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Terceirização do Setor de T.I (Tecnologia da Informação)

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Sistemas de Informação 
 
 
 
6-1510941 Dhiego Pastro Coutinho 
6-1620057 Lucas da Silva Inácio 
6-1612262 Mateus Lourenço Guidinelli Nunes Ferreira 
6-1612035 Milena Santana da Silva 
6-1611215 Ruan Carlos Terra de Souza 
 
 
 
TERCEIRIZAÇÃO: A TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cachoeiro de Itapemirim – ES 
 Setembro 2016 
 
 
Dhiego Pastro; Lucas Inácio; Mateus Guidnelli; Milena Santana; Ruan 
Carlos 1 
 
 
 
 
TERCEIRIZAÇÃO: A TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Direito Trabalhista apresentado, 
pelos acadêmicos do segundo período do 
curso de Sistemas de Informação da 
faculdade multivix, a Professor (a): Ana Lucia, 
como requisito para obtenção da avaliação 
bimestral. 
 
 
 
 
Cachoeiro de Itapemirim - ES 
Setembro 2016 
 
1 Acadêmicos do segundo período, do curso de sistema de informação da faculdade Multivix, 
Cachoeiro de Itapemirim – ES 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO...........................................................................................................04 
1. ASPECTOS GERAIS DA TERCEIRIZAÇÃO.......................................................05 
1.2. HISTÓRIA DA TERCEIRIZAÇÃO.......................................................................06 
 
2. SETORES TERCEIRIZADOS NO BRASIL...........................................................07 
2.1. ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS.....................................................07 
 2.2. ANALISTAS DE REDES....................................................................................07 
2.3. ANALISTA DE SEGURANÇA............................................................................08 
2.4. ANALISTA DE SISTEMAS.................................................................................08 
2.5. ANALISTA DE SUPORTE..................................................................................09 
2.6. DESIGNER..........................................................................................................09 
2.7. PROGRAMADOR WEB......................................................................................09 
2.8. PROGRAMADOR DESKTOP.............................................................................10 
3. CONTRATO...........................................................................................................10 
4. CONSEQÜÊNCIAS DA TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA.............................................11 
4. CONSEQÜÊNCIAS DA TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA.............................................12 
5.TERCEIRIZADOS E SEUS DIREITOS TRABALHISTAS......................................12 
5. TERCEIRIZADOS E SEUS DIREITOS TRABALHISTAS.....................................13 
6. METODOLOGIA ....................................................................................................14 
7. CRONOGRAMA.....................................................................................................15 
8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................16 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
Procuraremos demonstrar a seguir um pouco sobre a terceirização, e os 
instrumentos por esta utilizada, primeiramente abordaremos um pouco sobre os 
aspectos gerias e como esta originou no Brasil e os instrumentos utilizados por 
esses setores, demonstraremos os setores mais terceirizados no Brasil e em 
seguida tomaremos como exemplo a terceirização da tecnologia da informação; 
também veremos as bases legais desse tipo de contrato e quantos as 
conseqüências das terceirizações ilícitas, e quanto a relação terceirização e diretos 
trabalhistas. 
Com o desenvolvimento tecnológico se tornou comuns empresas passarem 
realizar apenas partes de um processo de produção não o todo, e com o 
aparecimento de novas tecnologias, se tornou comum a terceirização, entretanto, 
uma pequena parte da sociedade sabe sobre as bases legais desse tipo de 
contrato, por isso e necessário demonstrar um pouco sobre os benefícios e 
conseqüências desse tipo de contrato. 
Objetivamos demonstrar um pouco sobre as vantagens e desvantagens 
desse tipo de mão de obras muito utilizada no Brasil. 
Porem, nossa analises serão direcionadas, nas bases legais desse tipo de 
serviços; nas vantagens e desvantagens, entretanto para isso tomaremos, por 
exemplo: a terceirização da tecnologia da informação. 
Apesar de que a terceirização esta no Brasil há muitos anos consideramos 
somente que este modelo de contratação de serviço se consolidou somente no 
final da década de 80, porem com o avanço tecnológico, o fácil aceso ao processo 
de ensino inclusive o profissionalizante e o desejo de crescimento econômico se 
tornou comum a criação de diversas empresas prestadora de serviços, entretanto 
são poucos que sabe sobre as bases de tal contrato, assim se torna necessário 
abordarmos sobre tal tema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. ASPECTOS GERAIS DA TERCEIRIZAÇÃO 
 
