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Portfólio 3º Semestre Edu Física LK

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
licenciatura em educação física
Ana Paula dos Santos
Bruno de Lara
Luciano Kanarski
ESTÁGIOS DA APRENDIZAGEM MOTORA E INICIAÇÃO ESPORTIVA.
Prudentópolis
2019
Ana Paula dos Santos
Bruno de Lara
Luciano Kanarski
ESTÁGIOS DA APRENDIZAGEM MOTORA E INICIAÇÃO ESPORTIVA.
Trabalho de Produção Textutal Individual (PTI) apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de nota semestral no Curso de Licenciatura em Educação Física.
 Tutor eletrônico: Netanya Carla Monteiro
 Tutor de sala: Antônio Becher Filho
Prudentópolis
2019
SUMÁRIO
1– Estágios da Aprendizagem Motora e Iniciação Esportiva............................4
2- Análise de situações problemas: estágios de aprendizagem motora...........7
3- Referências.......................................................................................................10
Estágios da Aprendizagem Motora e Iniciação Esportiva.
Antes de aprofundar as questões relativas à aprendizagem motora, é necessário destacar o aprendiz deve ter um bom nível de desenvolvimento dos padrões motores, como o desenvolvimento motor e a maturação. 
Além de encontrar-se em estágios mais avançados em relação aos aspectos motores, outro fator importante para que a aprendizagem seja efetiva é o desenvolvimento das capacidades físicas básicas: força, velocidade, resistência e flexibilidade.
Para Schmidt (2000) aprendizagem motora são mudanças em processos internos que determinam a capacidade de um indivíduo para produzir uma tarefa motora. Dessa maneira podemos considerar que a aprendizagem motora é uma mudança de comportamento motor relativo com as experiências anteriores.
Existem diferentes estágios de aprendizagem motora, e o primeiro deles é o estágio verbal- cognitivo, que segundo Teixeira (1990) nesse estágio o aprendiz está tentando adquirir a ideia do que é para ser feio, os movimentos não possuem automatização e execução correta, pois o executante comete grande quantidade de erros, nesse estágio a capacidade de detectar e corrigir seus erros ainda não foi desenvolvido.
Teixeira (1990) afirma que o segundo estágio sendo o associativo, tais características começam a modificar, os erros passam a ser menos nítidos, progridem e perfeiçoam os movimentos o qual já possuem um certo grau de automatização, a detecção e a correção já foram desenvolvidas, como o aumento da consistência de execução.
No que diz respeito ao estágio autônomo Teixeira (1990) pontua que nesse estágio já se tem um alto nível de automatização, requerendo pouca atenção, ocorrem poucos erros e o executante tem autonomia, pois compreende o que foi pretendido e o que foi executado, a consciência de execução é alta.
Segundo os estudos de Ambrosio (2016, p.46) “a evolução dos estágios de aprendizado depende diretamente da prática, logo a prática que leva a perfeição, não é apenas um dito popular, mas também algo comprovado cientificamente”. 
No que tange a aprendizagem motora, a mesma está relacionada com a prática da iniciação esportiva dentro do contexto da educação física escolar, possibilitando aos alunos a compreensão e o desenvolvimento das habilidades motoras, que resultarão num aprendizado e apropriação na realização de práticas corporais mais elaboradas ao longo da vida escolar.
Educação Física escolar, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008), refere que esta deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes.
No contexto escolar, durante a aula de Educação Física, o professor deve proporcionar aos alunos a participação em atividades corporais orientadas, incentivar relações equilibradas e construtivas com os outros alunos, valorizar o respeito e organização em situações lúdicas e esportivas, transmitindo informações sobre hábitos saudáveis de vida e despertando o gosto pela atividade física, que num todo, irá favorecer na aprendizagem, crescimento e desenvolvimento da cultura corporal do aluno. 
Segundo Teixeira (1990) um recurso muito valioso e eficiente no processo de ensino aprendizagem é relacionar uma nova habilidade com aqueles movimentos que já foram adquiridos.
A aprendizagem é um processo contínuo em relação ao indivíduo, onde este parte de um movimento simples, sem habilidade, até o ponto de atingir habilidades motoras mais complexas e organizadas, e conseguindo assim o ajustamento dessas habilidades que o acompanharão até o final da vida., o contexto escolar é primordial para iniciar estas atividades com o auxílio do professor de Educação Física.
