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Atividade aula dia 25 Fisiologia Humana

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Atividade aula dia 25/03/2013 Parte da 1ª avaliação
FORMAÇÃO DOS SISTEMAS:
O organismo divide-se em sistemas, sendo um total de 13 sistemas.
ORGANISMO (o organismo é o conjunto)
↓
SISTEMAS (o sistema é feito de órgãos)
↓
ÓRGÃOS (são de diferentes tipos de tecidos)
↓
TECIDOS (são constituídos de células).
FISIOLOGIA DO SISTEMA ESQUELÉTICO
OU
SISTEMA LOCOMOTOR
Introdução
O sistema esquelético constitui-se de peças ósseas (206 ossos e suas variáveis no indivíduo adulto), cartilagens e articulações. É nos ossos que se prendem os músculos, por intermédio dos tendões.
Função do esqueleto:
As funções dos ossos incluem sustentação do corpo, locomoção, proteção dos órgãos vitais (como o coração, pulmão e encéfalo), produção de células sanguíneas (glóbulos vermelhos, leucócitos e plaquetas) e reserva de sais minerais, principalmente de cálcio e fósforo, que são fundamentais para o funcionamento das células e devem estar presentes no sangue. 
Quando o nível de cálcio diminui no sangue, sais de cálcio são mobilizados dos ossos para suprir a deficiência.
Divisão do esqueleto
O esqueleto humano divide-se em Axial e Apendicular.
- O Esqueleto Axial: consiste nos ossos do eixo do corpo. Compreende o Crânio, os ossículos da audição, o osso hioide (que sustenta a língua e ajuda na deglutição), a Coluna Vertebral e a Caixa Torácica.
- O Esqueleto Apendicular: é composto pelos ossos dos membros superiores (braços) e inferiores (pernas).
As regiões em que o esqueleto apendicular se une ao esqueleto axial são chamadas de cíngulos e constituem os ombros (cíngulo dos membros superiores) e o quadril (cíngulo dos membros inferiores).
A principal função do cíngulo dos membros superiores (ombros) é propiciar suporte para os músculos que movimentam o braço e o antebraço.
O cíngulo dos membros inferiores (quadril) oferece suporte para o peso do corpo e protege os órgãos da cavidade pélvica.
Fig.01 - O Sistema Esquelético humano.
(01) - O CRÂNIO
Possui diversas cavidades para abrigar o encéfalo e os órgãos dos sentidos. É composto de dois conjuntos ósseos: o crânio propriamente dito, que forma a caixa encefálica, e a face. Os ossos do crânio são unidos por articulações imóveis, denominadas suturas.
Os 14 ossos da face também se ligam uns aos outros, e aos ossos do crânio, por articulações de pouca mobilidade. A exceção é a mandíbula (osso do queixo), que se une ao crânio por meio de articulações (chamada de Articulação Temporomandibular - ATM), que permite abrir e fechar a boca.
a) Ossos do Crânio (neurocrânio): é constituído por 08 ossos: 
02 Parietais, 02 Temporais, 01 Frontal, 01 Etmoide, 01 Esfenoide e 01 Occipital (conecta o crânio á coluna vertebral).
b) Ossos da Face: é constituída por 14 ossos:
02 maxilas, 02 zigomáticos (antigo malares) constituem as “maçãs” do rosto, 02 lacrimais, 02 nasais, 02 cornetos inferiores (conchas nasais), 02 palatinos, 01 vômer (o vômer é o osso que separa as duas narinas) e 01 mandíbula.
(02) - A Coluna Vertebral
É formada por um conjunto de ossos irregulares (vértebras) separados entre si por discos de fibrocartilagem (discos intervertebrais). Composta de 33 vértebras, algumas delas fundidas (vértebras do sacro e do cóccix), estende-se da base do crânio à pelve. Sua função é proteger a medula espinal e sustentar o crânio, permitindo sua movimentação. A forma da coluna capacita o ser humano ao bipedalismo, possibilitando-lhe andar em posição ereta. Os discos intervertebrais garantem a flexibilidade da coluna e absorvem impactos durante a movimentação como andar, correr ou pular.
Regiões da Coluna Vertebral:
- Coluna Cervical são 07 vértebras (C1- conhecida como Atlas, C2 – conhecida como Áxis, C3, C4, C5, C6 e C7 - conhecida como vértebra proeminente). Unem a coluna à base do crânio. Elas formam o pescoço e dão suporte para a cabeça. O Áxis apresenta uma espécie de pino, que se articula com o atlas e permite mover o pescoço para os lados.
As vértebras cervicais apresentam corpo mais fino do que as vértebras torácicas e lombares, mas possuem maior mobilidade.
- Coluna Torácica são 12 vértebras (T1, T2, T3, T4, T5, T6, T7, T8, T9, T10, T11 e T12). As vértebras torácicas se articulam com as costelas, propiciando o suporte posterior da caixa torácica. São maiores do que as cervicais e de cima para baixo, elas aumentam de tamanho.
- Coluna Lombar são 05 vértebras (L1, L2, L3, L4 e L5) as maiores da coluna vertebral. São as maiores vértebras da coluna, pois suportam muita pressão.
- Coluna Sacral (ou simplesmente Sacro) possui 05 vértebras (S1, S2, S3, S4 e S5). No adulto, suas vértebras são fundidas (unidas).
