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ATPS - Trabalho Completo

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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Dou início ao trabalho de Atividade Prática Supervisionada, nas etapas 3 e 4, que discorreram sobre Fraude Contra Credores, Ação Pauliana, Invalidade no Negócio Jurídico e Prescrição, Decadência e Prova, respectivamente.
Para elucidar os temas abordados, apresentaremos casos concretos, que poderão ser analisados no final deste, constando estes como anexos. 
A análise discorrerá como pedido no passo 3 do trabalho de ATPS.
Feita a apresentação, segue o conteúdo do mesmo.
FRAUDE CONTRA CREDORES
	Temos, neste primeiro tema, o caso de um litisconsórcio apelante, onde o apelado é o Banco. 
	Em um primeiro cenário, dois dos apelantes, que são casados, contraíram uma dívida com o banco. Os fins deste não são citados.
	Após este primeiro cenário, os apelantes repassaram a propriedade imóvel para a irmã. 
	Sendo assim, o banco credor entrou com uma ação pauliana para regressar o bem para o casal devedor. 
	Ficando evidente que, de fato, tratava-se de uma fraude contra credores, o juiz monocrático sentenciou favorável ao credor. Assim, o credor logrou êxito.
	No mais, insatisfeito com a decisão, apelaram os réus ao Tribunal de Justiça de São Paulo, na tentativa de comprovar a boa-fé da irmã litisconsorte.
	Sendo assim, o egrégio tribunal julgou improcedente a apelação, mantendo a sentença de 1ª instância.
	Isso foi devido ao fato do parentesco e proximidade da compradora com os devedores apelantes. A mesma não conseguiu comprovar a boa-fé, pois não se deu ao trabalho de pesquisar as dívidas dos indivíduos e, ainda sim, eram bem próximos, inclusive possuindo uma empresa e empréstimos juntos (apelantes), sendo assim, fica comprovado a tentativa de fraude contra o credor. Ainda porque, não conseguiu provar a solvência os apelantes. Ou seja, a real intenção era entrar em estado de insolvência, com fim fraudulento.
	Podemos compreender que a Fraude contra credores é quando há um intuito de prejudicar outrem, como na lição de Carlos Roberto Gonçalves: 
“A fraude contra credores não conduz a um descompasso entre o íntimo querer do agente e a sua declaração. A vontade manifestada corresponde exatamente ao seu desejo. Mas é exteriorizada com a intenção de prejudicar terceiros, ou seja, os credores. ” [Direito Civil Brasileiro Volume I, GONÇALVES, Carlos Roberto, Página 427. Editora Saraiva]
	Sendo assim, fica claro e objetivo que intenção dos apelantes acima era desfazer-se dos seus bens para que não tivessem condições de quitar os débitos bancários, com o credor.
	Caracteriza-se, portanto, a fraude contra o credor em ocasião. Caracterizado a fraude, a decisão judicial foi positiva, ao fazer justiça, pois é justo que paguemos nossas dívidas, sendo assim, a proteção ao credor foi garantida, na forma de devolução do bem ao patrimônio de quem o pertencia, originalmente, onde, foi mantido a decisão em 1ª instância, pois o juiz monocrático desempenhou excelente papel, quanto a observância das provas e, sobretudo, pela aplausível sentença.
	Pois o patrimônio do devedor serve de garantia para o credor, como diz: “O patrimônio do devedor constitui a garantia geral dos credores. ” [Direito Civil Brasileiro Volume I, GONÇALVES, Carlos Roberto, Página 427. Editora Saraiva]. Então foi garantido ao banco o direito de receber, ainda que seja com a posse do imóvel, o qual a justiça devolveu e alienou ao banco.
	Outro ponto a citar é que outra parte, a que adquiriu o imóvel era próxima e conhecia os devedores, como cita o artigo 159 Carlos Roberto Gonçalves: “O art. 159 do Código Civil presume a má-fé do adquirente “quando a insolvência (do alienante) for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante”. ” [Direito Civil Brasileiro Volume I, GONÇALVES, Carlos Roberto, Página 429. Editora Saraiva]
	Mas ainda que não conhecesse, Jorge Americano citado por Silvio Rodriguez e Carlos Roberto Gonçalves, em seu livro Direito Civil Brasileiro Volume I:
“...refere-se a algumas presunções que decorrem das circunstâncias que envolvem o negócio e são reconhecidas pela jurisprudência. Assim, os contratos se presumem fraudulentos: “a) pela clandestinidade do ato; b) pela continuação dos bens alienados na posse do devedor quando, segundo a natureza do ato, deviam passar para o terceiro; c) pela falta de causa; d) pelo parentesco ou afinidade entre o devedor e o terceiro; e) pelo preço vil; f) pela alienação de todos os bens” [Direito Civil Brasileiro Volume I, GONÇALVES, Carlos Roberto, Página 429. Editora Saraiva]
	Por fim, podemos dizer que a irmã, conhecia bem os motivos da venda e que, havida um conluio com a parte devedora, com má-fé, no intuito de não pagar as dívidas, tendo como desculpa o fato de não possuir bens, portanto, era fraude. Concordando plenamente com a sentença proferida.
