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Conforto Ambiental - Acustica

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Sino-Italian Ecological and Energy Efficient Building - SIEEB
Conforto Ambiental – Acústica 
Arquitetônica
UNIDADE I – Acústica Arquitetônica –
Conceitos Básicos e Condicionamento 
Acústico
Março de 2012
Prof. Dr. Eduardo Grala da Cunha
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
• Objetivos do Módulo I:
– Compreender as possibilidades de atuação do 
profissional no ambiente construído considerando as 
necessidades de adequação ao condicionamento e 
isolamento acústico necessários;
– revisar os conceitos básicos da acústica arquitetônica;
– entender o que é e como é desenvolvido o projeto de 
condicionamento acústico;
– verificar aspectos gerais da NBR 12179 – Tratamento 
acústico em recintos fechados.
INTRODUÇÃO –MÓDULO I
• SUMÁRIO
– 1. Introdução
– 2. Conceitos Físicos do Som
• 2.1 Som, ruído e ondas
• 2.2 Intensidade Sonora
• 2.3 Características do Som
– 3. Acústica Arquitetônica
• 3.1 Estudo da Morfologia do Local e Estudo Geométrico 
Acústico
• 3.2 Cálculo do Tempo de Reverberação – NBR 12179
• 3.3 Materiais, usos, aplicações e estratégias
1. Introdução
• 1.1 Som e Ruído
• Som – sensação produzida no sistema auditivo 
a partir da vibração de um meio elástico (ar, 
água, corpos, entre outros).
– Variação da pressão do ambiente detectável pelo 
sistema auditivo.
1. Introdução
• 1.1 Som e Ruído
–Ruído – é um som indesejável (ruído do trânsito, 
ruído das turbinas de um avião, ruído de uma casa 
noturna no entorno edificado – ações judiciais);
– O ruído repercute:
a) No aparelho auditivo – trauma acústico (temporário ou 
permanente);
b) Nas atividades do cérebro – indivíduo necessita de 20% a 
mais de energia para efetuar tarefas com intenso barulho;
c) Em vários órgãos – ação reflexa (influenciando pressão 
arterial, composição hemática, perda de equilíbrio e 
vômitos);
d) Atividade física e mental;
1. Introdução
• 1.1 Som e Ruído
• São necessárias as seguintes preocupações:
Tratamento acústico
Condicionamento 
acústico
Isolamento 
acústico
03/12/2012 04/12/2012
1. Introdução
2. Conceitos Físicos do Som
• 2.1 – Ondas
– Movimentos oscilatórios que se 
propagam num meio devido a 
uma perturbação. Nesses 
movimentos somente energia é 
transferida, não havendo 
transporte de matéria. Ex: pedra em 
um lago
– Classificação: Mecânicas e 
Eletromagnéticas.
– Ondas Sonoras: São aquelas que 
necessitam de um meio elástico 
para se propagar.
2. Conceitos Físicos do Som
10
• 2.1 Ondas: 
• Elementos constituintes de uma 
onda:(Estas características definem as 
estratégias no projeto arquitetônico no que diz 
respeitos a revestimentos e fechamentos 
horizontais e verticais.)
• Comprimento de Onda (λλλλ): é a 
distância entre duas cristas ou dois vales ou 
dois vales consecutivos;
• Amplitude: é o nome dado à altura de
uma crista ou de um vale;
• Período (T): tempo necessário para uma 
onda deslocar-se de uma crista a outra;
2. Conceitos Físicos do Som
11
• Freqüência (f): é o número de 
oscilações (ciclos) realizadas pela 
onda na unidade de tempo; 1 Hertz = 
1 ciclo por segundo. f = 1/T – T = 1/f
• O ouvido humano identifica 
sons entre 20 e 20000 Hz;
• Intensidade: A amplitude do raio 
sonoro indica a intensidade do 
mesmo.
2. Conceitos Físicos do Som
12
Freqüências (Hz) Fontes de Ruído 
125 a 250 máquinas, instrumentos de percussão 
250 a 500 ruído de escritório em geral 
500 a 1000 conversa 
2000 a 4000 máquina de escrever, apitos e aviões 
 
Frequência (f):
• O conceito de bandas de oitava, corresponde a 
excitação de uma mesma zona da membrana 
basiliar. O domínio do audível encontra-se coberto 
por cerca de 24 bandas críticas, cada uma das 
quais parece corresponder a um comprimento de 
cerca de 1,3 mm ao longo da membrana basilar. 
