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PENAL - Lei Penal Temporária e Excepcional

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OAB INTENSIVO 
2012.1 
 
 
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CURSO PREPARATÓRIO PARA PROVA DA OAB – 2012.1 
INTENSIVO 
 
 
 
DATA DA AULA: 09/03/12 
DISCIPLINA: Direito Penal 
 
PROFESSOR (A): Franklin Higino 
 
DISCIPLINA: Direito Processual Civil 
 
PROFESSOR (A): Gustavo Faria 
 
Monitora: Maria Izabel Guimarães Souza 
 
 
DIREITO PENAL 
 
Lei penal temporária e lei penal excepcional 
 
 A regra do Direito Penal é que a lei permanece em vigor até ser revogada por outra 
lei, ou seja, no Brasil é que teremos uma atividade da lei penal. O período da vigência até 
ser revogada por outra lei é chamado de período de “atividade” da lei penal. Quando é 
revogada por outra lei, a lei nova poderá retroagir se for mais benéfica. Se a lei nova for 
mais severa, a lei revogada mais benéfica poderá ser aplicada se atribuindo a ultra-
atividade da lei penal. 
 A Lei “A” é uma lei temporária, pois a data da sua permanência em vigor é pré-
estabelecida. A lei temporária terá sempre ultra-atividade. A lei penal temporária e a lei 
excepcional possuem ultra-atividade. 
 Art. 3.º, CP - Lei “A” – pena de 02 a 08 anos. 
 Lei “B” – pena de 01 a 04 anos. 
 
 
 Territorialidade – art. 5.º, CP. 
 O que é território brasileiro? É o lugar aonde o Brasil vai exercer a sua jurisdição 
penal. Território brasileiro compreende a porção de terra até o limite das fronteiras, as 
águas internas, “rios e lagos”, mar territorial (12 milhas) e o espaço aéreo correspondente. 
 
 
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 Tempo do crime - Art. 4.º e 6.º, CP - 
 Ex.: Flávio L. tem 17 anos, 11 meses e 29 dias de idade. Flávio L é casado. Com 
essa idade, ele resolve matar a sogra. A sogra foi levada para o hospital, permanecendo 
internada por 30 dias até falecer. 
 Atividade – inimputável. 
 Resultado – imputável. 
 Flávio L. será submetido a júri popular? Essa questão possui duas pegadinhas. 
1- Flávio L. é casado, sendo casado ele se emancipou. No entanto, o direito penal 
segue o caráter biológico, não havendo que se falar em emancipação civil. 
2- Quando Flávio L. efetuou os disparos ele era menor, mas quando a sogra 
faleceu, ele já havia completado 18 anos. 
Nesse caso, Flávio L. não irá a júri popular, pois o código penal com relação ao 
tempo do crime segue a teoria da atividade. O momento em que o crime aconteceu é 
quando o agente praticou a ação ou omissão, ou seja, na data do disparo. 
 
Ex.: Mévio menor de 18 anos, é inimputável. Com raiva de Maria, Mévio efetua 
disparo de arma de fogo contra Maria. Maria é uma jovem belíssima de 13 anos, 11 meses 
e 29 dias de idade. Maria teve lesão gravíssima e 30 dias depois veio a falecer com 14 
anos. 
Mévio praticou homicídio simples? Sim. Responderá Mévio pela causa de aumento 
de pena, também chamada de majorante, prevista no § 4.º do art. 121, que trata de causa 
de aumento de pena quando o crime é praticado contra vítima menor de 14 anos? Flávio L. 
é inimputável, mas incide a causa de aumento de pena, pois a teoria do tempo do crime 
que o CP adota é a teoria da atividade. Quando Mévio efetuou os disparos Maria era 
menor de 14 anos. 
 
Exceção da teoria do tempo do crime- art. 111, I, CP. 
 
O fluxo do prazo prescricional será iniciado da data em que o crime se consumou. 
Para a prescrição penal seguimos a teoria do resultado. 
Em relação à contagem do prazo prescricional, o art. 111, I, do CP adotou a teoria 
do resultado, pois a prescrição começa a correr no dia em que o crime se consumou. 
 
 
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Ex.: Tício efetua disparo de arma de fogo em 07.12.11 contra Maria, que veio a 
falecer em 23.12.11. 
Quando que o crime aconteceu? Art. 4.º do CP. 
A partir de que dia começa a contar a prescrição punitiva? A partir do dia 23.12.11 
(data em que consumou o crime). 
 
