desenhos de fabricação e de montagem já aprovados, 
constituem autorização pelo contratante de liberar estes desenhos para construção com tais acrés-
cimos, cancelamentos ou revisões. O fabricante e o montador devem notificar imediatamente o Con-
tratante sobre quaisquer acréscimos nos custos ou nos prazos recorrentes de revisões, modificações 
ou cancelamentos, se estes tiverem sido feitos nos desenhos ou em quaisquer outros documentos.
5.6.3.5 Solicitação de esclarecimentos durante o projeto
Quando forem emitidas solicitações de esclarecimentos durante a elaboração do projeto estrutural, 
o processo deve conter um registro escrito de perguntas e respostas relacionadas à interpretação 
e implementação dos documentos contratuais, incluindo os esclarecimentos e/ou revisões dos docu-
mentos contratuais, se existirem. 
5.7 Especificações
Todas as informações necessárias à execução da obra que não constem nos documentos previstos 
em 5.6.1 a 5.6.3 devem ser fornecidas sob a forma de especificações.
5.8 Análise estrutural
O objetivo da análise estrutural é determinar os efeitos das ações na estrutura, visando efetuar verifi-
cações de estados-limites últimos e de serviço.
A análise estrutural deve ser feita com um modelo realista, que permita representar a resposta da 
estrutura e dos materiais estruturais, levando-se em conta as deformações causadas por todos os 
esforços solicitantes relevantes. Onde necessário, a interação solo-estrutura e o comportamento das 
ligações devem ser contemplados no modelo.
As prescrições para análise estrutural das estruturas de aço, concreto e mistas, contidas nas 
ABNT NBR 8800 e ABNT NBR 6118, devem ser seguidas.
Qualquer método de análise que satisfaça os requisitos de equílibrio e compatibilidade e que use 
as relações tensão-deformação para os materiais usados (aço e concreto), pode ser usado; alguns 
desses métodos são:
 a) método clássico das forças ou deslocamentos;
 b) método das diferenças finitas;
 c) método dos elementos finitos;
 d) método das faixas finitas.
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O projetista é responsável pelo uso de programas de computador para desenvolver a análise estrutural 
e a interpretação de seus resultados. O nome, a versão e a data de atualização do programa devem 
ser indicados no memorial. 
O projetista deve ter especial atenção às verificações de todas as fases construtivas, com base nos 
mesmos modelos de análise empregados no dimensionamento do projeto.
6 Ações e combinações
Conforme definição constante na ABNT NBR 8681, ações são as causas que provocam o aparecimento 
de esforços ou deformações nas estruturas. Classificam-se, segundo a referida norma, em:
 a) permanentes;
 b) variáveis;
 c) excepcionais.6.1 Ações permanentes
Ações cujas intensidades podem ser consideradas constantes ao longo da vida útil projetada da 
construção. Também são consideradas permanentes as que crescem no tempo, tendendo a um valor 
limite constante. As ações permanentes compreendem, entre outras:
 a) cargas provenientes do peso próprio dos elementos estruturais;
 b) cargas provenientes do peso da pavimentação, dos revestimentos, das barreiras, dos guarda-
rodas, dos guarda-corpos e de dispositivos de sinalização;
 c) empuxos de terra e de líquidos;
 d) forças de protensão;
 e) as deformações impostas, isto é, provocadas por fluência e retração do concreto, por variações 
de temperatura e por deslocamentos de apoios.
6.1.1 Peso próprio dos elementos estruturais
Na avaliação das ações devidas ao peso próprio dos elementos estruturais, o peso específico para 
elementos de aço deve ser igual a 77 kN/m3, o peso específico para elementos de concreto simples 
no mínimo igual a 24 kN/m3 e para o elementos em concreto armado ou protendido, de 25 kN/m3.
6.1.2 Pavimentação
Na avaliação da ação devida ao peso da pavimentação, deve ser adotado para peso específico do 
material empregado o valor mínimo de 24 kN/m3, prevendo-se uma carga adicional de 2 kN/m2 para 
atender a um possível recapeamento. A consideração desta ação adicional pode ser dispensada, 
a critério do proprietário da obra, no caso de pontes de grandes vãos.
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6.1.3 Empuxo de terra
O empuxo de terra nas estruturas é determinado de acordo com os princípios da mecânica dos solos, 
em função de sua natureza (ativo, passivo ou de repouso), das características do terreno, assim como 
das inclinações dos taludes e dos paramentos. Como simplificação, pode ser suposto que o solo 
não tenha coesão e que não haja atrito entre o terreno e a estrutura, desde que as solicitações assim 
determinadas estejam a favor da segurança.
O peso específico do solo úmido deve ser considerado no mínimo igual a 18 kN/m3, e o ângulo de 
atrito interno no máximo igual a 30°. Os empuxos ativo e de repouso devem ser considerados nas 
situações mais desfavoráveis. A atuação do empuxo passivo só pode ser levada em conta quando 
sua ocorrência puder ser garantida ao longo de toda a vida útil de projeto da obra.
Quando a superestrutura funciona como arrimo dos aterros de acesso, a ação do empuxo de terra 
proveniente destes aterros pode ser considerada simultaneamente em ambas as extremidades 
somente no caso em que não haja juntas intermediárias do tabuleiro e desde que seja feita a verificação 
também para a hipótese de existir a ação em apenas uma das extremidades, agindo isoladamente 
(sem outras forças horizontais) e para o caso de estrutura em construção.
Nos casos de tabuleiro em curva ou esconso, deve ser considerada a atuação simultânea dos empuxos 
em ambas as extremidades, quando for mais desfavorável. Para mais detalhes, deve ser consultada 
a ABNT NBR 7187.
Pode ser prescindida a consideração da ação do empuxo de terra sobre os elementos estruturais 
implantados em terraplenos horizontais de aterros previamente executados, desde que sejam adota-
das precauções especiais no projeto e na execução, como compactação adequada, inclinações con-
venientes dos taludes, distâncias mínimas dos elementos às bordas do aterro, terreno de fundação 
com suficiente capacidade de suporte, entre outras.
6.1.4 Empuxo d’água
6.1.4.1 O empuxo d’água e a subpressão devem ser considerados nas situações mais desfavoráveis 
para a verificação dos estados-limites, sendo dada especial atenção ao estudo dos níveis máximo 
e mínimo dos cursos d’água e do lençol freático.