- Cóccix possui 04 vértebras (Co1, Co2, Co3 e Co4). Também são fundidas (unidas).
Fig.02 – A coluna vertebral.
Curvaturas da Coluna Vertebral
Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas. 
São elas: cervical (lordose), torácica (cifose), lombar (lordose) e pélvica (cifose). Quando uma destas curvaturas está aumentada, chamamos de HIPERCIFOSE (região torácica e pélvica) ou HIPERLORDOSE (região cervical e lombar). 
Numa vista anterior ou posterior, a coluna vertebral não apresenta nenhuma curvatura. Quando ocorre alguma curvatura neste plano chamamos de ESCOLIOSE. 
Fig.03 - Curvaturas da coluna vertebral.
Fig.04 – Coluna vertebral Normal e com Escoliose.
03 – A CAIXA TORÁCICA
A caixa torácica é formada por 12 pares de costelas, cartilagens costais, osso esterno e as 12 vértebras torácicas. Além de abrigar e proteger órgãos como os pulmões e o coração, participa dos movimentos respiratórios, elevando-se para permitir a expansão dos pulmões no momento da inspiração.
O esterno é um osso longo e chato, situado no tórax. Os 12 pares de costelas ligam-se às vértebras torácicas, na parte posterior do corpo, mas apenas sete deles (os superiores, chamados de costelas verdadeiras) unem-se diretamente ao osso esterno por meio de cartilagens costais individuais. Os demais são chamados de costelas falsas, unindo-se ao esterno por meio da junção de suas cartilagens. Os dois pares inferiores não se articulam com o esterno e recebem o nome de costelas flutuantes.
Fig.05 – A Caixa torácica.
04 – OS MEMBROS SUPERIORES
Os membros superiores são constituídos pelos ossos do ombro, do braço, do antebraço e da mão.
- Clavícula, escápula e úmero são os ossos que constituem o ombro.
A escápula e a clavícula formam o cíngulo do membro superior. A articulação existente entre a escápula e o úmero permite mover o braço em todas as direções.
- A ulna e o rádio, são os dois ossos do antebraço, articula-se com a mão.
A mão é constituída por 27 ossos de tamanhos e formatos bastante variados. Suas articulações (aliadas aos músculos e tendões) permitem a realização de tarefas bruscas, como dar soco, ou delicadas, como escrever.
05 – OS MEMBROS INFERIORES
Os membros inferiores são formados pelos ossos do quadril, da coxa, da perna e do pé.
O fêmur articula-se com a tíbia no joelho, onde se localiza a patela e os meniscos. A fíbula, o segundo osso da perna, articula-se diretamente com a tíbia e não tem contato com o fêmur.
O tornozelo é formado por um conjunto de ossos que se articulam com os ossos da perna (tíbia e fíbula).
O pé é constituído por 26 ossos, de tamanho e formato variados. Eles são mais compactos e resistentes do que os ossos das mãos, pois sustentam o peso do corpo.
Tipos de ossos
1) - Ossos longos: o comprimento predomina sobre a largura e a espessura. As extremidades são chamadas de epífises: proximal (mais próximo do cíngulo) e distal, o corpo do osso é chamado diáfise. Exemplo: fêmur, tíbia, rádio, ulna.
2) - Ossos curtos: têm equivalência em todas as suas dimensões. Exemplo: ossos do carpo e ossos do tarso.
3) - Ossos sesamóides ou supranumerários: são pequenos nódulos ossificados inseridos nos tendões, que lhes fornecem apoio extra e reduzem a pressão 
sobreos demais tecidos. Existem vários ossos sesamóides, exemplo: nos dedos das mãos e dos pés, cujo número varia aleatoriamente.
A patela (osso do joelho) é o maior osso sesamóide do corpo humano
4) - Ossos laminares (que faz cair em desuso o termo plano): têm o comprimento e a largura maior que a espessura. Exemplo: escápula, ilíaco, costelas, etc.
5) - Ossos irregulares: não têm equivalência em nenhuma de suas dimensões. Exemplo: vértebras, sacro, etc.
6) - Ossos pneumáticos: ossos irregulares localizados no crânio e que apresentam cavidades que contém ar. Exemplo: frontal, esfenoide, maxilar, etc.
Tipos de tecidos do sistema esquelético
O sistema esquelético é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervos e vários tecidos formadores de sangue (hematopoiético).
Quanto à irrigação do osso, temos os canais de Walkman (vasos sanguíneos maiores) e os canais de Haveres (vasos sanguíneos menores).
O tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o tecido periósteo tem drenagem linfática. 
Periósteo
O osso encontra-se revestido por delicada membrana conjuntiva, com exceção das superfícies que contém as articulações. Esta membrana é denominada periósteo. Os ossos são altamente vascularizados. As artérias do periósteo penetram no osso, irrigando-o e distribuindo-se na medula óssea. Por esta razão, desprovido do seu periósteo o osso deixa de ser nutrido e morre.
Desenvolvimento Ósseo 
Quanto ao crescimento ósseo há um esqueleto cartilaginoso durante a vida embrionária, o qual será quase totalmente substituído por um esqueleto ósseo. É o que se denomina ossificação endocondral.