AÇÃO PAULINA
	Neste tema, mostraremos o seguinte caso, o caso de uma empresa que possuía débito com credor.
	No primeiro cenário é tido que a empresa vendeu o imóvel ao qual a mesma era sede.
	Ao ser acionada pelo credor a mesma avisou que seria por motivo de dívidas trabalhistas, que logo caí por terra ao ser argumentado que as dívidas não existiam na época da venda.
	Ficou-se ainda comprovado que a havida um relacionamento íntimo do casal, que mesmo divorciado, teve um filho. Ficando claro, que havida proximidade entre os dois, sendo assim, a venda seria feita por motivo ilegítimo, sendo com o único objetivo fraudar o credor.
	Coube assim, então, a ação pauliana (ou revocatória), para reverter o quadro inicial.
	Entendendo isso, o ilustríssimo Juiz de 1ª instância decidiu provimento ao pedido feito pelo credor, na sentença monocrática.
	Sendo assim, insatisfeitos com a condição, apelaram então os devedores e o comprador do imóvel, ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
	No entanto, a sentença fora mantida pelo egrégio tribunal, que entendeu que não havia prova de suficiência para o pagamento da dívida. E a proximidade com o comprador do imóvel atestaria a tentativa de fraude contra o credor, cabendo a ação pauliana. 
	Assim, o recurso de apelação não teve provimento.
	Já observamos que no caso houve fraude. Isso fica nítido, ao compará-lo com o primeiro caso, pois há também o conluio com pessoa próxima a fim de dissolver patrimônio, com o fim de não ter como saldar o crédito devido. Sendo assim, facilita o nosso entendimento em uma parte, mas o que trataremos neste é um assunto diferente, que é ação pauliana, ou revocatória, que está presente também no caso anteriormente citado.
	Ação revocatória (ou pauliana) tem a finalidade de devolver um bem ao seu dono de origem, quando este vendo ou doa este bem com a finalidade de fraudar um credor.
	Sendo assim, a ação pauliana é a ação de anulação de um negócio jurídico, segundo Carlos Roberto Gonçalves, na sua obra Direito Civil Brasileiro volume I, a ação paulina tem por objeto fornecer garantia ao direito do credor, de que o devedor terá sua dívida sanada por meio de um bem, ou seja, ainda que o devedor não tenha condições de adimplir a dívida com moeda nacional corrente, ele possuí bens, que podem ser utilizados para este fim, ou seja, uma garantia de que o mesmo irá saldar seu débito.
	Assim, a Ação revocatória é uma garantia ao credor de este irá receber.
	Se não há concordância que houve fraude, assim também, há concordância quanto à ação pauliana, que é o meu de proteção ao credor.
INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
	Aqui, neste tópico, seja o que mais se difere de todos, tanto pelo contexto, quanto pela opinião a ele prestada, pois é bem diferente e foge do contexto de fraude à credor. No entanto, vale lembrar que há invalidade do negócio jurídico quando há fraude contra credores, um exemplo bem simples é a própria ação revocatória, outrora comenta, pois está é uma invalidade no negócio, pois ele é desmanchado.
	Explicitado a observação, começamos então pelos fatos ocorridos.
	Este discorre sobre o indivíduo que ao necessitar de atendimento médico, socorro, foi levado até umhospital particular, que prestou atendimento a esse, que havia sido atropelado. Sendo apelante o ferido e apelado o hospital que o socorrera.
	Sendo assim, o apelante sofreu um acidente de trânsito, onde uma ambulância atropelou duas motocicletas, onde havia um motociclistas e dois motociclistas, respectivamente. O indivíduo prestou socorro ao apelante, levando ele até um hospital mais próximo, sendo este da rede privada.
	Sendo assim, o hospital alegou de início que seria necessário pagar pela cirurgia, a qual necessitara ser feita, no entanto fora alegado que o paciente não tinha condições para o pagamento da mesma.
