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Agricultura Internacional e o Meio Ambiente - Slides de Aula - Unidade II

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Unidade II
AGRICULTURA INTERNACIONAL E O MEIO AMBIENTE
Prof. Adilson Camacho
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Para início de conversa: 
 Objetivos gerais: compreender a agricultura mundial em sua 
relação com o meio ambiente, os conhecimentos necessários 
sobre logística no agronegócio, funcionamento do comércio 
exterior e o papel do Brasil. 
Do quê estamos falando? 
 Agropecuária convencional e sustentável. Mercado.
Por quê? 
 Para mantermos a qualidade dos produtos, das relações de 
trabalho, modernizarmos os setores agroindustriais e ganharmos 
terreno no mercado internacional. 
Como?
 Conhecendo as condições atuais de produção para 
incrementá-las.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Nosso roteiro do conteúdo da unidade. 
 O material de referência é o livro-texto da disciplina: GORNI, F. 
“Agricultura internacional e o meio ambiente”. São Paulo: Sol, 
2016.
 Instrumentos Econômicos de Política Ambiental (Unidade II).
2.1 Padrões de emissão e certificados negociáveis.
2.2 Política ambiental no Brasil e no mundo, ontem e hoje.
2.3 Padrões de emissão.
2.4 Meio ambiente e desenvolvimento.
2.5 Certificados negociáveis.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Padrões de emissão e certificados negociáveis
 Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2014), a atividade 
econômica, usualmente, produz efeitos indiretos (externalidades 
negativas), que provocam perdas de bem-estar para os indivíduos 
afetados e uma das formas de corrigir esses efeitos adversos é a 
utilização de Instrumentos Econômicos (IEs), cuja função principal 
é internalizar custos externos nas estruturas de produção e 
consumo da economia. 
 Os IEs são meios de intervenção pública, complementar aos 
tradicionais mecanismos de comando e controle, que buscam 
aperfeiçoar o desempenho da gestão e sustentabilidade ambiental, 
influenciando os agentes econômicos e corrigindo as falhas 
de mercado.
 Os IEs, atualmente, são trabalhados pelo Ministério: 
compensação ambiental e fomento.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Política Ambiental no Brasil e no mundo, ontem e hoje
 Entende-se por política ambiental as normas, as leis e as ações 
públicas visando à preservação do meio ambiente em um 
território. No Brasil, essa prática só foi adotada a partir da 
década de 1930. Nessa época, não se falava em desenvolvimento 
sustentável, porém já havia uma vertente de política ambiental 
orientada apenas para preservação. O primeiro código florestal 
brasileiro foi instituído pelo Decreto 23793/1934 – em que eram 
definidas bases para proteção dos ecossistemas florestais e 
para regulação da exploração dos recursos madeireiros. 
 A política ambiental preservacionista dos anos 1930 foi colocada 
em segundo plano nas décadas de 1940 e 1950, quando foram 
concentrados esforços na industrialização do país.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Política Ambiental no Brasil e no mundo, ontem e hoje
 Industrialismo, com diferentes perfis.
 Período Getúlio Vargas: desenvolvimentismo.
 Período Juscelino Kubitschek: Plano de Metas, 50 anos em 5!
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Oscilação nas práticas de preservação.
Década de 1960: 
 Código Florestal Brasileiro (Áreas de Proteção Permanente –
APPs e Reservas Legais).
 Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal – IBDF (política 
florestal e medidas à utilização, à proteção e à conservação dos 
recursos).
 Conferência de Estocolmo, de 1972 (participação do Brasil).
 Na década de 1980 (caso de Cubatão!): Sistema Nacional de Meio 
Ambiente (SISNAMA), Conselho Nacional de Meio Ambiente 
(CONAMA) – voltado para a fiscalização, Instituto Brasileiro do 
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Ainda nos anos 1980, a visão de ecodesenvolvimento começa a 
ser internalizada na política ambiental brasileira com a Lei 
nº 6938/81, que instituiu a política nacional de meio ambiente, 
passando a utilizar como instrumento de planejamento do 
desenvolvimento dos territórios o zoneamento econômico 
ecológico e como um dos instrumentos de política ambiental a 
“avaliação de impactos ambientais”, como o licenciamento e o 
Estudo de Impacto Ambiental – EIA e o Relatório de Impacto 
Ambiental – RIMA.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Comissão Brundtland, da Organização das Nações Unidas, em 
1983: divulgação do conceito “Desenvolvimento Sustentável” 
e a emergência de um novo padrão a seguir fez com que essa 
expressão passasse a ser utilizada pelo Estado, pela sociedade 
civil e por empresários, banalizando-a. 