A formação da estrutura óssea tem início no segundo mês de gestação.
Ao nascer, a criança já apresenta um esqueleto bastante ossificado, mas as extremidades de diversos ossos ainda mantêm regiões cartilaginosas que permitem o crescimento. Entre os 18 e 20 anos, essas regiões cartilaginosas se ossificam e o crescimento cessa. 
Nos adultos, há cartilagens em locais onde a flexibilidade é importante (na ponta do nariz, orelha, laringe, parede da traqueia e extremidades dos ossos que se articulam).
Articulação
As articulações são formadas de tecido conjuntivo especializado. São flexíveis, mas muito resistentes. Permitem que os ossos se movam e mantém a estabilidade dos ligamentos. Estudaremos mais detalhado em fisiologia do sistema articular.
Ligamento
Um ligamento é uma faixa ou corda bem definida de tecido fibroso, unindo dois ossos. A maioria dos ligamentos atua resistindo ao movimento de uma articulação em uma direção específica.
Cartilagem
É composta de tecido conjuntivo que reveste as articulações. Não possui vasos sanguíneos, linfáticos ou nervos. Praticamente não possui poder de cicatrização ou regeneração. O que ocorre em alguns casos é a formação de um tecido cicatricial fibrocartilaginoso, sem as mesmas características da cartilagem normal.
São 03 tipos de cartilagens:
Cartilagem hialina: Possui moderada quantidade de fibras colágenas. Forma o primeiro esqueleto do embrião, que, depois, é substituído por osso. Mesmo assim, alguns locais dos ossos ainda mantêm esse tipo de 
cartilagem. Ela é a mais abundante do corpo humano. São encontradas no disco epifisário, fossas nasais, brônquios e na traquéia.
Cartilagem fibrosa: Apresenta abundante quantidade de fibras colágenas. São encontradas nos discos intervertebrais e na sínfise púbica. Suporta altas pressões.
Cartilagem elástica: Pequena quantidade de fibras colágenas e grande quantidade de fibras elásticas. É encontrada no pavilhão auditivo e na laringe.
Tendão
Um tendão é uma fita ou cordão fibroso, formado por tecido conjuntivo fibroso. Está firmemente aderido ao osso para, quando o músculo se contrair, mover o osso.
Fig.06 – Posição dos tendões na mão.
Meniscos
Os meniscos são elementos cartilaginosos presentes na articulação do joelho que servem para proteger as extremidades dos ossos e tem papel importante na absorção de choque mecânico. 
Existem dois meniscos em cada joelho, o menisco medial e o menisco lateral. Um deles ou ambos podem ser lesionados, quando o joelho é rotado ou dobrado com força acima do normal ou quando sofre grande impacto. 
 
Fig.07 – Posição dos meniscos.
Tipos de substância óssea
A substância óssea divide-se em dois tipos: esponjoso ou reticulado e compacto ou denso. Tais tipos apresentam o mesmo tipo de célula e de substância intracelular, mudando apenas entre si a disposição de seus elementos e a quantidade de espaços medulares. 
A substância óssea esponjosa e o compacto aparecem juntos na grande maioria dos ossos dos vertebrados.
	Fig.08 - Estrutura de um osso longo.
1 - Substância óssea esponjosa	
O osso esponjoso é o de menor peso, tem forma de grade, com espaços ósseos nos quais se encontram a medula óssea. 
Localiza- se na epífise (as extremidades dos ossos) e na parte interna da diáfise (ou corpo dos ossos). 
O osso está revestido pelo periósteo (uma membrana fibrosa que reveste o osso externamente). Na sua face interna possui os osteoblastos (células que participam do crescimento e da restauração do osso). 
A substância óssea esponjosa é vascularizada e essa é uma caraterística muito importante, posto que através de seus vasos sanguíneos cheguem substâncias para nutrir às células ósseas.
2 - Substância ossea compacta
Apresenta pouquíssimo espaço medular, possuindo, no entanto, um conjunto de canais que são percorridos por nervos e vasos sanguíneos: canais de Volkman e canais de Havers. Por ser uma estrutura inervada e irrigada, os ossos têm sensibilidade, alto metabolismo e capacidade de regeneração.
Medula Óssea também conhecida como tutano, é um tecido gelatinoso que preenche a cavidade interna de vários ossos e fabrica os elementos figurados do sangue como: glóbulos vermelhos (também chamados de hemácias ou eritrócitos), glóbulos brancos (ou leucócitos) e plaquetas.
Tipos de medula óssea
A - Medula óssea vermelha é constituída por uma população de células fixas, presas às fibras reticulares que são: as células reticulares, os macrófagos fixos e os vasos capilares, de um tipo especial, chamados capilares sinusoidais; e por uma população de células livres que são as células precursoras dos elementos figurados do sangue.
Ao nascermos todos os nossos ossos contém medula capaz de produzir sangue: a medula vermelha. Com a passagem dos anos, a maior parte da 
medula vai perdendo sua função, sendo substituída por tecido gorduroso que passa a ser chamada de medula amarela.
B - Medula óssea amarela é constituída pelas mesmas células fixas, porém, as células livres são substituídas por células adiposas.