	Sendo assim, solicitou a família do apelante a remoção para o SUS, tendo em vista a estabilidade do paciente. No entanto, não foi acatado, sendo feita a cirurgia no hospital.
	Assim, o paciente recebeu uma conta de valor alto, mas padrão para o tipo de atendimento prestado pelo hospital, ou melhor, que não fora questionado pelo apelante, que apenas deseja a anulação do negócio jurídico.
	No entanto, na primeira instância de julgamento foi decidido pela não anulação do negócio jurídico.
	Insatisfeito, o apelante recorreu ao egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que decidiu manter a sentença de primeira instância.
	O que motivou a manutenção da sentença foi que o apelado era privado, não sendo obrigado a atender gratuitamente. Outro motivo foi que o apelante em momento algum questionou os preços, e não pediu provas periciais, apresentando apenas testemunha.
	Sabendo que o instituto Estado de Perigo que consiste em fazer um indivíduo assinar um termo, contrato, ou qualquer outro, que o obrigue a arcar com despesas, quando o houver um indivíduo próximo correndo sérios riscos de saúde.
	Tendo isso em vista, é obvio que a discordância da sentença, já deveria ser anulado o negócio jurídico por estar com vício, e grave, pois os familiares do apelante mostraram boa-fé ao pedir que o mesmo fosse removido para o SUS, e explicitaram que não tinham condições de pagar.
Segundo Omar Aref Abdul Latif, “Configura-se em estado de perigo a pessoa que assume obrigação excessivamente onerosa para salvar-se, ou pessoa de sua família, de grave dano conhecido da outra parte. ” [LATIF, Omar Aref abdul. Extraído de http://www.ambito-uridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1832. Acesso em 17/06/15. ]
	Ora, se assim sendo, o negócio está em vício, pois fora cobrado cerca de R$ 20.000,00 pela prestação de serviço, não resta dúvida de que alguém, um cidadão que trabalhe e ganhe um salário mínimo tenha condições de arcar com tais despesas. 
	Ao contrair tal dívida, em função da saúde e alertado ao hospital a não possiblidade de pagar tal valor, o mesmo deveria ter feito a remoção para um hospital público.
	Neste caso, fica claro o preconceito do judiciário à testemunha como prova, pois ainda que frágil, necessitaria de mais bom senso, pois ainda que ganho este indivíduo não terá condições adimplir este compromisso, pois é excessivamente oneroso e, nem cabe provar, pois o problema não está no valor normal da dívida, mas sim nas condições deste devedor e motivo que o fizera contrair esta dívida.
	Sendo assim, ficamos em desacordo com esta decisão.
PRESCRIÇÃO
	No caso aqui relatado, temos por autor o apelado e réu por apelante.
	Este trata-se de um clássico caso de prescrição, onde um indivíduo decidiu juntamente com o litisconsorte, por hipotecar sua propriedade rural, donde o mesmo faleceu tempo depois.
	Assim, passado o tempo prescricional da dívida, o autor e apelado, realizou uma ação declaratória de prescrição, que foi acatada pelo juiz de 1ª instância.
	Com a decisão contrária ao réu, este apela ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que mantém a sentença.
	Embora tenha-se em vista que a prescrição é a perda da pretensão de cobrar em juízo inadimplemento, os desembargadores concordaram que nesse caso, embora o apelante não perdesse o direito, a prescrição o obrigaria a devolver o título ao proprietário das terras.
	Sendo assim, embora haja aí uma discrepância, já que a prescrição é a perda da pretensão, que é o direito subjetivo de cobrar em juízo, mas não a perda do direito em si.
	Ressaltemos, no entanto, que é muito importante este instituto, pois ele garante a paz dentre o povo, pois se não existisse, os direitos durariam eternamente, sendo que poderiam ser cobrados em juízos a qualquer época, sendo passível, inclusive de fraudes e dívidas exorbitantes. Assim como na lição de Carlos Roberto Gonçalves: “O instituto da prescrição é necessário, para que haja tranquilidade na ordem jurídica, pela consolidação de todos os direitos. ” [Direito Civil Brasileiro Volume I, GONÇALVES, Carlos Roberto, Página 491. Editora saraiva]
	Sendo, portanto, como um brocardo jurídico dormientibus non sucurrit jus, e caso o indivíduo durma o direito não o socorrerá.
 	Como no caso acima, o juiz compreendeu que o banco “dormiu”, por isso o direito não o socorreu. 
	Levo em consideração, que o devedor, no caso da prescrição, pode renunciá-la, desde que não prejudique outros credores.
	Por fim, ratificamos a concordância para com a sentença do egrégio tribunal. 
