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Fisiologia.HISTOLOGIA - aula 22.04

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HISTOLOGIA 
Do grego (hystos = tecido + logos = estudo). 
Histologia é a ciência que estuda os tecidos fundamentais do organismo. 
O tecido corresponde a um conjunto de células semelhantes em sua forma e estrutura 
e adaptadas a determinada função. 
No corpo humano encontramos quatro grupos básicos de tecidos: 
- Tecido epitelial (divide-se em: epitelial de revestimento e epitelial glandular); 
- Tecido conjuntivo (divide-se em: frouxo, denso, cartilaginoso, adiposo, ósseo e 
hematopoiético); 
- Tecido muscular (divide-se em: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco); 
- Tecido nervoso. 
 
1 - Tecido epitelial apresenta como características ausência de espaço entre as 
células, ausência de vascularização e grande capacidade de renovação celular. 
Sua função principal é proteger o corpo contra a penetração de micro-organismos, 
substâncias químicas e agressões físicas. 
Como suas células não possuem vasos sanguíneos, os nutrientes são recebidos 
através do tecido conjuntivo. 
Morfologicamente consideram-se dois tipos principais de tecido epitelial: o de 
revestimento e o glandular. 
a) Tecido epitelial de revestimento 
Recobre externamente o corpo (derme e epiderme), mas também, reveste as 
cavidades do estômago, pulmões, glândulas e bexiga urinária. 
Sua principal característica é ser formado por células justapostas (encostadas uma às 
outras), a fim de evitar penetração de microrganismos e perda de água. Poderá ter uma 
única camada de células e será denominado simples, ou várias camadas celulares, o 
estratificado. 
 
b) Tecido epitelial glandular 
É o especializado na produção de certos produtos denominados de secreção. 
Sustenta e preenche os espaços entre os órgãos, elabora substâncias intercelulares, 
armazena gorduras, dá origem as células sanguíneas, fagocita bactérias. 
Glândulas exócrinas: são glândulas cujo produto de secreção é eliminado para fora do 
corpo através de ductos próprios. Tais glândulas podem, por sua vez, formar órgãos 
isolados (pâncreas, fígado, glândulas salivares), ou serem encontradas dentro de 
outros órgãos (como as glândulas sudoríparas, lacrimais, mamárias e sebáceas). 
Glândulas endócrinas: não apresentam ducto excretor, sendo seu produto de secreção 
(hormônio), eliminado diretamente no sangue. Como exemplos têm: tireoide, hipófise, 
paratireoide, ovários, as suprarrenais, etc. 
Glândulas mistas: são aquelas que apresentam ductos de excreção e também 
produzem hormônios, isto é, são exócrinas e endócrinas ao mesmo tempo. Como 
exemplo temos o pâncreas, produtor de suco pancreático (enzima digestiva), que é 
excretado para o interior do intestino e também produz hormônio (a insulina e o 
glucagon). Esses hormônios atuam, respectivamente, na redução e no aumento dos 
níveis de glicose no sangue. 
 
2 - Tecido conjuntivo: possui espaço entre as células, é ricamente vascularizado, 
possui baixa renovação celular e material intersticial (fibras 
colágenas, elásticas e reticulares), possui também o líquido intersticial (local de onde 
as células retiram seus nutrientes e depositam os seus resíduos). 
Entre suas várias funções, este tecido possui uma importantíssima: unir e separar 
órgãos ao mesmo tempo. Abaixo de todo tecido epitelial, deve haver, obrigatoriamente, 
um tecido conjuntivo. 
Há vários tipos de tecido conjuntivo, sendo difícil uma classificação precisa pela 
variedade intermediária de tecidos que encontramos; assim temos: 
a) Tecido conjuntivo frouxo: de consistência delicada, poucas fibras, muitas células. 
Ex.: tecido celular subcutâneo. 
b) Tecido conjuntivo denso: há neste caso o predomínio de fibras colágenas; é mais 
resistente a trações. Ex.: tensão muscular. 
c) Tecido conjuntivo cartilaginoso: apresenta suas células contidas em locais 
formados pela substância fundamental “endurecida” e fibras elásticas. Ex.: cartilagem 
nasal, pavilhão auditivo externo, etc. 
d) Tecido conjuntivo adiposo: é um tipo de tecido conjuntivo no qual se encontra o 
predomínio de adipócitos, um tipo de célula que acumula lipídios em seu citoplasma. 
Encontrado em torno de órgãos internos e principalmente embaixo da pele, na 
chamada hipoderme. Este tecido macio e maleável atua como amortecedor contra 
lesões físicas e ajuda no isolamento térmico do organismo. 
Além disso, tem a importante função de servir como depósito de energia: os 
triglicerídeos acumulados nos adipócitos são usados para fornecer energia no intervalo 
entre as refeições. Triglicerídeos é um tipo de gordura produzido no fígado e 
transportado pelo sangue para o corpo. Em um ser humano de peso normal, o tecido 
adiposo corresponde a até 25% do peso corporal nas mulheres e 20% nos homens. 
e) Tecido conjuntivo ósseo: é o mais resistente dos tecidos de sustentação e forma o 
esqueleto dos vertebrados. Também protege órgãos vitais como o encéfalo (contido na 
caixa craniana), os pulmões e o coração (contidos na caixa torácica), etc. 
É um tecido rígido graças à presença de matriz rica em sais de cálcio, fósforo e 
magnésio. Além desses elementos, a matriz é rica em fibras colágenas, que fornecem 
certa flexibilidade ao osso. 
Por ser uma estrutura inervada e irrigada, os ossos apresentam sensibilidade, alto 
metabolismo e capacidade de regeneração. 
Quando um osso é serrado, percebe-se que ele é formado por duas partes: uma sem 
cavidades, chamada osso compacto, e outra com muitas cavidades que se comunicam, 
chamada osso esponjoso. 
No tecido ósseo a substância fundamental está calcificada e suas células (osteócitos) 
se mantém vivas, ligando-se uma às outras por prolongamentos. Sua nutrição é feita 
por vasos sanguíneos que percorrem um sistema de canais denominados canais de 
Havers. 
f) Tecido conjuntivo hematopoiético (o sangue): é um tipo de tecido cuja substância 
fundamental é líquida, o plasma, e apresenta fundamentalmente 03 (três) tipos de 
células: 
Os glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos), 
Os glóbulos brancos (leucócitos) e as 
 Plaquetas. 
- Glóbulos vermelhos, também chamados de hemácias ou eritrócitos, são as mais 
numerosas células sanguíneas. 
Por não possuírem núcleo têm uma vida curta, em média 120 dias e, para que seu 
número seja mantido, são produzidas continuadamente, na medula óssea vermelha. 
São responsáveis pelo transporte de oxigênio e gás carbônico para dentro e para fora 
dos tecidos do corpo. Cerca de 50% do líquido sanguíneo, são glóbulos vermelhos. A 
sua falta causa anemia. 
 