No recém-nascido, toda a medula óssea é vermelha. Já no adulto, a medula vermelha fica restrita aos ossos chatos do corpo (ossos do crânio, esterno, costelas, pelve), às vértebras e às epífises do fêmur e do úmero (ossos longos). Com o passar dos anos, a medula óssea vermelha presente no fêmur e no úmero transforma-se em amarela.
Os outros ossos do esqueleto do adulto possuem medula amarela e, portanto, em condições normais, são incapazes de produzir sangue. Quando há uma necessidade maior, como no caso de uma anemia, parte desta medula óssea amarela pode voltar a produzir células sanguíneas.
Líquido sinovial: É um dos elementos que formam o Sistema Locomotor, junto com os ossos, músculos, ligamentos e articulações.
Tem a função de lubrificar as articulações sinoviais, permitindo seu movimento suave e indolor (nas articulações imóveis, como as suturas cranianas, não existe o líquido sinovial).
Doenças dos ossos
Os ossos, ou o próprio esqueleto humano, podem apresentar diversas patologias e estão suscetíveis a lesões. As mais comuns são os traumas e as doenças degenerativas como escoliose, lordose, cifose, ou a perda de minerais conhecida como osteoporose.
FISIOLOGIA SISTEMA ARTICULAR
Introdução
As uniõesentre as partes do esqueleto sejam elas ossos ou cartilagens, chamam-se articulações ou junturas.
O critério usado atualmente para classificar as articulações considera o tipo de tecido ou a substância que se interpõe entre as partes que se articulam, dividindo as articulações em fibrosas, cartilagíneas e sinoviais.
 TIPOS DE ARTICULAÇÕES
1) FIBROSAS: Nesse tipo de articulação, o tecido interposto é conjuntivo fibroso, pouco móvel, só admite vibrações. Têm-se os seguintes tipos de articulações fibrosas:
a) Suturas - São aquelas que possuem pouco tecido fibroso interposto. As suturas podem ser plana (entre os ossos nasais), serrátil (entre o frontal e o parietal), escamosa (entre o parietal e o temporal).
b) Sindesmose - São aquelas que possuem muito tecido fibroso interposto. O exemplo disso tem-se a articulação tibiofibular.
c) Esquindilese - São aquelas em forma de calha. Como exemplo, tem-se a articulação entre o vômer e o esfenoide.
d) Gonfose - São aquelas entre os dentes e os alvéolos, na mandíbula e maxila.
 2) CARTILAGÍNEAS: Nesse tipo de articulação, o tecido interposto é uma cartilagem, pouco móvel. Têm-se os seguintes tipos de articulações cartilagíneas:
a) Sincondrose - A cartilagem interposta é do tipo hialina. Como exemplo, cita-se a cartilagem estre o osso occipital e o esfenoide.
b) Sínfise - A cartilagem interposta é do tipo fibrosa. Como exemplo, citam-se as cartilagens entre os corpos das vértebras e os ossos púbis.
3) SINOVIAIS: Nesse tipo de articulação, a interposição entre os ossos não é feita por tecido e sim pela sinóvia (líquido transparente e viscoso das cavidades articulares e bainhas dos tendões); admitem movimentos mais amplos, de acordo com o tipo considerado.
 Características: 
Sinóvia = lubrifica e protege a articulação.
Cápsula articular = envolve as partes dos ossos que se articulam.
Membrana sinovial = reveste a cápsula por dentro e produz sinóvia.
Cartilagem articular = reveste as superfícies articulares dos ossos.
Ligamentos = reforçam a cápsula.
Meniscos ou Discos = complementam as superfícies articulares.
Os tipos de articulação sinoviais que existem são classificadas da seguinte maneira:
Plana = Superfícies articulares planas (entre os processos articulares das vértebras e entre a maioria dos ossos carpais e tarsais).
Gínglimo = Carretel de um lado e arco escavado de outro (exemplo: úmero com a ulna, tíbia com o tálus).
Trocoidea = Cabeça circular com anel ósseo (exemplo: entre o Atlas e o Áxis; entre o rádio e a ulna).
Condilar e Elipsóidea = Superfície arredondada em dois planos e achatada no terceiro plano (entre o rádio e o carpo).
Selar = Sela (côncava) entre o trapézio e o primeiro metacarpo.
Esfenóidea = Esfera arredondada com a cavidade esférica (entre o úmero e a escápula; entre o fêmur e o osso do quadril).
 Principais articulações do corpo humano com localização e os movimentos que realizam.
MEMBROS SUPERIORES
 ARTICULAÇÕES DO CRÂNIO
 Sutura coronal: entre o osso frontal e o os parietais.
 Sutura sagital: entre os parietais.
 Sutura lambdoide: entre os parietais e o occipital.
Sutura escamosa: entre o temporal e o parietal.
Sutura internasal: no osso nasal.
ArticulaçãoTemporomandibular (ATM): entre o côndilo da mandíbula e a fossa mandibular do osso temporal. Movimentos de depressão (oclusão).
 ARTICULAÇÕES DO OMBRO:
 Acrômio-clavicular: entre o acrômio e a clavícula. Único movimento realizado é o deslizamento.
 Esterno-clavicular: entre o esterno e a clavícula.
 Escápula-torácica: entre a escápula e as vértebras torácicas.
 ARTICULAÇÕES DO COTOVELO:
Úmero-ulnar: entre o úmero e a ulna. Realiza movimentos de flexão e extensão.