Aprovado pela Câmara dos Deputados em 08 de Abril de 2015, o Projeto de 
Lei 4330/04 de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO). Esse projeto 
facilita a terceirização de trabalhadores, seguindo o mesmo caminho do ex-
presidente Fernando Henrique Cardoso na década de 90 e têm o intuito de 
melhorar as condições dos funcionários. 
Entende-se por terceirização do trabalho o processo pelo qual uma 
instituição contrata outra empresa para prestar um determinado serviço. 
Atualmente, no sistema capitalista em sua fase financeira, essa prática difundiu-se 
amplamente em todo o mundo, não sendo diferente no Brasil, onde cerca de 25% 
da mão de obra empregada é terceirizada. 
Os exemplos de terceirização mais comuns relacionam-se com a prestação 
de serviços específicos, tais como limpeza e segurança. Quando as pessoas vão 
ao banco, por exemplo, nota-se que os vigilantes não são empregados do próprio 
banco, mas de uma empresa especializada em segurança, o que também é 
bastante comum em edifícios comerciais, escolas, fábricas e outros. 
 
As causas do aumento da terceirização no Brasil e no mundo têm 
relação com a diminuição dos custos com funcionários. Afinal, para as 
empresas, sai mais barato que parte de sua mão de obra seja contratada 
por terceiros, em vez de mantê-los sob a sua tutela, o que eleva os gastos 
com direitos trabalhistas e eventuais problemas de segurança do trabalho, 
como indenizações e outras questões. (GIOSA, 1993, p. 105). 
 
O projeto de lei regulamenta a terceirização para a atividade-fim, ou seja, a 
atividade principal. Atualmente, por exemplo, uma empresa de engenharia não 
pode contratar um engenheiro terceirizado, mas o serviço de limpeza pode ser feito 
por um prestador de serviço. Da mesma forma montadoras não podem terceirizar 
os metalúrgicos, e os bancos, os bancários, por serem funções para atividades-fim. 
Sendo assim, só é permitido terceirizar as atividades-meio, ou apoio das empresas, 
ou seja, limpeza, recepção, telefonia, segurança e informática, por exemplo. 
6 
 
Segundo Dieese Pena (2003), a primeira forma de terceirizar pode ser 
chamada de “interna”; a segunda, de “externa”. No entanto, tanto a primeira como a 
segunda, tenta especializar funções e, sobretudo externalizar custos. 
 
1.2 . HISTÓRIA DA TERCEIRIZAÇÃO 
 
A primeira vez que utilizaram a estrutura terceirizada de forma significativa 
foi durante a II Guerra Mundial, em meados de 1939. As empresas dos Estados 
Unidos precisavam concentrar-se na produção de armamentos, de modo a atender 
a demanda existente. Com este intuito, passaram a focarna atividade principal e 
delegaram as atividades secundárias a empresas prestadoras de serviço, como 
parte de melhoria do processo e técnica de gestão administrativa e operacional das 
empresas. Ou seja, para os Estados Unidos, era vantajoso se concentrar na 
execução da atividade-fim (produção de armas) enquanto terceirizava suas 
atividades-meio, como a distribuição dessas armas. 
Ainda assim, a terceirização só surgiu no Brasil 27 anos depois. Em 1966, 
ela foi parcialmente regulamentada pela lei que permitia a contratação de 
seguranças para bancos de forma terceirizada (LEIRIA, 1992). Após um ano, foi 
publicada a lei que permitia a terceirização se executada pelo setor público. 
Com o passar dos anos, a terceirização foi cada vez mais representada: em 
1974 foi regulamentado o trabalho temporário; enquanto que em 1983, tornou-se 
legal a criação de uma empresa intermediária para representar e garantir os 
direitos do trabalhador terceirizado na organização que seria executada a 
prestação de serviços. 
No Brasil, essa noção abrangente do trabalhador terceirizado se tornou cada 
vez mais especifica e detalhada de forma a garantir em leis os direitos dos 
trabalhadores terceirizados: em 1986, o Tribunal Superior do Trabalho decretou o 
Enunciado 256 em que limitou o trabalho terceirizado apenas ao trabalho 
temporário, à segurança, à conservação e à limpeza. 
Atualmente, algumas coisas mudaram com a nova lei sobre a terceirização 
pelo Projeto de Lei 4330/04, de autoria do ex-deputado Sandro Mabel (PMDB-GO). 
“A terceirização é uma relação de trabalho freqüentemente utilizada pelas 
7 
 
empresas como forma de reduzir custos, economizar recursos e desburocratizar a 
administração e a própria estrutura organizacional.” (ESTENDER, 2015). 
 
