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Sistemas de Informação 6-1510941 Dhiego Pastro Coutinho 6-1620057 Lucas da Silva Inácio 6-1612262 Mateus Lourenço Guidinelli Nunes Ferreira 6-1612035 Milena Santana da Silva 6-1611215 Ruan Carlos Terra de Souza TERCEIRIZAÇÃO: A TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL Cachoeiro de Itapemirim – ES Setembro 2016 Dhiego Pastro; Lucas Inácio; Mateus Guidnelli; Milena Santana; Ruan Carlos 1 TERCEIRIZAÇÃO: A TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL Trabalho de Direito Trabalhista apresentado, pelos acadêmicos do segundo período do curso de Sistemas de Informação da faculdade multivix, a Professor (a): Ana Lucia, como requisito para obtenção da avaliação bimestral. Cachoeiro de Itapemirim - ES Setembro 2016 1 Acadêmicos do segundo período, do curso de sistema de informação da faculdade Multivix, Cachoeiro de Itapemirim – ES 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...........................................................................................................04 1. ASPECTOS GERAIS DA TERCEIRIZAÇÃO.......................................................05 1.2. HISTÓRIA DA TERCEIRIZAÇÃO.......................................................................06 2. SETORES TERCEIRIZADOS NO BRASIL...........................................................07 2.1. ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS.....................................................07 2.2. ANALISTAS DE REDES....................................................................................07 2.3. ANALISTA DE SEGURANÇA............................................................................08 2.4. ANALISTA DE SISTEMAS.................................................................................08 2.5. ANALISTA DE SUPORTE..................................................................................09 2.6. DESIGNER..........................................................................................................09 2.7. PROGRAMADOR WEB......................................................................................09 2.8. PROGRAMADOR DESKTOP.............................................................................10 3. CONTRATO...........................................................................................................10 4. CONSEQÜÊNCIAS DA TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA.............................................11 4. CONSEQÜÊNCIAS DA TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA.............................................12 5.TERCEIRIZADOS E SEUS DIREITOS TRABALHISTAS......................................12 5. TERCEIRIZADOS E SEUS DIREITOS TRABALHISTAS.....................................13 6. METODOLOGIA ....................................................................................................14 7. CRONOGRAMA.....................................................................................................15 8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................16 4 INTRODUÇÃO Procuraremos demonstrar a seguir um pouco sobre a terceirização, e os instrumentos por esta utilizada, primeiramente abordaremos um pouco sobre os aspectos gerias e como esta originou no Brasil e os instrumentos utilizados por esses setores, demonstraremos os setores mais terceirizados no Brasil e em seguida tomaremos como exemplo a terceirização da tecnologia da informação; também veremos as bases legais desse tipo de contrato e quantos as conseqüências das terceirizações ilícitas, e quanto a relação terceirização e diretos trabalhistas. Com o desenvolvimento tecnológico se tornou comuns empresas passarem realizar apenas partes de um processo de produção não o todo, e com o aparecimento de novas tecnologias, se tornou comum a terceirização, entretanto, uma pequena parte da sociedade sabe sobre as bases legais desse tipo de contrato, por isso e necessário demonstrar um pouco sobre os benefícios e conseqüências desse tipo de contrato. Objetivamos demonstrar um pouco sobre as vantagens e desvantagens desse tipo de mão de obras muito utilizada no Brasil. Porem, nossa analises serão direcionadas, nas bases legais desse tipo de serviços; nas