• A voz humana varia 500 Hz a 1000 Hz;
• Os estudos devem considerar 125 Hz, 1024 Hz e 2048 Hz;
Notas Freqüências
Ré 73 Hz
Mi 82 Hz
Fá 87 Hz
Sol 98 Hz
Lá 109 Hz
Si 121 Hz
2. Conceitos Físicos do Som
13
Freqüências audíveis
Infrasom Ultrasom
Graves Médios Agudos z
0 20 400 1600 20.000 
Classificação das Freqüências: Fonte: CENEC –
Simões 1999
Classificação das Freqüências: Greven et al. (ABC 
Conforto Acústico)
Voz Humana:
500 a 1000 Hz
2. Conceitos Físicos do Som
Classificação das Freqüências: Greven et al. (ABC 
Conforto Acústico)
15
• Qualidades do Som:
• Altura: é a qualidade que 
permite diferenciar um som grave 
(freqüência baixa) de um agudo
(freqüência alta).
• Intensidade: é a qualidade que 
permite identificar um som alto 
ou forte (na física, um som alto ou 
baixo está relacionado com a 
quantidade de energia 
transferida.
– Vozes femininas: soprano e 
contralto;
– Vozes masculinas: tenor, 
barítono e baixo;
2. Conceitos Físicos do Som
16Fonte: Greven et al (ABC Conforto Acústico)
2. Conceitos Físicos do Som
O tom é a interpretação subjetiva da frequência de um som. 
Isso fica claramente estabelecido para sons com tonalidade 
pura. Sons complexos são fisicamente determinados por seus 
espectros, cuja interpretação subjetiva é o timbre. Fonte: Greven et al 
(ABC Conforto Acústico)
2. Conceitos Físicos do Som
• Bell e Decibel
- Pressão mínima (limiar da audição) = 2.10-6 N/m2
- Pressão máxima (limiar da dor) = 20 N/m2
- Diferença entre o limiar da audição e o limiar da dor é de 1.000.000 de 
vezes;
- db = decibel = relação de amplificação - escala logarítmica
- 1 bel = 10 decibéis
18
0,3 dB
Exemplo 1:
NR1 = 85 dB;
NR2 = 70 dB;
NR = 85 dB + 0,3 dB 
= 85,3 dB
Exemplo 2:
NR1 = 75 dB;
NR2 = 70 dB;
NR = 75 dB + 1,2 dB 
= 76,2 dB
1,2 dB
• Níveis sonoros não podem ser somados aritmeticamente – são 
grandezas logarítmicas;
• Somatório de Ruídos de diferentes intensidades
- Caminhão 85 dB;
- Carros 70 dB; 85 dB – 70 dB = 15 dB -> ∆L -> (Gráfico)
2. Conceitos Físicos do Som
19
Fonte: Greven et al (ABC Conforto Acústico)
Sensibilidade Auditiva: O 
aparelho auditivo humano não 
percebe sons de freqüências
diferentes com a mesma 
sensibilidade.
A figura 3 apresenta as curvas 
de igual sensação sonora do 
aparelho auditivo humano, na 
qual a parte colorida 
corresponde a voz humana;
Nos graves o ouvido humano é 
menos seletivo, o que explica 
a diferença de sensação 
auditiva entre dois ruídos de 
um mesmo nível sonoro. Fonte:
Greven et al (ABC Conforto Acústico)
2. Conceitos Físicos do Som
20
Frequência do ruído do trânsito
Fonte: CENEC, Simões 1999
2. Conceitos Físicos do Som
21
λλλλ = C . T λλλλ = C
F
Onde:
λ= comprimento de onda
C = velocidade do som no ar (340 m/s)
F = frequência
4000 HZ
λ = 340 m/s = 0,085m 
4000 ciclos/s 8,5 cm
125 HZ
λ = 340 m/s = 2,7m
125 ciclos/s 
2. Conceitos Físicos do Som
22
2. Conceitos Físicos do Som
2.2. Intensidade do Som
• Pressão Sonora: N / m2 – força/área = 
pressão
• Unidades:
• Pressão mínima (limiar da 
audição) = 2.10-6 N/m2
• Pressão máxima (limiar da 
dor) = 20 N/m2
• Diferença mínima identificada 
pelo ouvido humano = 1 dB;
• 2.2. Intensidade do Som
– Cada 10 dB de ampliação é identificado pelo 
ouvido humano como uma duplicação da pressão 
sonora;
–O dB é pouco usado, dando lugar ao dB (A), um 
valor ponderado que leva em consideração os 
valores correspondentes de igual sensação sonora 
