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ANATOMIA PALPATÓRIA DO QUADRIL E COXA FLAVIA DIDIER MEMBROS INFERIORES • Funções: • Sustentação do peso corporal, • Locomoção • Manutenção do equilíbrio corporal • Os membros inferiores são conectados ao tronco pelo cíngulo do membro inferior (ossos do quadril e sacro) – PELVE ÓSSEA • A base do esqueleto do membro inferior é formado pelos dois ossos do quadril, que são unidos pela sínfise púbica e pelo sacro. A PELVE Formada pelos ossos: Sacro; Cóccix; Ílíaco: Ílio Ísquio Púbis Região púbica Região púbica CRISTAS ILÍACAS Paciente em posição ortostática, e examinar de frente. Traçar uma linha horizontal imaginária da cicatriz umbilical para a lateral do quadril do paciente, encaixe suas mãos e sentirá uma resistência óssea logo abaixo, que corresponde às cristas ilíacas. EIAS Paciente em posição ortoestática, e examinar de frente. Com seus dedos margeando as cristas ilíacas em sentido póstero-anterior, irá encontrar uma proeminência óssea bem evidente em sua extremidade. EIPS Paciente em decúbito ventral, e examinador ao lado. Com seus dedos irá seguir as margens das cristas ilíacas no sentido ântero-posterior até sentir uma proeminência óssea bem evidente em sua extremidade. EIPI Paciente em decúbito dorsal, e examinador ao lado. O examinador colocará primeiramente um de seus dedos em cima da EIPS, e em seguida aproximadamente dois dedos abaixo encontrarão as EIPI. SACRO Crista sacral mediana CRISTA SACRAL MEDIANA Paciente em decúbito ventral, e examinador ao lado. Com os dedos indicadores nas EIPS, o examinador deverá tirar uma média entre elas e com os seus dedos da mão sensitiva dispostos longitudinalmente, irá palpar o acidente ósseo. CÓCCIX Paciente em decúbito ventral, e examinador ao lado. O examinador deslizará seu dedo sensitivo pela crista sacral mediana inferiormente até localizar e sentir o ápice do osso. BORDA LATERAL DO SACRO Paciente em decúbito ventral, e examinador ao lado. O examinador deverá localizar primeiramente a crista sacral mediana, e em seguida colocar dois dedos laterais e pressionar. O examinador poderá realizar movimentos transversais a estrutura para sentir melhor. ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS Formadas pelas superfícies laterais do SACRO e do ÍLIO. ARTICULAÇÃO SACROILÍACA Paciente em decúbito ventral, e examinador ao lado. Com o seu 3º dedo nas EIPS, o examinador colocará um dedo medialmente e encontrará uma “depressão”, articulação sacro-ilíaca. ASPECTOS ANATÔMICOS DO FÊMUR Trocanter maior Côndilo lateral Côndilo medial TROCANTER MAIOR Paciente em posição ortoestática, e examinador ao lado. Com as mãos na região lateral superior da coxa, solicitar ao paciente que levante discretamente seu pé do chão e faça uma rotação lateral. ASPECTOS ANATÔMICOS DA PATELA Base Ápice CÔNDILOS FEMORAIS; Paciente em decúbito dorsal com joelho flexionado. Primeiramente o examinador deverá localizar a borda lateral da patela, e em seguida deslizar seu dedo sensitivo lateralmente para sentir o côndilo lateral. Após localizar a borda medial da patela, deslizar seu dedo sensitivo medialmente contornando o côndilo medial. PATELA Paciente em decúbito dorsal e joelho estendido. Com seus dedos sensitivos, o examinador poderá reconhecer superiormente a base da patela. Partindo desse ponto, o examinador deslizará seu dedo sensitivo para um dos lados para reconhecer suas bordas lateral e medial. Seguindo em sentido distal, O examinador perceberá que as duas bordas se encontraram em um ponto comum, o ápice da patela. MÚSCULOS QUADRICEPS FEMORAL ORIGEM: Reto