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Mola Universidade Veiga de Almeida Técnicas de Laboratório de Física I Prof. Ivan Dias Hinds Aluno: Ronan E. Costa Lei de Hooke A lei de Hooke consiste basicamente na consideração de que uma mola possui uma constante elástica k. Esta constante é obedecida até um certo limite, onde a deformação da mola em questão se torna permanente. Dentro do limite onde a lei de Hooke é válida, a mola pode ser comprimida ou elongada, retornando a uma mesma posição de equilíbrio. Hooke determinou experimentalmente que “em regime de deformação elástica, a intensidade da força elástica F é diretamente proporcional à deformação x”, ou seja, a lei de Hooke é dada pela equação: F = -k . x F = intensidade da força externa deformadora (que comprime ou distende a mola) x = deformação da mola em relação à posição normal K = constante elástica da mola medida no SI em N/m, que é característica de cada mola e que depende do material Neste caso, temos uma constante de proporcionalidade k e a variável independente x. A partir da equação pode se concluir que a força é negativa, ou seja, oposta a força aplicada; e que, quanto maior a elongação, maior é a intensidade desta força, oposta a força aplicada. Representando graficamente a expressão da lei de Hooke, fica assim: De forma que fica claro que a constante elástica da mola equivale numericamente a inclinação da reta (coeficiente angular). Oscilador massa-mola Um oscilador massa-mola ideal é um modelo físico composto por uma mola sem massa que possa ser deformada sem perder suas propriedades elásticas, chamada mola de Hooke, e um corpo de massa m que não se deforme sob ação de qualquer força. Um oscilador, massa-mola horizontal é composto por uma mola com constante elástica K de massa desprezível e um bloco de massa m, postos sobre uma superfície sem atrito, conforme a figura abaixo: Como a mola não está deformada, diz-se que o bloco encontra-se em posição de equilíbrio. Ao modificar-se a posição do bloco para um ponto em x, este sofrerá a ação de uma força restauradora (F = -k . x). Como a superfície não tem atrito, esta é a única força que atua sobre o bloco, logo é a força resultante, sendo assim, trata-se de um MHS (Movimento Harmônico Simples), o período de oscilação do sistema é dado por: Ao considerar a superfície sem atrito, o sistema passará a oscilar com amplitude igual à posição em que o bloco foi abandonado em x, de modo que: Assim podemos fazer algumas observações sobre este sistema: - O bloco preso à mola executa um MHS; - A elongação do MHS, é igual à deformação da mola; - No ponto de equilíbrio, a força resultante é nula. ANEXO I Associação de Molas Duas molas 1 e 2 tem constantes elásticas k1 e k2, respectivamente. Podemos associá-las em série ou em paralelo. Em cada uma dessas associações podemos substituir as duas molas por uma única, que produza o mesmo efeito e que chamamos de mola equivalente de constante elástica ke. Associação em paralelo – neste caso a deformação x sofrida por cada uma das molas é a mesma. Quando deformadas de x, a mola 1 fica sujeita a uma força F1=k1.x e a mola 2 a uma força F2=k2.x. A mola equivalente, quando submetida à mesma força F, sofre a mesma deformação x de modo que F=ke.x Observe que F = F1 + F2 ke.x = k1.x + k2.x Associação em série – neste caso as molas 1 e 2 estão sujeitas à mesma força F e sofrem deformações diferentes x1 e x2. Como a força F é a mesma: mola 1: F = k1.x1 mola 2: F = k2.x2 Então, x1 = F/k1 e x2 = F/k2. Mola equivalente: F = ke.x x = F/ke x = x1 + x2 F/ke = F/k1 + F/k2 Observação: Na associação de molas em série onde 1/ke = 1/k1 + 1/k2, o valor de ke fica bastante reduzido, sendo que a mola equivalente é menos rígida, mais deformável. Se quisermos aumentar a rigidez da mola equivalente, torna-a menos deformável, devemos associar as molas em paralelo, onde ke = k1 + k2. É mais eficaz e ocupa menos espaço. ANEXO II Coeficiente Linear ANEXO III Conclusão
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