No caso de utilização de contrapeso enterrado, é obrigatória, na avaliação de seu peso, a consideração 
da hipótese de submersão total do contrapeso, salvo se comprovada a impossibilidade de ocorrência 
dessa situação.
6.1.4.2 Nos muros de arrimo deve ser prevista, em toda a altura da estrutura, uma camada filtrante 
contínua, na face em contato com o solo contido, associada a um sistema de drenos, de modo a evitar 
a situação de pressões hidrostáticas. Caso contrário, deve ser considerado nos cálculos o empuxo 
d´água resultante. Estas superficies devem ser impermeabilizadas.
6.1.4.3 Toda estrutura celular deve ser projetada, quando for o caso, para resistir ao empuxo d´água 
proveniente do lençol freático, da água livre ou da água acumulada de chuva. Caso a estrutura seja 
provida de aberturas com dimensões adequadas, esta ação não precisa ser levada em consideração.
6.1.5 Deslocamento de fundações
Se a natureza do terreno e o tipo de fundações permitirem a ocorrência de deslocamentos que indu-
zam efeitos na estrutura, as deformações impostas decorrentes devem ser levadas em consideração 
no projeto.
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6.2 Ações variáveis
Ações de caráter transitório que compreendem, entre outras:
 a) ações móveis;
 b) ações de construção;
 c) ações de vento;
 d) empuxo de terra provocado por cargas móveis;
 e) pressão da água em movimento;
 f) efeitos dinâmicos;
 g) variações de temperatura.
6.2.1 Ações móveis
6.2.1.1 Ações verticais
Os valores característicos das ações móveis verticais são fixados na ABNT NBR 7188, inclusive 
as ações nos passeios, ou, em caso excepcional, pelo proprietário da obra.
6.2.1.2 Efeito dinâmico das ações móveis
O efeito dinâmico das ações móveis deve ser analisado pela teoria da dinâmica das estruturas. 
É permitido, no entanto, aplicar os coeficientes de ponderação definidos na ABNT NBR 7188.
6.2.1.3 Força centrífuga
Nas pontes rodoviárias em curva, aplica-se o definido na ABNT NBR 7188.
6.2.1.4 Efeitos da frenação e da aceleração
Aplica-se o definido na ABNT NBR 7188.
6.2.2 Ações de construção
No projeto e cálculo estrutural, devem ser consideradas as ações das cargas passíveis de ocorrer 
durante o período da construção, no mínimo de 1 kN/m² aplicada na área de projeção do tabuleiro. 
Devem ser consideradas, adicionalmente, as ações devidas ao peso de equipamentos e estruturas 
auxiliares de montagem e de lançamento de elementos estruturais e seus efeitos em cada etapa 
executiva da obra.
6.2.3 Ação de vento
Deve ser calculada de acordo com a ABNT NBR 6123, considerando-se limites da ponte sem veículos 
e da ponte com veículos, sujeitos às ações do vento, considerando um veículo tipo com 4 m de altura 
em relação à superfície de rodagem.
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6.2.4 Empuxo de terra provocado por ações móveis
Deve ser calculado com os mesmos critérios apresentados em 6.1.3, transformando-se as ações 
móveis no terrapleno em altura de terra equivalente.
6.2.5 Ações excepcionais
Para colisão em pilares e ao nível do tabuleiro, aplica-se o prescrito na ABNT NBR 7188.
6.2.6 Ação dinâmica das águas
Deve ser calculada de acordo com a ABNT NBR 7188.
6.2.7 Ações devidas a variações de temperatura
Deve ser calculada de acordo com as ABNT NBR 7188, NBR 8800 e NBR 6118, para a fase construtiva 
e de operação.
6.3 Coeficientes de ponderação das ações
As ações devem ser ponderadas pelo coeficiente γf, dado por:
γf = γf1 γf2 γf3
onde
γf1 é a parcela do coeficiente de ponderação das ações γf, que considera a variabilidade das 
ações;
γf2 é a parcela do coeficiente de ponderação das ações γf, que considera a simultaneidade de 
atuação das ações. O coeficiente γf2 é igual ao fator de combinação Ψo;
γf3 é a parcela do coeficiente de ponderaçãodas ações γf, que considera os possíveis erros de 
avaliação dos efeitos das ações, devido às incertezas do método de cálculo empregado, de 
valor igual ou superior a 1,10.
Os coeficientes de ponderação para verificação dos estados-limites últimos são apresentados nas 
Tabelas 3 e 4, para o produto estão os valores γf1 γf3. O produto γf1 γf3 é representado por γg e γq.
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Tabela 3 – Valores dos coeficientes de ponderação das ações γf = γf1 γf3
Combinações
Ações permanentes 
γg a 
Diretas Indiretas
Peso 
próprio de 
estruturas 
metálicas
Peso 
próprio de 
estruturas 
pré-
moldadas
Peso próprio de estruturas 
moldadas no local e de 
elementos construtivos 
industrializados
Normais
1,25
(1,00)
1,30
(1,00)
1,35
(1,00)
1,20
(0)
Especiais ou 
de construção
1,15
(1,00)
1,20
(1,00)
1,25
(1,00)
1,20
(0)
Excepcionais
1,10
(1,00)
1,15
(1,00)
1,15
(1,00)
0
(0)
Ações variáveis
γq a 
Efeito da temperatura Ação do vento Demais ações variáveis.
Normais 1,20 1,40 1,50
Especiais ou 
de construção 1,00 1,20 1,30
Excepcionais 1,00 1,00 1,00
a Os valores entre parênteses correspondem aos coeficientes para as ações permanentes favoráveis 
à segurança; ações variáveis e excepcionais favoráveis à segurança não podem ser incluídas nas 
combinações. 
Tabela 4 – Valores dos fatores de combinação Ψo e de redução Ψ1 e Ψ2 
para as ações variáveis
Ações
γf2
Ψo Ψ1 Ψ2 a, b
Vento Pressão dinâmica do vento nas estruturas em geral 0,6 0,3 0
Temperatura Variações uniformes de temperatura em relação à média anual local 0,6 0,5 0,3
Cargas móveis e seus efeitos dinâmicos
Pontes rodoviárias 0,7 0,5 0,3
a Para combinações excepcionais onde a ação principal for o sismo, admite-se adotar para Ψ2 o valor zero.
b Para combinações excepcionais onde a ação principal for o fogo, o fator de redução Ψ2 pode ser reduzido, 
multiplicando-o por 0,7.
