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1a Questão 
 
Considere a seguinte afirmativa: "A filosofia utiliza primordialmente a 
razão". Essa sentença está CORRETA? 
 
 Não, em primeiro lugar está a fé. 
 Sim, primordialmente é pela razão que a filosofia ergue suas considerações. 
 
Não, em primeiro lugar está a sensação, o dado empírico. 
 
Depende da situação concreta. 
 Sim e não, porque em Filosofia a dúvida está presente e atrapalha tudo. 
 
 
Explicação: 
Sim, primordialmente é pela razão que a filosofia ergue suas considerações. 
 
 
 2a Questão 
 
Considerando-se o conhecimento metafísico, no que concerne ao conhecimento humano, é CORRETO 
afirmar que este: 
 
 foge da esfera de atuação da iluminação divina. 
 
 
 
partindo da abstração, nega as experiências sensíveis. 
 
não está ligado às noções de verdade e de ação boa. 
 
não se consubstancia a partir de modelos prototípicos, como pensava Platão. 
 ocorre, porque a razão humana é capaz de apreender, muito naturalmente, a essência das coisas. 
 
 
Explicação: 
foge da esfera de atuação da iluminação divina. 
 
 
 3a Questão 
 
Quando os filósofos se referem à Teoria do Conhecimento, eles estão se remetendo a uma área da Filosofia 
que tem por meta: 
 
 
ao estudo exclusivo das atitudes subjetivas, negando a importância das atitudes lógico-racionais. 
 
se opor à chamada Epistemologia. 
 o estudo descritivo e crítico dos processos gerais do conhecimento. 
 
a crítica da Gnoseologia, negando sua importância nos estudos sobre o conhecimento humano. 
 
a reestruturação do conceito de racionalidade, substituindo-o pelo de subjetividade. 
 
 
Explicação: 
o estudo descritivo e crítico dos processos gerais do conhecimento. 
 
 
 4a Questão 
 
Analise as sentenças abaixo sobre discurso jurídico: 
I - O discurso filosófico é estudado de maneira mais aprofundada desde os tempos da democracia grega; 
II - Tem por objetivo expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva; 
III - Tem por característica expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva e seus conteúdos se alteram 
na medida em que são modificados os contextos. 
Agora, marque a opção CORRETA: 
 
 
 Somente a I e II estão corretas. 
 Todas estão corretas. 
 
Somente a I está correta. 
 
Todas estão erradas. 
 
Somnete II e III estão corretas. 
 
 
Explicação: 
Todas estão corretas. 
 
 
 
 5a Questão 
 
Não existe uma definição única de Filosofia. Existem diversas definições possíveis acerca de seu 
significado. 
Entretanto, é possível afirmar que a Filosofia NÃO pode ser definida como: 
 
 (E) uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões 
individuais. 
 
(A) uma visão de mundo de um povo, de uma civilização ou de uma cultura, nas quais ela 
corresponderia ao conjunto de ideias, valores e práticas pelos quais uma sociedade apreende e 
compreende o mundo e a si mesma. 
 (D) uma fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas. 
 
(B) uma sabedoria de vida, na medida em que aprende e ensina a controlar os desejos, sentimentos 
e impulsos e a dirigir a própria vida de modo ético e sábio. 
 
(C) um esforço racional para conceber o Universo como uma totalidade ordenada e dotada de 
sentido. 
 
 
Explicação: 
Filosofia não poder ser entendida como uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as 
opiniões individuais. 
 
 
 6a Questão 
 
O valor e a utilidade da filosofia têm sido, não raras vezes, postos sob suspeita. Uma visão acerca do filósofo 
é que ele divaga e se perde em reflexões sobre questões abstratas, que nada têm a ver com o cotidiano das 
pessoas. Em relação à natureza e à finalidade da filosofia, é correto afirmar que elas consistem: 
 
 
no respeito ao mero pensar ou do saber viver virtuosamente segundo os critérios morais dos grandes 
líderes da humanidade, sendo esse, propriamente dito, o sentido categórico da filosofia. 
 em teorias que se contradizem ao longo da sua história, pois os filósofos discordam de tudo e uns dos 
outros, de modo que o pensamento crítico próprio da filosofia é o de pôr em dúvida toda afirmação, 
jamais chegando a conclusões. 
 
em um esforço intelectual, em termos gerais, para se interpretar o mundo e os eventos, compreender 
o próprio homem e iluminar o agir que dele se espera. 
 
em um consenso entre os cientistas porque, na investigação filosófica, o filósofo não verifica suas 
hipóteses baseando-se na observação empírica e, portanto, a filosofia não contribui para o progresso 
do conhecimento. 
 na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do filósofo 
e, nessa medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na orientação da 
vida moral e política, proporcionando o bem viver. 
 
 
Explicação: 
na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do 
filósofo e, nessa medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na 
orientação da vida moral e política, proporcionando o bem viver. 
 
 
 7a Questão 
 
Correlacione: 
(1) Ética 
(2) Metafísica 
(3) Lógica 
(4) Teoria do conhecimento 
(A) Aristóteles afirma que é a ciência do ¿ser enquanto ser¿, ou seja, será a ciência que investiga a 
realidade em seus traços mais abrangentes e universais. 
(B) É o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um 
instrumento do pensar. 
(C) Vem de Éthos, que significa, costumes, hábitos e valores de uma sociedade ou cultura. 
(D) Tradicionalmente divide-se em duas grandes correntes gnosiológicas quanto à origem do conhecimento 
humano que são: Racionalidade e Empirismo. 
 
 
 
1 D, 2 C, 3 A, 4 B 
 
 
1 B, 2 A, 3 D, 4 C; 
 1 C, 2 A, 3 B, 4 D; 
 
 1 C, 2 B, 3 A, 4 D; 
 
 
1 A, 2 B, 3 C, 4 D 
 
 
 
Explicação: 
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética derivada da 
palavra éthos, originária do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter. 
Metafísica é uma das disciplinas fundamentais da filosofia, por tratar de problemas centrais da filosofia 
teórica. Descreve os fundamentos, as condições, as leis, a estrutura básica, as causas ou princípios, o 
sentido e a finalidade como um todo ou dos seres em geral. 
Lógica é de origem grego, logiké, relacionado com o logos, razão, palavra ou discurso, que significa 
a ciência do raciocínio. 
A Teoria do conhecimento é construída pelo Racionalismo e Empirismo, ambos possuem uma ligação com 
as ciências naturais e exatas 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
O ensino de Filosofia deve propiciar a possibilidade da reflexão. Sobre o conceito de reflexão, é CORRETO 
afirmar que se trata da(do): 
 
 ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tornando como objetivo seu próprio 
ato. 
 
ato de influenciar as pessoas por meio da comunicação de massa. 
 
operação discursiva do pensamento que consiste em encadear logicamente juízos e deles tirar uma 
conclusão. 
 relação estabelecida entre as pessoas, entre os sujeitos. 
 
operação lógica em que, de dados singulares suficientemente enumerados, inferimos uma verdade 
universal. 
 
 
Explicação: 
ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tornando como objetivo seu próprio ato. 
 
1a Questão 
 
Muitos são os autores que discutem e conceituam ética. Uma das possíveis definições é de que ela seria uma 
parte da filosofia que lida com a compreensão das noções e dos princípios que sustentam as bases da 
moralidade social e da vida individual. Em outras palavras, trata‐se de uma reflexão sobre o valor das ações 
sociais consideradastanto no âmbito coletivo quanto no âmbito individual. Analise as afirmativas a seguir, 
marque V para as verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Sócrates, Platão e Aristóteles foram responsáveis por propor uma espécie de ¿estudo¿ sobre o que de fato 
poderia ser compreendido como valores universais a todos os homens, buscando, dessa forma, ser correto, 
virtuoso, ético. 
( ) Os sociólogos clássicos foram os primeiros a discutir sobre ética, num esforço pelo exercício de um 
pensamento crítico e reflexivo quanto aos valores e costumes dos seres humanos. 
( ) A ética seria uma reflexão acerca da influência que o código moral estabelecido exerce sobre a nossa 
subjetividade, nossa forma de conduta. 
( ) Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis à vida ética ou moralmente correta. 
A sequência está correta em: 
 
 F, F, V, F 
 
F, V, F, V 
 
V, V, F, F 
 
V, V, V, V 
 V, F, V, V 
 
 
Explicação: 
 
 
 
 2a Questão 
 
Leia atentamente a seguinte proposição: "A justiça é uma espécie de meio-termo, porém não no mesmo 
sentido que as outras virtudes, e sim porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, 
enquanto a injustiça se relaciona com os extremos. E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem 
justo pratica, por escolha própria, o que é justo." 
Este trecho, extraído de uma obra clássica da filosofia ocidental, trata de uma discussão da justiça 
considerada como: 
 
 
E) Liberdade, na concepção de Kant. 
 
C) Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen. 
 
A) Simetria, dentro da filosofia estética de Platão. 
 B) Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale. 
 D) Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. 
 
 
Explicação: 
Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. 
 