DECADÊNCIA
	Neste caso, trata-se de uma pessoa que adquiriu uma antena parabólica, onde a mesma depois de um certo tempo apresentou defeito.
	No entanto, segundo o Código de Defesa do Consumidor, a garantia legal do produto durável é 90 (noventa) dias.
	Sendo assim, ambas instâncias reconheceram a decadência, ou seja, a perda do direto, pois havia mais de 6 (Seis) meses, contando da data de compra à data de reclamação.
	Sendo assim o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, reconheceu de oficio a decadência.
	É bem verdade que se a prescrição é a perda do direto subjetivo, ou seja, da pretensão de cobrar algo em juízo, a decadência é bem a perda do próprio direito.
	Segundo Francisco Amaral, citado por Carlos Roberto Gonçalves, a decadência é:
“Segundo Francisco Amaral, decadência é a perda do direito potestativo pela inércia do seu titular no período determinado em lei. Seu objeto são os direitos potestativos de qualquer espécie, disponíveis ou indisponíveis, direitos que conferem ao respectivo titular o poder de influir ou determinar mudanças na esfera jurídica de outrem, por ato unilateral, sem que haja dever correspondente, apenas uma sujeição” [Direito Civil Brasileiro Volume I, GONÇALVES, Carlos Roberto, Página 491. Editora saraiva]
	Sendo assim, concordamos plenamente com a sentença, já que o direito potestativo estava findado. 
PROVA
	O Caso em tela diz sobre o trabalhador de uma concessionária, onde o mesmo trabalhou e recebia durante seu trabalho comissões menores do que deveriam ser, devido fraude na nota fiscal.
	Sendo assim, ingressou com as notas e os valores reais dos veículos no passado, reivindicando que fossem pagos o restante do valor das comissões.
	Na primeira instância este teve um problema com as provas, pois alegaram que este apresentara documentos que seriam usurpados da empresa.
	Respondendo o autor em ação penal por este, e após comprovação de que as notas eram deste, pois a empresa o fazia para a segurança dos clientes caso tivessem problemas com os automóveis.
	Assim, retornou à ação, a qual foi dado provimento pela juíza do trabalho.
	Descontente a reclamada ingressou com uma ação apelatória no Tribunal do Trabalho do Rio de Janeiro.
	Este por sua via, entendeu que a reclamada não produziu provas suficientes e, pelo contrário, ficou provado que a mesma estava burlando os sistemas ficais. Assim, deu provimento parcial ao pedido do autor.
	O grande problema quanto as provas neste caso, o que quase levou o autor para a detenção, por produção de falsas provas, foi que muito material, ao longo do processo, foi produzido, no entanto, boa parte foi manipulado e não foi aceito pelo tribunal.
	As provas são fundamentais em qualquer julgamento, pois elas é quem dão condições para julgar o mérito, tendo em vista que o juiz nãoestá no acontecimento dos fatos.
					“Prova é o meio empregado para demonstrar a existência do ato ou negócio jurídico. Deve ser admissível (não proibida por lei e aplicável ao caso em exame), pertinente (adequada à demonstração dos fatos em questão) e concludente (esclarecedora dos fatos controvertidos). ” [Direito Civil Brasileiro Volume I, GONÇALVES, Carlos Roberto, Página 514. Editora saraiva]
	O fato da desconfiança da prova por ilegalidade, comprometeu todo o processo, inclusive gerou outro processo, mas este de origem penal, para a punição daquele o qual produzira estas peças, afim de comprovar ilegalidade da empresa, a qual trabalhava e agora ajuizara uma ação contra.
	Sendo assim, levaram testemunhas de ambos lados, inclusive uma destas, diz claramente ter sido coagida pela empresa a fazer falsas afirmações.
	É óbvio, que neste caso em tela, quem tinha a necessidade de provar era quem acusava, pois: “Por outro lado, o ônus da prova incumbe a quem alega o fato e não a quem o contesta, sendo que os fatos notórios independem de prova. ” [Direito Civil Brasileiro Volume I, GONÇALVES, Carlos Roberto, Página 514. Editora saraiva]
	Assim, cabe ao indivíduo que alega provar, pois alegar e não provar é o mesmo que não houvesse nenhuma alegação. 
	Em outro ponto, vemos que ao passo que cabe provar ao autor, cabe ao juiz determinar o direto. 
	Sendo assim, concordo em parte com a ação, já que ficou mais que provada a má fé da empresa e, seus, muitos erros, inclusive de ordem fiscal, o qual até o desembargador reconhece no fim.

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