2. SETORES TERCEIRIZADOS NO BRASIL 
 
A terceirização de mão de obras vem crescendo a cada dia mais no Brasil e 
sendo assimilada pelos mais variados setores, pois alem de ser uma mão de obra 
rápida tem a relação custo benefícios para a empresa contratante, pois os gastos 
com os direitos trabalhistas desses funcionários ficam sobe a responsabilidade da 
empresa contratada, como já foi visto a terceirização possuem alguns benefícios 
por isso vem sendo empregada a cada dia mais; agora faremos uma listagens dos 
setores que vem se tornando a cada dia mais terceirizado no Brasil: serviços de 
limpeza em geral; serviços de segurança; serviços de refeições coletiva; serviços 
de jardinagens e serviços de tecnologias da informação; como foi visto listemos os 
serviços mais terceirizados no Brasil, mas neste trabalhos falaremos 
especificamente dos serviços de tecnologias da informação. 
2.1. ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS 
O Administrador de banco de dados (DBA – Data Base Administrator) é 
responsável por manter e gerenciar bancos de dados, ou sistema de banco de 
dados. Este profissional gerencia, atualiza, e monitora o centro das informações de 
um sistema, e tem como responsabilidades tais como: Ter um controle de acesso 
aos dados, como quem pode acessar e o que pode acessar e quando possa 
acessar; Criação e testes de backup para garantir a recuperabilidade dos dados no 
caso de falha de hardware ou outros problemas severos; Verificar e zelar pela 
integridade do banco de dados; Garantir o acesso ao banco de dados no maior 
tempo possível; Garantir o máximo de desempenho para o banco de dados; 
Auxiliar a equipe de desenvolvimento e a equipe de testes a maximizar o uso e 
desempenho do banco de dados. 
 
2.2 ANALISTAS DE REDES 
 
8 
 
O analista de redes ou administrador de redes tem a função de gerenciar a 
rede local, bem como recursos computacionais diretamente relacionados à rede. O 
Perfil deste profissional deve possuir curso técnico ou superior em Redes de 
Computadores, Ciência da Computação ou equivalente, e/ou ser uma pessoa com 
grande experiência na área de informática. É importante que seja familiarizado com 
os equipamentos e software com os quais trabalha. Esses profissionais são os 
responsáveis por: Instalar e configurar a máquina gateway da rede local seguindo 
as orientações "Normas de Utilização do DIN"; Orientar e/ou auxiliar os 
administradores das sub-redes na instalação/ampliação da sub-rede; manter em 
funcionamento a rede local do DIN, disponibilizando e otimizando os recursos 
computacionais disponíveis; Garantir a integridade e confidenciabilidade das 
informações sob seu gerenciamento e verificar ocorrências de infrações e/ou 
segurança; Promover a utilização de conexão segura entre os usuários do seu 
domínio. Tendo como foco principal os serviços de Rede e equipamentos a qual a 
ele compete. 
 
2.3. ANALISTA DE SEGURANÇA 
 
Responsável pela segurança da rede (equipamento, sistemas operacionais 
de servidores e clientes e programas utilizados). Também monitora tentativa de 
invasão e usos indevidos dos recursos da rede, além de definir e manter as regras 
de uso dos recursos computacionais da empresa; em algumas empresas, exige-se 
que o Analista de Segurança também conheça as linguagens de programação 
utilizadas pela empresa, este profissional é bem mais raro de se encontrar no 
mercado e seu salário é proporcionalmente maior. 
 
2.4. ANALISTA DE SISTEMAS 
 
O analista de sistemas ou atualmente mais conhecido como sistematizador 
de informações, é aquele que tem como finalidade realizar estudos de processos 
computacionais para encontrar o melhor e mais racional caminho para que a 
informação virtual possa ser processada. Este profissional estuda os diversos 
sistemas existentes entre hardwares e softwares e o usuário final, incluindo seus 
comportamentos e aplicações. 
9 
 
2.5. ANALISTA DE SUPORTE 
O analista de suporte é um profissional de TI especialista em tecnologias, 
constantemente atualizado com novidades mercadológicas de Hardware e 
Software. Cuida da manutenção da estrutura física de computadores, da estrutura 
de Rede de área local de computadores e de sistemas operacionais. Ainda 
segundo Antonio B Duarte Jr, diretor da Arth Informática, “o Analista de Suporte é 
também um gestor de pessoas e relacionamentos” Suporte aos usuários da 
empresa ou organização. 
 