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Na Tabela 5 são apresentados os valores dos fatores de redução para combinação frequente de fadiga.
Tabela 5 – Valores dos fatores de redução para combinação frequente de fadiga 
Carga móvel e seus efeitos dinâmicos Y1,fad N
Pontes rodoviárias
Lajes do tabuleiro
Vigas transversais
Vigas longitudinais a
 — vão até 100 m
 — vão de 200 m
 — vão ≥ 300 m
 — mesoestrutura e infraestrutura b
0,8
0,7
0,5
0,4
0,3
0
2x106
2x106
2x106
2x106
2x106
a O valor de Y1,fad pode ser interpolado linearmente entre 100 m e 300 m.
b Desde que ligadas à superestrutura apenas por aparelhos de apoio. Não é o caso, por exemplo, 
de pontes de pórtico ou pontes estaiadas.
6.4 Combinações
6.4.1 Combinações últimas normais
As combinações últimas normais decorrem do uso previsto para a ponte rodoviária.
Devem ser consideradas tantas combinações quantas forem necessárias para verificação das condições 
de segurança em relação a todos estados-limites útlimos aplicavéis. Em cada combinação devem 
estar incluídas as ações permamentes e a ação variável principal, com seus valores caraterísticos e 
as demais ações variáveis, consideradas secundárias, com seus valores reduzidos de combinação.
Para cada combinação, aplica-se a seguinte expressão:
( ) ( )
m n
d gi Gi,k q1 Q1,k qj 0j Qj,k
i 1 j 2
F F F F
= =
= γ + γ + γ ψ∑ ∑
onde
FGi,k representa os valores caraterísticos das ações permanentes;
FQ1,k é o valor caraterístico da ação variável considerada principal para a combinação;
FQj,k representa o valores caraterísticos das ações variáveis que podem atuar simultaneamente 
com a ação variável principal;
6.4.2 Combinações últimas especiais
As combinações últimas especiais decorrem da atuação de ações variáveis de natureza ou intensidade 
especial, cujos efeitos superam em intensidade os efeitos produzidos pelas ações consideradas nas 
combinações normais. Os carregamentos especiais são transitórios, com duração muito pequena em 
relação ao período de vida útil projetada da estrutura.
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A cada carregamento especial corresponde uma única combinação última especial de ações, na 
qual devem estar presentes as ações permanentes e a ação variável especial, com seus valores 
característicos, e as demais ações variáveis com probabilidade não desprezível de ocorrência 
simultânea, com seus valores reduzidos de combinação.
Aplica-se a seguinte expressão:
( ) ( )
m n
d gi Gi,k q1 Q1,k qj 0j,ef Qj,k
i 1 j 2
F F F F
= =
= γ + γ + γ ψ∑ ∑
onde
FGi,k representa os valores característicos das ações permanentes;
FQ1,k é o valor característico da ação variável especial;
FQj,k representa os valores característicos das ações variáveis que podem atuar concomitante-
mente com a ação variável especial;
Ψ0j,ef representa os fatores de combinação efetivos de cada uma das ações variáveis que podem 
atuar concomitantemente com a ação variável especial FQ1.
Os fatores Ψ0j,ef são iguais aos fatores Ψ0j adotados nas combinações normais, salvo quando a 
ação variável especial FQ1 tiver um tempo de atuação muito pequeno, caso em que Ψ0j,ef podem ser 
tomados como os correspondentes fatores de redução Ψ2j.
6.4.3 Combinações últimas de construção
As combinações últimas de construção devem ser levadas em conta nas estruturas em que haja 
riscos de ocorrência de estados-limites últimos, já durante a fase de construção. O carregamento de 
construção é transitório e sua duração deve ser definida em cada caso particular. No caso de pontes, 
devem ser avaliadas todas as fases de montagem ou execução, assim como os equipamentos e 
estruturas que sejam necessárias para o desenvolvimento da obra.
Devem ser consideradas tantas combinações de ações quantas sejam necessárias para verificação 
das condições de segurança em relação a todos os estados-limites últimos que são de se temer 
durante a fase de construção. Em cada combinação devem estar presentes as ações permanentes e 
a ação variável principal, com seus valores característicos, e as demais ações variáveis, consideradas 
secundárias, com seus valores reduzidos de combinação.
Para cada combinação, aplica-se a mesma expressão dada em 6.4.2, onde FQ1,k é o valor característico 
da ação variável admitida como principal para a situação transitória considerada.
6.4.4 Combinações últimas excepcionais
As combinações últimas excepcionais decorrem da atuação de ações excepcionais que podem 
provocar efeitos catastróficos. As ações excepcionais somente devem ser consideradas no projeto de 
estrutura de determinados tipos de construção, nos quais essas ações não possam ser desprezadas e 
que, além disso, na concepção estrutural, não possam ser tomadas medidas que anulem ou atenuem 
a gravidade das consequências dos seus efeitos. O carregamento excepcional é transitório, com 
duração extremamente curta.
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A cada carregamento excepcional corresponde uma única combinação última excepcional de ações, 
na qual devem figurar as ações permanentes e a ação variável excepcional, com seus valores 
característicos, e as demais ações variáveis com probabilidade não desprezível de ocorrência 
simultânea, com seus valores reduzidos de combinação, conforme a ABNT NBR 8681. Nos casos de 
ações sísmicas, deve ser utilizada a ABNT NBR 15421.
Aplica-se a seguinte expressão:
( ) ( )
m nd gi Gi,k Q,exc qj 0j,ef Qj,k
i 1 j 1
F F F F
= =
= γ + + γ ψ∑ ∑
onde
FQ,exc é o valor da ação transitória excepcional.
6.4.5 Combinações de serviço
6.4.5.1 Combinações quase permanentes de serviço
As combinações quase permanentes são aquelas que podem atuar durante grande parte do período 
de vida da estrutura, da ordem da metade desse período. Essas combinações são utilizadas para os 
efeitos de longa duração e para a aparência da construção.