- Glóbulos brancos (ou leucócitos): são produzidos na medula óssea amarela, 
apresentam núcleo; sua função é a de defesa, aumentando o número quando há 
infecção no organismo. 
Não são como as células normais do corpo. Na verdade agem como organismos vivos 
independentes e unicelulares capazes de se mover e capturar coisas (exemplo 
bactérias) por conta própria. 
Um adulto normal possui entre 3.800 e 9.800 mil leucócitos por (milímetro cúbico) de 
sangue. 
 
- Plaqueta sanguínea ou trombócito é uma célula sem núcleo, está presente no 
sangue e é produzida na medula óssea. A sua principal função é a formação de 
coágulos, participando, portanto do processo de coagulação sanguínea. 
São pequenas massas (células) que aderem à superfície interna da parede dos vasos 
sanguíneos, no lugar de uma lesão, ou seja, fecha o defeito da parede vascular. 
Uma pessoa normal tem entre 150.000 e 400.000 plaquetas por milímetro cúbico de 
sangue. Sua diminuição ou disfunção pode levar a sangramentos (ou hemorragias), 
assim como seu aumento pode aumentar o risco de trombose. 
Trombocitopenia (ou plaquetopenia) é a diminuição do número de plaquetas no 
sangue. 
Trombocitose (ou plaquetose) é o aumento do númerode plaquetas no sangue. 
 
Fig. 07 – Visualização dos glóbulos vermelhos, brancos, plaquetas e plasma (parte líquida do sangue). 
 
Processo realizado pelas plaquetas: 
 
 
Fig.08 – Produto final das Plaquetas. 
 
3 - Tecido muscular é composto por células capazes de se contrair e relaxar, 
permitindo a movimentação, exemplo: caminhar, mexer os braços, piscar os olhos, etc. 
O tecido muscular possui células especializadas para a contração. Sua função é 
permitir o movimento, realizar a manutenção postural e a produção de calor. Ao 
contrário dos tecidos citados acima, este não possui renovação celular. 
Existem 03 tipos de tecido muscular: 
- Tecido muscular liso, cujas contrações são lentas e involuntárias (a parede da 
bexiga urinária, por exemplo); 
- Tecido muscular estriado esquelético, de contrações rápidas e voluntárias (os 
bíceps, por exemplo); 
-Tecido muscular estriado cardíaco, que apresenta contrações involuntárias e 
rítmicas e existe apenas no coração. 
Observação: 
As chamadas "células permanentes" são aquelas que se formaram a partir da 
diferenciação celular no período embrionário e não voltam a se dividir como finalidade 
de reposição e ou renovação celular. As células musculares estriadas (exceção das 
musculares lisas) e os neurônios são exemplos de células permanentes. 
 
4- Tecido nervoso - encontra-se em todo o organismo, formando uma rede de 
comunicação, o sistema nervoso. A principal função do tecido nervoso é receber 
estímulos internos e externos, processá-los e fornecer uma resposta muscular 
adequada a cada um deles. 
É formado por células nervosas (neurônios) e também por células protetoras e de 
sustentação, chamadas neuroglias. 
 
 
 
Observação: 
Os neurônios são células que não se renovam, por exemplo, alguém que teve alguma 
lesão cerebral, ou causa do uso excessivo de bebida alcoólica, drogas, etc. afeta essas 
células que não se renovam por isso é um processo que não tem volta. 
Fig.09 - Neurônios. 
 
Regeneração e Cicatrização 
Quando se inicia um processo inflamatório, que é sempre um mecanismo de defesa 
contra um agente agressor, simultaneamente, também se dá início aos mecanismos de 
cicatrização e regeneração. 
Nos casos da pneumonia (inflamação), corte na pele (trauma seguido de inflamação) 
ou um infarto agudo do miocárdio (necrose isquêmica seguida de 
inflamação), o processo envolvido é comum: inflamação, embora o agente agressor 
não seja o mesmo. 
Mas a inflamação vai evoluir de forma distinta, no que diz respeito à regeneração e à 
cicatrização. 
 
Se um corte na pele, vai levar a cicatriz, ou não, depende da extensão da lesão. Um 
corte superficial na pele, em geral não leva à cicatrização e sim a regeneração, o 
mesmo não acontece num corte mais profundo. 
Já o infarto agudo do miocárdio leva sempre à cicatrização. 
Assim, outro ponto importante da cicatrização (para além da extensão) é o órgão, e o 
tipo de células que o constitui. 
A reparação processa-se de duas formas: regeneração e cicatrização. 
Na Regeneração as células que morreram, devido à agressão, são substituídas pelas 
células do parênquima do mesmo órgão. 
Já na Cicatrização as células lesadas não são substituídas por células do mesmo 
parênquima, mas por tecido fibroso. 
 
Na cicatrização, o colágeno (uma proteína que tem como função manter as células 
unidas nos tecidos), vai sendo depositada na ferida, formando fibras que dão o aspecto 
típico da cicatrização, sobre o qual ocorre a migração das células epiteliais das bordas 
da ferida, promovendo assim, a regeneração da epiderme, fechando completamente a 
lesão. 
A formação de queloides é o resultado da produção excessiva de colágeno em 
cicatrizes. 
 
 
FORMAÇÃO DOS SISTEMAS: 
 
O organismo divide-se em sistemas, sendo um total de 13 sistemas. 
 
ORGANISMO (o organismo é o conjunto) 
! 
SISTEMAS (o sistema é feito de órgãos) 
! 
ÓRGÃOS (são de diferentes tipos de tecidos) 
! 
TECIDOS (são constituídos de células). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FISIOLOGIA DO SISTEMA ESQUELÉTICO 
OU 
SISTEMA LOCOMOTOR 
 
Introdução 
O sistema esquelético constitui-se de peças ósseas (206 ossos e suas variáveis no 
indivíduo adulto), cartilagens e articulações. É nos ossos que se prendem os músculos, 
por intermédio dos tendões. 
Função do esqueleto: 
As funções dos ossos incluem sustentação do corpo, locomoção, proteção dos órgãos 
vitais (como o coração, pulmão e encéfalo), produção de células sanguíneas (glóbulos 
vermelhos, leucócitos e plaquetas) e reserva de sais minerais, principalmente de cálcio 
e fósforo, que são fundamentais para o funcionamento das células e devem estar 
presentes no sangue. 
Quando o nível de cálcio diminui no sangue, sais de cálcio são mobilizados dos ossos 
para suprir a deficiência. 
 
Divisão do esqueleto 
O esqueleto humano divide-se em Axial e Apendicular. 
- O Esqueleto Axial: consiste nos ossos do eixo do corpo. Compreende o Crânio, os 
ossículos da audição, o osso hioide (que sustenta a língua e ajuda na deglutição), a 
Coluna Vertebral e a Caixa Torácica. 
- O Esqueleto Apendicular: é composto pelos ossos dos membros superiores (braços) 
e inferiores (pernas). 
As regiões em que o esqueleto apendicular se une ao esqueleto axial são chamadas 
de cíngulos e constituem os ombros (cíngulo dos membros superiores) e o quadril 
(cíngulo dos membros inferiores). 
A principal função do cíngulo dos membros superiores (ombros) é propiciar suporte 
para os músculos que movimentam o braço e o antebraço. 
O cíngulo dos membros inferiores (quadril) oferece suporte para o peso do corpo e 
protege os órgãos da cavidade pélvica. 
 