femoral: Espinha ilíaca ântero- inferior. Vasto lateral: Linha intertrocantérica, trocanter maior, tuberosidade glútea e linha áspera. Vasto intermédio: Corpo do fêmur porção anterior e lateral dos dois terços superiores. Vasto medial: Linha intertrocantérica, linha áspera, linha supracondilar e tendões dos adutores longo e magno. INSERÇÃO: Borda proximal da patela e através do tendão patelar na tuberosidade da tíbia. AÇÃO: Estende a articulação do joelho e e, a porção do reto femoral, flexiona a articulação do quadril. INERVAÇÃO: Femoral. QUADRICEPS FEMORAL RETO DA COXA Paciente em decúbito dorsal. O examinador posicionará uma de suas mãos sobre a EIAS e três dedos abaixo estarão sobre sua origem. Solicita-se, então, ao paciente que realize uma flexão de coxo-femoral. VASTO MEDIAL Paciente em decúbito dorsal com o joelho estendido. O examinador colocará sua mão fechada sob o joelho do paciente, e solicitará ao paciente que pressione sua mão contra o plano da maca. Sua outra mão irá examinar o músculo vasto medial na região ântero-medial da coxa. VASTO LATERAL Paciente em decúbito dorsal com o joelho estendido O examinador colocará sua mão fechada sob o joelho do paciente, e solicitará ao paciente que pressione sua mão contra o plano da maca. Sua outra mão irá examinar o músculo na região ântero-lateral da coxa. TENDÃO DE INSERÇÃO DO QUADRÍCEPS O examinador colocará seu dedo indicador acima da base da patela e deslizará para cima e para baixo pressionando, até perceber sob seu dedo uma estrutura diferenciada. O examinador poderá realizar movimentos para os lados. SARTÓRIO ORIGEM: Espinha ilíaca ântero- superior. INSERÇÃO: Superfície medial da tíbia. AÇÃO: Flexiona roda lateralmente e abduz a articulação do quadril, flete e auxilia na rotação medial do joelho. INERVAÇÃO: Femoral SARTÓRIO Paciente em decúbito dorsal e examinador ao lado O examinador deverá localizar a EIAS e logo abaixo e medialmente a este, colocará seus dedos sensitivos. Com a outra mão na face medial do tornozelo do paciente, solicitará os movimentos de flexão, abdução e rotação lateral de coxa com flexão de joelho simultaneamente. PSOAS MAIOR / ILÍACO ORIGEM: Superfície ventral dos processos transversos de todas as vértebras lombares. INSERÇÃO: Trocanter menor do fêmur. INERVAÇÃO: Plexo lombar ORIGEM: Dois terços superiores da fossa ilíaca, lábio interno da crista ilíaca, ligamento iliolombar e sacrilíaco ventral e asa do sacro. INSERÇÃO: distalmente ao trocanter menor do fêmur. INERVAÇÃO: Femoral ILIOPSOAS AÇÃO: Com a origem fixada: Flete a articulação do quadril sobre o tronco e auxilia na rotação lateral e na abdução do quadril. Com a inserção fixada: Flete a articulação do quadril trazendo o tronco sobre o fêmur. O psoas maior com a inserção fixada aumenta a lordose lombar e atuando unilateralmente ajuda flexão lateral do tronco. ÍLIO-PSOAS Paciente em decúbito dorsal e examinador ao lado. Primeiramente o examinador localiza o músculo sartório na EIAS, desloca seu 2º e 3º dedos medialmente e um pouco abaixo. Com a outra mão na face medial do joelho, resistirá ao movimento de flexão de coxo-femoral SEMITENDINOSO ORIGEM: Tuberosidade do ísquio. INSERÇÃO: superfície medial do corpo da tíbia. AÇÃO: Flete e roda medialmente a articulação do joelho; Estende e auxilia na rotação medial da articulação do quadril. INERVAÇÃO: Ciático. SEMIMEMBRANOSO ORIGEM: Tuberosidade do ísquio. INSERÇÃO: Côndilo medial da tíbia. AÇÃO: Flete e roda medialmente a articulação do joelho; Estende e auxilia na rotação medial da articulação do quadril; INERVAÇÃO: Ciático BICEPS FEMORAL ORIGEM: cabeça longa: Tuberosidade do ísquio. cabeça curta: Linha áspera INSERÇÃO: Côndilo lateral da tíbia e cabeça da fíbula AÇÃO: Flexiona e roda lateralmente a articulação do joelho; Estende e auxilia na rotação lateral da articulação do quadril (cabeça longa). INERVAÇÃO: Ciático TENDÃO DOS ÍSQUIOS-TIBIAIS Paciente em decúbito ventral. Primeiramente o examinador localiza a tuberosidade isquiática e desloca seus dedos sensitivos dois dedos abaixo para que possa estar encima dos tendões dos músculos. Solicita ao paciente uma extensão de coxa com o joelho estendido, logo sentirá o aumento do tônus muscular. MÚSCULO BÍCEPS porção longa Paciente em decúbito ventral. Com uma das mãos do examinador no tornozelo do paciente, resistirá a uma flexão de joelho. Com seus dedos sensitivos lateralmente à fossa poplítea, palpará um tendão proeminente. porção curta Paciente em decúbito ventral. Primeiramente o examinador deverá localizar o tendão do músculo bíceps femoral porção longa. Com seu dedo sensitivo nesse tendão, deverá deslizá-lo lateralmente e abaixo para que possa sentir a porção curta. MÚSCULO SEMITENDINOSO Paciente em decúbito ventral. Com uma das mãos do examinador no tornozelo do paciente, resistirá a uma flexão de joelho. Com seus dedos sensitivos medialmente à fossa poplítea, palpará um tendão proeminente. MÚSCULO SEMIMEMBRANOSO Paciente em decúbito ventral. Primeiramente o examinador deverá localizar o tendão do músculo semitendinoso, e com seu dedo sensitivo nesse tendão, deverá deslizá-lo medialmente e abaixo para que possa sentir o seu tendão. GLÚTEO MÁXIMO ORIGEM: Ílio, superfície do sacro e lado do cóccix INSERÇÃO: Trato iliotibial da fáscia lata e tberosidade glútea do fêmur. AÇÃO: Estende, roda lateralmente, as fibras inferiores auxiliam na adução e as fibras superiores na abdução da articulação do quadril. INERVAÇÃO: Glúteo inferior GLÚTEO MÁXIMO Paciente em decúbito ventral e examinador ao lado. Com uma de suas mãos resiste ao movimento de extensão da coxa e com os dedos sensitivos na região glútea, o examinador perceberá um aumento de tônus. GLÚTEO MÉDIO ORIGEM: Superfície externa do ílio. INSERÇÃO: Trocanter maior do fêmur. AÇÃO: Abduz a articulação do quadril suas fibras anteriores rodam medialmente e podem auxiliar na flexão do quadril suas fibras posteriores rodam lateralmente e podem auxiliar na extensão do quadril. INERVAÇÃO: Glúteo superior TENSOR DA FÁSCIA LATA ORIGEM: Crista ilíaca, espinha ilíaca ântero-superior fáscia lata. INSERÇÃO: Trato iliotibial da fáscia lata. AÇÃO: Flexiona, abduz e roda medialmente a articulação do quadril, tenciona a fáscia lata e pode participar da extensão do joelho. INERVAÇÃO: Glúteo superior PIRIFORME, QUADRADO FEMORAL, OBTURADORES E GÊNMEOS AÇÃO: Rodam lateralmente a articulação do quadril; O obturador interno pode ajudar na adução do quadril; O piriforme, obturador interno e gêmeos podem auxiliar na abdução quando o quadril está fletido. PIRIFORME ORIGEM: Superfície pélvica do sacro INSERÇÃO: Trocanter maior do fêmur. INERVAÇÃO: Plexo sacral PIRIFORME Paciente em decúbito ventral e examinador ao lado. Palpar primeiramente a borda lateral do sacro e em seguida o trocanter maior. Traçar uma linha imaginária entre as duas estruturas, e palpar profundamente com o dedo sensitivo. Com a outra mão no tornozelo do paciente, irá solicitar uma rotação lateral da coxa. ARTÉRIA POPLÍTEA Paciente em decúbito ventral. O pulso da artéria poplítea deverá ser examinado aproximadamente no centro da fossa poplítea, com o 2º e 3º dedos do examinador.
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