 
 3a Questão 
 
Considere a seguinte afirmação de Aristóteles consagrada na sua obra Ética a Nicômaco: "Temos pois definido 
o justo e o injusto. Após distingui-los assim um do outro, é evidente que a ação justa é intermediária entre 
o agir injustamente e o ser vítima da injustiça; pois um deles é ter demais e o outro é ter demasiado pouco." 
Isto posto, é correto concluir que para Aristóteles a justiça deve sempre ser entendida como: 
 
 C. relação de igualdade aritmética. 
 
D. ação natural imutável. 
 
E. como algo inalcançável. 
 
A. produto da legalidade, pois o homem probo é o homem justo. 
 B. espécie de meio termo. 
 
 
Explicação: 
Para Aristóteles a Justiça deve ser sempre entendida como espécie de meio termo. 
 
 
 4a Questão 
 
Em sua famosa obra - Ética a Nicômaco, Aristóteles afirma que a virtude é uma disposição de caráter 
relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada 
por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática. Portanto com base no texto e no 
pensamento aristotélico, pode-se dizer que a virtude ética: 
 
 c) consiste na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto é, ou o excesso ou a falta. 
 
e) baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza é que nos torna 
mais perfeitos. 
 
d) pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de preferências pragmáticas. 
 
b) implica na escolha do que é conveniente no excesso e do que é prazeroso na falta. 
 a) reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: De acordo com a interpretação de Aristóteles, a virtude (aretê) é encontrada no meio termo 
(mesótês) entre ações opostas. 
 
 
 5a Questão 
 
Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas, quando falava, exercia 
estranho fascínio. Podemos atribuir a Sócrates duas maneiras de se chegar ao conhecimento. 
Essas duas maneiras são denominadas de: 
 
 ironia e episteme 
 
 
maiêutica e episteme 
 
maiêutica e doxa 
 ironia e maiêutica 
 
doxa e ironia. 
 
 
Explicação: 
O método socrático em busca da verdade constituía-se de duas fases. Em um primeiro 
momento (ironia), Sócrates questionava seu interlocutor a fim de fazê-lo cair em contradição e 
fazê-lo perceber a limitação de seus pré-conceitos. No segundo momento (maiêutica), 
Sócrates procurava induzir o interlocutor ao conhecimento mediante o parto de novos 
conceitos, que seriam estes sim verdadeiros. 
 
 
 
 6a Questão 
 
Tales de Mileto se indaga sobre a totalidade de tudo o que existe, não para se perguntar qual foi a origem 
mítica do mundo, mas o que na verdade é a natureza. Está forma afirma que o princípio de todas as coisa 
é: 
 
 a água 
 
o ar 
 
o fogo 
 
a divindade 
 
a terra 
 
 
Explicação: 
a água 
 
 
 7a Questão 
 
Moral e Ética, muitas vezes, na linguagem cotidiana, são tidas como sinônimos; porém, para a Filosofia, 
compõem áreas distintas do pensamento filosófico. Partindo desta constatação, estaria CORRETA a afirmação 
que se completa na alternativa: 
 
 A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a 
validade das normas morais e dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações 
humanas, qualificando-as de boas ou más. 
 
 
 
Os estudos sobre Ética só tomaram fôlego no século XX com a obra de filósofos contemporâneos, 
como Michel Foucault e Jean Paul Sartre. 
 
A Ética não chamou a atenção de filósofos gregos como Aristóteles. 
 
Os filósofos pré-socráticos negaram a importância dos estudos sobre Ética. 
 
A questão da moral não se enquadra nos estudos sobre Ética. 
 
 
Explicação: 
A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a validade 
das normas morais e dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações humanas, 
qualificando-as de boas ou más. 
 
 
 8a Questão 
 
Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas, quando falava, exercia 
estranho fascínio. Podemos atribuir a Sócrates duas maneiras de se chegar ao conhecimento. 
Essas duas maneiras são denominadas de: 
 
 
ironia e episteme 
 
maieutica e doxa 
 ironia e maiêutica 
 
maiêutica e episteme 
 
doxa e ironia 
 
 
Explicação: 
O método socrático em busca da verdade constituía-se de duas fases. Em um primeiro momento 
(ironia), Sócrates questionava seu interlocutor a fim de fazê-lo cair em contradição e fazê-lo 
perceber a limitação de seus pré-conceitos. No segundo momento (maiêutica), Sócrates 
procurava induzir o interlocutor ao conhecimento mediante o parto de novos conceitos, que 
seriam estes sim verdadeiros. 
 
1a Questão 
 
O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal dispõe sobre regras que 
visam à realização de um valor moral e ético relativo à profissão de servidor público, por isso está 
relacionado a um(a): 
 
 filosofia. 
 
idealismo. 
 
filologia. 
 deontologia 
 
gnosiologia 
 
 
Explicação: 
 
DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS = como se deve ser! 
É um termo normativo segundo as escolhas são moralmente 
necessárias, proibidas ou permitidas. Portanto inclui-se entre as 
teorias morais que orientam nossas escolhas sobre o que deve ser 
feito. 
 
 
 
 2a Questão 
 
A Justiça é uma espécie de meio-termo, não no mesmo sentido das outras virtudes, mas 
porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquanto a injustiça 
se relaciona com os extremos. E Justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem 
justo pratica, por escolha própria, o que é justo [...]. Esse trecho, extraído de uma obra 
clássica da Filosofia ocidental, trata de uma discussão da Justiça considerada como: 
 
 Valor, no tridimensionalismo de MiguelReale. 
 Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. 
 Simetria, dentro da Filosofia estética de Platão. 
 Nenhuma das respostas 
 Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen. 
 
 
Explicação: 
Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. 
 
 
 3a Questão 
 
A virtude é uma disposição para agir de uma maneira deliberada, consistindo numa mediania relativa a nós 
a qual é racionalmente determinada e como a determinaria o homem prudente. Mas é uma mediana entre 
doisa vícios, um pelo excesso, outro pela falta. 
(Aristóteles. Ética a Nicômaco) 
Com base no trecho acima, julgue as seguintes conclusões formuladas. 
I - A virtude é uma mediana. 
II - A mediana é um vício entre dois vícios. 
III - O homem prudente determina racionalmente a virtude. 
IV - Os vícios são excessos ou faltas. 
V - O homem prudente não receonhece o vício. 
 
Estão certas apenas as conclusões: 
 
 II, III e V 
 
I, III e V 
 
II, III e IV 
 I, III e IV 
 
I, IV e V 
 
 
Explicação: 
Para Aristóteles a virtude está no meio entre a falta e o excesso. 
 
 
 4a Questão 
 
O povo maltratado em geral, e contrariamente ao que é justo, estará disposto em qualquer ocasião a 
livrar-se do peso que o esmaga. John Locke 
O Art. 1º, parágrafo único, da Constituição Federal de 1988 afirma que todo o poder emana do povo, 
que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente¿. Muitos autores associam tal 
disposição ao conceito de direito de resistência, um dos mais importantes da Filosofia do Direito, de 
John Locke. 
Assinale a opção que melhor expressa tal conceito, conforme desenvolvido por Locke: 
 
 
O direito positivo deve estar isento de toda forma de influência da moral e da política. Uma vez 
que o povo soberano produza as leis, diretamente ou por meio de seus representantes, elas 
devem resistir a qualquer forma de interpretação ou aplicação de caráter moral e político. 
 Sempre que os governantes agirem de forma a tentar tirar e destruir a propriedade do povo ou 
deixando-o miserável e exposto aos seus maus tratos, ele poderá resistir. 
 
 A natureza humana não é capaz de resistir às mais poderosas investidas morais e humilhações, 
mesmo que os homens se apoiem mutuamente 
 
 A natureza humana é capaz de resistir às mais poderosas investidas morais 
e humilhações, desde que os homens se apoiem mutuamente. 
 
Apenas o contrato social, que tira o homem do estado de natureza e o coloca na sociedade 
política, é capaz de resistir às ameaças externas e às ameaças internas, de tal forma que 
institui o direito de os governantes resistirem a toda forma de guerra e rebelião. 
 
 
Explicação: 
É exatamente isso que Locke defende. Ao estabelecer um acordo por meio das leis, não se está a 
conceder um cheque em branco para o poder público fazer o que quiser. Ele foi criado com propósitos 
específicos e, uma vez não observados, surge o direito de resistir à ordem estatal. 
 
 
 5a Questão 
 
Assinale a alternativa que NÃO corresponde a característica do Direito Natural: 
 
 B) Variável. 
 A) Imutável. 
 C) Estável. 
 D) Permanente. 
 E) Validade geral. 
 
 
Explicação: 
Não corresponde a característica do Direito Natural: Variável. 
 
 
 6a Questão 
 
Sobre os ditames do Jusnaturalismo assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
D. Os juízes possuem ampla liberdade para julgar, seja de acordo com a lei vigente em um local, ou 
de acordo com valores que entender adequados, desde que fundamentem suas decisões. 
 C. O Jusnaturalismo reconhece a autonomia do direito em relação a axiomas de justiça, de modo que 
estes são históricos e contextuais. 
 
E. Contemporaneamente a dicotomia direito natural X direito positivo está completamente 
ultrapassada. 
 B. Para reconhecer um sistema normativo como uma ordem jurídica ou uma regra como uma norma 
jurídica, não basta constatar que o sistema ou a regra em questão satisfazem certas condições fáticas, 
deve-se determinar também sua adequação principiológica a parâmetros de justiça. 
 