do aparelho auditivo humano. É o filtro mais 
abrangente para as bandas de oitavas
2. Conceitos Físicos do Som
24
• 2.2. Intensidade do Som
• Para que um som com frequência de 1000 Hz possa ser ouvido énecessário 1 dB;
• Para que um som com frequência de 40 Hz possa ser ouvido são 
• necessários 40 dB; NORMA DIN sugere frequência média de 550 
Hz;
2. Conceitos Físicos do Som
25
2.2. Intensidade do Som
• Um som de 60 dB até 11 m ouvimos sem reflexão;
• Cada vez que um ponto afastar o dobro da distância da 
fonte, seu nível de som cairá 8 dB ou, inversamente se 
aproximar-se da fonte para a metade da distância, o seu 
nível sonoro dobrará;
54 dBFonte – 70 dB 62 dB
4 m4 m
46 dB
8 m
2. Conceitos Físicos do Som
2.2.-
Intensidade 
Sonora
Apud LISOT (2008)
27
120 Limiar de sensibilidade 
110 Trovão, artilharia, rebitador, trem em 
ferrovia elevada, fábrica de caldeiras 
Ensurdecedor 
100 
90 Ruas extremamente barulhentas, 
fábricas barulhentas, plataformas de 
trens sem absorventes de som, apitos 
de polícia 
muito barulhento, 
estrondosa 
80 
70 Escritórios barulhentos, ruas com 
ruídos médio, rádio com volume médio, 
fábrica com ruído médio 
barulhento 
60 
50 Casa barulhentas, escritórios médios, 
conversação média, rádio com volume 
baixo 
moderado 
40 
30 Casa silenciosa ou escitório individual, 
auditório médio, conversação baixa 
fraca 
20 
10 Sussuros, trabalhos intelectuais em um 
quarto 
muito fraca 
0 Limiar da auditibilidade 
 
2.2.-
Intensidade 
Sonora
28
Atividade Nível Sonoro em dB Intensidade
Watts/cm2
Nível mínimo, murmurar 20 10-8
Homem conversando tranqüilamente 30 10-4
Mulher conversando tranqüilamente 25 3.15x10-13
Homem conversando normalmente 55 3.15x10-14
Mulher conversando normalmente 50 10-11
Homem falando em público, sem
esforçar-se
65 3.15x10-11
Mulher falando em público, sem
esforçar-se
60 10-10
Homem falando em público,
esforçando-se
75 3.15x10-10
Mulher falando em público,
esforçando-se
70 10-9
Grito de Homem 85 3.5x10-9
Grito de Mulher 80 10-8
Canto de um profissional 80 10-7
2.2.-
Intensidade
Sonora
29
2.2.-Intensidade Sonora
Ruído gerado Causas Tempo de exposição perigoso
80 Metrô, tráfego pesado, despertador a
60 cm, ruído de fábrica
Mais de 8 horas
90 Trânsito de caminhões, aparelhos
domésticos, máquina de cortar
grama;
Mais de 4 horas;
100 Serra Elétrica, britadeira; Mais de 1 hora;
120 Show de Rock, trovoada; A lesão pode ocorrer em
questão de minutos;
180 Lançamento de um foguete Perda auditiva
30
Ruído do trânsito
Fonte: CENEC, Simões 1999
2. Conceitos Físicos do Som
>70 DB
31
2.3. Características do Som
• Velocidade do Som – 340 m/s 
(depende meio e temp.)
• Reflexão do Som –Importante conceito 
que vai caracterizar as estratégias quanto 
as dimensões, a forma das paredes e 
forro e tratamento dos revestimentos 
internos dos auditórios.
– A reflexão gera REVERBERAÇÃO e 
ECO.
– Eco: distância de 17 m entre a fonte e 
um anteparo (parede). Som percorre 
34 m de distância(ida e volta) em 
1/10 s. (som emitido e refletido são 
percebidos simultaneamente).
2. Conceitos Físicos do Som
32
� A reflexão gera REVERBERAÇÃO e ECO.
� Reverberação: “É a persistência do som em um recinto 
limitado, depois de cessada sua emissão por uma fonte”.
2. Conceitos Físicos do Som
33
• Reflexão do Som – Quando uma onda sonora pura ou livre 
atinge uma superfície uniforme a reflexão do som assemelha-se 
muito à da luz.