vantagens e desvantagens, entretanto para isso tomaremos, por exemplo: a terceirização da tecnologia da informação. Apesar de que a terceirização esta no Brasil há muitos anos consideramos somente que este modelo de contratação de serviço se consolidou somente no final da década de 80, porem com o avanço tecnológico, o fácil aceso ao processo de ensino inclusive o profissionalizante e o desejo de crescimento econômico se tornou comum a criação de diversas empresas prestadora de serviços, entretanto são poucos que sabe sobre as bases de tal contrato, assim se torna necessário abordarmos sobre tal tema. 5 1. ASPECTOS GERAIS DA TERCEIRIZAÇÃO Aprovado pela Câmara dos Deputados em 08 de Abril de 2015, o Projeto de Lei 4330/04 de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO). Esse projeto facilita a terceirização de trabalhadores, seguindo o mesmo caminho do ex- presidente Fernando Henrique Cardoso na década de 90 e têm o intuito de melhorar as condições dos funcionários. Entende-se por terceirização do trabalho o processo pelo qual uma instituição contrata outra empresa para prestar um determinado serviço. Atualmente, no sistema capitalista em sua fase financeira, essa prática difundiu-se amplamente em todo o mundo, não sendo diferente no Brasil, onde cerca de 25% da mão de obra empregada é terceirizada. Os exemplos de terceirização mais comuns relacionam-se com a prestação de serviços específicos, tais como limpeza e segurança. Quando as pessoas vão ao banco, por exemplo, nota-se que os vigilantes não são empregados do próprio banco, mas de uma empresa especializada em segurança, o que também é bastante comum em edifícios comerciais, escolas, fábricas e outros. As causas do aumento da terceirização no Brasil e no mundo têm relação com a diminuição dos custos com funcionários. Afinal, para as empresas, sai mais barato que parte de sua mão de obra seja contratada por terceiros, em vez de mantê-los sob a sua tutela, o que eleva os gastos com direitos trabalhistas e eventuais problemas de segurança do trabalho, como indenizações e outras questões. (GIOSA, 1993, p. 105). O projeto de lei regulamenta a terceirização para a atividade-fim, ou seja, a atividade principal. Atualmente, por exemplo, uma empresa de engenharia não pode contratar um engenheiro terceirizado, mas o serviço de limpeza pode ser feito por um prestador de serviço. Da mesma forma montadoras não podem terceirizar os metalúrgicos, e os bancos, os bancários, por serem funções para atividades-fim. Sendo assim, só é permitido terceirizar as atividades-meio, ou apoio das empresas, ou seja, limpeza, recepção, telefonia, segurança e informática, por exemplo. 6 Segundo Dieese Pena (2003), a primeira forma de terceirizar pode ser chamada de “interna”; a segunda, de “externa”. No entanto, tanto a primeira como a segunda, tenta especializar funções e, sobretudo externalizar custos. 1.2 . HISTÓRIA DA TERCEIRIZAÇÃO A primeira vez que utilizaram a estrutura terceirizada de forma significativa foi durante a II Guerra Mundial, em meados de 1939. As empresas dos Estados Unidos precisavam concentrar-se na produção de armamentos, de modo a atender a demanda existente. Com este intuito, passaram a focarna atividade principal e delegaram as atividades secundárias a empresas prestadoras de serviço, como parte de melhoria do processo e técnica de gestão administrativa e operacional das empresas. Ou seja, para os Estados Unidos, era vantajoso se concentrar na execução da atividade-fim (produção de armas) enquanto terceirizava suas atividades-meio, como a distribuição dessas armas. Ainda assim, a terceirização só surgiu no Brasil 27 anos depois. Em 1966, ela foi parcialmente regulamentada pela lei que permitia a contratação de seguranças para bancos de forma terceirizada (LEIRIA, 1992). Após um ano, foi publicada a lei que permitia a terceirização se executada pelo setor público. Com o passar dos anos, a terceirização foi cada vez mais representada: em 1974 foi regulamentado o trabalho temporário; enquanto que em 1983, tornou-se legal a criação de uma empresa intermediária para representar e garantir os direitos do trabalhador terceirizado na organização que seria executada a prestação de serviços. No Brasil, essa noção abrangente