Lugar do crime 
 
Para explicar lugar do crime em direito penal, convêm fazer referência a lugar do 
crime no processo penal. 
Quando se fala em lugar do crime em processo penal é para identificar qual o juízo 
competente. O crime aconteceu no Brasil. Onde será feita a instrução e julgamento? 
Ex.: Carlos emite um cheque sem fundos em Itaúna, mas a agência dele é em BH. 
O juízo competente é o de Itaúna onde o cheque foi emitido ou o do banco sacado? O 
juízo de BH, onde fica a agência do sacado. 
Ex.: Carlos está na rua Y do bairro Belvedere -BH, de onde atira uma pedra em uma 
pessoa na av. Vila da Serra, no bairro Vila da Serra – Nova Lima. Qual será o juízo 
competente? Nova Lima, pois é o lugar do resultado. 
Art. 70, CPP – lugar do crime é o lugar do resultado. 
Exceção! Homicídio não segue essa regra. A doutrina e a jurisprudência divergem 
da lei. 
Ex.: Carlos efetua disparo de arma de fogo contra a vítima em Divinópolis- MG. Só 
estava de plantão o médico mastologista Geraldo Magela. Uma UTI – Móvel foi chamada 
para levar a vítima para o hospital de Belo Horizonte. No caminho a situação agravou, 
tendo que permanecer um dia no CTI em Itaúna. Quando melhorou, foi encaminhada para 
Belo Horizonte, aonde veio a falecer. 
Aonde Carlos vai a júri? Homicídio deve ser julgado aonde mais interessa a 
sociedade, por isso onde foi praticada a conduta. 
 
Infração de menor potencial ofensivo – a lei 9.099/95 em seu art. 63, dispõe que 
o local do crime é lugar onde foi praticada a infração. 
1.ª corrente – teoria da atividade. 
2.ª corrente – teoria do resultado. 
***3.ª corrente – teoria mista ou da ubiquidade (BH ou em Nova Lima). 
 
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A prova da OAB – FGV considera a teoria da ubiquidade. No concurso para 
delegado da Polícia Civil a resposta foi à teoria da atividade. 
 
Lugar do crime no Código Penal – saber se o crime aconteceu no Brasil ou não. 
Envolve pelo menos 02 países. 
Ex.: Tício faz uma carta bomba e envia para a sogra que está na Argentina. Ao abrir 
a carta ela foi para os “aires” e morreu. Onde a ação aconteceu? A ação aconteceu no 
Brasil e o resultado na Argentina. O crime aconteceu no Brasil ou não? O CP diz em seu 
art. 6.º, que se a ação ocorreu no território brasileiro ou se o resultado vier aqui a ser 
produzido, o crime aconteceu no território brasileiro. 
O CP em relação ao lugar do crime adota a teoria da ubiquidade, pois o legislador 
quer proteger o nosso território. 
Ex.: escreveu e enviou da Argentina a carta bomba e a sogra no Brasil recebeu, 
vindo a falecer. A ação aconteceu na Argentina e o resultado no Brasil. O genro vai a júri 
no Brasil, pois aqui aconteceu resultado. 
Se o legislador não tivesse adotado a teoria da ubiquidade, tudo seria uma bagunça. 
Ex.: Ação – Brasil; resultado morte – Argentina. 
 Vamos imaginar que o CP tivesse adotado a teoria do resultado, Tício iria a júri na 
Argentina; Vamos imaginar que a Argentina tivesse adotado a teoria da atividade, 
considerando o crime praticado no lugar da ação – Brasil. O crime de Tício seria sem 
território. 
 
PARA PASSAR NA PROVA DA ORDEM VOCÊ VAI PRECISAR DE MUITO 
ESFORÇO, UMA LU - TA DIÁRIA. 
Lugar do crime = teoria da ubiquidade. Tempo do crime = teoria da atividade 
Art. 6.º Art. 4.º 
 
 Princípio da intranscendência – a pena não pode passar da pessoa do 
condenado. Princípio este, que não tem exceção. 
 Ex.: Art. 7.º, I – Morte é causa que extingue a punibilidade, pois nenhuma pena 
poderá passar da pessoa do condenado. 
 
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 Princípio da individualização da pena – o legislador estabelece uma pena.Ex.: crime de roubo (157, caput, CP) – pena de 4 a 10 anos. O magistrado para 
aplicar à pena deverá individualizá-la, aplicando o processo de fixação chamado de 
trifásico, regime prisional bem como dizer se é cabível ou não a individualização da pena. 
 
 Lei 11.343/06, art. 44, § 4.º (vide STF e art. 5.º, XLVI, CF/88). 
 § 4.º - Vedada a conversão em pena restritiva de direitos. O legislador queria dizer que 
é vedada a substituição da pena privativa de liberdade em restritiva de direito. O Supremo 
resolveu a matéria, ao julgar o HC 97256/ setembro de 2010, que por 06x04, declarou 
inconstitucional a expressão “vedada à conversão em PRD”. 
 
 Art. 44, caput – faz referência há alguns crimes graves da lei de drogas – o art. 33, 
caput, 33, §1.º, 34, 35, 36 e 37 (crimes apenados com reclusão), a lei criou restrições 
vedando a conversão em pena de restritiva de direitos (vide STF e art. 5.º, XLVI, CF/88). 
 