Concentra a 
energia;
Difunde a energia;
2. Conceitos Físicos do Som
Reflexão 
homogênea;
2. Conceitos Físicos do Som
35
• Difração do som – É a mudança sofrida na direção de onda 
sonora, devido ao seu encontro com um obstáculo, contornando-o;
Parede
Pequeno orifício na parede
2. Conceitos Físicos do Som
2. Conceitos Físicos do Som
2. Conceitos Físicos do Som
2. Conceitos Físicos do Som
39
Frequência de Ressonância dos materiais:
- Os materiais apresentam frequências nas quais os mesmo 
vibram e diminuem a sua capacidade de isolamento;
- Estas frequências são classificadas como críticas;
- Uma das formas de se evitar a ressonância dos fechamentos 
duplos é a utilização de painéis com diferentes espessuras;
2. Conceitos Físicos do Som
3. Acústica Arquitetônica
• Aspectos Gerais:
–Na abordagem da acústica de edificações é 
importante ter domínio sobre três 
fenômenos importantes da propagação 
sonora, a saber, o isolamento sonoro, a 
reflexão sonora e a absorção sonora, que 
serão introduzidos a seguir.
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
• 3.1 Estudo da Morfologia do Local e Estudo 
Geométrico Acústico (auditórios e salas de 
conferência)
• 3.2 Cálculo do Tempo de Reverberação – NBR
12179 (auditórios, salas de conferência, escritórios, 
igrejas, ambientes onde é desejado o controle do 
ruído)
• 3.3 Materiais, usos, aplicações e estratégias
3. Acústica Arquitetônica
• 3.2 Cálculo do tempo de reverberação
– NBR 12179/1992 – Tratamento Acústico em 
Recintos Fechados
– Roteiro para o desenvolvimento do tratamento 
acústico
• A) isolamento acústico
– Necessária impermeabilidade acústica;
• B) condicionamento acústico
– Estudo geométrico acústico do recinto e cálculo do 
tempo de reverberação;
44
• 3.1 Estudo da Morfologia do Local e Estudo 
Geométrico Acústico (Projeto de auditórios, salas de conferência,...)
• JOGO RÁPIDO - ALGUMAS REGRAS QUE AJUDAM 
BASTANTE!
• Relação entre dimensões;
• h - altura, c - comprimento, l - largura;
• 0.40 C < h < 0.55 C
• 1.4 L < C < 1.6 L
• Comprimento < 17.0 metros (quando possível); 
– C = distância do palco até a última fileira de cadeiras;
• Segundo NEUFERT: A relação correta entre altura, largura e 
comprimento é:
– 2 (H), 3 (L) e 5 (C).
– H = 0,4 C;
– C = 1,66 L;
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
• 3.1 Estudo da Morfologia do Local e Estudo 
Geométrico Acústico 
– Até 300 m3 de volume – simples voz sem 
dificuldades (7,0m x 9,8m x 4,4m = 301 m3);
– Dimensão menor que 8,5 m (f/2 - χ = 17 m - 20 Hz 
– menor frequência audível) possibilidades de 
ressonância com sons graves;
– Volumes maiores 300 – 30.000 m3 – necessidade 
de reforçar o som para parte mais distante;
– Ambientes maiores que 8000 - 8500 m3 –
necessidade de sistema de amplificação (18m x 
28,80m x 15,80m);
3. Acústica Arquitetônica
• 3.1 Estudo da Morfologia do Local e Estudo 
Geométrico Acústico (dimensionar considerando o 
volume)
3. Acústica Arquitetônica
• 3.1 Estudo da Morfologia do Local e Estudo 
Geométrico Acústico 
3. Acústica Arquitetônica
• 3.1 Estudo da Morfologia do Local e Estudo 
Geométrico Acústico 
49
• Estuda a distribuição do som no ambiente;
•Princípio da reflexão;
•Diferenças entre raios 
diretos e refletidos;
•Beneficiar os usuários 
que ocupam as cadeiras 
do fundo do auditório 
com o raio sonoro 
refletido pelas paredes 
e pelo forro;
3. Acústica Arquitetônica
50
≠≠≠≠ Entre T1 e T2 ≤≤≤≤ 20m (0,02s)
V = 340 m/s
V = d/T
d = 6,8m
3. Acústica Arquitetônica
51
Comportamento das 
Superfícies quanto à 
reflexão do som;
Côncavas;
Convexas;
3. Acústica Arquitetônica
• 3.2 Cálculo do tempo de reverberação
• REVERBERAÇÃO EM UM AMBIENTE:
- Persistência do som no ambiente;
- Tempo necessário para que o som em um ambiente 
seja atenuado em 60 dB;
53
• Cada atividade 
tem um tempo 
ideal de absorção, 
o qual é 
determinado pelo 
volume, e 
atividade a ser 
desempenhada 
no local.