do trabalhador terceirizado se tornou cada vez mais especifica e detalhada de forma a garantir em leis os direitos dos trabalhadores terceirizados: em 1986, o Tribunal Superior do Trabalho decretou o Enunciado 256 em que limitou o trabalho terceirizado apenas ao trabalho temporário, à segurança, à conservação e à limpeza. Atualmente, algumas coisas mudaram com a nova lei sobre a terceirização pelo Projeto de Lei 4330/04, de autoria do ex-deputado Sandro Mabel (PMDB-GO). “A terceirização é uma relação de trabalho freqüentemente utilizada pelas 7 empresas como forma de reduzir custos, economizar recursos e desburocratizar a administração e a própria estrutura organizacional.” (ESTENDER, 2015). 2. SETORES TERCEIRIZADOS NO BRASIL A terceirização de mão de obras vem crescendo a cada dia mais no Brasil e sendo assimilada pelos mais variados setores, pois alem de ser uma mão de obra rápida tem a relação custo benefícios para a empresa contratante, pois os gastos com os direitos trabalhistas desses funcionários ficam sobe a responsabilidade da empresa contratada, como já foi visto a terceirização possuem alguns benefícios por isso vem sendo empregada a cada dia mais; agora faremos uma listagens dos setores que vem se tornando a cada dia mais terceirizado no Brasil: serviços de limpeza em geral; serviços de segurança; serviços de refeições coletiva; serviços de jardinagens e serviços de tecnologias da informação; como foi visto listemos os serviços mais terceirizados no Brasil, mas neste trabalhos falaremos especificamente dos serviços de tecnologias da informação. 2.1. ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS O Administrador de banco de dados (DBA – Data Base Administrator) é responsável por manter e gerenciar bancos de dados, ou sistema de banco de dados. Este profissional gerencia, atualiza, e monitora o centro das informações de um sistema, e tem como responsabilidades tais como: Ter um controle de acesso aos dados, como quem pode acessar e o que pode acessar e quando possa acessar; Criação e testes de backup para garantir a recuperabilidade dos dados no caso de falha de hardware ou outros problemas severos; Verificar e zelar pela integridade do banco de dados; Garantir o acesso ao banco de dados no maior tempo possível; Garantir o máximo de desempenho para o banco de dados; Auxiliar a equipe de desenvolvimento e a equipe de testes a maximizar o uso e desempenho do banco de dados. 2.2 ANALISTAS DE REDES 8 O analista de redes ou administrador de redes tem a função de gerenciar a rede local, bem como recursos computacionais diretamente relacionados à rede. O Perfil deste profissional deve possuir curso técnico ou superior em Redes de Computadores, Ciência da Computação ou equivalente, e/ou ser uma pessoa com grande experiência na área de informática. É importante que seja familiarizado com os equipamentos e software com os quais trabalha. Esses profissionais são os responsáveis por: Instalar e configurar a máquina gateway da rede local seguindo as orientações "Normas de Utilização do DIN"; Orientar e/ou auxiliar os administradores das sub-redes na instalação/ampliação da sub-rede; manter em funcionamento a rede local do DIN, disponibilizando e otimizando os recursos computacionais disponíveis; Garantir a integridade e confidenciabilidade das informações sob seu gerenciamento e verificar ocorrências de infrações e/ou segurança; Promover a utilização de conexão segura entre os usuários do seu domínio. Tendo como foco principal os serviços de Rede e equipamentos a qual a ele compete. 2.3. ANALISTA DE SEGURANÇA Responsável pela segurança da rede (equipamento, sistemas operacionais de servidores e clientes e programas utilizados). Também monitora tentativa de invasão e usos indevidos dos recursos da rede, além de definir e manter as regras de uso dos recursos computacionais da empresa; em algumas empresas, exige-se que o Analista de Segurança também conheça as linguagens de programação utilizadas pela empresa, este profissional é bem mais raro de se encontrar no mercado e seu salário é proporcionalmente maior. 