 O que tem haver a individualização da pena com negar ou não a conversão de 
pena? Examinar se cabe ou não PRD faz parte do processo de individualização da pena. 
O juiz tem que examinar o caso concreto para saber se cabe ou não substituição. Esse 
controle de constitucionalidade foi difuso, pois julgou habeas corpus. 
 
 Princípio da presunção de inocência – quando de fato, posso falar que o acusado 
é culpado? Somente após o trânsito da sentença penal condenatória. Diante disso, será 
que alguém que registra inquéritos policiais ou processos em andamentos tem mal 
antecedentes? Art. 59, CP, vide súmula 444 do STJ. 
 
 Princípios penais implícitos na Constituição 
 Princípio da intervenção mínima – o Direito Penal protege somente os bens e 
interesses mais importantes para a vida em sociedade. Princípio que tem por destinatário o 
legislador. 
 
 
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 Princípio da fragmentariedade – constitui a conseqüência da intervenção mínima, 
representando os bens que foram selecionados pelo legislador. 
 Princípio da lesividade, ofensividade ou alteridade – não há que se falar em 
ocorrência de infração penal quando o bem jurídico tutelado não tiver sequer perigo de 
lesão. O direito penal não puni a auto-lesão, pois não se trata de lesão ou perigo de lesão 
a outra pessoa, a terceiro. O direito penal somente irá se preocupar com o bem jurídico de 
terceiro. 
 Fases do “inter criminis” - 
 1.ª - Cogitação – na fase da cogitação não tem crime. Não há lesão, nem perigo de 
lesão ao bem jurídico de terceiro; 
 2.ª – Preparação – na dos atos preparatórios há direito penal? Em regra, não há DP, 
com exceção dos artigos 288 e 289 do CP; 
 3.ª – Atos executórios – tem DP; 
 4.ª – Consumação – tem DP; 
 Exaurimento – o inter criminis termina com a consumação e o exaurimento não 
é fase do inter criminis, pois ocorre depois da consumação. 
 
 Princípio da culpabilidade – 
 Qual é o conceito de crime? 
- material – lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico de terceiro. 
- formal – é a conduta prevista na lei penal, para qual o legislador atribuiu pena. 
- analítico – qual é a fórmula do crime? Fato típico + ilícito + culpável. 
 
 Funções da culpabilidade: 
- integrar o conceito analítico de crime; 
- art. 29, CP – separar a co-autoria da participação; 
- art. 59, CP – fundamentar a aplicação da pena. 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL – PROFESSOR GUSTAVO FARIA 
 gustavo@andrefaria.adv.br 
 
 Jurisdição – é o poder dever do Estado de aplicar o direito frente a casos concretos, 
especialmente para fins de solução de conflito. 
 A FGV não está abordando muito TGP, mas há dentro da estrutura do CPC artigos 
que exigem tal conhecimento. A prova é bastante elaborada no CPC. 
 Observação: artigos 126 e 127 do CPC – hipóteses em que não há lei ou a lei é 
obscura. O juiz, diante da lacuna ou obscuridade da lei, vai ater-se a critérios supletivos 
(art. 127) da analogia, costumes e princípios gerais do direito. 
 O art. 217 permite, desde que autorizado por lei, o julgamento por equidade. 
Considera-se uma exceção sistema, a possibilidade do juiz marginalizar o ordenamento 
jurídico e aplicar seu critério de justiça. 
 
 Equidade 
 
 Duas hipóteses importantes de julgamento por equidade presente no CPC: 
 
1- Honorários advocatícios/ sucumbências (art. 20, CPC) – em regra, são fixados nos 
termos do art. 20, §3.º do CPC, em no mínimo 10% e no máximo 20% sobre o valor da 
condenação. 
 Atenção ao § 4.º - hipóteses em que a fixação dos honorários é feita por critérios 
equitativos: 
a) Quando for vencida a Fazenda Pública (a Fazenda prazo quádruplo para contestar e 
em dobro para recorrer. Possui a prerrogativa do reexame necessário); 
b) Nas execuções – ex.: execução fundada em título executivo extrajudicial (processo 
autônomo). O juiz manda citar o devedor para pagar em 03 dias o valor constante do 
título, e no próprio despacho de citação, fixa o valor dos honorários. Se o devedor 
pagar em três dias, os honorários são reduzidos a metade. Atenção! Não confunda 
essa hipótese com a Ação Monitória (art. 1.102-C, § 1.ª) - se o devedor citado pagar em 
15 dias, efetuando o pagamento, os honorários são zerados (isenção de honorários); 
c) Causas sem condenação – se não há condenação, o juiz arbitra honorários por 
critérios equitativos, da mesma forma em causas de valor inestimável; 
 
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d) Causas de valor inestimável; 
e) Causas de pequeno valor econômico. 
 