3. Acústica Arquitetônica
54
3. Acústica Arquitetônica
• 3.2 Cálculo do tempo de reverberação
– Para a frequência de 125 Hz é necessário uma 
correção do tempo ideal de reverberação;
Tideal (125 Hz) = Tideal (1000 Hz) x 1,556
Tempo Ideal de Reverberação
3. Acústica Arquitetônica
• 3.2 Cálculo do tempo de reverberação
• ABSORÇÃO
3. Acústica Arquitetônica
• 3.2 Cálculo do tempo de reverberação
• Coeficientes que caracterizam o comportamento 
do som
– Coeficiente de Reflexão;
– Coeficiente de Transmissão;
– Coeficiente de Absorção - varia de 0 a 1 – Energia dissipada 
+ energia transmitida;
• Superfície teoricamente rígida e polida teria ∝= 0;
• Janela aberta ∝= 1;
• Unidade de área de absorção = 1 m2 = sabine;
• Ex: tapete com ∝= 0,7 – 70% da energia é absorvida, 
ou seja, 1 m2 de tapete equivale a 0,7 m2 de uma janela 
aberta;
• 3.2 Cálculo do tempo de reverberação
Tipo de revestimentos:
a) Muito refletores 0,1 > αααα ≥≥≥≥ 0,01;
b) Ligeiramente absorventes 0,5 > αααα ≥≥≥≥ 0,1;
c) Muito absorventes αααα ≥≥≥≥ 0,5;
3. Acústica Arquitetônica
60
Fonte: Greven et al (ABC do Conforto Acústico)
3- Acústica Arquitetônica – Coeficientes de 
Absorção
3. Acústica Arquitetônica
• Materiais Reflexivos 0,1 > αααα ≥≥≥≥ 0,01
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
• Materiais medianamente absorvedores 0,5 < α < 0,1
3. Acústica Arquitetônica
• Materiais medianamente absorvedores 0,5 < α < 0,1
3. Acústica Arquitetônica
• Materiais absorvedores α > 0,5
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
Eurobafles – Bafles
Euroacoustic
Indústrias, academias, 
escritórios, ginásios,...
Eurobafles – Bafles
Euroacoustic
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
• Materiais absorvedores αααα ≥≥≥≥ 0,5 
• Elementos absorventes seletivos 
(Ressonadores)
• Basicamente existem os seguintes tipos de 
ressonadores:
– De membrana ou diafragmático;
– Simples de cavidade (Helmholtz);
–Múltiplo de cavidade (Helmholtz) a base de painéis 
perfurados ou ranhurados;
–Múltiplo de cavidade (Helmholtz) a base de ripas.
• De membrana ou diafragmático (interior de casas 
noturnas)
3. Acústica Arquitetônica
M = 0,5 cm – 1,5Kg/m2
D = 3 cm
f0 = 490 Hz
M = 0,5 cm – 1,5Kg/m2
D = 10 cm
f0 = 270 Hz
M = 0,5 cm – 1,5Kg/m2
D = 2,0 cm
f0 = 600 Hz
- Painel de 
compensado é 
reflexivo –
quando 
afastado da 
parede absorve 
graves;
- Mesmo ocorre 
com painéis de 
gesso 
acartonado; 
Efeito 
Massa-Mola
• De membrana ou diafragmático (Cálculo do Pico 
de absorção);
3. Acústica Arquitetônica
A expressão vale para painéis de 2 cm de câmara de ar com no 
mínimo 80 cm de comprimento;
• De membrana ou diafragmático;
3. Acústica Arquitetônica
– Ensaio 
Laboratório
• e = 3 mm, 0,3 
cm – M = 1,8 
Kg/m2
• d = 4,4 cm
• f0 = 213 Hz
3. Acústica Arquitetônica
ISOVER – Saint-Gobain
• Simples de cavidade (Helmholtz);
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
• Simples de cavidade (Helmholtz);
3. Acústica Arquitetônica
• Simples de cavidade (Helmholtz);
• Múltiplo de cavidade (Helmholtz) a base de 
painéis perfurados ou ranhurados;
3. Acústica Arquitetônica
• Múltiplo de cavidade (Helmholtz) a base de 
painéis perfurados ou ranhurados;
– Painel de gesso com 13 mm perfurado 18%;
– Cavidade com 10 cm de profundidade;
– Com e sem absorvedor junto à parede 80 mm – 8 
cm;
– f0 = 550 Hz;
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
• Múltiplo de cavidade (Helmholtz) a base de 