Fig.01 - O Sistema Esquelético humano. 
 
(01) - O CRÂNIO 
Possui diversas cavidades para abrigar o encéfalo e os órgãos dos sentidos. É 
composto de dois conjuntos ósseos: o crânio propriamente dito, que forma a caixa 
encefálica, e a face. Os ossos do crânio são unidos por articulações imóveis, 
denominadas suturas. 
Os 14 ossos da face também se ligam uns aos outros, e aos ossos do crânio, por 
articulações de pouca mobilidade. A exceção é a mandíbula (osso do queixo), que se 
une ao crânio por meio de articulações (chamada de Articulação Temporomandibular - 
ATM), que permite abrir e fechar a boca. 
 
a) Ossos do Crânio (neurocrânio): é constituído por 08 ossos: 
02 Parietais, 02 Temporais, 01 Frontal, 01 Etmoide, 01 Esfenoide e 01 Occipital 
(conecta o crânio á coluna vertebral). 
 
b) Ossos da Face: é constituída por 14 ossos: 
02 maxilas, 02 zigomáticos (antigo malares) constituem as “maçãs” do rosto, 02 
lacrimais, 02 nasais, 02 cornetos inferiores (conchas nasais), 02 palatinos, 01 vômer (o 
vômer é o osso que separa as duas narinas) e 01 mandíbula. 
 
(02) - A Coluna Vertebral 
É formada por um conjunto de ossos irregulares (vértebras) separados entre si por 
discos de fibrocartilagem (discos intervertebrais). Composta de 33 vértebras, algumas 
delas fundidas (vértebras do sacro e do cóccix), estende-se da base do crânio à pelve. 
Sua função é proteger a medula espinal e sustentar o crânio, permitindo sua 
movimentação. A forma da coluna capacita o ser humano ao bipedalismo, 
possibilitando-lhe andar em posição ereta. Os discos intervertebrais garantem a 
flexibilidade da coluna e absorvem impactos durante a movimentação como andar, 
correr ou pular. 
 
Regiões da Coluna Vertebral: 
- Coluna Cervical são 07 vértebras (C1- conhecida como Atlas, C2 – conhecida como 
Áxis, C3, C4, C5, C6 e C7 - conhecida como vértebra proeminente). Unem a coluna à 
base do crânio. Elas formam o pescoço e dão suporte para acabeça. O Áxis 
apresenta uma espécie de pino, que se articula com o atlas e permite mover o pescoço 
para os lados. 
As vértebras cervicais apresentam corpo mais fino do que as vértebras torácicas e 
lombares, mas possuem maior mobilidade. 
 
- Coluna Torácica são 12 vértebras (T1, T2, T3, T4, T5, T6, T7, T8, T9, T10, T11 e 
T12). As vértebras torácicas se articulam com as costelas, propiciando o suporte 
posterior da caixa torácica. São maiores do que as cervicais e de cima para baixo, elas 
aumentam de tamanho. 
 
- Coluna Lombar são 05 vértebras (L1, L2, L3, L4 e L5) as maiores da coluna 
vertebral. São as maiores vértebras da coluna, pois suportam muita pressão. 
 
- Coluna Sacral (ou simplesmente Sacro) possui 05 vértebras (S1, S2, S3, S4 e S5). 
No adulto, suas vértebras são fundidas (unidas). 
 
- Cóccix possui 04 vértebras (Co1, Co2, Co3 e Co4). Também são fundidas (unidas). 
Fig.02 – A coluna vertebral. 
 
Curvaturas da Coluna Vertebral 
Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas. 
São elas: cervical (lordose), torácica (cifose), lombar (lordose) e pélvica (cifose). 
Quando uma destas curvaturas está aumentada, chamamos de HIPERCIFOSE (região 
torácica e pélvica) ou HIPERLORDOSE (região cervical e lombar). 
Numa vista anterior ou posterior, a coluna vertebral não apresenta nenhuma curvatura. 
Quando ocorre alguma curvatura neste plano chamamos de ESCOLIOSE. 
 
Fig.03 - Curvaturas da coluna vertebral. 
Fig.04 – Coluna vertebral Normal e com Escoliose. 
 
03 – A CAIXA TORÁCICA 
A caixa torácica é formada por 12 pares de costelas, cartilagens costais, osso esterno e 
as 12 vértebras torácicas. Além de abrigar e proteger órgãos como os pulmões e o 
coração, participa dos movimentos respiratórios, elevando-se para permitir a expansão 
dos pulmões no momento da inspiração. 
O esterno é um osso longo e chato, situado no tórax. Os 12 pares de costelas ligam-se 
às vértebras torácicas, na parte posterior do corpo, mas apenas sete deles (os 
superiores, chamados de costelas verdadeiras) unem-se diretamente ao osso esterno 
por meio de cartilagens costais individuais. Os demais são chamados de costelas 
falsas, unindo-se ao esterno por meio da junção de suas cartilagens. Os dois pares 
inferiores não se articulam com o esterno e recebem o nome de costelas flutuantes. 
 
Fig.05 – A Caixa torácica. 
 
 
04 – OS MEMBROS SUPERIORES 
Os membros superiores são constituídos pelos ossos do ombro, do braço, do 
antebraço e da mão. 
- Clavícula, escápula e úmero são os ossos que constituem o ombro. 
A escápula e a clavícula formam o cíngulo do membro superior. A articulação existente 
entre a escápula e o úmero permite mover o braço em todas as direções. 
- A ulna e o rádio, são os dois ossos do antebraço, articula-se com a mão. 
A mão é constituída por 27 ossos de tamanhos e formatos bastante variados. Suas 
articulações (aliadas aos músculos e tendões) permitem a realização de tarefas 
bruscas, como dar soco, ou delicadas, como escrever. 
 
05 – OS MEMBROS INFERIORES 
Os membros inferiores são formados pelos ossos do quadril, da coxa, da perna e do 
pé. 
O fêmur articula-se com a tíbia no joelho, onde se localiza a patela e os meniscos. A 
fíbula, o segundo osso da perna, articula-se diretamente com a tíbia e não tem contato 
com o fêmur. 
O tornozelo é formado por um conjunto de ossos que se articulam com os ossos da 
perna (tíbia e fíbula). 
O pé é constituído por 26 ossos, de tamanho e formato variados. Eles são mais 
compactos e resistentes do que os ossos das mãos, pois sustentam o peso do corpo. 
 