Úmero-radial: entre o úmero e o rádio. Realiza movimentos de flexão e extensão.
Rádio-ulnar proximal: entre a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna. Realiza movimentos de pronação e supinação do antebraço.
ARTICULAÇÕES DO PUNHO E DA MÃO:
Rádio-ulnar distal: entre a incisura ulnar do rádio e a cabeça da ulna.
Rádio-carpal: entre o osso rádio e a fileira proximal dos ossos do carpo.
Carpo-metacarpal: entre a fileira distal dos ossos do carpo.
Metacarpofalangica: entre os metacarpos e as falanges.
Interfalangicas: Proximais e distais. Entre as falanges, tanto do pé quanto da mão. Realiza movimentos de flexão e extensão.
MEMBROS INFERIORES
ARTICULAÇÕES DO QUADRIL:
- Coxofemoral: entre a cabeça do fêmur e o acetábulo.
ARTICULAÇÕES DO JOELHO:
•Patelo-femoral: entre a patela e o fêmur.
•Tíbio-femoral: entre a tíbia e o fêmur.
•Tibio-fibular: entre a cabeça da fíbula e a face posterior do côndilo lateral da tíbia.
ARTICULAÇÕES DO TORNOZELO E PÉ:
•Talo-crural: entre a tíbia e o tálus.
•Tarsometatarsais: entre os cuneiformes, cuboide e metatarsos.
•Intermetatasais: entre os ossos do tarso.
•Metatarsofalangica: entre os metatarsos e as falanges.
•Interfalangicas: entre as falanges.
Articulação da Coluna Vertebral com o Crânio:
•Atlanto-occiptal: entre os côndilos do osso occipital e as facetas articulares superiores do atlas. Movimentos de flexão e extensão e inclinação lateral.
Articulação do Atlas com o Áxis:
•Atlantoaxial mediana: entre o dente do Áxis e o arco anterior do atlas. Movimento de rotação.
Articulação da Coluna Vertebral: 
•Articulações dos processos articulares: Entre os corpos das vértebras. 
São cartilaginosa do tipo sínfises (fibrosa), e entre cada duas vértebras observam-se apenas pequenos movimentos.
A coluna vertebral possui uma extensão total de movimentos consideráveis. Portanto, o movimento realizado entre duas vértebras é de pequena amplitude, mas o movimento em todas as junturas da coluna é considerável.
•Arcos Vertebrais: As junturas ou as articulações entre os processos articulares das vértebras pertencem à variedade das articulações por deslizamento e são envolvidas por cápsulas revestidas de membrana sinovial. Articula-se entre os processos articulares superiores e inferiores adjacentes das vértebras.
 
 ARTICULAÇÃO DAS COSTELAS COM AS VÉRTEBRAS:
• Articulação da cabeça da costela: entre a cabeça das costelas e corpo das vértebras torácicas. Tem movimento de deslizamento. 
 ARTICULAÇÕES DAS CARTILAGENS COSTAIS:
Costocondral: entre a cartilagem costal e a costela.
Esternocostal: entre o osso esterno e a costela.
Intercostal: entre as cartilagens costais.
ARTICULAÇÕES DO OSSO ESTERNO:
Manúbrio esternal: entre o manúbrio e o osso esterno.
Xifoesternal: entre o processo xifoide e o osso esterno.
 ARTICULAÇÕES DA PELVE:
Sínfise púbica: entre os ossos do púbis.
Sacro ilíaco: entre o sacro e o osso do quadril (ílio).
Sacrococcígea: entre o osso sacro e o cóccix.
FISIOLOGIA SISTEMA MUSCULAR
Introdução
O sistema muscular faz com que o corpo se mova. Os músculos são órgãos que tem a propriedade de contração e relaxamento conforme estimulação. Existe mais de 640 músculos individualizados variando de forma, tamanho e função. A massa principal do chama-se “ventre” e a parte carnosa “contrátil”, cujas extremidades estão fixadas aos ossos ou órgãos por meio de tendões. Os músculos cutâneos são inseridos na pele e os músculos esqueléticos tem inserção óssea. Podem ser voluntários - se contraem de acordo com a nossa vontade, exemplo o músculo bíceps ou involuntários – se contraem independente da nossa vontade, exemplo o músculo cardíaco.
Funções:
Participar no equilíbrio da temperatura do corpo;
Assegurar a dinâmica do corpo;
Movimentar os ossos em suas articulações, enquanto os de sustentação mantêm os ossos em determinada posição.
Classificação dos Músculos:
No corpo humano, existem músculos grandes, como os da coxa, e músculos pequenos, como certos músculos da face. Eles podem ser arredondados (os orbiculares dos olhos, por exemplo); planos (os do crânio); ou fusiformes (comoos do braço). 
Mas, de maneira geral, podemos reconhecer três tipos de músculo no corpo humano: músculo não estriado (músculo liso), músculo estriado esquelético e músculo estriado cardíaco.
(01) - Os músculos Lisos têm contração lenta e involuntária, isto é, os movimentos por eles gerados ocorrem independentemente da nossa vontade.
Esses músculos são responsáveis, por exemplo, pela ereção dos pelos na pele (“arrepio”) e pelos movimentos de órgãos como o esôfago, o estômago, o 
intestino, as veias e as artérias, ou seja, músculos associados aos movimentos peristálticos e ao fluxo de sangue no organismo.