A. Para o Jusnaturalismo há uma separação necessária entre o direito e a moral. 
 
 
Explicação: 
Para reconhecer um sistema normativo como uma ordem jurídica ou uma regra como uma norma jurídica, 
não basta constatar que o sistema ou a regra em questão satisfazem certas condições fáticas, deve-se 
determinar também sua adequação principiológica a parâmetros de justiça. 
 
 
 7a Questão 
 
O direito que já nasce com o homem, o direto de viver, de liberdade e igualdade. É 
denominado também: 
 
 C. Direito Ambiental. 
 D. Direito Divino. 
 E. Direito Positivo. 
 A. Direito Material. 
 B. Direito Natural. 
 
 
Explicação: 
Direito Natural. 
 
 
 8a Questão 
 
Em relação às diferenças entre Direito Positivo e Direito Natural, assinale a 
alternativa INCORRETA: 
 
 B) O Direito Positivo, ao contrário do Direito Natural, é mutável. 
 
D) O Direito Positivo estabelece aquilo que é "bom" ou "mau" e não o que é 
útil, como faz o Direito Natural. 
 
 A) O Direito Positivo tem eficácia apenas para as comunidades políticas em 
que é posto e o Direito Natural é universal, tem validade geral. 
 C) O Direito Positivo é posto pelo Estado e não por uma força divina ou 
consequência lógica do pensamento racional. 
 E) O Direito natural, imutável e universalmente válido, é o fundamento da 
autoridade legítima. 
 
 
Explicação: 
Afirmativa incorreta: O Direito Positivo estabelece aquilo que é "bom" ou 
"mau" e não o que é útil, como faz o Direito Natural. 
 
1a Questão 
 
A Ciência do Direito (...), se de um lado quebra o elo entre jurisprudência e procedimento dogmático fundado 
na autoridade dos textos romanos, não rompe, de outro, com o caráter dogmático, que tentou aperfeiçoar, 
ao dar-lhe a qualidade de sistema, que se constrói a partir de premissas cuja validade repousa na sua 
generalidade racional. A teoria jurídica passa a ser um construído sistemático da razão e, em nome da própria 
razão, um instrumento de crítica da realidade¿. 
 
Esta caracterização, realizada por Tercio Sampaio Ferraz Júnior, em sua obra A Ciência do Direito, evoca 
elementos essenciais do 
 
 jusnaturalismo moderno. 
 
historicismo. 
 positivismo jurídico. 
 
humanismo renascentista. 
 
realismo crítico. 
 
 
Explicação: 
GABARITO LETRA A 
A Ciência do Direito, nos quadros do jusnaturalismo, se de um lado quebra o elo entre jurisprudência e 
procedimento dogmático fundado na autoridade dos textos romanos, não rompe, de outro, com o caráter 
dogmático, que tentou aperfeiçoar, ao dar-lhe a qualidade de sistema, que se constrói a partir de 
premissas cuja validade repousa na sua generalidade racional. A teoria jurídica passa a ser um [construto - 
] sistemático da razão e, em nome da própria razão, um instrumento de crítica da realidade. Duas 
contribuições importantes, portanto: a) o método sistemático conforme o rigor lógico da dedução; b) o 
sentido crítico-avaliativo do direito posto em nome de padrões éticos contidos nos princípios reconhecidos 
pela razão. 
 
 
 2a Questão 
 
Das afirmações abaixo, assinale aquela que NÃO é uma tese do positivismo jurídico: 
 
 
O Direito deve ser estudado tal como ele é, não como ele deveria ser. 
 A Justiça, apesar de ser mutável no tempo e no espaço, é imutável no seu núcleo essencial 
enquanto expressa pela Lei Natural. 
 O Direito positivo, enquanto sistema hierárquico das leis, pode ser objeto de uma Ciência do 
Direito. 
 
Não há uma conexão necessárias entre o Direito e a Moral. 
 
A teoria do Direito deve possuir a pretensão de ser um saber científico. 
 
 
Explicação: 
A Justiça, apesar de ser mutável no tempo e no espaço,é imutável no seu núcleo essencial 
enquanto expressa pela Lei Natural. 
 
 
 3a Questão 
 
(Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-PR Prova: FCC - 2017 - DPE-PR - Defensor 
Público) Segundo Hans Kelsen, em sua obra Teoria Pura do Direito, 
 
 C) a interpretação autêntica feita por um órgão aplicador do Direito, 
sempre é criadora do Direito mesmo quando cria uma norma 
individual a um único caso. 
 A) o fundamento de validade de um ordenamento jurídico é tido como 
sua norma fundamental, a qual deve ser posta por uma autoridade a 
ela pressuposta. 
 B) um sistema de normas cujo fundamento de validade e conteúdo 
de validade são deduzidos de uma norma pressuposta é um sistema 
dinâmico de normas. 
 D) o propósito único e exclusivo da Teoria Pura do Direito é responder 
à questão: ¿o que é e como deve ser um Direito legítimo?¿ 
 E) sendo possível relacionar o conteúdo da norma moral com o da 
norma jurídica, pode haver hipóteses de aplicação em que uma norma 
jurídica seja, necessariamente, moral. 
 
 
Explicação: 
Conforme se infere da obra kelseniana Teoria pura do Direito, a interpretação feita pelo órgão aplicador do 
Direito é sempre autêntica. E ela sempre cria Direito. A interpretação do órgão aplicador do Direito, cria 
direito ao produzir uma norma individual ou ao executar uma sanção em um dado caso concreto. 
 
 
 4a Questão 
 
Em sua obra - Princípios da Filosofia do Direito - , Hegel explica que não há eticidade, moralidade objetiva, 
no plano da vontade meramente natural e imediata, mas que se requer a sua mediação. As instituições são 
os momentos dos desdobramentos da eticidade. 
Assinale a alternativa que apresenta em sequência os três desdobramentos da eticidade, de acordo com 
Hegel. 
 
 Arte, religião, filosofia. 
 Família, sociedade civil, estado. 
 
Sociedade civil, estado, religião. 
 
Sociedade civil, família, estado. 
 
Religião, arte, filosofia 
 
 
Explicação: 
Moralidade Objetiva 
Constitui o momento em que a liberdade torna-se realidade. É a moralidade palpável, acima da opinião e 
da boa vontade, fortalecendo as leis e as instituições. É a totalidade de determinações morais da família, da 
sociedade civil e do Estado, incidindo (aparecendo) entre seus membros ¿ existência, manifestação e 
realidade. Assim dizendo, fica expressa no caráter do indivíduo ¿ probidade, honradez, integridade e 
honestidade. 
É tomado como substância moral, não sou eu como pessoa (tal qual o direito abstrato) tampouco o direito 
da consciência, mas sim o direito enquanto Espírito real de um povo que percorre, a fim de realizar a 
liberdade, diferentes momentos: 
- Família - como espírito moral objetivo, imediato e natural; 
- Sociedade Civil - associação com o fim de satisfazer carências, necessidades e dar garantia à propriedade 
privada; 
- Estado - consagração universal da vida pública. 
 
 
 5a Questão 
 
A filosofia da História-o primeiro tema da filosofia de Augusto Comte-foi sistematizada pelo próprio Comte 
na célebre "Lei dos Três Estados" e tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento positivista deve imperar 
entre os homens. Sobre a "Lei do Três Estados" formulada por Comte, é correto afirmar que: 
 
 
e) O Positivismo jurídico é a manifestação, no campo do Direito, do Estado Metafísico de Comte. 
 
b) na "Lei dos Três Estados" a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no estado 
teológico. O estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa posterior ao estado positivo. 
 d) para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente o estado 
metafísico procura soluções absolutas e universais para os problemas do homem. 
 c) o estado positivista apresenta-se na "Lei dos Três Estados" como o momento em que a observação 
prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na busca de leis imutáveis nos fenômenos 
observáveis. 
 
a) Augusto Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano desenvolvem-
se na seguinte ordem em três fases distintas ao longo da história: a positiva, a teológica e a 
metafísica. 
 
 
Explicação: 
A afirmação correta é a da letra "c". O estado positivo caracteriza-se, segundo Comte, pela subordinação da 
imaginação e da argumentação à observação. Isso quer dizer que o processo de construção do conhecimento 
humano ocorre a partir da experimentação própria do método científico. 
 
 
 6a Questão 
 
As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o debate jurídico das primeiras décadas do 
século XX, quando surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, que mudaria por completo o 
foco do debate da Teoria Geral do Direito, investindo na proposta de construção de uma 
metodologia própria para a Ciência do Direito. Portanto, tomando como base o pensamento de 
Hans Kelsen: 
I. A linguagem da norma jurídica é descritiva, enquanto a linguagem da proposição 
jurídica é prescritiva; 
II. As normas jurídicas são comandos imperativos, enquanto as proposições 
jurídicas ou estrutura lógica e científica da norma são enunciados descritivos das 
normas; 
III. O problema da justiça, enquanto problema valorativo, situa-se fora da ciência do 
direito em Kelsen; 
IV. As proposições jurídicas podem ser falsas ou verdadeiras, ao passo que as normas 
jurídicas serão sempre válidas ou inválidas 
 Ao analisar as assertivas acima, assinale a alternativa correta: 
 
 
A) Somente a assertiva I está correta. 
 E) As assertivas I, II, III e IV são corretas. 
 
D) somente as assertivas I e IV são corretas. 
 B) Somente as assertivas II, III e IV são corretas. 
 