 Constituição Federal de 1988: a política ambiental teve seus 
maiores avanços quando foi elaborada aquela que é 
considerada uma das leis ambientais mais avançadas em todo o 
mundo.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento (RIO/92): Fórum das ONGs. Diversos documentos 
foram assinados como a Convenção-Quadro das Nações Unidas 
sobre Mudanças do Clima, a Convenção da Diversidade Biológica, 
a Carta da Terra, o Protocolo de Florestas, a Agenda 21 Global, 
entre outros. 
 O ano de 2000 se inicia com a aprovação da Lei nº 9985/2000, que 
institui o Sistema Nacional de Unidade de Conservação da 
Natureza (SNUC), dividindo as unidades de conservação em 
Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável. O 
SNUC reflete um avanço na política ambiental brasileira, 
considerando que veio fortalecer a perspectiva de uso sustentável 
dos recursos naturais, das medidas compensatórias e de uma 
descentralização mais controlada da política ambiental no Brasil.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Em 2010, começa-se a elaborar o novo Código Florestal 
Brasileiro, atualmente regulado pela Lei nº 12.651, de 25 de maio 
de 2012, que estabelece limites de uso da propriedade, o dever 
de respeitar a vegetação existente na Terra, considerada bem de 
interesse comum a todos os habitantes do Brasil. 
Polêmica: retrocesso.
 Aumenta a área de exploração.
Interatividade
Assinale a alternativa correta:
a) O Brasil esteve impossibilitado de proteger seus biomas em 
razão da falta de legislação pertinente.
b) Os anos 1940-1950 foram aqueles cujas políticas industriais 
eram essencialmente sustentáveis.
c) Nos anos 1930, houve o maior impacto aos diferentes 
ambientes nacionais.
d) O SNUC representou um avanço ao selecionar áreas para usos 
e proteção.
e) O novo Código Florestal foi recebido como avanço na 
proteção ambiental, de modo unânime.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Breve história da Educação Ambiental global
 Primeiros registros do termo “Educação Ambiental”, de 1948, em um 
encontro da União Internacional para a Conservação da Natureza 
(UICN), em Paris. Os rumos da Educação Ambiental começam a ser 
realmente definidos a partir da Conferência de Estocolmo, em 1972, 
com a inserção da temática da Educação Ambiental na agenda 
internacional. Em 1975, lança-se em Belgrado (na então Iugoslávia) o 
programa internacional de educação ambiental, com princípios e 
orientações para o futuro.
 Em 1977, acontece em Tbilisi, na Georgia (ex-União Soviética), a 
Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, cuja 
organização ocorreu a partir de uma parceria entre a Unesco e o então 
recente Programa de Meio Ambiente da ONU (PNUMA). Foi desse 
encontro – firmado pelo Brasil – que saíram as definições, os objetivos, 
os princípios e as estratégias para a Educação Ambiental até hoje 
adotados no mundo.
Agricultura internacional e o meioambiente 
 Outro documento internacional de extrema importância é o 
tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e 
responsabilidade global, elaborado pela sociedade civil 
planetária, em 1992, no Fórum Global, durante a Conferência das 
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92). 
 A Agenda 21, documento também concebido e aprovado pelos 
governos durante a Rio 92, é um plano de ação para ser adotado 
global, nacional e localmente, por organizações do sistema das 
Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as 
áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente. Além do 
documento em si, a Agenda 21 é um processo de planejamento 
participativo que resulta na análise da situação atual de um país, 
estado, município, região, setor e planeja o futuro de forma 
socioambiental sustentável.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Institucionalização da Educação Ambiental no Governo Federal 
brasileiro teve início em 1973, com a criação da Secretaria Especial 
do Meio Ambiente (Sema), vinculada à Presidência da República. 