(02) - Os músculos estriados esqueléticos fixam-se aos ossos geralmente por meio de cordões fibrosos, chamados tendões. Possuem contração vigorosa e voluntária, isto é, seus movimentos obedecem a nossa vontade. Exemplos: os músculos das pernas, dos pés, dos braços e das mãos. 
(03) - O músculo estriado cardíaco é o miocárdio, (músculo do coração), que promove os batimentos cardíacos. Sua contração é vigorosa e involuntária.
Fig.01 – Sistema muscular.
FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
E
LINFÁTICO
Introdução
O sistema circulatório também chamado de sistema cardiovascular é constituído por: coração e vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares). 
É o responsável, através do transporte do sangue, levar material nutritivo e oxigênio às células, assim como transportar os resíduos do metabolismo celular, desde os locais onde foram produzidos até os órgãos encarregados de eliminá-los. 
O Coração Humano
Tamanho: possui a dimensão aproximadamente de uma mão fechada, tendo a forma de um cone.
Peso: cerca de 300 gramas. 
Número de batimentos cardíacos por minuto: entre 72 e 80 vezes/min. 
Encontra-se na cavidade torácica, entre os dois pulmões, repousando numa depressão do pulmão esquerdo, atrás do osso esterno, acima do músculo diafragma. 
Função: mantém uma corrente constante de sangue venoso para os pulmões e outra de sangue arterial para as diferentes partes do corpo.
É um órgão muscular que funciona como uma bomba, impulsionando o sangue por toda a rede circulatória. 
Está dividido em 04 cavidades:
- Superior: Átrio Direito (A.D.) e Átrio Esquerdo (A.E.);
- Inferior: Ventrículo Direito (V.D.) e Ventrículo Esquerdo (V.E.).
Observação: (Átrio também conhecido por Aurícula).
Na saída do ventrículo direito existe a válvula pulmonar e na saída do ventrículo esquerdo a válvula aórtica. Essas válvulas têm a mesma função das válvulas do coração: não deixam o sangue voltar no seu percurso.
As válvulas bicúspide (ou mitral) e tricúspide se abrem em direção aos ventrículos, impedindo o refluxo de sangue para os átrios.
O coração é constituído por três camadas distintas: pericárdio, miocárdio e endocárdio.
Pericárdio - Conjunto de membranas que envolvem externamente o coração, evitando que os seus batimentos provoquem atrito nos outros órgãos.
Miocárdio - É o poderoso músculo do coração. Encontra-se mais desenvolvido na zona dos ventrículos, especialmente no ventrículo esquerdo.
Endocárdio - É a membrana que forra internamente as cavidades cardíacas.
	
Nervação do coração
O coração é inervado (impulsos nervosos) pelo sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático, o simpático acelera os batimentos cardíacos e o parassimpático diminui os seus batimentos.
O Sangue é um tecido conjuntivo hematopoiético, cuja substância fundamental é líquida, o plasma, e apresenta fundamentalmente 03 (três) tipos de células: 
Os glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos), os glóbulos brancos (leucócitos) e as Plaquetas.
O papel do sangue é extremamente importante, pois ele retira os nutrientes dos órgãos de digestão e o oxigênio do pulmão para levar estas substâncias para as células, para tanto, ele é impulsionado pelo coração.
O Plasma sanguíneo é o componente líquido do sangue, no qual as células sanguíneas estão suspensas. O plasma é um líquido de cor amarelada e é o maior componente do sangue, compondo cerca de 60% do volume total de sangue. O plasma contém água (92%), proteínas e sódio (7%), e outras substâncias dissolvidas, como gases, nutrientes e hormônios (1%).
Fig.02 – O plasma e os componentes do sangue.
O sangue é formado na medula óssea, um tecido mole encontrado no interior dos ossos longos, como fêmur, úmero e esterno. Cerca de 2,5 milhões de glóbulos vermelhos (eritrócitos) são produzidos pela medula óssea a cada segundo para substituir os que são destruídos no fígado e no baço.
Para produzir novos glóbulos vermelhos, a medula reutiliza o ferro dos glóbulos que morreram.
Os vasos Sanguíneos
São tubos flexíveis que formam uma rede, para transportar o sangue para todas as partes do corpo, com exceção do cabelo, das unhas, da camada externa da pele das córneas dos olhos e do esmalte dos dentes, pois nestes locais encontra-se o tecido epitelial, onde não há vasos sanguíneos. 
Observação: é bom lembrar que abaixo de um tecido epitelial está o tecido conjuntivo que é totalmente vascularizado. 
Existem 03 tipos principais de vasos sanguíneos:
 Artérias: carregam o sangue do coração para o corpo. De acordo com o calibre são classificadas em artéria de grande, médio e pequeno calibre e arteríolas. Podem ser superficiais ou profundas, sendo a maioria profunda.
 Veias: levam o sangue de volta para o coração, vindo dos tecidos. São classificadas em veias de grande, médio e pequeno calibre e vênulas. Podem ser superficiais ou profundas.
 Vasos capilares: são vasos microscópicos, que unem artérias e veias e transportam sangue através dos tecidos, nos quais os nutrientes e o oxigênio chegam às células. Tem a espessura de um fio de cabelo.