C) Somente as assertivas I, II e IV são corretas. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: as normas jurídicas são expressões de uma linguagem prescritiva, enquanto que as proposições 
normativas são uma metalinguagem; disto resulta que as primeiras não podem qualificar-se de verdadeiras 
ou de falsas, senão de justas ou de injustas, de eficazes ou de ineficazes, etc., enquanto que as segundas 
sim, por ser, em última instância, meras descrições. 
 
 
 
 7a Questão 
 
Para Hans Kelsen, em sua obra "Teoria Pura do Direito", é incorreto afirmar que: 
 
 
A. Kelsen procura libertar a ciência do direito de todos os elementos que lhe são estranhos, 
fundamentando uma ciência do direito autônoma. 
 C. Kelsen defende e acredita na pureza do próprio direito, ou seja, para ele é possível um direito 
absolutamente puro. 
 
D. Kelsen acredita na possibilidade de uma pureza metodológica para a ciência jurídica. 
 
B. Segundo Kelsen a "Norma Fundamental" não é uma norma escrita, é uma norma 
necessariamente pressuposta. 
 
E. Uma preocupação fundamental de Kelsen é com a estrutura lógica das normas jurídicas e não 
com o conteúdo propriamente do direito. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: A pureza foi o principal fundamento da teoria formulada por Hans Kelsen para explicar o 
surgimento, a aplicação e a obrigatoriedade das normas jurídicas. Por esse motivo, sua principal obra foi por 
ele denominada: Teoria Pura do Direito: "Quando a si própria se designa como "pura" teoria do Direito, isto 
significa que ela se propõe a garantir um conhecimento apenas dirigido ao Direito e excluir desse 
conhecimento tudo quanto não pertença ao seu objeto, tudo quanto não possa, rigorosamente, determinar 
como Direito. Quer isto dizer que ela pretende libertar a ciência jurídica de todos os elementos que lhe são 
estranhos. Esse é o seu princípio metodológico fundamental." Ou seja, Kelsen atribui ao seu objeto de estudo, 
o Direito, que a pureza diz respeito apenas à Ciência Jurídica e não ao Direito em si. 
 
 
 
 8a Questão 
 
O planejamento estratégico consiste na tomada de decisões antecipadas, levando em conta três filosofias de 
ação: conservadora,otimizadora e prospectiva. A filosofia otimizadora é : 
 
 dirigida à adaptabilidade e inovação da organização. 
 dirigida para sanar deficiências e problemas externos da organização. 
 
voltada para a estabilidade e manutenção da organização. 
 
dirigida para sanar deficiências e realizar ajustes de rotas financeiras da organização. 
 
voltada para demandas ambientais e de recursos humanos visando preparar a organização para 
lidar com questões socioeducacionais. 
 
 
Explicação: 
"O planejamento estratégico consiste na tomada de decisões antecipadas, levando em conta três filosofias de 
ação: 
- Filosofia conservadora ou defensiva: voltada para a estabilidade e a manutenção da situação existente. 
- Filosofia otimizadora ou analítica: voltada para melhorar as práticas vigentes. As decisões visam à obtenção 
dos melhores resultados possíveis. 
- Filosofia prospectiva ou ofensiva: voltada para as contigências e centrada no futuro da organização. Há uma 
preocupação em ajustar a empresa às demandas ambientais e preparar-se para o futuro." 
 
1a Questão 
 
"A lei justa seria a lei proveniente do Estado soberano e absoluto, o qual recebe o seu poder por um pacto 
social no qual os indivíduos renunciam à sua liberdade individual para adquirirem a proteção estatal." Este 
princípio foi formulado por: 
 
 
 
A) Montesquieu. 
 
C) Jean-Jacques Rousseau. 
 D) Hobbes. 
 
B) John Locke. 
 
E) Kant. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Hobbes na sua famosa obra O Leviatã utiliza esta figura bíblica como representante do Estado, 
absoluto e soberano, onde o homem abdica da liberdade, dando plenos poderes ao Estado com a finalidade 
de proteger a sua própria vida; além disso, o Estado deve garantir o que é meu, me pertença exclusivamente, 
garantindo, assim, o sistema da propriedade individual. 
 
 
 2a Questão 
 
Segundo o entendimento de Rousseau: 
 
 Todos os homens nascem e vivem desigualmente. 
 
a causa da desigualdade humana é puramente histórica. 
 as causas da desigualdade humana se originam do estabelecimento da propriedade 
privada. 
 
há dois tipos de desigualdade, uma natural ou física, e outra moral ou política. 
 
a causa da desigualdade humana é puramente natural. 
 
 
Explicação: 
as causas da desigualdade humana se originam do estabelecimento da propriedade privada. 
 
 
 
 3a Questão 
 
Nasce a concepção de que o Estado, concebido como sociedade política, decorre de um contrato celebrado 
pelos indivíduos que, desse modo, se transformam em cidadãos, porque aceitam ceder seus direitos naturais 
a um poder comum, o próprio Estado - o Leviatã (o soberano), cuja autoridade passam a respeitar, sem 
qualquer tipo de contestação. Legitima o Estado Absoluto (HOGEMANN, 2015). 
Com base no texto e, principalmente, nos conhecimentos sobre a teoria contratualista de Hobbes, é correto 
afirmar: 
 
 
D) O poder soberano não deve obediência à lei da natureza. 
 
C) Antes da instituição do poder soberano, os homens viviam em paz. 
 B) O poder político tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indivíduos. 
 
A) O soberano tem deveres contratuais com os seus súditos. 
 E) Acusar o soberano de injustiça seria como acusar a si mesmo de injustiça. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Para Hobbes, o poder do soberano deve ser absoluto, isto é, total e ilimitado. Cabe ao soberano 
julgar sobre o bem e o mal, o justo e o injusto, não podendo ninguém discordar, pois tudo o que o soberano 
faz é investido da autoridade consentida pelo súdito. Por isso é contraditório dizer que o governante abusa 
do poder, não há abuso quando o poder é ilimitado. 
 
 
 4a Questão 
 
Locke parte da concepção que os indivíduos isolados no estado de natureza unem-se mediante contrato social 
para constituir a sociedade civil onde apenas o pacto torna legitimo o poder do Estado e onde os direitos 
naturais humanos subsistem para limitar o poder deste Estado. Em vista disso, observado o pensamento 
acerca da teoria de Locke analise as assertivas abaixo, assinalando a alternativa que condiz com tal 
pensamento: 
I. A passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil, segundo Locke, é realizada mediante 
um contrato social, através do qual os indivíduos singulares, livres e iguais dão seu consentimento para 
ingressar no estado civil. 
II. O livre consentimento dos indivíduos para formar a sociedade, a proteção dos direitos naturais pelo 
governo, a subordinação dos poderes, a limitação do poder e o direito à resistência são princípios 
fundamentais do liberalismo político de Locke. 
III. A violação deliberada e sistemática dos direitos naturais e o uso contínuo da força sem amparo legal, 
segundo Locke, não são suficientes para conferir legitimidade ao direito de resistência, pois o exercício de tal 
direito causaria a dissolução do estado civil e, em consequência, o retorno ao estado de natureza. 
IV. Os indivíduos consentem livremente, segundo Locke, em constituir a sociedade política com a finalidade 
de preservar e proteger, com o amparo da lei, do arbítrio e da força comum de um corpo político unitário, os 
seus inalienáveis direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade. 
V. Da dissolução do poder legislativo, que é o poder no qual "se unem os membros de uma comunidade para 
formar um corpo vivo e coerente", decorre, como consequência, a dissolução do estado de natureza. 
 
Portanto, das afirmativas feitas acima, a opção CORRETA é: 
 
 
 
D) As afirmações II e III estão corretas. 
 
C) As afirmações III e IV estão corretas. 
 E) As afirmações III e V estão incorretas. 
 
A) Somente a afirmação I está correta. 
 
B) As afirmações I e III estão corretas. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Para Locke, os riscos da paixão e da parcialidade são muito viáveis no estado de natureza e 
podem desestabilizar as relações entre os indivíduos; portanto, visando a garantia da segurança e 
tranquilidade necessária ao uso da propriedade e segundo ele, "propriedade" abarca a concepção acerca da 
conservação da vida, da liberdade e, consequentemente, dos bens, daí todos consentirem em instituir o corpo 
político. 
 
 
 5a Questão 
 
Os contratualismo de Thomas Hobbes (1588-1679) e de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) são formas 
distintas de instituir e legitimar o Estado. Sendo que para Hobbes o objetivo é garantir a paz e para 
Rousseau, a essência do homem, a liberdade. Desta forma é correto afirmar que 
 
 
Para Hobbes e Rousseau a monarquia é a melhor forma de governo; 
 Para Hobbes e Rousseau o mais racional é viver no Estado justo; 
 
Para Hobbes a verdadeira liberdade é a "natural", em oposição à "dos súditos" e para Rousseau a 
verdadeira liberdade é a "natural" em oposição à "convencional". 
 
Para Hobbes e Rousseau o contrato é o meio através do qual se estabelece os direitos e deveres do 
Soberano e dos súditos. 
 Para Hobbes e Rousseau não há direito sem o Estado; 
 
 
Explicação: 
Para Hobbes e Rousseau o mais racional é viver no Estado justo; 
 
 
 6a Questão 
 
Assinale a opção correspondente ao imperativo categórico de Kant. 
 