 Outro passo da Educação Ambiental foi dado em 1981, com a 
Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), que estabeleceu, no 
âmbito legislativo, a necessidade de inclusão da Educação 
Ambiental em todos os níveis de ensino, incluindo a educação da 
comunidade, objetivando capacitá-la para a participação ativa na 
defesa do meio ambiente. 
 A Constituição Federal, em 1988, estabeleceu a necessidade de 
“promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a 
conscientização pública para a preservação do ambiente”.
 Em 1991, a Comissão Interministerial para a preparação da Rio 92 
considerou a Educação Ambiental como um dos instrumentos 
da política ambiental brasileira.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 A Constituição Federal, em 1988, estabeleceu a necessidade de 
“promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino 
e a conscientização pública para a preservação do ambiente”.
 Em 1991, a Comissão Interministerial para a preparação da Rio 
92 considerou a Educação Ambiental como um dos 
instrumentos da política ambiental brasileira.
 Na falta de educação integral (humanista e interdisciplinar), 
temos várias frentes de “ataque” aos problemas de nossa 
história de aprofundamento das desigualdades: instituímos as 
“educações” política, ambiental, artística, entre outras.
Interatividade
Assinale a alternativa correta:
a) Não existe educação ambiental no Brasil.
b) Educação ambiental é um tema internacional que perde força 
na medida em que enfrenta resistências, mas no Brasil nunca 
foi regulamentado.
c) Educação ambiental seria desnecessária se houvesse 
educação ampla, inter e multidisciplinar.
d) A educação ambiental é puro idealismo.
e) A educação ambiental é incapaz de corrigir hábitos ao longo 
do tempo.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Padrões de emissão 
 Poluição e doença: desequilíbrios sistêmicos.
 O aumento do uso de carros no mundo asiático fez com que essa 
região do planeta se transformasse no epicentro da poluição global, 
alçando o problema ao status de causa de morte que mais cresce no 
mundo, ao lado da obesidade.
 Em 2000, 800 mil pessoas morreram afetadas pela poluição do ar em 
todo o mundo. Já em 2010, atingiu-se um novo recorde: 3,2 milhões 
de pessoas faleceram devido aos poluentes, sendo uma das dez 
doenças que mais matam no mundo.
 Apesar dos avanços de tecnologia em carros e combustíveis, o 
grande aumento no uso de carros anulou qualquer efetividade. 
Apenas como exemplo, na Índia, a concentração de partículas 
danosas está bem acima do limite de 100 microgramas por metro 
cúbico.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
O licenciamento ambiental
 O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à 
instalação de qualquer empreendimento ou atividade 
potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente.
 Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos 
Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, o licenciamento 
ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer 
empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou 
degradadora do meio ambiente e possui como uma de suas 
mais expressivas características a participação social na 
tomada de decisão, por meio da realização de audiências 
públicas como parte do processo. 
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Fontes de poluição atmosférica
 A atmosfera terrestre, com cerca de 480 quilômetros de espessura, 
é formada por uma camada de gases, sendo 78% de nitrogênio, 21% 
de oxigênio, produzido e mantido por processos biológicos, cerca 
de 0,9% de argônio, 0,03% de dióxido de carbono e água.
 A atmosfera isola a terra de temperaturas extremas e dos raios 
ultravioletas do Sol e mantém o calor dentro do planeta.
 A atmosfera absorve uma variedade de sólidos, gases e líquidos 
provenientes de fontes naturais e industriais, que podem se 
dispersar, reagir entre si ou com outras substâncias já presentes 
na atmosfera.
 As fontes de emissão de poluentes podem ser as mais variadas 
possíveis. Pode-se considerar dois tipos básicos de fontes de 
poluição: específicas e múltiplas.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Fontes de poluição atmosférica
 Específicas e múltiplas.
 As fontes específicas são fixas em determinado território, 
ocupam na comunidade uma área relativamente limitada e 
permitem uma avaliação individual. As indústrias são exemplos 
de fontes específicas de poluição.