Tipos de ossos 
1) - Ossos longos: o comprimento predomina sobre a largura e a espessura. As 
extremidades são chamadas de epífises: proximal (mais próximo do cíngulo) e distal, o 
corpo do osso é chamado diáfise. Exemplo: fêmur, tíbia, rádio, ulna. 
2) - Ossos curtos: têm equivalência em todas as suas dimensões. Exemplo: ossos do 
carpo e ossos do tarso. 
3) - Ossos sesamóides ou supranumerários: são pequenos nódulos ossificados 
inseridos nos tendões, que lhes fornecem apoio extra e reduzem a pressão 
 
 
sobre os demais tecidos. Existem vários ossos sesamóides, exemplo: nos dedos das 
mãos e dos pés, cujo número varia aleatoriamente. 
A patela (osso do joelho) é o maior osso sesamóide do corpo humano 
4) - Ossos laminares (que faz cair em desuso o termo plano): têm o comprimento e a 
largura maior que a espessura. Exemplo: escápula, ilíaco, costelas, etc. 
5) - Ossos irregulares: não têm equivalência em nenhuma de suas dimensões. 
Exemplo: vértebras, sacro, etc. 
6) - Ossos pneumáticos: ossos irregulares localizados no crânio e que apresentam 
cavidades que contém ar. Exemplo: frontal, esfenoide, maxilar, etc. 
 
Tipos de tecidos do sistema esquelético 
O sistema esquelético é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, 
cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervos e vários tecidos formadores 
de sangue (hematopoiético). 
Quanto à irrigação do osso, temos os canais de Walkman (vasos sanguíneos maiores) 
e os canais de Haveres (vasos sanguíneos menores). 
O tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o tecido periósteo tem 
drenagem linfática. 
 
Periósteo 
O osso encontra-se revestido por delicada membrana conjuntiva, com exceção das 
superfícies que contém as articulações. Esta membrana é denominada periósteo. Os 
ossos são altamente vascularizados. As artérias do periósteo penetram no osso, 
irrigando-o e distribuindo-se na medula óssea. Por esta razão, desprovido do seu 
periósteo o osso deixa de ser nutrido e morre. 
 
Desenvolvimento Ósseo 
Quanto ao crescimento ósseo há um esqueleto cartilaginoso durante a vida 
embrionária, o qual será quase totalmente substituído por um esqueleto ósseo. É o que 
se denomina ossificação endocondral. 
A formação da estrutura óssea tem início no segundo mês de gestação. 
 
Ao nascer, a criança já apresenta um esqueleto bastante ossificado, mas as 
extremidades de diversos ossos ainda mantêm regiões cartilaginosas que permitem o 
crescimento. Entre os 18 e 20 anos, essas regiões cartilaginosas se ossificam e o 
crescimento cessa. 
Nos adultos, há cartilagens em locais onde a flexibilidade é importante (na ponta do 
nariz, orelha, laringe, parede da traqueia e extremidades dos ossos que se articulam). 
 
Articulação 
As articulações são formadas de tecido conjuntivo especializado. São flexíveis, mas 
muito resistentes. Permitem que os ossos se movam e mantém a estabilidade dos 
ligamentos. Estudaremos mais detalhado em fisiologia do sistema articular. 
 
Ligamento 
Um ligamento é uma faixa ou corda bem definida de tecido fibroso, unindo dois ossos. 
A maioria dos ligamentos atua resistindo ao movimento de uma articulação em uma 
direção específica. 
 
Cartilagem 
É composta de tecido conjuntivo que reveste as articulações. Não possui vasos 
sanguíneos, linfáticos ou nervos. Praticamente não possui poder de cicatrização ou 
regeneração. O que ocorre em alguns casos é a formação de um tecido cicatricial 
fibrocartilaginoso, sem as mesmas características da cartilagem normal. 
São 03 tipos de cartilagens: 
 Cartilagem hialina: Possui moderada quantidade de fibras colágenas. Forma o 
primeiro esqueleto do embrião, que, depois, é substituído por osso. Mesmo 
assim, alguns locais dos ossos ainda mantêm esse tipo de 
cartilagem. Ela é a mais abundante do corpo humano. São encontradas no disco 
epifisário, fossas nasais, brônquios e na traquéia. 
 
 Cartilagem fibrosa: Apresenta abundante quantidade de fibras colágenas. São 
encontradas nos discos intervertebraise na sínfise púbica. Suporta altas 
pressões. 
 
 Cartilagem elástica: Pequena quantidade de fibras colágenas e grande 
quantidade de fibras elásticas. É encontrada no pavilhão auditivo e na laringe. 
 
Tendão 
Um tendão é uma fita ou cordão fibroso, formado por tecido conjuntivo fibroso. Está 
firmemente aderido ao osso para, quando o músculo se contrair, mover o osso. 
Fig.06 – Posição dos tendões na mão. 
 
 
Meniscos 
Os meniscos são elementos cartilaginosos presentes na articulação do joelho que 
servem para proteger as extremidades dos ossos e tem papel importante na absorção 
de choque mecânico. 
Existem dois meniscos em cada joelho, o menisco medial e o menisco lateral. Um 
deles ou ambos podem ser lesionados, quando o joelho é rotado ou dobrado com força 
acima do normal ou quando sofre grande impacto. 
 
Fig.07 – Posição dos meniscos. 
 
Tipos de substância óssea 
A substância óssea divide-se em dois tipos: esponjoso ou reticulado e compacto ou 
denso. Tais tipos apresentam o mesmo tipo de célula e de substância intracelular, 
mudando apenas entre si a disposição de seus elementos e a quantidade de espaços 
medulares. 
A substância óssea esponjosa e o compacto aparecem juntos na grande maioria dos 
ossos dos vertebrados. 
 Fig.08 - Estrutura de um osso longo. 
 
1 - Substância óssea esponjosa 
O osso esponjoso é o de menor peso, tem forma de grade, com espaços ósseos nos 
quais se encontram a medula óssea. 
Localiza- se na epífise (as extremidades dos ossos) e na parte interna da diáfise (ou 
corpo dos ossos). 
O osso está revestido pelo periósteo (uma membrana fibrosa que reveste o osso 
externamente). Na sua face interna possui os osteoblastos (células que participam do 
crescimento e da restauração do osso). 
A substância óssea esponjosa é vascularizada e essa é uma caraterística muito 
importante, posto que através de seus vasos sanguíneos cheguem substâncias para 
nutrir às células ósseas. 
 
2 - Substância ossea compacta 
Apresenta pouquíssimo espaço medular, possuindo, no entanto, um conjunto de canais 
que são percorridos por nervos e vasos sanguíneos: canais de Volkman e canais de 
Havers. Por ser uma estrutura inervada e irrigada, os ossos têm sensibilidade, alto 
metabolismo e capacidade de regeneração. 
 
Medula Óssea também conhecida como tutano, é um tecido gelatinoso que preenche 
a cavidade interna de vários ossos e fabrica os elementos figurados do sangue como: 
glóbulos vermelhos (também chamados de hemácias ou eritrócitos), glóbulos brancos 
(ou leucócitos) e plaquetas. 
Tipos de medula óssea 
A - Medula óssea vermelha é constituída por uma população de células fixas, presas às 
fibras reticulares que são: as células reticulares, os macrófagos fixos e os vasos 
capilares, de um tipo especial, chamados capilares sinusoidais; e por uma população 
de células livres que são as células precursoras dos elementos figurados do sangue. 
Ao nascermos todos os nossos ossos contém medula capaz de produzir sangue: a 
medula vermelha. Com a passagem dos anos, a maior parte da 
medula vai perdendo sua função, sendo substituída por tecido gorduroso que passa a 
ser chamada de medula amarela. 
 