Nas combinações quase permanentes, todas as ações variáveis são consideradas com seus valores 
quase permanentes 2 Q,kFψ
( )
m n
ser Gi,k 2j Qj,k
i 1 j 1
F F F
= =
= + ψ∑ ∑
No contexto dos estados-limites de serviço, o termo aparência deve ser entendido como relacionado 
a deslocamentos excessivos que não provoquem danos a outros componentes da construção, e não 
a questões meramente estéticas.
6.4.5.2 Combinações frequentes de serviço
As combinações frequentes são aquelas que se repetem muitas vezes durante o período de vida da 
estrutura, da ordem da 2x106 vezes em 50 anos, ou que tenham duração total igual a uma parte não 
desprezível desse período, da ordem de 5 %. Essas combinações são utilizadas para os estados-
limites reversíveis, isto é, que não causam danos permanentes à estrutura ou a outros componentes 
da construção, incluindo os relacionados ao conforto dos usuários e aos veículos, como vibrações 
excessivas, movimentos laterais excessivos que comprometam e possam criar aberturas de fissuras.
Nas combinações frequentes, a ação variável principal FQ1 é tomada com seu valor frequente 1 Q1,kFψ 
e todas as demais ações variáveis são tomadas com seus valores quase permanentes 2 Q,kFψ
( )
m n
ser Gi,k 1 Q1,k 2j Qj,k
i 1 j 2
F F F F
= =
= + ψ ψ∑ ∑
6.4.5.3 Combinações raras de serviço
As combinações raras são aquelas que podem atuar no máximo algumas horas durante o período 
de vida da estrutura. Essas combinações são utilizadas para os estados-limites irreversíveis, isto é, 
que causam danos permanentes à estrutura ou a outros componentes da construção, e para aqueles 
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relacionados ao funcionamento adequado da estrutura, como formação de fissuras e danos aos 
fechamentos.
Nas combinações raras, a ação variável principal FQ1 é tomada com seu valor característico FQ1,k 
e todas as demais ações variáveis são tomadas com seus valores frequentes 1 Q,kFψ
( )
m n
ser Gi,k Q1,k 1j Qj,k
i 1 j 2
F F F F
= =
= + ψ∑ ∑
6.5 Considerações especiais para fadiga
Em estruturas de pontes de aço e pontes mistas de aço e concreto, devem ser considerados os 
efeitos de fadiga. No caso da laje do tabuleiro de concreto, a fadiga deve ser avaliada conforme a 
ABNT NBR 6118 No caso dos elementos de aço e suas conexões, estes devem ser avaliados com as 
variações de tensões e os limites expostos no Anexo A. 
7 Dimensões mínimas
7.1 Vão efetivo
Para determinação de esforços e deslocamentos, a distância entre centros dos aparelhos de apoio 
deve ser considerada para o comprimento do vão.
7.2 Contraflecha
As vigas podem ter contraflecha para compensar as deformações devidas às ações permanentes e 
deformações impostas. Quando considerada a execução em estágios, a sequência destes deve ser 
considerada na determinação da contraflecha.
7.3 Espessuras mínimas das chapas de aço
A espessura mínima para contenções laterais, diafragmas, seções transversais e chapas gusset 
de conexão, exceto para almas de perfis laminados e nervuras de seção fechada em tabuleiros 
ortótropicos de aço, deve ser de 8 mm.
Para tabuleiros ortótropicos, a espessura da alma de perfis laminados e de nervuras de seção fechada 
deve ser maior que 6,35 mm. A espessura do piso do tabuleiro ortotrópico deve ser de 16 mm, ou 4 % 
do maior espaçamento entre as nervuras, e a espessura das nervuras de seção fechada nesse caso 
deve ser maior que 5 mm.
7.4 Diafragmas e seções transversais
Diafragmas e contenções laterais transversais devem ser dispostos nos apoios extremos ou interme-
diários e intermitentemente ao longo do vão entre os apoios.
A necessidade de diafragmas e contenções laterais deve ser analisada para todas as fases de 
fabricação, transporte e montagem até a situação final definitiva. Estas análises devem incluir, entre 
outras, as seguintes considerações:
 — a transferência da ação do vento lateral no elemento inferior entre o apoio da longarina e o 
tabuleiro da ponte;
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 — a estabilidade do banzo inferior dos diafragmas quando estes foram sujeitos à compressão;
 — a estabilidade do banzo superior em compressão prévia à cura do tabuleiro;
 — a distribuição das ações verticais permanentes e acidentais aplicadas à estrutura.
Diafragmas ou contenções transversais não requeridas para a situação definitiva da seção mista 
podem ser considerados contenções temporárias. Formas de aço não podem ser consideradas 
elementos de contenção lateral durante a cura do concreto do tabuleiro.
7.4.1 Pontes de vigas I
Os diafragmas ou travejamentos transversais das longarinas devem ser no mínimo de 1/2 da altura 
da seção em longarinas laminadas, e ¾ da altura da seção em longarinas soldadas. É recomendável 
sempre incluir banzos inferiores e superiores e as diagonais nos travejamentos intermediários, 
principalmente em pontes com curvatura horizontal. Quando a relação de comprimento e altura 
da viga de contenção transversal for maior que 4, esta deve ser calculada com elemento de viga. 
A distância entre contenções ou diafragmas não pode ser maior que 7500 mm em ponte retas, e em 
pontes curvas deve ser menor que 1/10 do raio de curvatura. Recomendações adicionais podem ser 
encontradas nas seguintes publicações AASHTO LRFD-8 (Ver Bibliografia, [2]) e os Eurocodes 2, 3 
e 4 (ver Bibliografias, [3], [4],[5]).
7.4.2 Pontes de vigas tipo caixão
Devem ser previstos diafragmas nos apoios das pontes com vigas tipo caixão e em locais intermediários, 
para evitar a distorção da seção transversal e resistir aos momentos torsores. Para seções de vigas 
tipo caixão que tenham mais de uma viga, devem ser previstos diafragmas externos que liguem as 
vigas e pode ser considerado o trabalho conjunto delas.
Em nenhum caso, para pontes em viga tipo caixão, o espaçamento dos diafragmas pode exceder a 
12 000 mm.