A iniciação esportiva pode ocorrer em qualquer fase do desenvolvimento na infância, como afirmam Tsukamoto e Nunomura, (2005) desde que as características motoras, cognitivas, afetivas e sociais sejam respeitadas em situações pedagogicamente adequadas.
No entanto e relação a seleção de tarefas Teixeira (1990) pontua que é necessário compreender o conceito de complexidade dos movimentos, bem como o ambiente adequado, para tanto o professor precisa estruturar uma sequência de tarefas complexas com progressividade.
Nesse sentido as experiências e aprendizagens que os alunos devem vivenciar na escola, por meio de aulas estruturadas, planejadas e organizadas, de Educação Física, através de atividades que buscam o aprendizado para a prática.
Outro fator fundamental para que aconteça a aprendizagem é o CR, onde o professor é o cerne deste contexto, pois ele deve observar seus alunos. O executante que no início cometia erros grosseiros em quantidade, atinge o estágio final cometendo erros refinados em pequenas quantidades, dentro dessa perspectiva Teixeira (1990) ressalta que o professor deve considerar essas duas variáveis de ensino, sendo a quantidade e a qualidade.
No que tange o trabalho pedagógico na Educação Física, ela propõe formas de intervenção metodológica e organizativa, nos âmbitos da atividade educativa, implicados na transmissão/assimilação ativa de saberes e modos de ação.
Dentro de uma proposta pedagógica o professor pode realizar intervenções de aprendizagem coletiva, segundo os estudos de Vancini, Castardeli, Sarro, Fachina, Andrade e Lira (2015) algumas características comuns ao esporte coletivo é que possuem uma unidade de jogo, caráter de imprevisibilidade das ações motoras, ações cooperativas entre companheiros, rápidas tomadas de decisões e participação de múltiplas inteligências. 
 	Ainda de acordo com os autores acima citados em relação às modalidades individuais temos uma diversidade muito grande de práticas cada uma delas com as suas particularidades e especificidades e, portanto, com processos pedagógicos diferenciados.
	No que tange às características das modalidades individuais temos, em geral, que as mesmas não exigem ações cooperativas. Além disso, são centradas em provas, podem ter um caráter mais previsível das ações motoras dependendo da modalidade, proporcionam pouca interação entre sujeitos, apresentam uma diversidade de perspectivas e contextos e possuem particularidades e especificidades técnicas.
Análise de situações problemas: estágios de aprendizagem motora.
Situação Problema 1.
Rolamento para trás:
Se inicia na posição de pé, flexionando-se as pernas, rolando para trás com o corpo grupado, apoiando as mãos no solo ao lado da cabeça, com os dedos voltados para trás e os polegares voltados para os ouvidos. Em continuidade ao ato de rolar, o(a) ginasta deve empurrar o solo com as mãos até a posição agachada.
O processo pedagógico se inicia a partir de:
 1º. Aprendizagem da posição grupada (balancinha) – (chamamos de educativo para o rolamento para trás). 
2º. Aprendizagem da posição das mãos – também educativo. 
3º.Rolar partindo da posição deitada sobre o plano inclinado (pode ser o banco sueco inclinado). 4º. Rolar partindo da posição sentada sobre o plano inclinado. 
5º. Rolar partindo da posição em pé.
As variações mais comuns são:
 (1) rolamento da posição sentada com as pernas estendidas;
 (2) rolamento para posição de equilíbrio;
 (3) rolamento U2 - Ginástica artística 83 carpado;
 (4) rolamento terminado com afastamento das pernas.
Erros que a executante cometeu, pois estava no estágio cognitivo de aprendizagem.
 a) Joelhos afastados; 
b) Ao levantar cruzou as pernas; 
c) Não grupou o corpo suficiente ao executar o rolamento;
CORREÇÃO DOS ERROS:
 a) Colocar um lenço entre o queixo e o peito; 
b) Prender uma bola entre os joelhos;
 c) Lançar a bola por entre as pernas;
 d) Dar as mãos ao companheiro.
Situação Problema 2.
Saltos:
Para realizar o salto há uma elevação do centro de gravidade por meio de impulsão dos membros inferiores, como: salto grupado, salto pulo, salto espacato, salto tesoura, salto corza, salto carpado e salto mortal (para frente, para trás, simples e duplo) entre outros.