Diferença entre sangue venoso e sangue arterial:
O sangue arterial é rico em oxigênio, enquanto o sangue venoso é pobre em oxigênio e rico em gás carbônico.
 Fig. 01 - O sistema circulatório humano. Em vermelho, o sangue arterial. Em azul, o sangue venoso.
O Ciclo Cardíaco
É a sequência de fatos que acontece a cada batimento cardíaco.
O coração se contrai e relaxa. 
Sistole: ocorre quando o coração se contrai, ejetando o sangue em direção das artérias.
Diástole: ocorre quando o coração relaxa e recebe o sangue proveniente das veias.
TIPOS DE CIRCULAÇÃO:
- Circulação Pulmonar ou Pequena Circulação: 
É a circulação em que o sangue que vem do corpo chega ao coração, com bastante gás carbônico (Co2), em seguida é enviado para os pulmões, onde ocorrem as trocas gasosas.
- Circulação Sistêmica ou Grande Circulação:
É a circulação em que o sangue rico em oxigênio parte do coração pelas artérias, em direção ao resto do corpo para alimentar o sistema e retornará mais tarde pelas veias, agora rico em gás carbônico.
O trajeto de entrada e saída do sangue pelo Coração
O sangue rico em gás carbônico (circulação pulmonar) chega ao coração pelas veias cava superior e inferior, entrando no átrio direito, que se contrai e envia o sangue para o ventrículo direito, que também se contrai, bombeando este sangue para o pulmão através da artéria pulmonar até a rede de capilares do pulmão onde ocorrerá a troca gasosa. 
O pulmão recebe o gás carbônico e fornece oxigênio ao sangue, que retorna ao coração pelas veias pulmonares, que entram no átrio esquerdo (circulação sistêmica). 
O átrio esquerdo bombeia o sangue para o ventrículo esquerdo, que bombeia este sangue rico em oxigênio pela artéria aorta para o corpo, onde vai chegar ate uma rede de capilares que irrigam os tecidos, onde o oxigênio é fornecido ás células e recebe gás carbônico, retornando ao coração pelas veias cava superior e inferior.
Fig.03 - Circulação Pulmonar e Sistêmica.
Fig.04 – O trajeto do sangue.
PRESSÃO ARTERIAL (PA)
Ao percorrer as artérias, o fluxo sanguíneo pode ser mais ou menos intenso, provocando variações de pressão à medida que o coração responde às necessidades do corpo. Durante esforço físico, o ritmo do coraçãoaumenta de forma a suprir o gasto de energia provocado pela aceleração do metabolismo.
Já em repouso, o coração trabalha mais lentamente. A pressão sanguínea pode variar também de acordo com a altitude e o tipo de alimentação.
Resumindo: pressão arterial é a pressão que o sangue faz na parede das artérias.
O Sistema Linfático
O sistema linfático é o sistema imunológico do organismo, proporcionando defesa contra as infecções e outros tipos de doenças. 
Seus principais órgãos são: 
- a glândula timo, 
- os vasos linfáticos, 
- o baço e os- linfonodos (gânglios linfáticos ou nódulos linfáticos).
Fig.01 – Órgãos da circulação linfática.
Como funciona a circulação linfática:
Paralelamente à rede de vasos sanguíneos, possuímos um conjunto de vasos e linfonodos que constituem outra rede, denominada sistema linfático. 
Esse sistema conduz a Linfa, um líquido amarelado, constituído do plasma sanguíneo e de certas células (os glóbulos brancos) que, devido à permeabilidade da maioria dos vasos sanguíneos, alcançam os vasos linfáticos.
A linfa entrega substâncias nutritivas às células e recolhe as impurezas, limpando e drenando os minúsculos espaços intercelulares, estabelecendo assim, a comunicação entre as células e o sangue. 
Os vasos linfáticos desembocam em expansões dilatadas, denominadas linfonodos (também conhecidos como gânglios linfáticos ou nódulos linfáticos). Tais linfonodos filtram a linfa e auxiliam na defesa do organismo. Esse fato ocorre devido à presença de leucócitos que produzem anticorpos e que auxiliam na destruição de microrganismos invasores.
Quando o número de micróbios invasores é grande, aumenta muito o número de glóbulos brancos que os combatem, e, muitas vezes, os linfonodos nessas regiões ficam inchados. 
Os linfonodos tendem a agrupar-se em várias partes do corpo como, por exemplo, nas axilas, no pescoço e nas virilhas.
Quando uma região do organismo está infectada ou inflamada. Os linfonodos mais próximos aumentam de tamanho e tornam-se mais sensíveis. 
É o que acontece, por exemplo, quando uma pessoa tem a garganta inflamada e os gânglios do pescoço incham. O líquido linfático é drenado da garganta para os linfonodos do pescoço, onde o organismo infeccioso pode ser destruído e impedido de se disseminar para outras partes do organismo.
Esse sintoma da infecção é facilmente percebido, sendo de grande ajuda aos médicos por indicar os locais de infecção. 
A vascularização linfática é muito mais lenta que a sanguínea e ocorre graças aos movimentos musculares e às válvulas que auxiliam o deslocamento da linfa.