Recomendações adicionais podem ser encontradas nas seguintes publicações AASHTO LRFD-8 
(ver Bibliografia, [2]) e os Eurocodes 2, 3 e 4 (ver Bibliografias, [3], [4],[5]).
7.4.3 Pontes de treliças e arcos
Diafragmas devem ser dispostos nas conexões das vigas de piso e nos nós das treliças, ou em qualquer 
outro ponto onde aconteça aplicação de ação concentrada. Diafragmas de treliças devem ser espaçados 
no máximo a cada 12 000 mm. Recomendações adicionais podem ser encontradas nas seguintes 
publicações AASHTO LRFD-8 (ver Bibliografia, [2]) e os Eurocodes 2, 3 e 4 (ver Bibliografias, [3], [4],[5]).
7.5 Contenção lateral
As contenções ou os travamentos laterais devem ser considerados para todos os estágios da monta-
gem e fabricação da ponte e no estágio final de operação, e devem considerar:
 — transferência das ações transversais devido ao vento;
 — controle das deformações da seção transversal durante a fabricação, transporte e montagem, e 
quando da colocação do piso do tabuleiro da ponte. 
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8 Dimensionamento de elementos sujeitos à força axial de tração
Elementos sujeitos à força axial de tração devem serverificados conforme a ABNT NBR 8800:2008, 
5.2. Os limites de esbeltez para pontes devem ser limitados a:
 — L/r ≤ 140 para elementos principais sujeitos a tensões reversas;
 — L/r ≤ 200 para elementos principais não sujeitos a tensões reversas;
 — L/r ≤ 240 para elementos secundários.
onde
L é o comprimento destravado do elemento entre seus pontos de trabalho;
r é o menor raio de giração da seção.
9 Dimensionamento de elementos sujeitos à força axial de compressão
Elementos prismáticos sujeitos à força axial de compressão devem ser dimensionados de acordo a 
ABNT NBR 8800:2008, 5.3. O limite de esbeltez em todos os casos não pode exceder:
 — L/r ≤ 120 para elementos principais;
 — L/r ≤ 200 para elementos secundários.
10 Dimensionamento de elementos com seções I sujeitos à flexão
As vigas ou longarinas (sejam estas laminadas ou soldadas) devem ser dimensionadas em duas fases 
diferentes: uma primeira quando as vigas de aço são a estrutura resistente, e outra quando o sistema 
se comporta de maneira mista com a laje de concreto do tabuleiro.
Na primeira fase, comumente denominada como antes da cura (AC), o dimensionamento é de 
acordo com a ABNT NBR 8800:2008, 5.4 e anexos G e H. No caso de almas esbeltas, devem ser 
usados enrijecedores transversais e longitudinais. Para valores da relação altura-espessura da alma 
hw/tw < 5,7 (E/fy)1/2, não é necessário usar enrijecedores longitudinais; acima desse valor e até 
hw/tw =10,6 (E/fy)1/2, o uso de enrijecedores longitudinais é obrigatório. Vigas soldadas com mesas 
de larguras diferentes serão consideradas como uma viga I ou H com apenas um eixo de simetria 
situado no plano médio da alma, fletidas em relação ao eixo de maior momento de inércia. Nesta 
fase devem ser verificados, para a combinação de carga permanente e variável sem consideração da 
carga móvel (com os coeficientes de majoração adequados), os estados de flambagem lateral com 
torção, flambagem local da mesa e flambagem local da alma.
Na segunda fase, após a cura do concreto, a viga se comporta como viga mista e deve ser 
aplicado o descrito na ABNT NBR 8800:2008, Anexo O. O limite máximo de esbeltez da alma é 
hw/tw =10,6 (E/fy)1/2 para a viga mista aço concreto. O procedimento de dimensionamento é o mesmo 
da ABNT NBR 8800:2008, O.2.3.1.2. As combinações de resistência última devem considerar as 
ações permanentes totais, as ações acidentais e as cargas devidas ao tráfego dos veículos, com seus 
respectivos coeficientes de ponderação.
Recomendações adicionais para vigas mistas esbeltas podem ser encontradas nas seguintes publi-
cações AASHTO LRFD-8 (ver Bibliografia, [2]) e os Eurocodes 2, 3 e 4 (ver Bibliografias, [3], [4],[5]).
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10.1 Enrijecedores longitudinais
Quando necessários, os enrijecedores longitudinais devem ser contínuos e os transversais que os 
interceptam devem ser soldados para garantir a resistência à flexão e axial dos transversais. A relação 
largura-espessura deve ser limitada a:
0 48
y
b E
,
t f
  ≤  
e ter inércia mínima
2
3 2 4 0 13w
a
l ht , ,
h
  ≤ −     
onde
b largura do enrijecedor;
tw espessura do enrijecedor;
E módulo de elasticidade do aço (200000 MPa);
fy tensão de escoamento do aço;
h altura total da alma;
a distância entre linhas de centro de dois enrijecedores transversais adjacentes.
Para usar enrijecedores longitudinais, devem ser realizados estudos específicos que levem em conta 
a flambagem local da alma e sua redução da resistência à flexão e cisalhamento.
10.2 Dimensionamento a cisalhamento
A verificação do cisalhamento de almas de vigas I de aço ou mistas deve ser feito conforme a 
ABNT NBR 8800:2008, 5.4.3. No caso de vigas de alma esbelta deve ser considerado o cisalhamento 
do painel de alma de acordo com a ABNT NBR 8800:2008, 5.7.7. Os enrijecedores transversais devem 
ser dimensionados de acordo com a ABNT NBR 8800:2008, 5.7.9. Os enrijecedores longitudinais 
devem ser dimensionados de acordo com 10 e 10.1 desta Norma.
11 Conexões e emendas
As conexões e emendas devem obedecer às seguintes seções e anexo da ABNT NBR 8800:2008:
 — 6 Condições específicas para o dimensionamento de ligações metálicas;
 — 7 Condições específicas para o dimensionamento de elementos mistos de aço e concreto;
 — 8 Condições específicas para o dimensionamento de ligações mistas;
 — Anexo R, sobre ligações mistas.
