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Terapias alternativas no tratamento da mulher no climatério_19

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TERAPIAS ALTERNATIVAS NO TRATAMENTO DA MULHER NO CLIMATÉRIO: USO DE FITOTERÁPICOS
Eixo temático – Humanização, Saúde e Bem-Estar (Exposição Oral)
Gelda Cardoso de Albuquerque
Patrícia Regina de Souza Santos
Polyana Maccoy e Silva
Valdemir de Franca Souza
Introdução: O climatério representa uma condição fisiológica natural de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher, caracterizado pelo hipoestrogenismo progressivo. Esta fase remete em grande parte das mulheres alterações como trofismo urogenital, fogachos, osteoporose, depressão, ansiedade, dislipidemia e alterações da libido. Como tratamento mais conhecido para estas alterações indica-se a terapia hormonal (TH), porem existe atualmente muito interesse e procura por terapias alternativas, uma vez que alguns estudos sugerem que a TH pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e câncer de mama. Visando a utilização destas terapias no SUS, o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Aprovada em 2005, a PNPIC prevê diversos tratamentos alternativos, entre eles o uso de fitoterápicos em tratamentos de sintomas do climatério. Desenvolvimento: Este estudo tem como objetivo, promover educação sobre os benefícios das terapias alternativas, em relação à TH na redução dos sintomas climatéricos. Dessa forma, foi realizada uma revisão na bibliográfica por meio de consulta nas principais bases de dados e principalmente à BVSMS, sobre fitoterápicos priorizando artigos mais recentes e com maior nível de evidência. Os estudos demonstraram que a terapia não hormonal por fitoterápico, tem crescido na atualidade como tratamento dos sintomas climatéricos, especialmente no tratamento da sintomatologia associada. O grande diferencial desses fitoterápicos é a sua ação altamente seletiva, sendo considerados Moduladores Seletivos dos Receptores Estrogênicos (SERMs), o que faz com que tais substâncias tenham baixíssimos índices de efeitos colaterais, e estudos sugerem que são seguras para o endométrio e para a mama (Eden, 2012). Uma das barreiras de utilização dos fitoterápicos, e que estes têm os seus efeitos produzidos a longo prazo, e recomenda-se o início do tratamento antes do climatério para obtenção de melhores resultados na minimização dos sintomas. Entre os fitoterápicos regulamentados e mais utilizados para o climatério, destacam-se o Glycine Max, Trifolium pratense e a Cimicifuga racemosa, Hiperico perforatum, Valeriana officinalis e Melissa officinalis. O Glycine max é indicado para tratamento dos fogachos, o Trifolium pratense é um fitocomplexo de isoflavonas para a manutenção dos perfis ósseo e lipídico, assim como ação antineoplásica, anti inflamatória, cicatrizante e cumarínica. O Cimicifuga é utilizado para os fogachos e atrofia da mucosa vaginal. O Hipérico tem propriedades antidepressivas e calmantes, já o Valeriana officinalis é empregado no alívio da ansiedade e insônia. O fitoterápico Melissa officinalis tem ações de alívio da ansiedade, insônia e algumas desordens digestivas. Discussão e Conclusões: Sem dúvida, a introdução da fitoterapia vem oferecer mais tranquilidade às mulheres, na medida em que se apresenta como uma opção para abordagem medicamentosa no climatério com menor ou nenhum efeito colateral em relação a TH. Porém salientamos que o mais importante é uma orientação adequada e esclarecida sobre as alterações do organismo e estimular hábitos de vida saudáveis, onde a educação em saúde é um dos instrumentos privilegiados dos profissionais de saúde. Sendo necessário por estes profissionais maior conhecimento, e interesse em formação para uma intervenção individual e adequada no processo de transição do climatério com uso de fitoterápicos. Dessa forma qualquer que seja a abordagem terapêutica é essencial observar que a atenção integral à mulher no climatério inclui medidas gerais, orientação dietética e apoio psicológico. Neste contexto a mulher deve ser vista como protagonista de sua vida e a ela caberá, desde que devidamente informada e com apoio profissional, a opção de como vivenciar esta fase é melhor terapia a ser utilizada. 
Palavras-Chave: Climatério, Terapias Alternativas, Fitoterápicos.

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