 Age de tal modo que a máxima de tua ação possa ser sempre erigida em princípio de 
uma legislação universal. 
 Age de tal modo que tua ação respeite as regras estabelecidas pela comunidade em 
que tu vives. 
 Age de tal modo que a tua ação atenda ao princípio da razão e da igualdade entre os 
homens. 
 Age de tal modo que a tua ação esteja de acordo com os mandamentos de Deus. 
 Age de tal modo que a tua ação esteja de acordo com os mandamentos de Mohamed. 
 
 
Explicação: 
Age de tal modo que a máxima de tua ação possa ser sempre erigida em princípio de uma legislação universal.7a Questão 
 
Para Jean Jacques Rousseau todos os seres humanos são livres e partilham todos os bens existentes na 
natureza. Para o autor, os problemas da pessoa humana começaram quando alguém pegou um pedaço de 
terra, cercou e se autoproclamou dono dessa terra. E encontrou alguém ingênuo o bastante para acreditar 
nisso. 
Com base no texto acima e nos conhecimentos teóricos sobre o contratualismo de Rousseau, assinale a 
alternativa correta: 
 
 E. Os princípios, que dirigem a conduta dos homens no estado civil, são os impulsos e apetites. 
 
B. O homem no estado de natureza é verdadeiramente senhor de si mesmo. 
 
A. Por meio do contrato social, o homem adquire uma liberdade natural e um direito ilimitado. 
 
D. A liberdade natural é limitada pela vontade geral. 
 C. A obediência à lei que se estatuiu a si mesma é liberdade. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: "A obediência à lei que se estatuiu a si mesmo é liberdade". Pelo pacto, o indivíduo abdica de 
sua liberdade, mas como ele próprio é parte integrante e ativa do todo social, ao obedecer a lei, obedece a 
si mesmo e, portanto, é livre. Isso significa que, para Rousseau, o contrato não faz o povo perder a soberania, 
pois não é criado um Estado separado dele mesmo. Sob certo aspecto, essa teoria é inovadora por distinguir 
os conceitos de soberano e governo, atribuindo ao povo a soberania inalienável. 
 
 
 8a Questão 
 
"A justiça e a conformidade ao contrato consistem em algo com que a maioria dos homens parece concordar. Constitui um 
princípio julgado estender-se até os esconderijos dos ladrões e às confederações dos maiores vilões; até os que se 
afastaram a tal ponto da própria humanidade conservam entre si a fé e as regras da justiça." 
Portanto, de acordo com Locke, até a mais precária coletividade depende de uma noção de justiça, pois tal noção: 
 
 D) Determina o que é certo ou errado num contexto de interesses conflitantes. 
 
C) Estabelece um conjunto de regras para a formação da sociedade. 
 
A) Identifica indivíduos despreparados para a vida em comum. 
 
E) Representa os interesses da coletividade, expressos pela vontade da maioria. 
 B) Contribui com a manutenção da ordem e do equilíbrio social. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Opção correta letra B. 
Para JOHN LOCKE a verdadeira justiça surgia de um contrato social que seria um pacto em que todos os 
homens concordariam livremente em formar uma sociedade com o objetivo de proteger os seus direitos e 
que obrigatoriamente emanava do exercício da liberdade individual. Segundo o pensamento liberal há uma 
concepção minimalista de Estado, que teria simplesmente a missão de permitir o exercício dos direitos 
naturais de cada cidadão (vida, saúde, liberdade e propriedade). Estabelecia-se a prevalência dos direitos 
individuais sobre o poder do Estado; a plena liberdade do controle substituía o antigo ajuste natural. 
 
1a Questão 
 
No pensamento moderno, Kant é o teórico que identificou a racionalidade do direito, ou seja, para ele, o 
direito é produto da razão. Isto posto, sobre o direito, em Kant, é certo afirmar que: 
 
 A) a vontade jurídica é heterônoma. 
 
C) o direito corresponde à relação interior prática de uma pessoa com outra. 
 
E) a pena de morte é inaceitável na doutrina kantiana do direito, porque fere o direito fundamental 
à vida. 
 
D) a doutrina do direito tem uma estrutura metodológica similar à "Crítica da Razão Prática" e está, 
pois, em consonância com o projeto crítico. 
 
B) a justiça é um conceito moral aplicado ao direito. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Para Kant, Direito é um conjunto de condições que autorizam que a vontade de uma pessoa possa coexistir 
com o arbítrio de todos, conforme uma lei universal da liberdade. Portanto, o Direito se aplica às ações externas de um 
indivíduo, na medida em que elas afetam as ações de outros indivíduos. 
 
 
 2a Questão 
 
Com relação à Ética kantiana, assinale a opção correta. 
 
 O homem não pode conhecer objetivamente, do ponto de vista da Crítica da razão 
pura, nem a liberdade, nem a imortalidade da alma, nem a existência de Deus. 
Logo, esses três temas devem ser excluídos da ética, na perspectiva de uma Crítica 
da razão prática. 
 Submissão ao dever e autonomia do querer se contradizem. Logo, são 
incompatíveis para funcionar como princípios éticos ao mesmo tempo. 
 A vontade é boa quando o homem age movido por suas paixões, e não quando quer 
e age movido apenas pela consideração ou pelo respeito ao dever. 
 A boa vontade é um meio para um fim, valendo tanto quanto os resultados efetivos 
que ela alcança. 
 A boa vontade pode ser entendida a partir do dever e do querer autônomo. Dever é 
a necessidade de uma ação feita por respeito à lei moral. A lei moral, porém, é 
dada pela racionalidade prática do sujeito. Ter boa vontade é seguir o imperativo 
categórico da razão. 
 
 
 3a Questão 
 
Kant, na introdução de sua obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes afirma: "Neste mundo e até 
também fora dele, nada é possível pensar que possa ser considerado como bom sem limitação a não ser 
uma só coisa: uma boa vontade." 
Tendo em vista a Ética Kantiana e o trecho, pode-se acertadamente dizer que: 
 
 Devemos fazer o bem porque ele nos traz benefícios. 
 A submissão ao dever e autonomia da vontade do querer se contradizem e são 
incompatíveis. 
 A utilidade ou inutilidade de alguma coisa em nada pode tirar o valor do bem. 
 As regras morais esgotam-se nos dez mandamentos da Lei mosaica. 
 Devemos agir de tal modo que o princípio da nossa ação se transforme em 
princípio particular da ação humana. 
 
 
 4a Questão 
 
Kant estabelece uma distinção entre legalidade e moralidade, e caracteriza o domínio da moralidade 
apresentando um critério para avaliar a moralidade das ações em sua obra intitulada a Fundamentação da 
Metafísica dos Costumes onde analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade 
boa e o de imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas condições básicas do dever: o seu 
aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade livre, como 
condição necessária e suficiente da ação. Portanto, a respeito da teoria moral kantiana, é correto afirmar: 
 
 
 c) Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como condição 
necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e inclinações sensíveis. 
 
e) A razão, quando se torna livre das condições subjetivas que a coagem, é, em si, necessariamente 
conforme a vontade e somente por ela suficientemente determinada. 
 
b) O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja intencionalidade 
determina subjetivamente o valor moral da ação. 
 
d) A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as necessidades e 
assim realizar seu verdadeiro destino prático: a felicidade. 
 a) A vontade boa, enquanto condição do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo 
da ação a simples conformidade à lei. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Kant faz da boa vontade a condição de toda a moralidade. Sendo governada pela razão, a boa 
vontade é boa pelo seu próprio querer. A moralidade é concebida independentemente da utilidade ou das 
consequências que possam advir das ações. 
 
 
 5a Questão 
 
Kant afirma: "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, 
querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou 
inclinação exterior à razão. Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma 
lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si." 
Portanto,com base no texto e nos conhecimentos sobre o entendimento de autonomia segundo Kant, 
considere as seguintes afirmativas: 
I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, não segue a razão pura prática. 
II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem 
querer como lei universal. 
III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de acordo com o imperativo hipotético 
IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto 
do desejo. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
 
 
E) II, III e IV. 
 C) III e IV. 
 
B) II e IV. 
 
A) I e II. 
 D) II e III. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Primeira formulação do imperativo categórico: Age unicamente de acordo com a máxima que 
te faça simultaneamente desejar a sua transformação em lei universal. Significa a determinação de uma ação 
como necessária em si mesma, isto é, absolutamente desinteressada. É uma espécie de mandamento que, 
por assim dizer, "obriga" o sujeito moral a submeter-se ao dever. 
 
 
 6a Questão 
 
"Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a sim mesma a lei, pois querendo o 
imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação 
exterior à razão. (...) Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei 
que todos outro ser racional autônomo legisla para si". 
(WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. De Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. P. 
41.) 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes afirmativas: 
I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, segue a razão pura prática. 
II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem 
querer como lei universal. 
III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de modo autônomo. 
IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escoha dos meios para atingir o objeto do 
desejo. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
 
 
 
I e IV 
 I e II 
 III e IV 
 
II, III e IV 
 
II e III 
 
 
Explicação: 
WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. p. 41. 
 