Principais funções do Sistema Linfático
Levar substâncias nutritivas às células e retirar das mesmas partículas 
estranhas como bactérias e vírus, através dos fagócitos, principalmente os macrófagos, que estão presentes nos linfonodos.
 Funções da glândula Timo
A glândula timo é muito ativa quando o indivíduo é uma criança. Ela desempenha um papel crucial no desenvolvimento e na melhoria do sistema de imunidade da criança.
 Funções do Baço
É o maior órgão do sistema linfático. O baço controla, armazena e destrói células sanguíneas. Trata-se de um órgão esponjoso, macio e de cor púrpura, quase do tamanho de um punho e localizado na região superior esquerda da cavidade abdominal, logo abaixo das costelas. 
Tem importante função imunológica de produção de anticorpos e proliferação de linfócitos, protegendo contra infecções.
Observação: O Linfoma é o câncer do sistema linfático.
FISIOLOGIA SISTEMA RESPIRATÓRIO
Introdução
O sistema respiratório tem como principal função realizar a troca gasosa, ou seja, levar oxigênio (O2) às células e eliminar o dióxido de carbono (Co2) produzido por elas. 
Os seres humanos tem um sistema respiratório composto por duas partes: as vias aéreas superiores canalizam o ar atmosférico e um par de pulmões onde o ar se difunde para o organismo através da circulação sanguínea. 
As vias aéreas superiores são formadas pelo nariz, faringe, laringe e traqueia. A traqueia se divide em sua extremidade inferior para formar os brônquios, bronquíolos e alvéolos.
Os órgãos do sistema respiratório
- Nariz: (fossas nasais): é responsável por captar, filtrar e umedecer o ar inspirado, em certas circunstâncias, como intenso esforço físico é necessário respirar pela boca;
- Faringe: situada atrás da cavidade nasal e oral, serve de passagem do ar inspirado e do bolo alimentar, comunica-se com a laringe cruzando-a.
- Laringe: localizada na parte anterior do pescoço. Função: permitir a entrada do ar para a traqueia, e reter as partículas de pó que passaram pela filtragem do nariz. É a estrutura onde passa o Ar.
- Traqueia: é um órgão em forma de tubo, revestido de mucosa. Ramifica-se em brônquios levando o oxigênio;
- Brônquios (ou árvore brônquica): são ductos que conduzem o ar a partir da divisão da traqueia e se ramificam no interior dos pulmões, atém chegarem aos alvéolos.
- Bronquíolos: é a sub-ramificação de menor calibre da árvore brônquica, que penetra nos alvéolos pulmonares.
- Alvéolos pulmonares: são estruturas de pequenas dimensões, localizadas no final dos bronquíolos, onde se realiza a hematose pulmonar (troca gasosa).
- Os pulmões: protegidos pelas costelas na caixa torácica, os pulmões abrigam a árvore brônquica, onde ocorre a troca de gases.
O Músculo Diafragma:
É o principal músculo envolvido nos movimentos respiratórios.
Fig. 01 – Órgãos do sistema respiratório.
O processo da respiração: inspiração e expiração.
Inspiração: A inspiração é o processo de sugar o ar para dentro do organismo, para depois liberá-lo para fora do corpo através da expiração.
Um desvio do septo nasal pode interferir na passagem livre do ar através da cavidade do nariz, o que pode ser corrigido cirurgicamente. (Spence, 1991).
Expiração: é o processo da respiração que promove a saída do ar dos pulmões, que tinha entrado pelo processo de inspiração. 
Expiração é o mecanismo de liberação de CO2 produzido durante o catabolismo celular, através dos alvéolos pulmonares. Para se dar a expiração ocorrem vários processos:
- Diminuição da caixa torácica
- Diminuição do volume pulmonar
- Relaxamento dos músculos intercostais
- Elevação do músculo diafragma
- A pressão interna é maior que a pressão atmosférica
- O ar sai para equilibrar as pressões do gás carbônico.
Entendendo o funcionamento do sistema respiratório:
A maioria das células de nosso corpo utilizam O2 (oxigênio) na realização de suas funções metabólicas, este processo tem como resultado final a liberação de Co2 (gás carbônico). O excesso de dióxido de carbono tem efeito tóxico em nosso corpo, por esta razão, ele deve ser eliminado. Isto é feito de forma rápida e eficiente pelo sistema respiratório.
Dessa forma, o sistema respiratório ajuda a controlar o pH do sangue, ou seja, 
sua acidez. Ele também é o responsável por nosso olfato, por filtrar o ar que inspiramos, por aquecer e umedecer o ar inspirado, pela retirada de água e calor do organismo e também pela produção de sons.
Trocas gasosas
É o processo respiratório pelo qual o oxigênio passa para a corrente sanguínea e o gás carbônico presente no sangue chega aos pulmões para ser eliminado.
Inspiração é o processo que suga o ar para dentro do organismo.
Um desvio do septo nasal pode interferir na passagem livre do ar através da cavidade do nariz, o que pode ser corrigido cirurgicamente. 
Expiração é o processo que promove a saída do ar dos pulmões.
A produção da voz
Quando alguém fala, o ar que sai dos pulmões faz com que as pregas vocais vibrem, produzindo os sons. As pregas vocais formam uma abertura (glote) como um “V”, por onde o ar passa silenciosamente durante a respiração.