2.4. ANALISTA DE SISTEMAS O analista de sistemas ou atualmente mais conhecido como sistematizador de informações, é aquele que tem como finalidade realizar estudos de processos computacionais para encontrar o melhor e mais racional caminho para que a informação virtual possa ser processada. Este profissional estuda os diversos sistemas existentes entre hardwares e softwares e o usuário final, incluindo seus comportamentos e aplicações. 9 2.5. ANALISTA DE SUPORTE O analista de suporte é um profissional de TI especialista em tecnologias, constantemente atualizado com novidades mercadológicas de Hardware e Software. Cuida da manutenção da estrutura física de computadores, da estrutura de Rede de área local de computadores e de sistemas operacionais. Ainda segundo Antonio B Duarte Jr, diretor da Arth Informática, “o Analista de Suporte é também um gestor de pessoas e relacionamentos” Suporte aos usuários da empresa ou organização. 2.6. DESIGNER O designer gráfico é o profissional habilitado a efetuar atividades relacionadas ao design gráfico. Logo, o designer gráfico é aquele profissional que traz ordem estrutural e forma à informação visual impressa. Exemplos de produtos do trabalho de um designer gráfico são as páginas diagramadas de um livro ou uma revista, a configuração visual de uma embalagem, logotipos de empresas e instituições, fontes tipográficas, entre outros. O escopo de sua atividade pode também se estender à reflexão das possibilidades de estruturação visual das mensagens e sua repercussão social: assim é papel do designer gráfico não apenas desenvolver soluções visuais de comunicação, mas também refletir acerca do atual âmbito de produção e consumo de mensagens. São de relevância para o designer gráfico exercer sua atividade o domínio sobre as tecnologias que lhe servem de ferramenta, e a construção de um repertório visual e de cultura geral amplos. 2.7. PROGRAMADOR WEB Um profissional de programação web é responsável, pelo desenvolvimento de sites, portais, fóruns e aplicações voltadas para o ambiente da internet; este profissional estar relacionado a atividades tais como: Cuidar da segurança de uma aplicação na internet; Aplicar formas de melhorar a desempenho do site; Criar sistemas de backend de softwares. Normalmente estes serviços podem ser acessados por meio de um navegador e ficam hospedados em servidores web. 10 2.8. PROGRAMADORDESKTOP Um programador pode ser alguém que desenvolve ou faz manutenção de software em um grande sistema mainframe ou alguém que desenvolve software primariamente para uso em computadores pessoais. Geralmente suas atividades compreendem: analisar problemas e a melhor forma para solucioná-lo; preparar diagramas para mostrar a seqüência de procedimentos a ser adotada pela máquina; codificar essas instruções para uma linguagem de computador; através de simulações verificarem possíveis adequações; se houver acessórios (impressoras, placas de fax) conectados ao sistema, reescrever os programas de controle desses acessórios para que se tornem compatíveis com as novidades; testar todas as modificações até que não haja mais problemas e conferir sua eficiência com o analista de sistemas. 3. CONTRATO Um contrato, como diz o nome, derivado do latim contractu, é um acordo entre duas ou mais pessoas; é um vínculo jurídico entre dois ou mais sujeitos de direito correspondido pela vontade, da responsabilidade do ato firmado, resguardado pela segurança jurídica em seu equilíbrio social, destinado a estabelecer uma regulamentação de interesses entre as partes. Sendo um negócio jurídico requer para sua validade, a observância dos requisitos legais a gente capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não defesa em lei. .No Brasil, cláusulas consideradas abusivas ou fraudulentas podem ser invalidadas pelo juiz, sem que o contrato inteiro seja invalidado. Trata-se da cláusula geral que explica a teoria da imprevisão, que em uma tradução aberta seria "permanecem as coisas como estavam antes" caso venha ocorrer fato imprevisto à época da contratação, possibilitando a revisão judicial do contrato, que objetiva flexibilizar o princípio da força obrigatória dos contratos, assim a vontade contratual atendendo à teoria da vontade. 