 
 7a Questão 
 
Como vários outros filósofos, Kant pensava que a moralidade poderia ser resumida em um princípio 
fundamental, diante de tal pensamento e tendo em vista as afirmativas abaixo, assinale a opção que reflita 
o entendimento de moral na filosofia Kantiana. 
 
 
E. Para Kant, a lei moral e a lei jurídica têm o mesmo conteúdo e a mesma forma. 
 
 
 A. Agir por dever é agir conforme a lei moral por respeito (sentimento puro). 
 
B. A forma lógica do imperativo moral é hipotética. 
 
C. Deus e alma são realidades ontológicas necessária apenas no âmbito prático. 
 
D. Uma ação por interesse pode ser moral, desde que ela vise ao bem-comum. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Opção correta - letra A. Segundo Kant, O fundamento da moralidade é a racionalidade, isto é, 
a autonomia da vontade, a liberdade para tomar as próprias decisões implicando com isto no cumprimento 
do dever pelo dever. 
 
 
 8a Questão 
 
Kant concebe a liberdade como um dos principais conceitos da ética, como autonomia. Isto posto, qual das 
alternativas abaixo explicaria o que é, para Kant, ser livre? 
 
 
 
E) Ser livre é libertar-se das influências sociais. 
 B) Ser livre é se autolegislar de acordo com a razão que, por ser a mesma em todos os seres 
humanos, implica em uma ética universal. 
 C) Ser livre é não estar obrigado a nada nem ter limites para agir. 
 
A) Ser livre é agir segundo a vontade, sem interferência da razão. 
 
D) Ser livre é escolher suas próprias regras, de forma que a ética será diferente para cada sujeito. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Segundo o pensamento de Immanuel Kant, a razão deve ser autônoma, ou seja, cria as leis a 
que deverá, depois, submeter-se e só assim haverá liberdade. 
1a Questão 
 
Para John Rawls, dois ¿princípios de justiça¿ emergem na posição original através de um acordo unânime. 
A partir daí podemos afirmar que: 
I - Cada pessoa tem um direito igual a um esquema plenamente adequado de liberdades básicas iguais que 
seja compatível com um esquema similar de liberdade para todos; 
II - As desigualdades sociais e econômicas devem satisfazer duas condições; 
III - Primeiro, elas devem estar associadas a cargos e posições abertos a todos em condições de igualdade 
equitativa de oportunidades; 
IV - Segundo, elas devem ser para o maior benefício dos membros menos favorecidos da sociedade. 
Das assertivas acima são corretas somente: 
 
 
I e III 
 I, II, III e IV 
 
I, III e IV 
 
 I, II e III 
 
I e II 
 
 
 2a Questão 
 
É uma característica fundamental da teoria da justiça de John Rawls, na Interpretação de Roberto 
Gargarella: 
 
 
 
 A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora 
as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade. 
 
 
Utilitarismo, na forma da postura que considera um ato como correto quando maximiza a felicidade 
geral. 
 
 
A eleição de um rol determinado e imutável de bens de vida que deve estar disponível a todos os 
membros da sociedade, em qualquer época. 
 
 
 
A concepção de um Estado que privilegie a meritocracia, eis que é necessário recompensar 
adequadamente o esforço individual que, se utilizado em todo seu potencial, terminará por favorecer 
toda a sociedade. 
 
 
 
 
Minimização do papel do Estado junto à sociedade, cuja intervenção deve reservar-se a corrigir 
ilegalidades patentes. 
 
 
Explicação: 
A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as 
expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade. 
 
 
 3a Questão 
 
 
Sobre a teoria da justiça de John Rawls, marque a alternativa CORRETA. 
 
 
 Em Rawls a justiça é definida como equidade, baseada em princípios formulados por sujeitos 
situados no que denominou de "posição original". 
 
 
Um conceito central no contratualismo de Rawls é o de Estado de Natureza. 
 
 
Na teoria rawlsiana da justiça como equidade há uma prevalência do bem sobre o justo. 
 
 
 
 
 
Segundo Rawls, uma sociedade justa eliminaria toda a desigualdade natural entre os homens. 
 
 
 
Rawls defende um versão renovada do utilitarismo na formulação de seu conceito de justiça. 
 
 
 
Explicação: 
letra D 
O conceito apresentado pelo filosofo John Rawls a respeito de justiça é 
uma concepção de justiça como equidade e com leve teor do 
contratualismo do século XVII, para Rawls o conceito de justiça como 
equidade trata-se de uma posição original de igualdade que corresponde ao 
estado de natureza na teoria tradicional do contrato social. Esses são os 
princípios que pessoas livres e racionais preocupadas em promover seus 
próprios interesses. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Sobre a teoria da justiça de John Rawls, marque a alternativa CORRETA. 
 
 
 
Segundo Rawls, uma sociedade justa eliminaria toda a desigualdade natural entre os homens. 
 
 
Um conceito central no contratualismo de Rawls é o de Estado de Natureza. 
 
 
 
 
Em Rawls a justiça é definida como equidade e com leve teor do contratualismo do século XVII, para 
Rawls o conceito de justiça como equidade trata-se de uma posição original de igualdade que 
corresponde ao estado de natureza na teoria tradicional do contrato social.Na teoria rawlsiana da justiça como equidade há uma prevalência do bem sobre o justo. 
 
 
 
 
Rawls defende um versão renovada do utilitarismo na formulação de seu conceito de justiça. 
 
 
Explicação: 
O conceito apresentado pelo filosofo John Rawls a respeito de justiça é uma concepção de justiça como 
equidade e com leve teor do contratualismo do século XVII, para Rawls o conceito de justiça como 
equidade trata-se de uma posição original de igualdade que corresponde ao estado de natureza na teoria 
tradicional do contrato social. Esses são os princípios que pessoas livres e racionais preocupadas em 
promover seus próprios interesses. 
 
 
 5a Questão 
 
É uma característica fundamental da teoria da justiça de John Rawls, na interpretação de Roberto 
Gargarella. 
 
 
Utilitarismo, na forma da postura que considera um ato como correto quando maximiza a felicidade 
geral 
 
Minimização do papel do Estado junto à sociedade, cuja intervenção deve reservar-se a corrigir 
ilegalidades patentes. 
 
A eleição de um rol determinado e imutável de bens de vida que deve estar disponível a todos os 
membros da sociedade, em qualquer época. 
 A concepção de um Estado que privilegie a meritocracia, eis que é necessário recompensar 
adequadamente o esforço individula que, se utilizado em todo seu potencial, terminará por 
favorecer toda a sociedade. 
 A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora 
as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade. 
 
 
Explicação: 
Segundo Gargarella (2008, p. 25), os princípios fundamentais que norteiam a teoria da justiça de Rawls 
são: 1) cada pessoa deve ter um direito igual ao esquema mais abrangente de liberdades básicas iguais 
que for compatível com um esquema semelhante de liberdade para os demais; 2) As desigualdades sociais 
e econômicas deverão ser constituídas de tal modo que ao mesmo tempo: a) espere-se que sejam 
razoavelmente vantajosas para todos; b) vinculem-se a empregos e cargos acessíveis a todos. 
 
Garagerella (2008, p. 28), ao falar do compromisso da igualdade em Rawls, ressalta que as vantagens 
hereditárias podem constituir fonte de desigualdade. Nesse sentido, "as vantagens hereditárias tanto na 
posse de recursos quanto no acesso aos meios para obter as qualificações para as posições abertas à 
concorrência" é uma fonte de desigualdade. "Nesse caso, em particular, devem ser consideradas as 
diferenças de classe, que são transmitidas aos indivíduos fundamentalmente através de suas famílias". 
 
Portanto, na interpretação de Gargarella, é uma característica fundamental em Rawls a ideia de que a 
herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as expectativas dos 
membros menos favorecidos da sociedade. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
Para Hegel, em Filosofia da História, 
 
 
a razão governa a ação dos indivíduos, mas não governa sua história como história universal. 
 
 
a história não é um processo racional, ela se torna um processo racional apenas no Ocidente. 
 
 
a história não é um processo racional. 
 
a razão governa o mundo, mas a história universal não é um processo racional. 
 a razão governa o a história, desta forma a história universal é um processo racional. 
 
 
Explicação: 
Para Hegel a Razão governa a História . A simples constatação ou fé de que a Razão governa a História é 
a motivação da pesquisa de Hegel em sua Filosofia da História. E o fim último dessa Razão é a sua 
realidade concreta, ou seja, o Estado. 
http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-filosofia-historia-astucia-razao-hegel.htm 
1a Questão 
 
Leia o texto a seguir. (UEL 2011): 
Habermas distingue entre racionalidade instrumental e racionalidade comunicativa. A 
racionalidade comunicativa ocorre quando os seres humanos recorrem à linguagem com 
o intuito de alcançar o entendimento não coagido sobre algo, por exemplo, decidir sobre 
a maneira correta de agir (ação moral). A racionalidade instrumental, por sua vez, ocorre 
quando os seres humanos utilizam as coisas do mundo, ou até mesmo outras pessoas, 
como meio para se alcançar um fim (raciocínio meio e fim). 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria da ação comunicativa de 
Habermas, é correto afirmar que: 
 
 Um adolescente que diz para seu pai que vai dormir na casa de um amigo, mas, 
na verdade, vai para uma festa com amigos, é um exemplo de racionalidade 
comunicativa. 
 Realizar um debate entre os alunos de turma da faculdade buscando decidir 
democraticamente a melhor maneira de arrecadar fundos para o baile de formatura 
é um exemplo de racionalidade instrumental. 
 Um grupo de amigos que se reúne para decidir democraticamente o que irão fazer 
com o dinheiro que ganharam em um bolão da Mega Sena é um exemplo de 
racionalidade instrumental. 
 Alguém que decide economizar dinheiro durante vários anos a fim de fazer uma 
viagem para os Estados Unidos da América é um exemplo de racionalidade 
instrumental. 
 Contar uma mentira para outra pessoa buscando obter algo que desejamos e que 
sabemos que não receberíamos se disséssemos a verdade é um exemplo de 
racionalidade comunicativa. 
 