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12 Prescrições para estruturas de diversas tipologias
12.1 Longarinas de perfis I
As proporções limites recomendadas para as longarinas de perfis I são:
 — almas de vigas sem enrijecedores longitudinais
w
150h
t
≤
 — almas de vigas com enrijecedores longitudinais
w
300h
t
≤
 — mesas comprimidas e tracionadas
f
f
12
2
b
t
≤
f 6
hb ≥
f w11t , t≥
yc
y
0 1
l
,
l
≥
onde
h altura da alma do perfil;
tw a espessura da alma da viga;
tf a espessura da mesa da viga;
bf a largura da mesa da viga;
Iyc inércia da mesa comprimida da viga de aço em relação ao eixo vertical no plano da alma;
Iy inércia da mesa tracionada da viga de aço em relação ao eixo vertical no plano da alma.
12.2 Treliças
Recomenda-se que a altura das treliças seja de no mínimo 1/10 do comprimento efetivo do vão da 
ponte, e que as treliças sejam simétricas e com seção contínua no banzo comprimido.
12.3 Estruturas com seções tipo caixão
As seções em forma de caixão simples ou com vários caixões devem seguir as mesmas prescrições 
das longarinas de perfis I (ver 14.1). A inclinação máxima da alma não pode exceder a relação 1 para 
4 da vertical ou o ângulo de 14,04º. Outro aspecto importante é a distância livre entre caixões, que 
deve ser de 0,8 a 1,2 da distância superior entre os eixos da mesa do caixão (w), como mostrado na 
Figura 1. O balanço dos extremos da seção transversal não pode exceder 0,6 W.
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4
< 0,6W W a = 0,8W a 1,2W
1
Figura 1 – Limites para as dimensões de seções tipo caixão
13 Durabilidade e vida útil de projeto
A durabilidade depende da qualidade dos materiais, do projeto, da execução e da manutenção durante 
a vida útil projetada. No caso do concreto, a durabilidade pode ser determinada da mesma maneira 
que no projeto de estruturas de concreto, e considerando que as pontes estão sempre em ambientes 
não protegidos. No caso das estruturas de aço, a durabilidade é baseada principalmente na proteção 
contra corrosão, que deve ser de acordo com a ABNT NBR 8800:2008, Anexo N, e o Anexo B desta 
Norma. A vida útil projetada para fadiga deve ser de acordo com o Anexo A desta Norma.
14 Recomendações construtivas e de utilização
14.1 Requisitos básicos de fabricação, montagem e controle de qualidade
Os requisitos básicos de fabricação, montagem e controle de qualidade são aqueles definidos na 
ABNT NBR 8800:2008, Seção 12, usando a AWS D1.5 (ver Bibliografia.[1]) para as soldas e emendas 
por solda.
Os requisitos básicos de execução das lajes de concreto moldadas no local dos tabuleiros das pontes 
devem seguir a ABNT NBR 6118 e, em especial, a ABNT NBR 14931.
14.2 Manual de utilização, inspeção e manutenção
De posse das informações dos projetos, materiais e produtos utilizados e da execução da obra, deve 
ser produzido por profissional habilitado, devidamente contratado pelo contratante, um manual de uti-
lização, inspeção e manutenção. Este manual deve especificar, de forma clarae sucinta, os requisitos 
básicos para a utilização e a manutenção preventiva, necessários para garantir a vida útil projetada 
prevista para a estrutura. 
Partes da estrutura que mereçam consideração especial, com vida útil projetada diferente da estrutura 
principal, devem ser contempladas, como aparelhos de apoio, juntas de dilatação, entre outras.
Elementos não estruturais que possam influir no processo de deterioração das estruturas, como os compo-
nentes do sistema de drenagem e as impermeabilizações, devem ser vistoriados periodicamente.
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Anexo A 
(normativo) 
 
Fadiga
A.1 Aplicabilidade
A.1.1 Este Anexo aplica-se aos elementos estruturais de aço e ligações de pontes de aço e mistas 
de aço e concreto com ações repetitivas ou cíclicas, com variação de tensões no regime elástico, cuja 
frequência e magnitude são suficientes para iniciar fissuras e colapso progressivo por fadiga.
A.1.2 As prescrições dadas em A.2 a A.6 podem não se aplicar em parte ou na totalidade às ligações 
soldadas envolvendo um ou mais perfis tubulares. Recomenda-se, para a verificação dessas ligações 
à fadiga, a utilização da AWS D1.5 (ver Bibliografia, [1]), fazendo-se as adaptações necessárias para 
manter o nível de segurança previsto nesta Norma.
A.2 Generalidades
A.2.1 Para os efeitos deste Anexo, usar a combinação frequente de fadiga:
m n
d,fad Gi,k 1 Qj,k
i=1 j=1
F F F= + ψ∑ ∑
onde
FGi,k é o valor caraterístico das ações permanentes;
FQj,k é o valor característico das ações variáveis, sendo, neste caso, apenas as cargas móveis;
Ψ1 é o fator de redução para as ações variáveis de acordo com a Tabela 5.
A.2.2 Os requisitos deste Anexo aplicam-se às tensões no metal-base, calculadas usando-se a 
combinação de ações descrita em A.2.1, cujo valor não ultrapasse 0,66 fy ou 0,40 fy, para tensões 
normais ou de cisalhamento, respectivamente.
A.2.3 A faixa de variação de tensões é definida como a magnitude da mudança de tensão devida 
à aplicação ou remoção das ações variáveis da combinação de ações descritas em A.2.1. No caso 
de inversão de sinal da tensão em um ponto qualquer, a faixa de variação de tensões deve ser 
determinada pela diferença algébrica dos valores máximo e mínimo da tensão considerada, nesse 
ponto.
A.2.4 No caso de junta de topo com solda de penetração total, o limite admissível para a faixa de 
variação de tensões (σSR) é aplicável apenas às soldas com qualidade que atendam as recomendações 
da AWS D1.5 (ver Bibliografia, [1]).
A.2.5 Nenhuma verificação de resistência à fadiga é necessária se a faixa de variação de tensões 
for inferior ao limite σTH dado na Tabela A.1.
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A.2.6 A resistência às ações cíclicas determinadas pelos requisitos deste Anexo é aplicável apenas 
às estruturas:
 a) com proteção adequada à corrosão ou sujeitas apenas a atmosferas levemente corrosivas;
 b) sujeitas a temperaturas inferiores a 150 °C.