 As fontes múltiplas podem ser fixas ou móveis e, geralmente, se 
dispersam pela comunidade, oferecendo grande dificuldade de 
serem avaliadas uma a uma. A poluição do ar causada por 
fontes móveis atingiu seu ápice na época atual, em decorrência 
da grande expansão experimentada pela indústria 
automobilística, constituindo-se razão de preocupação 
constante pelos setores de meio ambiente e saúde.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Fontes agrossilvopastoris
 Outra importante fonte de poluição atmosférica são as atividades 
agrossilvopastoris, que lançam para a atmosfera diversos tipos de 
poluentes associados a queimadas e incêndios florestais, à 
movimentação do solo e pulverização de fertilizantes e agrotóxicos. 
As queimadas destacam-se como uma prática a ser prevenida e 
controlada, dada a sua recorrência e ampla utilização no manejo e 
limpeza do solo nas propriedades agrícolas.
 O uso do fogo é prática cultural e econômica de agricultores e 
fazendeiros de algumas regiões do país. A queimada é utilizada como 
método barato para a conversão da floresta em áreas agrícolas, para 
manutenção do pasto e limpeza das propriedades. No entanto, seu 
uso acarreta emissões de poluentes atmosféricos com prejuízos para 
a saúde das populações expostas, causa o empobrecimento dos 
ecossistemas e uma baixa produtividade ao longo do tempo.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Meio ambiente e desenvolvimento
 Modificado pela industrialização, a Terra vem sofrendo com grandes 
transformações ambientais há algum tempo. A chamada Revolução 
Verde junto com a Revolução Industrial são as principais 
responsáveis por tantos impactos na natureza.
 Surgiu uma tendência mundial em adotar medidas de investimento 
na busca por “fontes renováveis de energia”. No caso dos 
biocombustíveis, esse fato ocasiona ainda maior expansão das 
atividades produtivas na agricultura. 
 A ampliação das culturas de cana-de-açúcar e do milho para a 
produção de álcool, e da mamona, do girassol, da soja, do 
amendoim, para a produção de óleos vegetais, associada à 
substituição da floresta por áreas de pastagem de gadotem 
provocado diversos impactos na biodiversidade, com práticas 
devastadoras ao desgaste do solo. Problemas com as monoculturas. 
Interatividade
Assinale a alternativa correta:
a) Poluição é o despejo de substâncias, em si mesmas, nocivas 
ao ambiente, como é o caso do CO2.
b) Poluição atmosférica dá-se com as práticas de pequenas 
comunidades.
c) Poluição é um modo de desequilíbrio dos sistemas.
d) As queimadas nunca causam problemas.
e) O automóvel representa o futuro em termos de 
desenvolvimento sustentável, pois somente apresenta 
vantagens.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Certificados negociáveis
 Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) 
são certificados cuja emissão são feitas para uma pessoa ou 
empresa que reduziu a emissão de gases.
 Por convenção, a redução de 1.000 kg na emissão de dióxido de 
carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. O crédito 
pode ser negociado no mercado internacional por meio de 
Bolsas de Valores. A redução da emissão de outros gases, 
igualmente geradores do “efeito estufa”, pode ser convertida 
em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono 
Equivalente (equivalência em dióxido de carbono).
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Comprar créditos de carbono no mercado corresponde a 
comprar uma permissão para emitir gás de efeito estufa. Essa 
permissão, negociada no mercado internacional, deve ser 
necessariamente inferior ao da multa que o emissor deveria 
pagar ao poder público, por emitir gás de efeito estufa. Para 
o emissor, portanto, comprar créditos de carbono no mercado 
significa, na prática, obter um desconto sobre a multa devida.
 Acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto determinam 
uma cota máxima de gás de efeito estufa que os países 
desenvolvidos podem emitir. Os países, por sua vez, criam leis 
que restringem as emissões de gases de efeito estufa. Assim, 
aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as 
metas de reduções de emissões tornam-se compradores de 
créditos de carbono, ou arcam com as multas que os governos 
possam impor.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
O artigo 12 institui o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O 
parágrafo 5º define que “As reduções de emissões resultantes de 
cada atividade de projeto devem ser certificadas por entidades 
operacionais a serem designadas pela Conferência das Partes na 
qualidade de reunião das Partes deste Protocolo, com base em:
a) participação voluntária aprovada por cada parte envolvida;
b) benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo relacionados 
com a mitigação da mudança do clima;
c) reduções de emissões que sejam adicionais as que ocorreriam 
na ausência da atividade certificada de projeto.”