2.6. DESIGNER 
 
O designer gráfico é o profissional habilitado a efetuar atividades 
relacionadas ao design gráfico. Logo, o designer gráfico é aquele profissional que 
traz ordem estrutural e forma à informação visual impressa. Exemplos de produtos 
do trabalho de um designer gráfico são as páginas diagramadas de um livro ou 
uma revista, a configuração visual de uma embalagem, logotipos de empresas e 
instituições, fontes tipográficas, entre outros. O escopo de sua atividade pode 
também se estender à reflexão das possibilidades de estruturação visual das 
mensagens e sua repercussão social: assim é papel do designer gráfico não 
apenas desenvolver soluções visuais de comunicação, mas também refletir acerca 
do atual âmbito de produção e consumo de mensagens. São de relevância para o 
designer gráfico exercer sua atividade o domínio sobre as tecnologias que lhe 
servem de ferramenta, e a construção de um repertório visual e de cultura geral 
amplos. 
 
 
2.7. PROGRAMADOR WEB 
Um profissional de programação web é responsável, pelo desenvolvimento 
de sites, portais, fóruns e aplicações voltadas para o ambiente da internet; este 
profissional estar relacionado a atividades tais como: Cuidar da segurança de uma 
aplicação na internet; Aplicar formas de melhorar a desempenho do site; Criar 
sistemas de backend de softwares. Normalmente estes serviços podem ser 
acessados por meio de um navegador e ficam hospedados em servidores web. 
10 
 
 
2.8. PROGRAMADORDESKTOP 
Um programador pode ser alguém que desenvolve ou faz manutenção de 
software em um grande sistema mainframe ou alguém que desenvolve software 
primariamente para uso em computadores pessoais. Geralmente suas atividades 
compreendem: analisar problemas e a melhor forma para solucioná-lo; preparar 
diagramas para mostrar a seqüência de procedimentos a ser adotada pela 
máquina; codificar essas instruções para uma linguagem de computador; através 
de simulações verificarem possíveis adequações; se houver acessórios 
(impressoras, placas de fax) conectados ao sistema, reescrever os programas de 
controle desses acessórios para que se tornem compatíveis com as novidades; 
testar todas as modificações até que não haja mais problemas e conferir sua 
eficiência com o analista de sistemas. 
 
 3. CONTRATO 
 
Um contrato, como diz o nome, derivado do latim contractu, é um acordo 
entre duas ou mais pessoas; é um vínculo jurídico entre dois ou mais sujeitos de 
direito correspondido pela vontade, da responsabilidade do ato firmado, 
resguardado pela segurança jurídica em seu equilíbrio social, destinado a 
estabelecer uma regulamentação de interesses entre as partes. Sendo um negócio 
jurídico requer para sua validade, a observância dos requisitos legais a gente 
capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não defesa em lei. 
.No Brasil, cláusulas consideradas abusivas ou fraudulentas podem ser 
invalidadas pelo juiz, sem que o contrato inteiro seja invalidado. Trata-se da 
cláusula geral que explica a teoria da imprevisão, que em uma tradução aberta 
seria "permanecem as coisas como estavam antes" caso venha ocorrer fato 
imprevisto à época da contratação, possibilitando a revisão judicial do contrato, que 
objetiva flexibilizar o princípio da força obrigatória dos contratos, assim a vontade 
contratual atendendo à teoria da vontade. 
11 
 
As cláusulas contratuais criam lei entre as partes, porém são subordinados 
ao Direito Positivo. As cláusulas contratuais não podem estar em desconformidade 
com o Direito Positivo, sob pena de serem nulas. 
Condições de validade 
Ordem geral 
São comuns a todos os atos e negócios jurídicos: 
 Capacidade das partes; 
 Objeto lícito, possível e determinado ou determinável; 
 Forma prescrita ou não defesa em lei. 
Invalidade 
Quando ocorre defeito de um ou mais elementos do negócio jurídico, resulta 
a invalidade jurídica do contrato. Divide-se em nulidade absoluta ou nulidade 
relativa (anulabilidade). 
Tipos contrato de trabalho 
 Existem muitos tipos de contrato de trabalho, os principais são 
Contrato individual de trabalho, Contrato de prazo indeterminado ou determinado, 
Contrato de experiência. Dentro da legislação da Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT) existem outras variações dos principais tipos de contratos, mas que 
são mais específicas. Conhecer ao menos os formatos listados aqui já é suficiente 
para quem está começando um negócio ou possui uma pequena ou média 
empresa. 
 