11 As cláusulas contratuais criam lei entre as partes, porém são subordinados ao Direito Positivo. As cláusulas contratuais não podem estar em desconformidade com o Direito Positivo, sob pena de serem nulas. Condições de validade Ordem geral São comuns a todos os atos e negócios jurídicos: Capacidade das partes; Objeto lícito, possível e determinado ou determinável; Forma prescrita ou não defesa em lei. Invalidade Quando ocorre defeito de um ou mais elementos do negócio jurídico, resulta a invalidade jurídica do contrato. Divide-se em nulidade absoluta ou nulidade relativa (anulabilidade). Tipos contrato de trabalho Existem muitos tipos de contrato de trabalho, os principais são Contrato individual de trabalho, Contrato de prazo indeterminado ou determinado, Contrato de experiência. Dentro da legislação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) existem outras variações dos principais tipos de contratos, mas que são mais específicas. Conhecer ao menos os formatos listados aqui já é suficiente para quem está começando um negócio ou possui uma pequena ou média empresa. 4. CONSEQÜÊNCIAS DA TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA De acordo com o ENUNCIADO N. 256 DO TST - CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS- LEGALIDADE. “Salvo os casos de trabalho temporário e de serviço de vigilância, previstos nas Leis n. 6.019, de 03.01.1974, e 7.102, de 20.06.1983, é ilegal a contratação de trabalhadores por empresa interposta, formando-se o vínculo empregatício diretamente com o tomador de serviços (Res. TST 04/86, 22.09.86, DJ 30.09.1986).” 12 A terceirização ilícita ocorre quando há subordinação e pessoalidade entre o empregado e a empresa contratante do serviço, ou quando esse empregado desempenha uma atividade-fim das atividades da empresa contratante (que é proibido no Brasil). No caso de ilicitude, mesmo que não se comprove o vínculo empregatício, a tomadora de serviços será responsabilizada pelos direitos trabalhistas do empregado, caso a empresa terceirizada não cumpra com suas responsabilidades para com os funcionários. De acordo com a Súmula 331, TST, além do desempenho de qualquer atividade meio, são totalmente legais no Brasil, o trabalho temporário (utilizado para substituição de funcionários decorrente a férias ou algum outro tipo de interrupção do contrato de trabalho dos funcionários regulares), os serviços de limpeza e conservação (de bens ou monumentos) e serviços de vigilância são exemplos de terceirização consideradas legais, pois não se estabelece vínculo empregatício entre o empregado e a empresa tomadora de serviços. Os funcionários das empresas terceirizadas, em muitos casos no Brasil, são muito prejudicados. Um exemplo é o caso em uma agência da Caixa Econômica Federal em Vitória da Conquista – BA. Nesse estabelecimento, os trabalhadores terceirizados não recebiam o mesmo salário dos empregados regulares, não podiam retirar férias, e sofriam preconceito entre os funcionários regulares, entre outros problemas, citado por Giovana Cardoso Filadelfo (2011). Esse é um dos inúmeros casos que mostra como a terceirização ilícita causa prejuízos aos empregados terceirizados além de perda dos seus direitos trabalhistas. Mesmo que a terceirização garanta benefícios para as empresas, se ela for implantada da maneira incorreta, tanto os empregados terceirizados quanto as empresas envolvidas serão prejudicados. Por isso, devem-se escolher minuciosamente as empresas terceirizadas que realizarão os serviços, para que ambas as partes fiquem satisfeitas e tudo seja cumprido legalmente. 5. TERCEIRIZADOS E SEUS DIREITOS TRABALHISTAS 13 No ordenamento judicial que está em vigor, à relação de trabalho é formada através de um contrato individual de emprego, sendo este acordo tácito ou expresso, correspondente a relação de emprego, conforme demonstra o decreto lei nº 5.452 no artigo 442 da consolidação das Leis do Trabalho (CLT), devendo em regra, ser firmado por tempo determinado. A consolidação das leis do trabalho denota mostra dois sujeitos do contrato de trabalho, sendo o empregador que se encontra conceituado no artigo 2º da CLT como: “pessoa física ou jurídica que, assume os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige os serviços, o empregado que segundo o art. 3º da CLT é a “a pessoa que presta serviços ao empregador a mediante salário. A terceirização tem a forma de contrato diferente da habitual, ou seja, com regra