 
 2a Questão 
 
Uma moral racional se posiciona criticamente em relação a todas as orientações da ação, sejam elas 
naturais, autoevidentes, institucionalizadas ou ancoradas em motivos através de padrões de socialização. 
No momento em que uma alternativa de ação e seu pano de fundo normativo são expostos ao olhar crítico 
dessa moral, entra em cena a problematização. A moral da razão é especializada em questões de justiça e 
aborda em princípio tudo à luz forte e restrita da universalidade.¿ 
(HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. v. I. Trad. Flávio Beno 
Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. p. 149.) 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a moral em Habermas, é correto afirmar: 
 
 
A validade universal das normas pauta-se no conteúdo dos valores, costumes e tradições 
praticados no interior das comunidades locais. 
 
Os parâmetros de justiça para a avaliação crítica de normas pautam-se no princípio do direito 
divino. 
 A formação racional de normas de ação ocorre independentemente da efetivação de discursos e 
da autonomia pública. 
 O discurso moral se estende a todas as normas de ações passíveis de serem justificadas sob o 
ponto de vista da razão. 
 
A positivação da lei contida nos códigos, mesmo sem o consentimento da participação popular, 
garante a solução moral de conflitos de ação. 
 
 
Explicação: 
 
Para tentar uma ligação, a resolução dessa questão tem como base a ideia de ação comunicativa. A moral 
em Habermas tem orientações racionais. 
 
 
 3a Questão 
 
Leia a trecho a seguir: 
A Corte Constitucional deve ¿entender a si mesma como protetora de um processo legislativo democrático, 
isto é, como protetora de um processo de criação democrática do direito, e não como guardiã de uma 
suposta ordem suprapositiva de valores substanciais. A função da Corte é velar para que se respeitem os 
procedimentos democráticos para uma formação da opinião e da vontade políticas de tipo inclusivo, ou 
seja, em que todos possam intervir, sem assumir a mesma o papel de legislador político¿. (Más Allá del 
Estado Nacional. Madrid: Trotta, 1997, p. 99) 
O trecho citado, acerca da postura de um Tribunal Constitucional durante o seu processo de interpretação 
da Constituição, corresponde à obra e concepção: 
 
 
Contratual com base na democracia indireta não participativa rousseauniana. 
 Procedimental de John Rawls do fórum público de princípios. 
 Moral contratual de Locke, com base no direito de resistência. 
 Procedimentalde Jürgen Habermas da teoria do discurso. 
 Mista de John Hart Ely de democracia. 
 
 
 4a Questão 
 
Leia o texto a seguir. 
A utilização da Internet ampliou e fragmentou, simultaneamente, os nexos de comunicação. Isto impacta no 
modo como o diálogo é construído entre os indivíduos numa sociedade democrática. 
(Adaptado de: HABERMAS, J. O caos da esfera pública. Folha de São Paulo, 13 ago. 2006, Caderno Mais!, 
p.4-5.) 
A partir dos conhecimentos sobre a ação comunicativa em Habermas, considere as afirmativas a seguir. 
I.A manipulação das opiniões impede o consenso ao usar os interlocutores como meios e desconsiderar o 
ser humano como fim em si mesmo. 
II.A validade do que é decidido consensualmente assenta-se na negociação em que os interlocutores se 
instrumentalizam reciprocamente em prol de interesses particulares. 
III. Como regra do discurso que busca o entendimento, devem-se excluir os interlocutores que, de algum 
modo, são afetados pela norma em questão. 
IV. O projeto emancipatório dos indivíduos é construído a partir do diálogo e da argumentação que prima 
pelo entendimento mútuo. 
Assinale a alternativa correta. 
 
 Somente as afirmativas I e IV são corretas 
 
Somente as afirmativas I e II são corretas. 
 Somente as afirmativas II e IV são corretas. 
 
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
 
Somente as afirmativas I, II e III são corretas 
 
 
Explicação: 
 
Primeiro vamos lembrar que o alicerce da teoria habermasiana é a teoria crítica e o pragmatismo. É nessa 
tradição que ele busca suas bases. O ponto fundamental da teoria é a distinção entre razão comunicativa 
emancipatória e razão estratégica e instrumental. O ponto para emancipação seria a comunicação, na 
liberdade dos discursos entre os indivíduos e cidadãos iguais 
 
 
 5a Questão 
 
Jürgen Habermas, na obra Direito e democracia (Faktizität und Geltung), menciona dois modelos de 
democracia os quais ele pretende superar, conciliando-os: o primeiro é o sugerido por I. Kant, mais 
próximo do liberalismo, centrado na autonomia do indivíduo; o segundo é o de J-J. Rousseau, mais próximo 
do republicanismo, centrado na comunidade ética. O terceiro modelo, proposto por Habermas, consiste: 
 
 Nenhuma resposta está correta. 
 
Na síntese entre direito legítimo e opinião pública. 
 No modelo procedimental da política deliberativa. 
 Na salvaguarda institucional do uso público da razão. 
 
Na constituição discursiva de uma vontade geral. 
 
 
 6a Questão 
 
A escolha de um discurso competente é um mecanismo da razão e do agir comunicativo. Esta abordagem é 
defendida por: 
 
 Paulo Freire 
 
Adorno e Hockheimer. 
 
Pierre Levy 
 
Pierre Bourdieu 
 Jürgen Habermas 
 
 
Explicação: 
 
Jürgen Habermas dedicou sua vida ao estudo da democracia, especialmente 
por meio de suas teorias do agir comunicativo (ou teoria da ação 
comunicativa), da política deliberativa e da esfera pública. 
 
1a Questão 
 
O período pré-socrático é o ponto inicial das reflexões filosóficas. Suas discussões se prendem a 
Cosmologia, sendo a determinação da physis (princípio eterno e imutável que se encontra na 
origem da natureza e de suas transformações) ponto crucial de toda formulação filosófica. Em 
tal contexto, Leucipo e Demócrito afirmam ser a realidade percebida pelos sentidos ilusória. Eles 
defendem que os sentidos apenas capturam uma realidade superficial, mutável e transitória que 
acreditamos ser verdadeira. Mesmo que os sentidos apreendam "as mutações das coisas, no 
fundo, os elementos primordiais que constituem essa realidade jamais se alteram." Assim, a 
realidade é uma coisa e o real outra. 
 Para Leucipo e Demócrito a physis é composta: 
 
 
 
pelo fogo. 
 pelos átomos. 
 
pela água. 
 pelas quatro raízes: o úmido, o seco, o quente e o frio. 
 
pelo ilimitado. 
 
 
Explicação: 
O pensamento de Demócrito e Leucipo é chamado de atomístico, por considerarem que todas 
as coisas são constituídas por elementos indivisíveis, que estão em constante movimento e se 
agrupam de formas diversas, formando os corpos. Esses elementos indivisíveis é que são 
chamados de átomos. 
 
 
 
 2a Questão 
 
Em 1971, o filósofo estadunidense John Rawls publicou a Theory of Justice, obra na qual apresentou sua 
teoria da Justiça como equidade. A década de 1980 ambientou o surgimento da corrente do comunitarismo, 
que se contrapôs à perspectiva de orientação liberal de Hawls. Leia o texto: 
"Para os comunitaristas, os liberais (universalistas) estariam simplesmente preocupados com a questão de 
como estabelecer princípios de Justiça que poderiam determinar a submissão voluntária de todos os 
indivíduos racionais, mesmo de pessoas com visões diferentes sobre a vida boa. 
O que se estabelece como crítica é que, para os comunitaristas, os princípios morais só podem ser 
tematizados a partir de sociedades reais, a partir das práticas que prevalecem nas sociedades reais. Para 
eles, em John Rawls, encontram-se premissas abstratas de base como a liberdade e a igualdade que 
orientam (ou devem orientar) as práticas legítimas. 
A questão colocada é que, na interpretação comunitarista, a prática tem precedência sobre a teoria, e não 
seria plausível que pessoas que vivem em sociedades reais identifiquem princípios abstratos para sua 
existência. A crítica comunitarista aponta como insuficiente a tentativa de identificar princípios abstratos de 
moralidade através dos quais sejam avaliadas as sociedades existentes. 
A questão-chave é a negação de princípios universais de Justiça que possam ser descobertos pela razão, 
pois, em sua avaliação, as bases da moral não são encontradas na Filosofia, e, sim, na política". 
(SILVEIRA, Denis Coitinho. "Teoria da Justiça de John Rawls: entre o Liberalismo e o Comunitarismo". In: 
Trans/Form/Ação, São Paulo, 30(1): 169-190, 2007). 
De acordo com o texto e com seus conhecimentos, assinale a alternativa que não corresponde à crítica 
comunitarista à teoria da Justiça de Hawls: 
 
 
Utiliza a ideia de um Estado neutro em relação aos valores morais, garantindo apenas a autonomia 
privada (liberdade dos modernos) e não a autonomia pública (liberdade dos antigos), estando 
circunscrita a um subjetivismo ético liberal. 
 Embora liberal, aproximou-se do marxismo, tendo apenas nas suas obras mais maduras uma veia 
materialista que olha para as comunidades reais. 
 É uma teoria deontológica e procedimental, que utiliza uma concepção ética antiperfeccionista, 
estabelecendo uma prioridade absoluta do justo em relação ao bem. 
 