4. CONSEQÜÊNCIAS DA TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA 
 
De acordo com o ENUNCIADO N. 256 DO TST - CONTRATO DE 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS- LEGALIDADE. “Salvo os casos de trabalho 
temporário e de serviço de vigilância, previstos nas Leis n. 6.019, de 03.01.1974, e 
7.102, de 20.06.1983, é ilegal a contratação de trabalhadores por empresa 
interposta, formando-se o vínculo empregatício diretamente com o tomador de 
serviços (Res. TST 04/86, 22.09.86, DJ 30.09.1986).” 
12 
 
A terceirização ilícita ocorre quando há subordinação e pessoalidade entre o 
empregado e a empresa contratante do serviço, ou quando esse empregado 
desempenha uma atividade-fim das atividades da empresa contratante (que é 
proibido no Brasil). 
No caso de ilicitude, mesmo que não se comprove o vínculo empregatício, a 
tomadora de serviços será responsabilizada pelos direitos trabalhistas do 
empregado, caso a empresa terceirizada não cumpra com suas responsabilidades 
para com os funcionários. 
De acordo com a Súmula 331, TST, além do desempenho de qualquer 
atividade meio, são totalmente legais no Brasil, o trabalho temporário (utilizado 
para substituição de funcionários decorrente a férias ou algum outro tipo de 
interrupção do contrato de trabalho dos funcionários regulares), os serviços de 
limpeza e conservação (de bens ou monumentos) e serviços de vigilância são 
exemplos de terceirização consideradas legais, pois não se estabelece vínculo 
empregatício entre o empregado e a empresa tomadora de serviços. 
Os funcionários das empresas terceirizadas, em muitos casos no Brasil, são 
muito prejudicados. Um exemplo é o caso em uma agência da Caixa Econômica 
Federal em Vitória da Conquista – BA. Nesse estabelecimento, os trabalhadores 
terceirizados não recebiam o mesmo salário dos empregados regulares, não 
podiam retirar férias, e sofriam preconceito entre os funcionários regulares, entre 
outros problemas, citado por Giovana Cardoso Filadelfo (2011). Esse é um dos 
inúmeros casos que mostra como a terceirização ilícita causa prejuízos aos 
empregados terceirizados além de perda dos seus direitos trabalhistas. 
Mesmo que a terceirização garanta benefícios para as empresas, se ela for 
implantada da maneira incorreta, tanto os empregados terceirizados quanto as 
empresas envolvidas serão prejudicados. Por isso, devem-se escolher 
minuciosamente as empresas terceirizadas que realizarão os serviços, para que 
ambas as partes fiquem satisfeitas e tudo seja cumprido legalmente. 
 
5. TERCEIRIZADOS E SEUS DIREITOS TRABALHISTAS 
 
13 
 
No ordenamento judicial que está em vigor, à relação de trabalho é formada 
através de um contrato individual de emprego, sendo este acordo tácito ou 
expresso, correspondente a relação de emprego, conforme demonstra o decreto lei 
nº 5.452 no artigo 442 da consolidação das Leis do Trabalho (CLT), devendo em 
regra, ser firmado por tempo determinado. 
A consolidação das leis do trabalho denota mostra dois sujeitos do contrato 
de trabalho, sendo o empregador que se encontra conceituado no artigo 2º da CLT 
como: “pessoa física ou jurídica que, assume os riscos da atividade econômica, 
admite, assalaria e dirige os serviços, o empregado que segundo o art. 3º da CLT é 
a “a pessoa que presta serviços ao empregador a mediante salário. 
A terceirização tem a forma de contrato diferente da habitual, ou seja, com 
regra diferente, consistindo de que a empresa contrate a prestação de serviço, 
relativo a sua atividade “meio, e esse contrato é executado de um terceiro 
denominador. 
No que tange aos direitos sociais dos trabalhadores contidos no artigo 7º da 
Constituição Federal, mais os elencados da CLT e legislação trabalhista 
complementar, assim como férias, jornada de trabalho, aviso prévio, estabilidade 
temporária dentre outros, a empresa prestadora como real empregadora deve 
garantir aos seus empregados o cumprimento das obrigações trabalhistas, pois, se 
trata de um contrato de trabalho. 
 