painéis perfurados ou ranhurados;
–Mudando a espessura da cavidade como também 
a simetria ou homogeneidade dos furos o 
ressonador passa a absorver de forma mais geral;
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
89
2- Acústica Arquitetônica – Coeficientes de Absorção
90
2- Acústica Arquitetônica – Coeficientes de Absorção
• Múltiplo de cavidade (Helmholtz) a base de 
tiras - Ranhuradas
3. Acústica Arquitetônica
• Múltiplo de cavidade (Helmholtz) a base de 
tiras
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
• Múltiplo de cavidade (Helmholtz) a base de 
painéis perfurados ou ranhurados a base de 
ripas;
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
Ressonadores múltiplo de cavidade (Helmholtz) a base 
de ripas de madeira (Teatro do Bourbon Country)
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
• 3.2 Cálculo do tempo de reverberação
• PROCEDIMENTOS PARA O CÁLCULO:
– 1) Determinar o coeficiente de absorção médio
• Ʃ (Superfícien x αn)/ Ʃ (Superfícien)
– 2) Caso seja menor que 0,3 utilizar a equação de 
Sabine
• Tr = 0,161 . V / Absorção
• Absorção = Ʃ Superfícien x αn + Elementon x αn
– 3) Caso seja maior que 0,3 utilizar a equação de 
Eyring
• Tr = 0,161 . V / -2,3 S log (1 - αm )
3. Acústica Arquitetônica
• 3.2 Cálculo do tempo de reverberação
• PROCEDIMENTOS PARA O CÁLCULO:
– 4) Comparar o tempo de reverberação real com o 
tempo de reverberação ideal
Se Trealmuito alto
Aumentar a Absorção do 
ambiente – piso, paredes 
laterais
Se Trealmuito baixo
Diminuir a Absorção do 
ambiente – piso, paredes 
laterais
Tideal + 10% ≥ Treal ≥ Tideal – 10%
3. Acústica Arquitetônica
ESTUDO DE CASO I – IGREJA EM PELOTAS, RS
PROJETO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
3. Acústica Arquitetônica
• 3.3 Exemplos de aplicações
– Projeto de Condicionamento 
Acústico de Igreja em Pelotas, RS, 
2012 – (Projeto GREFE)
3. Acústica Arquitetônica
3. Acústica Arquitetônica
• 3.3 Exemplos de 
aplicações
– Estudo dos raios de 
visão
3. Acústica Arquitetônica
• 3.3 Exemplos de aplicações
– Cálculo do Tempo de Reverberação (ESTRATÉGIAS INICIAS 
PARA DEFINIÇÃO DOS MATERIAIS)
• Parede do fundo absorvente – evitar ecos;
• Paredes laterais e forro reflexivos;
• Forro da parte inferior ao mezanino – medianamente absorvente;
• Geometria do Forro direcionando raios sonoros refletidos para o 
fundo (Geometria Acústica)
• Piso na proposta inicial medianamente absorvente;
– Alterações:
• Devido à elevada ocupação (924 lugares) e consequentemente alta 
absorção houve necessidades de mudanças:
– Forro mezanino – reflexivo para médios e agudos e absorvente para graves;
– Piso – reflexivo;
3. Acústica Arquitetônica
3.3 Exemplos de aplicações
Cálculo do Tempo de Reverberação (ESTRATÉGIAS INICIAS PARA 
DEFINIÇÃO DOS MATERIAIS)
3. Acústica Arquitetônica
3.3 Exemplos de aplicações -Cálculo do Tempo de Reverberação
3. Acústica Arquitetônica
3.3 Exemplos de aplicações -Cálculo do Tempo de Reverberação
3. Acústica Arquitetônica
3.3 Exemplos de aplicações -Cálculo do Tempo de Reverberação
3. Acústica Arquitetônica
3.3 Exemplos de aplicações -Cálculo do Tempo de Reverberação
3. Acústica Arquitetônica
ESTUDO DE CASO II – AUDITÓRIO DA 
UNOESC – Xanxerê, RS, 2007, (Projeto ARCON)
PROJETO DE ISOLAMENTO, 
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO E 
LUMINOTECNIA
Memorial_Descritivo_Versão_Definitiva_UNOESC.docx

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