Utiliza princípios universais (deontológicos) com a pretensão de aplicação em todas as sociedades, 
criando uma supremacia dos direitos individuais em relação aos direitos coletivos. 
 
Opera com uma concepção abstrata de pessoa que é consequência do modelo de representação da 
posição original sob o véu da ignorância. 
 
 
Explicação: 
Embora liberal, aproximou-se do marxismo, tendo apenas nas suas obras mais maduras uma veia 
materialista que olha para as comunidades reais. 
 
 
 3a Questão 
 
Leia as afirmações: 
I. Entre a queda do Comunismo russo em 1989 e o triunfo o Liberalismo anglo-americano no 
mundo até 2007-2008, a sociedade fica sem rumo para as suas novas esperanças, porque 
II. Com a necessidade de contestar o Liberalismo, surge o Comunitarismo, para enriquecer os 
debates políticos do mundo pós-guerra fria. 
Sobre as assertivas é correta a opção: 
 
 
A segunda está correta e a primeira está errada. 
 Ambas estão corretas, mas a primeira não justifica a segunda. 
 Ambas estão corretas e a primeira justifica a segunda. 
 
A primeira está correta e a segunda está errada. 
 
Ambas estão erradas. 
 
 
Explicação: 
Ambas estãocorretas e a primeira justifica a segunda. 
 
 
 4a Questão 
 
O sofista é um diálogo de Platão do qual participam Sócrates, um estrangeiro e outros personagens. 
Logo no início do diálogo, Sócrates pergunta ao estrangeiro, a que método ele gostaria de recorrer 
para definir o que é um sofista. 
Sócrates: Mas dize-nos [se] preferes desenvolver toda a tese que queres demonstrar, numa longa 
exposição ou empregar o método interrogativo? 
 Estrangeiro: Com um parceiro assim agradável e dócil, Sócrates, o método mais fácil é esse 
mesmo; com um interlocutor. Do contrário, valeria mais a pena argumentar apenas para si mesmo. 
 
 (Platão.O sofista, 1970. Adaptado.) 
É correto afirmar que o interlocutor de Sócrates escolheu, do ponto de vista metodológico, adotar: 
 
 
 
o empirismo, que acredita ser possível chegar ao saber por meio dos sentidos. 
 o dualismo, que resulta no ceticismo sobre a possibilidade do saber humano. 
 
o apriorismo, que funda a eficácia da razão humana na prova de existência de Deus. 
 a maiêutica, que pressupõe a contraposição dos argumentos. 
 
a dialética, que une numa síntese final as teses dos contendores. 
 
 
Explicação: 
Platão, influenciado fortemente por Sócrates, apresenta em seus diálogos a metodologia de seu 
mestre para empreender a busca da verdade. O método socrático constrói-se a partir de 
perguntas e respostas (dialética) que levam o interlocutor, que não possua conhecimento e 
coerência sobre o que está falando, a contradizer-se e acabar por revelar sua ignorância. A partir 
deste momento inicia-se outra construção que conduz o interlocutor a descobrir a verdade de 
forma gradativa e coerente. Este método que busca a construção da verdade por meio da 
contraposição de argumentos é conhecido como maiêutica. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
John Locke acreditava que o homem era uma criatura naturalmente "racional e social", com inclinação 
para o bem e um forte senso de amor ao próximo e empatia pela dor alheia. Nesse sentido, o que 
motivaria o homem natural de Locke a se sujeitar ao contrato social? 
 
 
Nenhuma resposta está correta. 
 A perpetuação da paz natural que o ser humano e suas relações sociais proporcionavam no estado 
de natureza. 
 O homem natural para Locke, apesar de racional, não era invariavelmente "bom". O 
amor próprio e o egoísmo ainda faziam parte de sua índole. Isso prejudicaria o 
estabelecimento de uma sociedade harmoniosa sem que houvesse uma entidade de 
mediação de conflitos. 
 
O contrato social implicava o abandono da selvageria e da barbárie em que o homem vivia. 
 
O texto engana-se. O homem natural de Locke jamais se sujeitaria ao contrato social, já que as 
liberdades individuais do homem natural não seriam abandonadas. 
 
 
Explicação: 
Thomas Hobbes foi um grande defensor dos sistemas monarquistas. Para ele, o Rei era a representação do 
Estado forte e coeso, capaz de trazer ordem diante da confusão inerente do estado de natureza do homem 
natural 
 
 
 6a Questão 
 
Deodontologia é uma parte da Filosofia que trata dos princípios, 
fundamentos e sistemas de moral. Uma teoria ética considerada unicamente 
em dever e direitos, onde se tem uma obrigação moral imutável de se 
respeitar um conjunto de princípios definidos. 
Desta forma é correto afirmar que: 
 
 
Os fins de qualquer ação sempre justificam os meios neste sistema ético. 
 
 
Os fins de qualquer ação às vezes justificam os meios neste sistema ético. 
 
 Os fins de qualquer ação podem justificar o meio neste sistema ético. 
 Os fins de qualquer ação nunca justificam o meio neste sistema ético. 
 
 
Os fins de qualquer ação justificam o meio neste sistema ético. 
 
 
 
Explicação: 
Os fins de qualquer ação nunca justificam o meio neste sistema ético. Se 
alguém faz seu dever moral, então não importa se isso teve consequências 
negativas 
 
 
 
 7a Questão 
 
Thomas Hobbes acreditava que o ¿homem era o lobo do homem¿. O que Hobbes queria dizer com isso? 
 
 
Que o ser humano passou a ver na figura do lobo um espelho de suas atividades sociais, de forma 
que, em algumas sociedades, o lobo ainda é uma figura simbólica. 
 Que o homem, assim como os lobos, relacionavam-se em alcateias, formando uma hierarquia em 
que o objetivo comum era a obtenção de alimento. 
 
Nenhuma afirmativa está correta. 
 
Que a amizade entre os seres humanos era comparável à relação próxima que os lobos possuem 
em uma alcateia. 
 Que o homem é capaz de agir como predador de sua própria espécie, podendo ser cruel, vingativo 
e mau quando lhe fosse conveniente em seu estado de natureza. 
 
 
Explicação: 
Thomas Hobbes acreditava que o homem era naturalmente "mau", bárbaro e egoísta. Em seu estado de 
natureza, o ser humano estaria sempre disposto a sacrificar o bem-estar do próximo em nome de suas 
vontades. Daí surgiria o incentivo para o estabelecimento de um contrato social, em que todos se 
submeteriam a um Estado maior que garantiria a salvaguarda dos direitos básicos, como a vida. 
 
 
 8a Questão 
 
A questão da verdade é encarada pelos sofistas como: 
 
 
proveniente da divindade. 
 produção técnica da racionalidade. 
 
expressão de poder absoluto. 
 
expressão absoluta do conhecimento. 
 
uma prioridade do espírito. 
 
 
Explicação: 
produção técnica da racionalidade. 
1a Questão 
 
Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin cita o caso Riggs contra Palmer, em que um 
jovem matou o próprio avô para ficar com a herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 1889) julga o caso 
considerando que a legislação do local e da época não previa o homicídio como causa de exclusão da 
sucessão. Para solucionar o caso, o Tribunal aplica o princípio, não legislado, do direito que diz que 
ninguém pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o assassino não recebeu sua 
herança. 
Com esse exemplo podemos concluir que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, pretende 
 
 defender que regras e princípios sempre como normas jurídicas com as mesmas características. 
 
mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em princípios e não com 
base na lei e que decidir assim fere o estado de direito. 
 
defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as mesmas características e, 
por isso, ambos podem ser aplicados livremente pelos tribunais. 
 
revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de um ordenamento jurídico 
é responsabilidade exclusiva do legislador que deve se esforçar por produzir leis justas. 
 argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos casos os 
princípios poderão justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também 
moralmente aceitável. 
 
 
Explicação: 
Ronald Dworkin foi o responsável para chamar atenção para o fato de que as normas jurídicas se 
classificavam em regras e princípios e que existem diferenças fundamentais entre tais espécies normativas. 
Tratando de questões como a história institucional e o romance em cadeia, o filósofo estadunidense 
promoveu o ingresso dos princípios na interpretação jurídica, de forma a que as decisões pudessem ser 
tomadas com base em valores, buscando um julgamento mais justo e adequado. 
 
 
 2a Questão 
 
São obras que pertencem aos escritos críticos de Immanuel Kant, respectivamente relacionados à teoria do 
conhecimento, à filosofia moral e à estética: 
 
 
Crítica da Razão Dialética; Crítica da Vida Cotidiana;

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