Lei nº 9.711/98 
 Art. 31 A empresa contratante de serviços executados mediante 
cessão de mão-de-obra, inclusive em regime de trabalho temporário, 
devera reter onze por cento do valor bruto da nota fiscal ou fatura de 
prestação de serviços a recolher a importância retida ate do dia dois do 
mês subseqüente da emissão de respectiva nota fiscal ou fatura, em nome 
da empresa cedente da mão-de-obra. 
 
Quanto as contribuições previdenciárias esta é uma exceção á 
responsabilidade da prestadora já que com o aparecimento da lei nº 9.711/98 foi 
atribuída ao tomador de serviços á responsabilidade pela retenção de 11% do valor 
bruto das notas fiscais ou faturas para ser recolhido ao Instituto Nacional do Seguro 
Social(INSS). 
14 
 
6. METODOLOGIA 
 
Para a realização deste trabalho foi realizada pesquisas bibliográficas de 
diversas obras das quais estão todas devidamente referenciadas logo abaixo; o 
conteúdo deste trabalho também contou com a colaboração de diversos artigos na 
qual também estão todos referenciados. 
No primeiro momento elaboração revisão da temática, no segundo momento 
coleta de dados, e no terceiro analise e discussão de resultados. 
 
 
15 
 
7. CRONOGRAMA 
Período de pesquisa Agosto a setembro 2016 
Atividades 1ª Quinzena 2ª Quinzena 3ª Quinzena 4ª Quinzena 
Elaboração da revisão 
da literatura 
 
 X 
 
Coleta de dados X 
Analise e discussão 
dos resultados 
 
 X 
 
Conclusão X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
DIEESE. Terceirização: o modelo à brasileira de outsourcing. São Paulo, 2003. 
ESTENDER, A. C.; et al. Vantagens e desvantagens em terceirizar atividades. 
Revista Científica do Itpac, Araguaína. 2015 
GIOSA, Lívio Antonio. Terceirização: uma abordagem estratégica. São Paulo: 
Pioneira, 1993. 
LEIRIA, Jerônimo Souto; RAHDE, Angela. Terceirização: uma alternativa de 
flexibilidade empresarial. 2. ed. Porto Alegre: Ortiz, 1992. 
Disponível em: http://direito-trabalhista.info/direitos-do-trabalhador/contrato-de-
trabalho.html. Acesso em: 16/09/2016 
Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10714759/artigo-442-do-
decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943. Acesso em: 17/09/2016 
Disponível em: http://www.cpt.com.br/codigo-civil/tipos-de-contrato-caracteristicas-
classificacoes-e-finalidades. Acesso em: 19/09/2016 
FILADELFO, Giovana Cardoso. Terceirização ilícita e seus efeitos - cabimento 
da isonomia salarial. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, n. 86, mar 2011. 
Disponível 
em:<http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=922
5&revista_caderno=25>. Acesso em set 2016. 
PINTO, Maria. Terceirização de serviços – responsabilidade do tomador. 2004. 
Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v.39, n.69, p.123-146, jan./jun.2004. 
Disponívelem:<https://www.trt3.jus.br/escola/download/revista/rev_69/Maria_Pinto.
pdf&ved=0ahUKEwjErZiJ66jPAhXIIZAKHdHcBgQQFggcMAA&usg=AFQjCNGPanZ
qsm6hMhtGrfPkCWFGvdLmDg&sig2=YXsuojF7F3fI4gDevspJ2g> 
TEIXEIRA, Paulo Henrique. Cuidados na terceirização de atividades.Disponível 
em: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/perigosdeterceirizar.htm 
Lei nº 9.711/98 disponível em 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm#art31 
Artigo 7º da CLT disponível em: 
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/constfed.nsf/16adba33b2e5149e032568f60071600f/ef31
8de16b41dfa90325656100571a00?OpenDocument. Acesso em: 25/09/2016 
Disponívelem:https://www.oficinadanet.com.br/artigo/carreira/quais_as_areas_de_a
tuacao_em_informatica_tecnologia Disponível em:25/09/16 14:50 
17 
 
Disponívelem:https://www.oficinadanet.com.br/artigo/carreira/quais_as_areas_de_a
tuacao_em_informatica_tecnologia Disponível em:25/09/2016.

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