B - Medula óssea amarela é constituída pelas mesmas células fixas, porém, as células 
livres são substituídas por células adiposas. 
No recém-nascido, toda a medula óssea é vermelha. Já no adulto, a medula vermelha 
fica restrita aos ossos chatos do corpo (ossos do crânio, esterno, costelas, pelve), às 
vértebras e às epífises do fêmur e do úmero (ossos longos). Com o passar dos anos, a 
medula óssea vermelha presente no fêmur e no úmero transforma-se em amarela. 
Os outros ossos do esqueleto do adulto possuem medula amarela e, portanto, em 
condições normais, são incapazes de produzir sangue. Quando há uma necessidade 
maior, como no caso de uma anemia, parte desta medula óssea amarela pode voltar a 
produzir células sanguíneas. 
 
Líquido sinovial: É um dos elementos que formam o Sistema Locomotor, junto com os 
ossos, músculos, ligamentos e articulações. 
Tem a função de lubrificar as articulações sinoviais, permitindo seu movimento suave e 
indolor (nas articulações imóveis, como as suturas cranianas, não existe o líquido 
sinovial). 
 
 
Doenças dos ossos 
Os ossos, ou o próprio esqueleto humano, podem apresentar diversas patologias e 
estão suscetíveis a lesões. As mais comuns são os traumas e as doenças 
degenerativas como escoliose, lordose, cifose, ou a perda de minerais conhecida como 
osteoporose. 
 
FISIOLOGIA SISTEMA ARTICULAR 
Introdução 
As uniões entre as partes do esqueleto sejam elas ossos ou cartilagens, chamam-se 
articulações ou junturas. 
O critério usado atualmente para classificar as articulações considera o tipo de 
tecido ou a substância que se interpõe entre as partes que se articulam, dividindo as 
articulações em fibrosas, cartilagíneas e sinoviais. 
 
 TIPOS DE ARTICULAÇÕES 
1) FIBROSAS: Nesse tipo de articulação, o tecido interposto é conjuntivo fibroso, 
pouco móvel, só admite vibrações. Têm-se os seguintes tipos de articulações 
fibrosas: 
a) Suturas - São aquelas que possuem pouco tecido fibroso interposto. As suturas 
podem ser plana (entre os ossos nasais), serrátil (entre o frontal e o parietal), 
escamosa (entre o parietal e o temporal). 
b) Sindesmose - São aquelas que possuem muito tecido fibroso interposto. O 
exemplo disso tem-se a articulação tibiofibular. 
c) Esquindilese - São aquelas em forma de calha. Como exemplo, tem-se a 
articulação entre o vômer e o esfenoide. 
d) Gonfose - São aquelas entre os dentes e os alvéolos, na mandíbula e maxila. 
 
 2) CARTILAGÍNEAS: Nesse tipo de articulação, o tecido interposto é uma 
cartilagem, pouco móvel. Têm-se os seguintes tipos de articulações cartilagíneas: 
a) Sincondrose - A cartilagem interposta é do tipo hialina. Como exemplo, cita-se a 
cartilagem estre o osso occipital e o esfenoide. 
b) Sínfise - A cartilagem interposta é do tipo fibrosa. Como exemplo, citam-se as 
cartilagens entre os corpos das vértebras e os ossos púbis. 
 
3) SINOVIAIS: Nesse tipo de articulação, a interposição entre os ossos não é feita 
por tecido e sim pela sinóvia (líquido transparente e viscoso das cavidades 
articulares e bainhas dos tendões); admitem movimentos mais amplos, de acordo 
com o tipo considerado. 
 Características: 
a) Sinóvia = lubrifica e protege a articulação. 
b) Cápsula articular = envolve as partes dos ossos que se articulam. 
c) Membrana sinovial = reveste a cápsula por dentro e produz sinóvia. 
d) Cartilagem articular = reveste as superfícies articulares dos ossos. 
e) Ligamentos = reforçam a cápsula. 
f) Meniscos ou Discos = complementam as superfícies articulares. 
 
Os tipos de articulação sinoviais que existem são classificadas da 
seguinte maneira: 
• Plana = Superfícies articulares planas (entre os processos articulares das 
vértebras e entre a maioria dos ossos carpais e tarsais). 
• Gínglimo = Carretel de um lado e arco escavado de outro (exemplo: úmero com 
a ulna, tíbia com o tálus). 
• Trocoidea = Cabeça circular com anel ósseo (exemplo: entre o Atlas e o Áxis; 
entre o rádio e a ulna). 
• Condilar e Elipsóidea = Superfície arredondada em dois planos e achatada no 
terceiro plano (entre o rádio e o carpo). 
• Selar = Sela (côncava) entre o trapézio e o primeiro metacarpo. 
• Esfenóidea = Esfera arredondada com a cavidade esférica (entre o úmero e a 
escápula; entre o fêmur e o osso do quadril). 
 Principais articulações do corpo humano com localização e os movimentos que 
realizam. 
 
MEMBROS SUPERIORESARTICULAÇÕES DO CRÂNIO 
 Sutura coronal: entre o osso frontal e o os parietais. 
 Sutura sagital: entre os parietais. 
 Sutura lambdoide: entre os parietais e o occipital. 
Sutura escamosa: entre o temporal e o parietal. 
Sutura internasal: no osso nasal. 
ArticulaçãoTemporomandibular (ATM): entre o côndilo da mandíbula e a fossa 
mandibular do osso temporal. Movimentos de depressão (oclusão). 
 
 ARTICULAÇÕES DO OMBRO: 
 Acrômio-clavicular: entre o acrômio e a clavícula. Único movimento realizado é o 
deslizamento. 
 Esterno-clavicular: entre o esterno e a clavícula. 
 Escápula-torácica: entre a escápula e as vértebras torácicas. 
 
 ARTICULAÇÕES DO COTOVELO: 
Úmero-ulnar: entre o úmero e a ulna. Realiza movimentos de flexão e extensão. 
 
Úmero-radial: entre o úmero e o rádio. Realiza movimentos de flexão e extensão. 
 
Rádio-ulnar proximal: entre a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna. Realiza 
movimentos de pronação e supinação do antebraço. 
 
ARTICULAÇÕES DO PUNHO E DA MÃO: 
Rádio-ulnar distal: entre a incisura ulnar do rádio e a cabeça da ulna. 
Rádio-carpal: entre o osso rádio e a fileira proximal dos ossos do carpo. 
Carpo-metacarpal: entre a fileira distal dos ossos do carpo. 
Metacarpofalangica: entre os metacarpos e as falanges. 
Interfalangicas: Proximais e distais. Entre as falanges, tanto do pé quanto da mão. 
Realiza movimentos de flexão e extensão. 
 
MEMBROS INFERIORES 
ARTICULAÇÕES DO QUADRIL: 
- Coxofemoral: entre a cabeça do fêmur e o acetábulo. 
 