Agricultura internacional e o meio ambiente
 O direito de propriedade consiste em uma licença por meio da qual 
os agentes econômicos, no desenvolvimento de suas atividades 
produtivas, têm a permissão de poluir e/ou degradar o meio 
ambiente, em estrita consonância com o que está especificado 
em cada licença.
Dimensões da sustentabilidade
 Social: distribuição de renda e riqueza de forma equitativa.
 Econômica: gerenciamento mais eficiente dos recursos.
 Ecológica: uso dos recursos naturais com o mínimo de danos; 
limitar o consumo de combustíveis fósseis, substituindo por 
recursos “inofensivos”; reduzir o volume de lixo/poluição, 
intensificar a pesquisa por tecnologias eficientes.
 Espacial: configuração urbano-rural mais equilibrada.
 Cultural: projetos de mudança dentro de uma continuidade cultural.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
A Lei nº 6.938/81, de 31 de agosto de 1981, em seu artigo 9º, 
estabelece os seguintes instrumentos da Política Nacional 
do Meio Ambiente:
Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
I. O estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
II. O zoneamento ambiental; (Regulamento)
III. A avaliação de impactos ambientais;
IV. O licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou 
potencialmente poluidoras;
V. Os incentivos à produção e instalação de equipamentos 
e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para 
a melhoria da qualidade ambiental;
VI. A criação de reservas e estações ecológicas, áreas de proteção 
ambiental e as de relevante interesse ecológico;
Agricultura internacional e o meio ambiente
VII. A criação de espaços territoriais especialmente protegidos, 
como áreas de proteção ambiental, de interesse ecológico 
e reservas extrativistas;
VIII.O sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
IX. O Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos 
de Defesa Ambiental;
X. As penalidades disciplinares ou compensatórias ao não 
cumprimento das medidas de preservação ou correção 
da degradação ambiental;
XI. A instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, 
a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio 
Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA;
Agricultura internacional e o meio ambiente
XII. A garantia da prestação de informações relativas ao ambiente, 
obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando 
inexistentes;
XIII.O Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente 
poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.
XIV.Instrumentos econômicos, como concessão florestal, 
servidão ambiental, seguro ambiental e outros.
Agricultura internacional e o meio ambiente
Mercado de crédito de carbono 
 Segundo o site Brasil, economia e governo, em associação 
com o Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, o crédito 
de carbono é um certificado eletrônico que é emitido quando há 
diminuição de emissão de gases que provocam o efeito estufa, 
gerador de aquecimento global. Um crédito de carbono equivale 
a uma tonelada de CO2 (dióxido de carbono) que deixou de ser 
emitido para a atmosfera. Aos outros gases reduzidos são 
emitidos créditos, utilizando-se uma tabela de equivalência entre 
cada um dos gases e o CO2.
Agricultura internacional e o meio ambiente
 Empresas que conseguem diminuir a emissão de gases de 
efeito estufa (GEE) obtêm esses créditos, podendo vendê-los 
nos mercados financeiros. Os créditos de carbono são 
considerados commodities (mercadorias negociadas com 
preços estabelecidos pelo mercado internacional).
 Os créditos, geralmente, são comprados por empresas no 
exterior que, em função do Protocolo de Quioto, têm metas 
obrigatórias de redução de emissões de gases, mas não 
conseguem atingir o patamar determinado. A compra dos 
créditos permite-lhes manter ou aumentar suas emissões.
Interatividade
Assinale a alternativa correta: 
a) Sustentabilidade é não poluir o ambiente.
b) Sustentabilidade é uma ideia de qualidade de vida 
com múltiplas dimensões.
c) Desenvolvimento sustentável é baseado na reciclagem.
d) A biotecnologia em si mesma é a última palavra 
em desenvolvimento sustentável.
e) Produção sustentável implica a não utilização 
de combustíveis fósseis. 
ATÉ A PRÓXIMA!

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