diferente, consistindo de que a empresa contrate a prestação de serviço, relativo a sua atividade “meio, e esse contrato é executado de um terceiro denominador. No que tange aos direitos sociais dos trabalhadores contidos no artigo 7º da Constituição Federal, mais os elencados da CLT e legislação trabalhista complementar, assim como férias, jornada de trabalho, aviso prévio, estabilidade temporária dentre outros, a empresa prestadora como real empregadora deve garantir aos seus empregados o cumprimento das obrigações trabalhistas, pois, se trata de um contrato de trabalho. Lei nº 9.711/98 Art. 31 A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão-de-obra, inclusive em regime de trabalho temporário, devera reter onze por cento do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços a recolher a importância retida ate do dia dois do mês subseqüente da emissão de respectiva nota fiscal ou fatura, em nome da empresa cedente da mão-de-obra. Quanto as contribuições previdenciárias esta é uma exceção á responsabilidade da prestadora já que com o aparecimento da lei nº 9.711/98 foi atribuída ao tomador de serviços á responsabilidade pela retenção de 11% do valor bruto das notas fiscais ou faturas para ser recolhido ao Instituto Nacional do Seguro Social(INSS). 14 6. METODOLOGIA Para a realização deste trabalho foi realizada pesquisas bibliográficas de diversas obras das quais estão todas devidamente referenciadas logo abaixo; o conteúdo deste trabalho também contou com a colaboração de diversos artigos na qual também estão todos referenciados. No primeiro momento elaboração revisão da temática, no segundo momento coleta de dados, e no terceiro analise e discussão de resultados. 15 7. CRONOGRAMA Período de pesquisa Agosto a setembro 2016 Atividades 1ª Quinzena 2ª Quinzena 3ª Quinzena 4ª Quinzena Elaboração da revisão da literatura X Coleta de dados X Analise e discussão dos resultados X Conclusão X 16 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DIEESE. Terceirização: o modelo à brasileira de outsourcing. São Paulo, 2003. ESTENDER, A. C.; et al. Vantagens e desvantagens em terceirizar atividades. Revista Científica do Itpac, Araguaína. 2015 GIOSA, Lívio Antonio. Terceirização: uma abordagem estratégica. São Paulo: Pioneira, 1993. LEIRIA, Jerônimo Souto; RAHDE, Angela. Terceirização: uma alternativa de flexibilidade empresarial. 2. ed. Porto Alegre: Ortiz, 1992. Disponível em: http://direito-trabalhista.info/direitos-do-trabalhador/contrato-de- trabalho.html. Acesso em: 16/09/2016 Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10714759/artigo-442-do- decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943. Acesso em: 17/09/2016 Disponível em: http://www.cpt.com.br/codigo-civil/tipos-de-contrato-caracteristicas- classificacoes-e-finalidades. Acesso em: 19/09/2016 FILADELFO, Giovana Cardoso. Terceirização ilícita e seus efeitos - cabimento da isonomia salarial. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, n. 86, mar 2011. Disponível em:<http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=922 5&revista_caderno=25>. Acesso em set 2016. PINTO, Maria. Terceirização de serviços – responsabilidade do tomador. 2004. Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v.39, n.69, p.123-146, jan./jun.2004. Disponívelem:<https://www.trt3.jus.br/escola/download/revista/rev_69/Maria_Pinto. pdf&ved=0ahUKEwjErZiJ66jPAhXIIZAKHdHcBgQQFggcMAA&usg=AFQjCNGPanZ qsm6hMhtGrfPkCWFGvdLmDg&sig2=YXsuojF7F3fI4gDevspJ2g> TEIXEIRA, Paulo Henrique. Cuidados na terceirização de atividades.Disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/perigosdeterceirizar.htm Lei nº 9.711/98 disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm#art31 Artigo 7º da CLT disponível em: http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/constfed.nsf/16adba33b2e5149e032568f60071600f/ef31 8de16b41dfa90325656100571a00?OpenDocument. Acesso em: 25/09/2016 Disponívelem:https://www.oficinadanet.com.br/artigo/carreira/quais_as_areas_de_a tuacao_em_informatica_tecnologia Disponível em:25/09/16 14:50 17 Disponívelem:https://www.oficinadanet.com.br/artigo/carreira/quais_as_areas_de_a tuacao_em_informatica_tecnologia Disponível em:25/09/2016.
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