 Ao fixar os honorários, o juiz deverá observar o grau de zelo do profissional, o tempo 
demandado para a execução do serviço, o trabalho do advogado, o local da prestação de 
serviço bem como a natureza e a importância da causa (art. 20, CPC). 
 
2- Também é admissível julgamento por equidade nos procedimentos de jurisdição 
voluntária (art. 1.109, CPC). O juiz não fica vinculado aos critérios legalidade, podendo 
julgar pelos critérios de conveniência ou oportunidade. 
 
 Nos procedimentos de jurisdição voluntária não há lide. Temos na verdade, a 
administração pública de interesses privados. Em alguns casos, para que seu interesse se 
consuma, a lei exige a intervenção do Estado, como nos casos de interdição. Nesses 
casos não há conflito, o judiciário irá apenas homologar, chancelar, reconhecer um direito, 
 Atenção! Estudar as disposições gerais sobre os procedimentos de jurisdição 
voluntária (arts. 1.103 a 1.112 do CPC), em especial o art. 1.109. 
 Nos procedimentos de jurisdição voluntária a coisa julgada é apenas formal, não se 
faz coisa julgada material (art. 1.111). 
 Cuidado com o art. 2.º do CPC que traz o princípio da inércia, onde a jurisdição 
somente se exerce mediante provocação. Exceção: art. 989 - após o falecimento do de 
cujos, as partes possuem o prazo de 180 dias para dar início ao procedimento de 
inventário, havendo inércia o juiz poderá fazê-lo de ofício. 
 
 Ação 
 
 A FGV não está abordando aspectos teóricos sobre ação. O art. 3.º do CPC dispõe 
que para se ajuizar uma ação, as partes precisam ter legitimidade e interesse de agir. O 
art. 3.º deve ser somado ao art. 267, VI, do CPC, que além condições da ação do art. 3.º, 
temos a possibilidade jurídica do pedido, legitimidade das partes e interesse 
processual de agir. A falta das condições da ação gera o fenômeno da carência de ação, 
extinguindo o processo sem resolução do mérito (sentença terminativa). 
 Vide art. 301, X, CPC – preliminares de contestação. Se o réu não argüir a carência 
de ação, o juiz poderá declarar de ofício, pois é matéria de ordem pública. 
 
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 Impossibilidade jurídicade pedido – é uma vedação legal. 
Ex.: vender lote na lua e cobrança de dívida de jogo. 
 
 Interesse de agir – tem interesse de agir aquele que revela uma lesão ou ameaça de 
lesão a um direito. A tutela deve ser necessária e útil. O procedimento deve ser adequado 
para se pleitear o direito. 
 
 Legitimidade – a idéia da legitimidade ativa e passiva é muito intuitiva, estando 
relacionada ao titular do direito e a quem se demanda a obrigação. Mais importante é 
saber a legitimidade: 
a) Ordinária – quando se postula direito próprio em nome próprio; 
b) Extraordinária ou substituição processual – quando se postula direito alheio 
em nome próprio. Conforme o art. 6.º do CPC, ninguém poderá pleitear, em 
nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei. 
 Ex.: sindicato quando postula direito dos sindicalizados; quando o MP entra com 
ação de alimentos em favor de um menor, ele é substituto processual. 
 Atenção! Substituição processual não se confunde com sucessão processual – art. 
6.º, vide art. 43 do CPC. No art. 43 onde está escrito substituição pelo espólio, leia-se 
sucessão. A sucessão processual ocorre em caso de morte, por meio do procedimento da 
habilitação dos herdeiros, exceto se o direito for intransmissível. 
 
Capacidade – art. 7.º e seguintes. 
 
• Capacidade de ser parte – qualquer pessoa que seja titular de direitos ou 
obrigações possui capacidade de ser parte. 
• Capacidade processual – somente é adquirida por aqueles que estejam no exercício 
dos seus direitos. Os absolutamente incapazes devem ser representados (pais, 
tutores ou curadores). Os relativamente incapazes devem ser assistidos. 
• Capacidade postulatória – art. 36 do CPC. 
 Curador especial – art. 9.º do CPC. 
 
Atenção! art. 12, CPC – representação das pessoas formais ou jurídicas. 
 Art. 13, CPC – incapacidade da parte ou defeito de representação. Vide art. 301, 
VIII. Conforme o art. 13, verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da 
 
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representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará prazo razoável para 
ser sanado o defeito. Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência 
couber: 
I- ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo (vide art. 267, IV); 
II- ao réu, reputar-se-á revel (vide arts. 319 a 322); 
III- ao terceiro, será excluído do processo. 
 O síndico ou o administrador é o representante judicial do condomínio.

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