ARTICULAÇÕES DO JOELHO: 
•Patelo-femoral: entre a patela e o fêmur. 
•Tíbio-femoral: entre a tíbia e o fêmur. 
•Tibio-fibular: entre a cabeça da fíbula e a face posterior do côndilo lateral da tíbia. 
 
ARTICULAÇÕES DO TORNOZELO E PÉ: 
•Talo-crural: entre a tíbia e o tálus. 
•Tarsometatarsais: entre os cuneiformes, cuboide e metatarsos. 
•Intermetatasais: entre os ossos do tarso. 
•Metatarsofalangica: entre os metatarsos e as falanges. 
•Interfalangicas: entre as falanges. 
 
Articulação da Coluna Vertebral com o Crânio: 
•Atlanto-occiptal: entre os côndilos do osso occipital e as facetas articulares 
superiores do atlas. Movimentos de flexão e extensão e inclinação lateral. 
Articulação do Atlas com o Áxis: 
•Atlantoaxial mediana: entre o dente do Áxis e o arco anterior do atlas. Movimento 
de rotação. 
 
Articulação da Coluna Vertebral: 
•Articulações dos processos articulares: Entre os corpos das vértebras. 
São cartilaginosa do tipo sínfises (fibrosa), e entre cada duas vértebras observam-
se apenas pequenos movimentos. 
A coluna vertebral possui uma extensão total de movimentos consideráveis. 
Portanto, o movimento realizado entre duas vértebras é de pequena amplitude, mas 
o movimento em todas as junturas da coluna é considerável. 
•Arcos Vertebrais: As junturas ou as articulações entre os processos articulares 
das vértebras pertencem à variedade das articulações por deslizamento e são 
envolvidas por cápsulas revestidas de membrana sinovial. Articula-se entre os 
processos articulares superiores e inferiores adjacentes das vértebras. 
 
 ARTICULAÇÃO DAS COSTELAS COM AS VÉRTEBRAS: 
• Articulação da cabeça da costela: entre a cabeça das costelas e corpo das 
vértebras torácicas. Tem movimento de deslizamento. 
 
 ARTICULAÇÕES DAS CARTILAGENS COSTAIS: 
Costocondral: entre a cartilagem costal e a costela. 
Esternocostal: entre o osso esterno e a costela. 
Intercostal: entre as cartilagens costais. 
 
ARTICULAÇÕES DO OSSO ESTERNO: 
Manúbrio esternal: entre o manúbrio e o osso esterno. 
 
Xifoesternal: entre o processo xifoide e o osso esterno. 
 
 ARTICULAÇÕES DA PELVE: 
Sínfise púbica: entre os ossos do púbis. 
Sacro ilíaco: entre o sacro e o osso do quadril (ílio). 
Sacrococcígea: entre o osso sacro e o cóccix. 
 
 
FISIOLOGIA SISTEMA MUSCULAR 
Introdução 
O sistema muscular faz com que o corpo se mova. Os músculos são órgãos que tem a 
propriedade de contração e relaxamento conforme estimulação. Existe mais de 640 
músculos individualizados variando de forma, tamanho e função. A massa principal do 
chama-se “ventre” e a parte carnosa “contrátil”, cujas extremidades estão fixadas aos 
ossos ou órgãos por meio de tendões. Os músculos cutâneos são inseridos na pele e 
os músculos esqueléticos tem inserção óssea. Podem ser voluntários - se contraem de 
acordo com a nossa vontade, exemplo o músculo bíceps ou involuntários – se 
contraem independente da nossa vontade, exemplo o músculo cardíaco. 
Funções: 
Participar no equilíbrio da temperatura do corpo; 
Assegurar a dinâmica do corpo; 
Movimentar os ossos em suas articulações, enquanto os de sustentação mantêm os 
ossos em determinada posição. 
Classificação dos Músculos: 
No corpo humano, existem músculos grandes, como os da coxa, e músculos 
pequenos, como certos músculos da face. Eles podem ser arredondados (os 
orbiculares dos olhos, por exemplo); planos (os do crânio); ou fusiformes (como os do 
braço). 
Mas, de maneira geral, podemos reconhecer três tipos de músculo no corpo humano: 
músculo não estriado (músculo liso), músculo estriado esquelético e músculo estriado 
cardíaco. 
(01) - Os músculos Lisos têm contração lenta e involuntária, isto é, os movimentos 
por eles gerados ocorrem independentemente da nossa vontade. 
Esses músculos são responsáveis, por exemplo, pela ereção dos pelos na pele 
(“arrepio”) e pelos movimentos de órgãos como o esôfago, o estômago, o 
intestino, as veias e as artérias, ou seja, músculos associados aos movimentos 
peristálticos e ao fluxo de sangue no organismo. 
 
(02) - Os músculos estriados esqueléticos fixam-se aos ossos geralmente por meio 
de cordões fibrosos, chamados tendões. Possuem contração vigorosa e voluntária, isto 
é, seus movimentos obedecem a nossa vontade. Exemplos: os músculos das pernas, 
dos pés, dos braços e das mãos. 
 
(03) - O músculo estriado cardíaco é o miocárdio, (músculo do coração), que 
promove os batimentos cardíacos. Sua contração é vigorosa e involuntária. 
 
Fig.01 – Sistema muscular. 
 
 
FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 
E 
LINFÁTICO 
 
Introdução 
O sistema circulatório também chamado de sistema cardiovascular é constituído por: 
coração e vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares). 
É o responsável, através do transporte do sangue, levar material nutritivo e oxigênio às 
células, assim como transportar os resíduos do metabolismo celular, desde os locais 
onde foram produzidos até os órgãos encarregados de eliminá-los. 
O Coração Humano 
Tamanho: possui a dimensão aproximadamente de uma mão fechada, tendo a forma 
de um cone. 
Peso: cerca de 300 gramas. 
Número de batimentos cardíacos por minuto: entre 72 e 80 vezes/min. 
Encontra-se na cavidade torácica, entre os dois pulmões, repousando numa depressão 
do pulmão esquerdo, atrás do osso esterno, acima do músculo diafragma. 
Função: mantém uma corrente constante de sangue venoso para os pulmões e outra 
de sangue arterial para as diferentes partes do corpo. 
É um órgão muscular que funciona como uma bomba, impulsionando o 
sangue por toda a rede circulatória. 
Está dividido em 04 cavidades: 
- Superior: Átrio Direito (A.D.) e Átrio Esquerdo (A.E.); 
- Inferior: Ventrículo Direito (V.D.) e Ventrículo Esquerdo (V.E.). 
Observação: (Átrio também conhecido por Aurícula). 
Na saída do ventrículo direito existe a válvula pulmonar e na saída do ventrículo 
esquerdo a válvula aórtica. Essas válvulas têm a mesma função das válvulas do 
coração: não deixam o sangue voltar no seu percurso. 
 