A.3 Cálculo da tensão máxima e da máxima faixa de variação de tensões
A.3.1 O cálculo de tensões deve ser baseado em análise elástica. As tensões não podem ser 
amplificadas pelos fatores de concentração de tensão devidos a descontinuidades geométricas.
A.3.2 Para parafusos e barras redondas rosqueadas sujeitos à tração, as tensões calculadas 
devem incluir o efeito de alavanca, se existir.
A.3.3 No caso de atuação conjunta de força axial e momentos fletores, as máximas tensões nor-
mais e de cisalhamento devem ser determinadas considerando todos os esforços solicitantes.
A.3.4 Para barras com seções transversais simétricas, os parafusos e as soldas devem ser distri-
buídos simetricamente em relação ao eixo da barra, ou as tensões consideradas no cálculo da faixa 
de variação de tensões devem incluir os efeitos da excentricidade.
A.3.5 Para cantoneiras sujeitas à força axial, onde o centro geométrico das soldas de ligação 
fica entre as linhas que passam pelo centro geométrico da seção transversal da cantoneira e pelo 
centro da aba conectada, os efeitos da excentricidade podem ser ignorados. Se o centro geométrico 
das soldas situar-se fora dessa zona, as tensões totais, incluindo aquelas devidas à excentricidade, 
devem ser incluídas no cálculo da faixa de variação de tensões.
A.4 Faixa admissível de variação de tensões
A faixa de variação de tensões não pode exceder os valores dados a seguir:
 a) para as categorias de detalhe A, B, B’, C, D, E e E’, a faixa admissível de variação de tensões, 
σSR, expressa em megapascals (MPa) deve ser determinada por:
0 333
SR TH
327 ,fC
N
 σ = ≥ σ  
onde
Cf é a constante dada na Tabela A.1 para a categoria correspondente;
N é o número de ciclos de variação de tensões durante a vida útil projetada da estrutura 
(75 anos);
σTH é o limite admissível da faixa de variação de tensões, para um número infinito de ciclos 
de solicitação, dado na Tabela A.1 expresso em megapascals (MPa);
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 b) para a categoria de detalhe F, a faixa admissível de variação de tensões, σSR, deve ser determinada 
por:
0 1674 f
SR TH
11 10 ,C
N
 ×
σ = ≥ σ  
 c) para elementos de chapa tracionados, ligados na extremidade por soldas de penetração total, 
soldas de penetração parcial, soldas de filete ou combinações das anteriores, dispostas transver-
salmente à direção das tensões, a faixa admissível de variação de tensões na seção transversal 
da chapa tracionada, na linha de transição entre o metal-base e a solda, deve ser determinada 
da seguinte forma:
 — com base no início da fissuração a partir da linha de transição entre o metal-base e a solda, 
para categoria de detalhe C, pela equação a seguir:
0 33311
SR
14 4 10 68 9 MPa
,
,
,
N
 ×
σ = ≥  
	 com base no início da fissuração a partir da raiz da solda, no caso de soldas de penetração 
parcial, com ou sem soldas de filete de reforço ou de contorno, para categoria de detalhe C’, 
pela equação a seguir:
0 33311
SR PJP
14 4 10
1 72
,
,
, R
N
 ×
σ =   
onde
RPJP é o fator de redução para soldas de penetração parcial, com ou sem filete de reforço (se 
RPJP = 1,0, usar categoria de detalhe C), dado por:
p p
PJP 0 167
p
2a
0 65 0 59 0 72
1 0,
w
, , ,
t t
R ,
t
    
− +        
= ≤    
2a é o comprimento da face não soldada da raiz na direção da espessura da chapa tracionada, 
expresso em milímetros (mm);
w é a dimensão da perna do filete de reforço ou de contorno, se existir, na direção da espessura 
da chapa tracionada, expressa em milímetros (mm);
tp é a espessura da chapa tracionada, expresso em milímetros (mm).
 — com base no início da fissuração a partir das raízes de um par de filetes de solda transversais, 
em lados opostos da chapa tracionada, para categoria de detalhe C, pela equação a seguir:
0 33311
SR FIL
14 4 10
1 72
,
,
, R
N
 ×
σ =   
onde
RFIL é o fator de redução para juntas constituídas apenas de um par de filetes de solda transversais 
(se RFIL = 1,0, usar categoria de detalhe C), dado por
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p
FIL 0 167
p
0 06 0 72
1 0,
w
, ,
t
R ,
t
 + 
= ≤    
O limiar de fadiga é considerado a estimativa de vida útil projetada infinita, associada diretamente 
à vida útil de projeto, isto é, 75 anos.Se houver algum projeto no qual as condições admitam ter 
uma vida útil menor que 75 anos, podem ser usadas as equações expostas com o número de ciclos 
definido com dados de tráfego na via em que a ponte está localizada ou estimativas conservadoras.
A.5 Parafusos e barras redondas rosqueadas
A faixa de variação de tensões não pode exceder a faixa admissível calculada como a seguir:
 a) para ligações parafusadas sujeitas a corte nos parafusos, a faixa admissível de variação de 
tensões no material do elemento ligado é dada pela equação a seguir, onde Cf e σTH são dados 
na Seção 2 da Tabela A.1:
0 333
f
SR TH
327 ,C
N
 σ = ≥ σ  
para parafusos de alta resistência, parafusos comuns e barras redondas rosqueadas com rosca 
laminada, cortada ou usinada, a faixa de variação de tensões de tração na área líquida do parafuso 
ou da barra redonda rosqueada, proveniente de força axial e momento fletor, incluindo o efeito de 
alavanca, não pode exceder a faixa admissível dada pela seguinte equação:
0 333
f
SR TH
327 ,C
N
 σ = ≥ σ  
O fator Cf deve ser tomado igual a 3,9 ×	108 (como para a categoria E’). O limite σTH deve ser 
tomado igual a 48 MPa (como para a categoria D). A área efetiva deve ser determinada conforme a 
ABNT NBR 8800:2008, 6.3.2.2.
