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Improbidade Administrativa

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Improbidade Administrativa
Os atos de improbidade administrativa constituem-se em atos que ofendam a probidade que está relacionando ao princípio da moralidade e da legalidade.
Sujeito ativo: Qualquer agente público, é quem pratica o ato de improbidade, seja ele servidor público ou não. Qualquer que tenha relação com a administração pública e que se beneficie desse ato de improbidade.
Sujeito ativo é o “órgão” que sofre com os atos de improbidade. AD direta ou indireta. Qualquer que tem relação com o setor público.
aplica-se a LIA;  A TODAS AS CATEGORIAS DE AGENTES PÚBLICOS, A NÃO AGENTES, DESDE QUE INDUZAM , CONCORRAM OU SE BENEFICIEM DOS ATOS DE IMPROBIDADE.
Enriquecimento ilícito: (dolosa) Conduta em que o agente público causa prejuízo e tira proveito dos “bens” públicos para seu próprio enriquecimento. “Tirar dos cofres públicos para si” Conduta mais grave. 
- perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio;
- ressarcimento integral do dano, quando houver;
- perda da função pública;
- suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos
- pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial
- proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10 anos
Prejuízo ao erário: (culposa ou dolosa) ato que não causa enriquecimento do agente, mas que causa prejuízo aos cofres públicos. Gravidade intermediária. 
- ressarcimento integral do dano.
- perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstancia
- perda da função pública
- suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos
- pagamento de multa civil de até 2 vezes o valor do dano
- proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 anos.
Fira os princípios da administração Pública: (Dolosa) Não causa prejuízo aos cofres públicos, nem enriquecimento do agente. Desatendem deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, lealdade às instituições Menor gravidade.
- ressarcimento integral do dano, se houver
- perda da função pública
- suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos
- pagamento de multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente
- proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 3 anos.
Procedimento administrativo:
*Representação: feita por qualquer pessoa, escrito ou oral, devidamente assinada. 
*Apuração dos fatos, e colheita das provas: (MP/TC) 
*Comprovação: a comissão processante representará ao MP ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação de seqüestro dos bens do agente ou de terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público
Ação judicial de improbidade – deve ser proposta na primeira instância e sua tramitação segue o rito ordinário, aplicando-se subsidiariamente as regras da Lei da Ação Civil Pública – lei 7247/85
Somente o MP e a pessoa jurídica prejudicada podem propor ação de improbidade administrativa. Quando não  for o MP o autor,  obrigatoriamente atuará como fiscal da lei, sob pena de nulidade do processo.
Condenação por improbidade e lei da ficha limpa – art. 1º, I, l da lei complementar 135 – 4 de junho de 2010, declara inelegíveis os agentes públicos que forem condenados à suspensão dos direitos políticos em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, desde a condenação ou o transito em julgado até o transcurso do prazo de 8 anos após o cumprimento da pena.
Tornaram-se inelegíveis, todos os agentes públicos condenados em segunda instrancia por ato doloso de improbidade administrativa, ainda que a decisão não tenha transitado em julgado. A inelegibilidade começar a contar da data da condenação e permanecerá em vigor durante o cumprimento da pena somando ao prazo de 8 anos.
Nem toda condenação por improbidade é punida pela Lei da Ficha Limpa -  Deve estar presente os seguintes requisitos:
- condenação por improbidade em órgão judicial colegiado;
- uma das penas aplicadas pelo órgão colegiado deve ter sido a de suspensão dos direitos políticos;
- caracterização de ato doloso de improbidade;
- enquadramento da conduta no art. 9 como ato de improbidade que importe em enriquecimento ilícito do agente;
- lesão ao erário.

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