As válvulas bicúspide(ou mitral) e tricúspide se abrem em direção aos ventrículos, 
impedindo o refluxo de sangue para os átrios. 
O coração é constituído por três camadas distintas: pericárdio, miocárdio e endocárdio. 
Pericárdio - Conjunto de membranas que envolvem externamente o coração, evitando 
que os seus batimentos provoquem atrito nos outros órgãos. 
Miocárdio - É o poderoso músculo do coração. Encontra-se mais desenvolvido na zona 
dos ventrículos, especialmente no ventrículo esquerdo. 
Endocárdio - É a membrana que forra internamente as cavidades cardíacas. 
 
Nervação do coração 
O coração é inervado (impulsos nervosos) pelo sistema nervoso autônomo simpático e 
parassimpático, o simpático acelera os batimentos cardíacos e o parassimpático 
diminui os seus batimentos. 
 
O Sangue é um tecido conjuntivo hematopoiético, cuja substância fundamental é 
líquida, o plasma, e apresenta fundamentalmente 03 (três) tipos de células: 
Os glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos), os glóbulos brancos (leucócitos) e as 
Plaquetas. 
O papel do sangue é extremamente importante, pois ele retira os nutrientes dos órgãos 
de digestão e o oxigênio do pulmão para levar estas substâncias para as células, para 
tanto, ele é impulsionado pelo coração. 
O Plasma sanguíneo é o componente líquido do sangue, no qual as células sanguíneas 
estão suspensas. O plasma é um líquido de cor amarelada e é o maior componente do 
sangue, compondo cerca de 60% do volume total de sangue. O plasma contém água 
(92%), proteínas e sódio (7%), e outras substâncias dissolvidas, como gases, 
nutrientes e hormônios (1%). 
 
Fig.02 – O plasma e os componentes do sangue. 
 
O sangue é formado na medula óssea, um tecido mole encontrado no interior dos 
ossos longos, como fêmur, úmero e esterno. Cerca de 2,5 milhões de glóbulos 
vermelhos (eritrócitos) são produzidos pela medula óssea a cada segundo para 
substituir os que são destruídos no fígado e no baço. 
 
Para produzir novos glóbulos vermelhos, a medula reutiliza o ferro dos glóbulos que 
morreram. 
 
Os vasos Sanguíneos 
São tubos flexíveis que formam uma rede, para transportar o sangue para todas as 
partes do corpo, com exceção do cabelo, das unhas, da camada externa da pele das 
córneas dos olhos e do esmalte dos dentes, pois nestes locais encontra-se o tecido 
epitelial, onde não há vasos sanguíneos. 
Observação: é bom lembrar que abaixo de um tecido epitelial está o tecido conjuntivo 
que é totalmente vascularizado. 
Existem 03 tipos principais de vasos sanguíneos: 
 
• Artérias: carregam o sangue do coração para o corpo. De acordo com o calibre 
são classificadas em artéria de grande, médio e pequeno calibre e arteríolas. 
Podem ser superficiais ou profundas, sendo a maioria profunda. 
• Veias: levam o sangue de volta para o coração, vindo dos tecidos. São 
classificadas em veias de grande, médio e pequeno calibre e vênulas. Podem ser 
superficiais ou profundas. 
• Vasos capilares: são vasos microscópicos, que unem artérias e veias e 
transportam sangue através dos tecidos, nos quais os nutrientes e o oxigênio 
chegam às células. Tem a espessura de um fio de cabelo. 
 
 
Diferença entre sangue venoso e sangue arterial: 
O sangue arterial é rico em oxigênio, enquanto o sangue venoso é pobre em oxigênio e 
rico em gás carbônico. 
 Fig. 01 - O sistema circulatório humano. Em vermelho, o sangue arterial. 
Em azul, o sangue venoso. 
 
 
O Ciclo Cardíaco 
É a sequência de fatos que acontece a cada batimento cardíaco. 
O coração se contrai e relaxa. 
Sistole: ocorre quando o coração se contrai, ejetando o sangue em direção das 
artérias. 
Diástole: ocorre quando o coração relaxa e recebe o sangue proveniente das veias. 
TIPOS DE CIRCULAÇÃO: 
- Circulação Pulmonar ou Pequena Circulação: 
É a circulação em que o sangue que vem do corpo chega ao coração, com bastante 
gás carbônico (Co2), em seguida é enviado para os pulmões, onde ocorrem as trocas 
gasosas. 
 
- Circulação Sistêmica ou Grande Circulação: 
É a circulação em que o sangue rico em oxigênio parte do coração pelas artérias, em 
direção ao resto do corpo para alimentar o sistema e retornará mais tarde pelas veias, 
agora rico em gás carbônico. 
 
O trajeto de entrada e saída do sangue pelo Coração 
O sangue rico em gás carbônico (circulação pulmonar) chega ao coração pelas veias 
cava superior e inferior, entrando no átrio direito, que se contrai e envia o sangue para 
o ventrículo direito, que também se contrai, bombeando este sangue para o pulmão 
através da artéria pulmonar até a rede de capilares do pulmão onde ocorrerá a troca 
gasosa. 
O pulmão recebe o gás carbônico e fornece oxigênio ao sangue, que retorna ao 
coração pelas veias pulmonares, que entram no átrio esquerdo (circulação sistêmica). 
O átrio esquerdo bombeia o sangue para o ventrículo esquerdo, que bombeia este 
sangue rico em oxigênio pela artéria aorta para o corpo, onde vai chegar ate uma rede 
de capilares que irrigam os tecidos, onde o oxigênio é fornecido ás células e recebe 
gás carbônico, retornando ao coração pelas veias cava superior e inferior. 
 
Fig.03 - Circulação Pulmonar e Sistêmica. 
 
Fig.04 – O trajeto do sangue. 
 
 
 
 
PRESSÃO ARTERIAL (PA) 
Ao percorrer as artérias, o fluxo sanguíneo pode ser mais ou menos intenso, 
provocando variações de pressão à medida que o coração responde às necessidades 
do corpo. Durante esforço físico, o ritmo do coração aumenta de forma a suprir o gasto 
de energia provocado pela aceleração do metabolismo. 
Já em repouso, o coração trabalha mais lentamente. A pressão sanguínea pode variar 
também de acordo com a altitude e o tipo de alimentação. 
Resumindo: pressão arterial é a pressão que o sangue faz na parede das artérias. 
 
O Sistema Linfático 
O sistema linfático é o sistema imunológico do organismo, proporcionando defesa 
contra as infecções e outros tipos de doenças. 
Seus principais órgãos são: 
- a glândula timo, 
- os vasos linfáticos, 
- o baço e os- linfonodos (gânglios linfáticos ou nódulos linfáticos). 
Fig.01 – Órgãos da circulação linfática. 
 