Para juntas nas quais o material no interior da pega não seja limitado a aço ou juntas que não sejam 
pré-tensionadas conforme os requisitos da ABNT NBR 8800:2008, Tabela 15, a força axial e o momento 
fletor, incluindo o efeito de alavanca (se existir), devem ser considerados transmitidos exclusivamente 
pelos parafusos ou barras redondas rosqueadas. Para juntas nas quais o material no interior da pega 
seja limitado a aço, pré-tensionadas conforme os requisitos da ABNT NBR 8800:2008, Tabela 15, 
permite-se uma análise da rigidez relativa das partes conectadas e dos parafusos para determinar 
a faixa de variação de tensões de tração nos parafusos pré-tensionados devida à força axial e ao 
momento fletor, incluindo o efeito de alavanca. Alternativamente, a faixa de variação de tensões nos 
parafusos pode ser considerada igual a 20% da tensão na área líquida devida à força axial e ao 
momento fletor provenientes de todas as ações, permanentes e variáveis.
A.6 Requisitos especiais de fabricação e montagem
A.6.1 É permitido chapas de esperas longitudinais sejam deixadas no local e, se usadas, devem 
ser contínuas. Se forem necessárias emendas nas chapas de espera em juntas longas, tais emendas 
devem ser feitas com solda de penetração total e o excesso de solda deve ser esmerilhado longitudi-
nalmente antes do posicionamento da barra na junta.
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A.6.2 Em juntas transversais sujeitas à tração, as chapas de espera, se usadas, devem ser remo-
vidas e é necessário fazer extração de raiz e contras-solda na junta.
A.6.3 Em juntas em T ou de canto, feitas com solda de penetração total, um filete de reforço não 
menor que 6 mm deve ser adicionado nos cantos reentrantes.
A.6.4 A rugosidade superficial de bordas cortadas a maçarico, sujeitas a faixas de variações de 
tensões significativas, não pode exceder 25 μm, usando-se como referência a ASME B46.1.
A.6.5 Cantos reentrantes em regiões de cortes, recortes e em aberturas para acesso de soldagem 
devem formar um raio não menor que 10 mm. Para isto deve ser feito um furo sub-broqueado ou sub-
puncionado com raio menor, usinado posteriormente até o raio final. Alternativamente, o raio pode ser 
obtido por corte a maçarico, devendo, neste caso, esmerilhar-se a superfície do corte até o estado de 
metal brilhante.
A.6.6 Para juntas transversais com soldas de penetração total, em regiões de tensões de tração 
elevadas, devem ser usados prolongadores para garantir que o término da solda ocorra fora da junta 
acabada. Os prolongadores devem ser removidos e a extremidade da solda deve ser esmerilhada até 
facear com a borda das peças ligadas. Limitadores nas extremidades da junta não podem ser usados.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 29/53
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ABNT/CB-002
PROJETO ABNT NBR 16694
MAIO 2018
Tabela A.1 – Parâmetros de fadiga e detalhes construtivos
Seção 1 – Material-base afastado de qualquer tipo de solda
Descrição Categoria
Constante
A
MPa
Limiar
σTH
MPa
Localização 
potencial do 
início da fratura
Detalhes construtivos
1.1 Metal-base, exceto 
aços resistentes à corrosão 
atmosférica não pintados, 
com superfícies laminadas, 
sujeitas ou não à limpeza 
superficial. Bordas cortadas 
a maçarico com rugosidade 
superficial não superior a 
25 μm, mas sem cantos 
reentrantes
A
250 × 108 165
Afastado de 
qualquer solda ou 
ligação estrutural
1.2 Metal-base de aço 
resistente à corrosão 
atmosférica não pintado, 
com superfícies laminadas, 
sujeitas ou não à limpeza 
superficial. Bordas cortadas 
a maçarico com rugosidade 
superficial não superior a 
25 μm, mas sem cantos 
reentrantes
B 120 × 108 110
Afastado de 
qualquer solda ou 
ligação estrutural
1.3 Elementos com cantos 
reentrantes, cortes e 
outras descontinuidades 
obedecendo aos requisitos 
da AASHTO/AWS D1.5, 
exceto aberturas de acesso 
para solda
C 44 × 108 69
Em qualquer 
borda externa
1.4 Seções laminadas com 
aberturas de acesso para 
solda de acordo com os 
requisitos da 
AASHTO/AWS D1.5, 3.2.4.
C 44 × 108 69
No metal-base no 
canto reentrante 
da abertura de 
acesso para 
solda 
1.5 Furos abertos em 
elementos 
D 22 × 108 48
Na seção líquida 
localizada ao lado 
do furo
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Tabela A.1 (continuação)
Seção 2 – Materiais conectados em ligações parafusadas
Descrição Categoria
Constante
A
MPa
Limiar
σTH
MPa
Localização 
potencial do 
início da fratura
Detalhes construtivos
2.1 Seção bruta do 
metal-base em juntas 
por sobreposição 
com parafusos de alta 
resistência satisfazendo 
todos os requisitos 
aplicáveis a ligações 
por atrito, com furação 
realizada através de 
broqueamento
NOTA Ver condição 2.3 
para furos puncionados; ver 
condição 2.5 para cantoneiras 
ou seções T conectadas a 
chapas gusset ou chapas de 
ligação)
B 120 × 108 110
Através da seção 
bruta próxima ao 
furo
2.2 Metal-base na 
seção líquida em juntas 
com parafusos de alta 
resistência calculados 
com base em resistência 
por contato, porém com 
fabricação e instalação 
atendendo a todos os 
requisitos aplicáveis às 
ligações por atrito, com 
furação realizada através 
de broqueamento
Nota: Ver condição 2.3 
para furos puncionados; 
ver condição 2.5 para 
cantoneiras ou seções 
T conectadas a chapas 
gusset ou chapas de 
ligação
B 120 × 108 110
Na seção líquida 
com origem na 
borda do furo ou 
através da seção 
bruta próxima ao 
furo, a que for 
aplicável
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MAIO 2018
Tabela A.1 (continuação)
Descrição Categoria
Constante
A
MPa
Limiar
σTH
MPa
Localização 
potencial do 
início da fratura
Detalhes construtivos
2.3 Metal-base na seção 
líquida de todas as 
conexões parafusadas em 
membros galvanizados 
por imersão a quente; 
metal base na seção 
apropriada definida nas 
condições 2.1 e 2.2 para 
conexões com parafusos 
de alta resistência 
protendidos e furos feitos 
por puncionamento; metal-
base na seção líquida de 
outros tipos de conexões 
com fixação mecânica 
(por exemplo, ligações 
com parafusos

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