O elemento salto é considerado obrigatório na execução de coreografias, que se caracterizam por ser um movimento explosivo com equilíbrio dinâmico, no qual existe uma perda total de contato com o solo e uma acentuada fase de permanência no ar. O movimento de saltar exige do ginasta durante a sua execução:(a) uma boa elevação do solo; (b) uma forma definida e fixa durante o voo; e (c) uma boa amplitude dentro da própria forma.
Os saltos podem ser classificados como: 
- Saltos no lugar: o ginasta não deve deslocar-se na fase de voo, ou seja, do lugar onde se realizou o início do salto. Esse tipo de salto é muito utilizado nas coreografias de trave de equilíbrio e no solo após uma sequência acrobática, como elemento de ligação.
- Saltos com deslocamentos: são aqueles em que o ginasta, na fase voo, percorre uma distância a partir do lugar onde se realizou o início do salto. Esse salto é muito utilizado nas coreografias de solo e na trave de equilíbrio.
- Saltos com giros: é aquele que ocorre num impulso angular, que determina o giro ao redor de qualquer eixo na fase de voo.
A importância dos saltos na composição coreográfica é grande e se recomenda ao ginasta realizar combinações de vários saltos seguidos de um mesmo tipo ou, ainda, combinar diferentes tipos de saltos. Esses saltos são:
 (a) saltos com a troca de pernas: é aquele que, durante a fase de voo, há uma inversão na posição das pernas, sendo que a perna que inicia o salto à frente é passada para trás no final do voo;
(b) salto com flexão do tronco: durante a fase de voo, há uma flexão do tronco para trás; 
(c) saltos com impulso de ambas as pernas: é quando há achegada ao solo em duas ou em uma perna; e 
(d) saltos com impulso de uma perna: a chegada ao solo acontece na mesma perna, na perna contrária ou nas duas pernas.
Como a executante realizou a atividade, pois estava no estágio associativo de aprendizagem.
A executante realiza alguns erros como na chegada ao solo ela se desiquilibra, mas reconhece o erro perfeiçoando os movimentos que já possuem um certo grau de automatização.
Situação Problema 3.
Salto em distância.
Salto em distância é uma modalidade olímpica de atletismo onde os atletas combinam velocidade, força e agilidade para saltarem o mais longe possível a partir de um ponto pré-determinado.
Cada competidor tem direito a um número pré-determinado de saltos, de acordo com as regras da competição, sendo, de forma geral, um mínimo de três;
– Somente o maior salto de cada atleta é contabilizado ao final da competição para a definição da classificação final.
Fases do Salto em Distância: 
1 -Corrida: A atleta acelera pela pista, alcançando a máxima velocidade antes da região de salto.
 2 -Salto: A atleta se impulsiona com um pé, com os braços para cima para alcançar altura.
 3 -Voo: Corpo estendido para manter equilíbrio e preparar a aterrissagem.
Como a executante realizou a atividade, pois estava no estágio autônomo de aprendizagem.
Nessa tarefa o executante teve pouquíssimos erros, pois compreende o que foi pretendido e o que foi executado, a consciência de execução é alta e tem autonomia.
Referências:
AMBROSIO, R. T. P. Aprendizagem motora e psicomotricidade/ Ricardo Thiago Paniza Ambrosio, Aline Góis dos Santos Ambrosio. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2016, 208p.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação básica / Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2008.36 p.: il.
SCHMIDT, R. A. Aprendizagem e performance motora: uma abordagem baseada no problema. 4ed. Porto Alegre. Artmed, 2010.
TEIXEIRA, L. A. Estágios de aprendizagem motora e o processo de interação professor–aluno. 1990
Disponível em : https://periodicos.ufsm.br/kinesis/article/view/8504/5155
TSUKAMOTO, M. H. C. NUNOMURA, M. Iniciação esportiva e infância: Um olhar sobre a ginástica artística. Revista Brasileira de Ciência do Esporte, Porto Alegre. v. 6, n. 3, p. 159-176, maio 2005
VANCINI, R. L. CASTARDELI, E. SARRO, K. J. FACHINA, R. J. F. G. ANDRADE, M. S. LIRA, C. A. B. A pedagogia do ensino das modalidades esportivas coletivas e individuais: um ensaio teórico. 2015
Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/index

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