Como funciona a circulação linfática: 
Paralelamente à rede de vasos sanguíneos, possuímos um conjunto de vasos e 
linfonodos que constituem outra rede, denominada sistema linfático. 
Esse sistema conduz a Linfa, um líquido amarelado, constituído do plasma sanguíneo e 
de certas células (os glóbulos brancos) que, devido à permeabilidade da maioria dos 
vasos sanguíneos, alcançam os vasos linfáticos. 
A linfa entrega substâncias nutritivas às células e recolhe as impurezas, limpando e 
drenando os minúsculos espaços intercelulares, estabelecendo assim, a comunicação 
entre as células e o sangue. 
Os vasos linfáticos desembocam em expansões dilatadas, denominadas linfonodos 
(também conhecidos como gânglios linfáticos ou nódulos linfáticos). Tais linfonodos 
filtram a linfa e auxiliam na defesa do organismo. Esse fato ocorre devido à presença 
de leucócitos que produzem anticorpos e que auxiliam na destruição de 
microrganismos invasores. 
Quando o número de micróbios invasores é grande, aumenta muito o número de 
glóbulos brancos que os combatem, e, muitas vezes, os linfonodos nessas regiões 
ficam inchados. 
Os linfonodos tendem a agrupar-se em várias partes do corpo como, por exemplo, nas 
axilas, no pescoço e nas virilhas. 
Quando uma região do organismo está infectada ou inflamada. Os linfonodos mais 
próximos aumentam de tamanho e tornam-se mais sensíveis. 
É o que acontece, por exemplo, quando uma pessoa tem a garganta inflamada e os 
gânglios do pescoço incham. O líquido linfático é drenado da gargantapara os 
linfonodos do pescoço, onde o organismo infeccioso pode ser destruído e impedido de 
se disseminar para outras partes do organismo. 
Esse sintoma da infecção é facilmente percebido, sendo de grande ajuda aos médicos 
por indicar os locais de infecção. 
A vascularização linfática é muito mais lenta que a sanguínea e ocorre graças aos 
movimentos musculares e às válvulas que auxiliam o deslocamento da linfa. 
 
Principais funções do Sistema Linfático 
Levar substâncias nutritivas às células e retirar das mesmas partículas 
estranhas como bactérias e vírus, através dos fagócitos, principalmente os macrófagos, 
que estão presentes nos linfonodos. 
 
 Funções da glândula Timo 
A glândula timo é muito ativa quando o indivíduo é uma criança. Ela desempenha um 
papel crucial no desenvolvimento e na melhoria do sistema de imunidade da criança. 
 
 Funções do Baço 
É o maior órgão do sistema linfático. O baço controla, armazena e destrói células 
sanguíneas. Trata-se de um órgão esponjoso, macio e de cor púrpura, quase do 
tamanho de um punho e localizado na região superior esquerda da cavidade 
abdominal, logo abaixo das costelas. 
Tem importante função imunológica de produção de anticorpos e proliferação de 
linfócitos, protegendo contra infecções. 
Observação: O Linfoma é o câncer do sistema linfático. 
 
FISIOLOGIA SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Introdução 
O sistema respiratório tem como principal função realizar a troca gasosa, ou seja, levar 
oxigênio (O2) às células e eliminar o dióxido de carbono (Co2) produzido por elas. 
Os seres humanos tem um sistema respiratório composto por duas partes: as vias 
aéreas superiores canalizam o ar atmosférico e um par de pulmões onde o ar se 
difunde para o organismo através da circulação sanguínea. 
As vias aéreas superiores são formadas pelo nariz, faringe, laringe e traqueia. A 
traqueia se divide em sua extremidade inferior para formar os brônquios, bronquíolos e 
alvéolos. 
 
 
Os órgãos do sistema respiratório 
- Nariz: (fossas nasais): é responsável por captar, filtrar e umedecer o ar inspirado, 
em certas circunstâncias, como intenso esforço físico é necessário respirar pela boca; 
- Faringe: situada atrás da cavidade nasal e oral, serve de passagem do ar inspirado e 
do bolo alimentar, comunica-se com a laringe cruzando-a. 
- Laringe: localizada na parte anterior do pescoço. Função: permitir a entrada do ar 
para a traqueia, e reter as partículas de pó que passaram pela filtragem do nariz. É a 
estrutura onde passa o Ar. 
- Traqueia: é um órgão em forma de tubo, revestido de mucosa. Ramifica-se em 
brônquios levando o oxigênio; 
- Brônquios (ou árvore brônquica): são ductos que conduzem o ar a partir da divisão 
da traqueia e se ramificam no interior dos pulmões, atém chegarem aos alvéolos. 
- Bronquíolos: é a sub-ramificação de menor calibre da árvore brônquica, que penetra 
nos alvéolos pulmonares. 
- Alvéolos pulmonares: são estruturas de pequenas dimensões, localizadas no final 
dos bronquíolos, onde se realiza a hematose pulmonar (troca gasosa). 
- Os pulmões: protegidos pelas costelas na caixa torácica, os pulmões abrigam a 
árvore brônquica, onde ocorre a troca de gases. 
O Músculo Diafragma: 
É o principal músculo envolvido nos movimentos respiratórios. 
 
Fig. 01 – Órgãos do sistema respiratório. 
 
O processo da respiração: inspiração e expiração. 
a) Inspiração: A inspiração é o processo de sugar o ar para dentro do organismo, 
para depois liberá-lo para fora do corpo através da expiração. 
Um desvio do septo nasal pode interferir na passagem livre do ar através da cavidade 
do nariz, o que pode ser corrigido cirurgicamente. (Spence, 1991). 
 
b) Expiração: é o processo da respiração que promove a saída do ar dos pulmões, 
que tinha entrado pelo processo de inspiração. 
Expiração é o mecanismo de liberação de CO2 produzido durante o catabolismo 
celular, através dos alvéolos pulmonares. Para se dar a expiração ocorrem vários 
processos: 
- Diminuição da caixa torácica 
- Diminuição do volume pulmonar 
- Relaxamento dos músculos intercostais 
- Elevação do músculo diafragma 
- A pressão interna é maior que a pressão atmosférica 
- O ar sai para equilibrar as pressões do gás carbônico. 
 
Entendendo o funcionamento do sistema respiratório: 
A maioria das células de nosso corpo utilizam O2 (oxigênio) na realização de suas 
funções metabólicas, este processo tem como resultado final a liberação de Co2 (gás 
carbônico). O excesso de dióxido de carbono tem efeito tóxico em nosso corpo, por 
esta razão, ele deve ser eliminado. Isto é feito de forma rápida e eficiente pelo sistema 
respiratório. 
Dessa forma, o sistema respiratório ajuda a controlar o pH do sangue, ou seja, 
sua acidez. Ele também é o responsável por nosso olfato, por filtrar o ar que 
inspiramos, por aquecer e umedecer o ar inspirado, pela retirada de água e calor do 
organismo e também pela produção de sons. 
 
Trocas gasosas 
É o processo respiratório pelo qual o oxigênio passa para a corrente sanguínea e o gás 
carbônico presente no sangue chega aos pulmões para ser eliminado. 
Inspiração é o processo que suga o ar para dentro do organismo. 
Um desvio do septo nasal pode interferir na passagem livre do ar através da cavidade 
do nariz, o que pode ser corrigido cirurgicamente. 
Expiração é o processo que promove a saída do ar dos pulmões. 
 
A produção da voz 
Quando alguém fala, o ar que sai dos pulmões faz com que as pregas vocais vibrem, 
produzindo os sons. As pregas vocais formam uma abertura (glote) como um “V”, por 
onde o ar passa silenciosamente durante a respiração.